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CURSO DE PSICOLOGIA
AMANDA THAYNARA
JÚLIA STEFANY
LETÍCIA FRANÇA
LETÍCIA GABRIELY
Ariquemes-RO
2023
AMANDA THAYNARA
JÚLIA STEFANY
LETÍCIA FRANÇA
LETÍCIA GABRIELY
Ariquemes-RO
2023
Sumário
1. Introdução.......................................................................................................4
2. Desenvolvimento.............................................................................................4
3. Resultados.......................................................................................................5
4. Conclusão......................................................................................................10
5. Referências....................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
Teoria do apego é uma teoria psicológica criada pelo psicólogo John Bowlby
tendo como principal foco discorrer como os vínculos especialmente do
bebê/criança desde os primeiros momentos de vida são importantes para todo o
desenvolvimento do ser humano, e como irá influenciar em suas atitudes, forma de
ser, e maneira como tratará o outro, tanto em uma relação parental, de amizade, e até
mesmo amorosa.
De acordo com essa teoria os bebês são predispostos através do seu
organismo biológico a determinados comportamentos de buscar por uma figura de
apego ao qual possa se sentir seguro, confortável, e amado, para então a partir disso
explorar/conhecer o mundo à sua volta. Uma vez então que o bebê/criança não possui
tais necessidades supridas, trará resultados não tão bons para o desenvolvimento do
mesmo.
Um dos principais pilares de sua obra é fato de os pais precisam ser tratados
primeiramente antes de tratar os seus filhos, pois seria de grande importância este
acompanhamento, uma vez que esses filhos irão precisar de total amparo de seus
cuidadores primários, pois a ligação que se constrói de bebê e cuidador primário é
fortíssima. Bowlby explica também sobre as reações que uma criança tem quando
ocorre a separação com a sua figura de apego. Ele relata que esse bebê passaria por
três processos. Sendo eles: Protesto, desespero e desapego.
Na fase de protesto o bebê apresentaria choro estridente, comportamento
irritado e um grande anseio pelo reencontro de sua figura de apego, o bebê
simplesmente rejeita qualquer outra figura afetiva, pois ainda possui expectativa de
volta.
Já na fase do desespero o bebê se acalma um pouco, mas ainda existe ali uma
certa vontade da volta de sua figura de apego, porém nessa fase vai-se apresentando
uma certa desesperança por este retorno.
No último processo é o desapego, o que fica aparente é o bebê aceitando
outros cuidadores. Porém o desapego ocorre de maneira geral, pois se essa figura de
apego voltar, o bebê a tratará de maneira indiferente, perdendo total seu interesse.
Percebemos então, através dos estudos realizado por John Bowlby e alguns
outros teóricos que o ajudou em vários testes e pesquisas o quão importante são os
vínculos para toda nossa vida/ desenvolvimento humano, e a grande necessidade que
temos de ter uma figura de apego para nos sentirmos pertencidos e confiantes para
explorar o mundo a nossa volta.
3. RESULTADOS
1° PARTICIPANTE:
1- Quem foi a pessoa que mais lhe influenciou na sua infância?
R: O pai foi quem mais lhe influenciou.
3- Quando você pensa na sua infância, qual foi a pessoa que mais te
marcou e por qual motivo?
R: Seu pai foi quem mais lhe marcou, e isso por motivo de todos os momentos
que já tiveram juntos.
4- Você já teve algo na sua infância que você era muito apegado e acabou
perdendo? Como você lidou com isso?
R: Um galo de estimação que ele havia ganhado, que um dia infelizmente
morre. Ele ficou muito chateado com a situação mas com o tempo foi se acostumando.
2° PARTICIPANTE:
1- Quem foi a pessoa que mais lhe influenciou na sua infância?
R: Seu pai lhe influenciava muito.
3- Quando você pensa na sua infância, qual foi a pessoa que mais te
marcou e por qual motivo?
R: Sua avó paterna, pois sempre a defendia.
4- Você já teve algo na sua infância que você era muito apegado e acabou
perdendo? Como você lidou com isso?
R: Perdeu uma amizade quando se mudou da cidade para o sítio. Ela lidou com
aquilo se tornando “rebelde” com os pais, pois foi contra a vontade dela.
3° PARTICIPANTE
1- Quem foi a pessoa que mais lhe influenciou na sua infância?
R: O pai quem mais lhe influenciou.
3- Quando você pensa na sua infância, qual foi a pessoa que mais te
marcou e por qual motivo?
R: A tia, teve algumas experiências negativas com a familiar.
4- Você já teve algo na sua infância que você era muito apegado e acabou
perdendo? Como lidou com isso?
R: Um momento bem marcante foi a perda da avó. Mas ela só tem memórias
boas com a vó.
4° PARTICIPANTE:
1- Quem foi a pessoa que mais lhe influenciou na sua infância?
R: Mãe e pai, mas principalmente a mãe.
3- Quando você pensa na sua infância, qual foi a pessoa que mais te
marcou e por qual motivo?
R: A mãe. Ela relatou que era muito bem acolhida pela mãe, sendo sempre
aconselhada e motivada pela mãe.
4- Você já teve algo na sua infância que você era muito apegado e acabou
perdendo? Como lidou com isso?
R: O período de divórcio dos pais, foi um dos momentos mais doloridos, e um
processo bem sofrido para ela. Momento em que ela mais se abalou emocionalmente.
5° PARTICIPANTE:
1- Quem foi a pessoa que mais lhe influenciou na sua infância?
R: Avó. É muito notável que a vó tem um papel muito importante na vida dela,
é muito presente esse amor.
3- Quando você pensa na sua infância, qual foi a pessoa que mais te
marcou e por qual motivo?
R: A mãe foi uma das pessoas que mais marcou, ela relatou que a conexão
com as duas foi muito marcado pela fé entre elas.
4- Você já teve algo na sua infância que você era muito apegado e acabou
perdendo? Como lidou com isso?
R: Tinha uma chupeta em que era bem apegada, e com 3 anos aprendeu sobre
a perda de algo que ela gostava muito. Logo após foi a perda do seu cachorrinho.
Algo observado foi como a teoria do apego tem real ligação ao nosso cotidiano,
algumas pessoas citaram o pai, por exemplo, como seu cuidador primário tendo
grande influência em sua infância.
Observamos o amor e o carinho por cada pessoa enquanto cada um iria
respondendo as perguntas, era nítido ali que o vínculo que possui, ou já possuiu com
aquela pessoa era realmente forte e verdadeiro.
O que notamos também foi as diferentes reações retratadas quando se obteve
uma separação com alguma figura de apego que tal pessoa tinha, observamos como
cada pessoa reage de uma forma diferente a determinada coisa, sendo de certo modo
muito como essa pessoa foi ensinada ou estimulada por seu cuidador primário.
A partir de cada relato coletado dos alunos na faculdade, foi possível ver como
a imagem do adulto que eles se espelham são fortes.
Com cada entrevistado, foi notório que os momentos em família são muito
preciosos, onde ocorre uma grande troca de sentimento, em um dos depoimento a
figura de afeto era a avó mesmo tendo uma boa relação com os pais. O sentimento
de apego é tão forte, que tem tatuado o nome dos avôs no corpo. Porém tivemos um
relato negativo no questionário na teoria do apego, tivemos uma das alunas, que teve
uma ligação um tanto quanto negativa uma tia, sendo possível sentir o sentimento de
caos.
O melhor de poder coletar essas informações é poder levar os alunos para o
tempo de infância, os momentos que marcaram, ou até aqueles que não voltam mais.
Todos nós temos pessoas que temos uma ligação de apego, o sentimento de conforto
e segurança, do qual devesse ser cuidado, uma ligação que principalmente nos
primeiros anos de vida deve ser cuidado. Se não cuidado vem refletir em atitudes e
comportamentos quando maiores.
4. CONCLUSÃO
TEORIA do Apego: qual sua importância. [S. l.], 2018. Disponível em:
https://geracaoamanha.org.br/teoria-do-apego-qual-sua-importancia/. Acesso em: 4
jun. 2023.
3- Quando você pensa na sua infância, qual foi a pessoa que mais te marcou e por
qual motivo?
4- Você já teve algo na sua infância que você era muito apegado e acabou perdendo?
Como você lidou com isso?