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(Re)Pensar a Avaliação

Comissão Coordenadora do ProSucesso

Novembro de 2019
1. Que avaliação temos? Que avaliação queremos?

“Diz-me como avalias e dir-te-ei o que os teus alunos aprendem realmente… e


dir-te-ei a tua verdadeira conceção de aprendizagem.”
Deketele, 1993 (apud Lopes, 2012, p. VII)

Avaliar é...

… formular um
juízo de valor. … melhorar.
… classificar.

Imagens disponíveis em https://vimeo.com/314567827/39616d2774


(How) Can teacher education advance equity?

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1. Que avaliação temos? Que avaliação queremos?

Em que fase(s) posso melhorar a construção da minha casa?

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1. Que avaliação temos? Que avaliação queremos?

“Nas escolas, examina-se e classifica-se muito e avalia-se muito pouco.


(Mendéz, 2002)

Ora, Avaliação Classificação

Avaliar é

• recolher informação; • regular para promover


a aprendizagem.
• formular, a partir desta, um juízo
de valor;

• tomar uma decisão.

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1. Que avaliação temos? Que avaliação queremos?

Princípios da Avaliação

Positividade
Integração Diversificação

Adequação Credibilidade
Equidade Transparência

Utilidade
Exequibilidade
Integridade

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1. Que avaliação temos? Que avaliação queremos?

• Preparar os alunos para a complexidade do mundo –


profissional, vida cívica… (Perfil dos Alunos).
• Abranger a diversidade de aprendizagens previstas nos
documentos curriculares.
• Minimizar os erros subjacentes a qualquer instrumento de
avaliação:
• A recolha de informação em momentos diferentes e com
instrumentos diferentes aumenta o rigor da avaliação
• Atender aos estilos de aprendizagem dos alunos.
• …

“A melhoria da qualidade da informação “A melhoria da qualidade da informação


recolhida exige a triangulação de recolhida exige a triangulação de
estratégias, técnicas e instrumentos, e a estratégias, técnicas e instrumentos.”
definição de critérios de avaliação.”
Art.º 23.º, Portaria n.º 226-A/2018 de 7 de agosto
Art.º 7.º, Portaria n.º 59/2019 de 28 de agosto

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1. Que avaliação temos? Que avaliação queremos?

Questionário oral
Questionário escrito

Exposição oral
Teste escrito
Comentário crítico

Organização de uma exposição coletiva de trabalhos

Portefólio
Relatório de uma atividade experimental

Observação direta Registo de vídeo / observação de uma entrevista

Registo de vídeo / observação de um debate ...

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2. Avaliar para as aprendizagens

Para quê?
Que juízos quero O quê?
formular? Que
informação
Quando avaliamos, definimos…

Que decisões recolher?


quero tomar?

Avaliar Quando?

Como?
Que técnica(s)?
Que
instrumento(s)?

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2. Avaliar para as aprendizagens

Podemos pensar que a avaliação para as aprendizagens envolve três etapas:

• Comunicar claramente aos alunos o que aprenderam;


• Ajudar a tomarem consciência de que estão no seu caminho de aprendizagem;
• Dar aos alunos informações sobre como superar a lacuna entre onde se situam
agora e onde deveriam estar.
(apud Boaler: 2016, p. 149)

O que devem saber


os alunos
Formas de superar
a(s) lacuna(s)
O que sabem
os alunos

O que devem saber os alunos

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2. Avaliar para as aprendizagens │ Exemplo 1

Na mesma tarefa,
dou e recolho a mesma informação nos três suportes?
3 16
1. Determina o termo em 𝑥5
do desenvolvimento do binómio + 𝑥 .
𝑥
Apresenta o resultado na forma 𝑘𝑥 5 com 𝑘 ∈ ℝ.
SUPORTE 1

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2. Avaliar para as aprendizagens │ Exemplo 1

Na mesma tarefa,
dou e recolho a mesma informação nos três suportes?
SUPORTE 2 • Etapa completamente certa

• Etapa completamente errada

• Erro de cálculo

• Erro formal

• Erro de escrita matemática

• Erro de arredondamento

• Falta a justificação do passo

• Falta um passo intermédio

• Falta a justificação e um passo intermédio

• Resposta incompleta

• Cálculos ou justificações desnecessárias

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2. Avaliar para as aprendizagens │ Exemplo 1

Na mesma tarefa,
dou e recolho a mesma informação nos três suportes?
SUPORTE 3

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2. Avaliar para as aprendizagens │ Exemplo 2

Na mesma tarefa,
dou e recolho a mesma informação em ambos os suportes?

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SUPORTE 1 2. Avaliar para as aprendizagens │ Exemplo 2

SUPORTE 2

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2. Avaliar para as aprendizagens │ Exemplo 3

Na mesma tarefa,
dou e recolho a mesma informação em ambos os suportes?
SUPORTE 1

SUPORTE 2


Avaliação do caderno diário (Adaptado de Santos, 2011) | Coord. Científica Prof DA, 2.º ciclo

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2. Avaliar para as aprendizagens | Visões parcelares da avaliação

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2. Avaliar para as aprendizagens │Referenciais curriculares

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2. Avaliar para as aprendizagens │ Referenciais curriculares

As competências são combinações complexas de conhecimentos, capacidades e atitudes,


são centrais no perfil dos alunos, na escolaridade obrigatória. A Figura 2 ilustra este
conceito salientando a interligação das três dimensões.

Figura 2 – Esquema concetual de competência adaptado de “The Future of Education and Skills: OECD
Education 2030 Framework”, In: Global competency for an inclusive world, OECD, 2016

In Perfil de Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, p. 19

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2. Avaliar para as aprendizagens │ Perfil dos Alunos: Implicações práticas

Abordar os conteúdos
de cada área do saber Organizar o ensino Organizar e desenvolver
associando-os a prevendo a atividades cooperativas
situações e problemas de aprendizagem (…)
experimentação de
presentes no
quotidiano (…), técnicas, instrumentos
recorrendo a materiais e formas de trabalho
e recursos Promover de modo
diversificados,
diversificados. sistemático e
promovendo intencional, na sala de
intencionalmente, na aula e fora dela,
sala de aula ou fora atividades que
dela, atividades de permitam ao aluno
fazer escolhas,
Organizar o ensino observação,
confrontar pontos de
prevendo a utilização questionamento da vista, resolver
crítica de fontes de realidade e integração problemas e tomar
informação diversas e decisões com base em
das TIC. de saberes.
valores.

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2. Avaliar para as aprendizagens │ Referenciais curriculares

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2. Avaliar as aprendizagens │ Avaliamos o currículo quando...?

Que alunos, que cidadãos queremos?


Atitudes – 5% Como levamos os alunos a aproximarem-se o
Conhecimentos – 95% mais possível do Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória?

Devemos focar-nos nos instrumentos de


Testes – 80% avaliação ou nos domínios / áreas das
Outros trabalhos – 10% Aprendizagens Essenciais?
O que fazem os alunos para além dos testes?

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2. Avaliar as aprendizagens │ O que se avalia quando...?

Classificações de um período
Que papel atribuímos ao erro?
a contar x% no período Como incentivamos a progressão?
seguinte

Reflexão e propostas de
atuação em ata quando há Há um número mágico para o insucesso
50% de insucesso numa nos interpelar?
disciplina

Que informação obtemos / damos?


Suficiente
Como sabemos / comunicamos o que o aluno
Nível 3 já sabe / é capaz de fazer e o que é necessário
65% melhorar?
Como decidimos se um 9,4 numa grelha Excel
9,4 valores se traduz, numa pauta, num 9 ou num 10?

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3. Avaliação das aprendizagens │Onde estamos?

• Conhecimentos
e capacidades
→ 95% (T1 e T2)
• Atitudes → 5%
• Conhecimentos e capacidades
→ ≤ 80/90%(T1 e T2: 30 a 50% + Inst. 1, 2
e/ou 3)
• Atitudes com PAE → ≥20/10%

(PAE: Perfis de Aprendizagens


Específicas) • Conhecimentos e
capacidades →
80/90% (T1 e T2 - 75%
+ Inst. 1 e 2)
• Atitudes → 20/10%

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3. Avaliação das aprendizagens │ Para onde vamos?

• Conhecimentos e
capacidades com PAE
→ ≤ 80/90%(T1 e T2:
30 a 50% + Inst. 1, 2
e/ou 3)
• Atitudes com PAE →
• Conhecimentos,
≥20/10%
capacidades e atitudes
com PAE (T1, Inst. 1, 2, 3, 4…)

• Conhecimentos e
capacidades com PAE
(T1 e T2 + Inst. 1, 2, 3,
4 …)
• Atitudes com PAE

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3. Avaliação das aprendizagens │O que prevê a legislação

• Portaria da avaliação do ensino básico (Portaria n.º 59/2019 de 28 de agosto


de 2019):
– “Nos critérios de avaliação, deve ser enunciada a descrição de um perfil de
aprendizagens específicas para cada ano ou ciclo de escolaridade,
integrando descritores de desempenho, em consonância com as
Aprendizagens Essenciais, as orientações curriculares regionais e as áreas
de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória. (art.º 5.º)

• Portaria da avaliação dos cursos científico-humanísticos (Portaria n.º 226-


A/2018, de 7 de agosto):
– “Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um perfil de aprendizagens
específicas para cada ano de escolaridade, integrando descritores de
desempenho, em consonância com as Aprendizagens Essenciais e as áreas
de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória.” (art.º 20.º)

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4. Critérios de avaliação

QUESTÕES PRÉVIAS À DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS:

✓ O que têm de saber e de saber fazer?


✓ Que etapas, que percurso devem cumprir?
✓ Como vão evidenciar o que aprenderam?
✓ Como vou recolher essas evidências?
✓ O que é expectável?
✓ O que é observável?

É claro o que se pretende que


os alunos sejam capazes de fazer?

REFERENCIAIS PARTILHADOS | PERFIS DE DESEMPENHO

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4. Critérios de avaliação

O que são? O que não são?

Os critérios: • Não são distribuições de


• São produzidos a partir dos ponderações ou de pesos por
referenciais curriculares (AE e PA); temas ou subtemas de um dado
• Definem o que se espera que os domínio ou unidade do currículo.
alunos saibam e sejam capazes de • Não são uma listagem de
fazer; instrumentos de avaliação e
• Devem ser breves, simples e claros: respetiva ponderação.
Ex.: Para o domínio da escrita
(Português) →
• Estruturação textual
• Correção linguística
Para a Resolução de problemas
(Matemática) →
• Compreensão do problema
• Plano de resolução

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4. Critérios de avaliação e descritores de desempenho

O que são?

Para cada critério, os perfis de desempenho (ou Perfis de Aprendizagens Específicas)


referem e graduam a qualidade do desempenho observado.

DESEMPENHO NO ÂMBITO DOS MAPAS CONCEPTUAIS


NÍVEIS DE DESEMPENHO
CRITÉRIOS
1 2 3
Relações entre os Relações entre os Relações claras
conceitos não são conceitos são entre os conceitos.
claras. evidentes. Componentes e
Relações entre Desorganização das Componentes e subcomponentes
conceitos componentes e subcomponentes hierarquicamente
subcomponentes. nem sempre organizadas.
organizadas.

MAIA │Domingos Fernandes (coord.)


Trabalho de grupo >>

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4. Critérios de avaliação e descritores de desempenho

Por onde
começamos?

1. Apropriar-se das AE e PA, identificando o que achamos fundamental que


os alunos aprendam e saibam fazer no final de cada domínio.
2. Definir critérios → o que os alunos devem saber ou ser capazes de fazer
através das tarefas de avaliação.
3. Definir, para cada um desses critérios, os desempenhos que os alunos
podem demonstrar.
➢ Podem estar ou não associados a uma escala de classificação.
4. Selecionar estratégias e tarefas que permitam explorar e desenvolver as
aprendizagens previstas.

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4. Critérios de avaliação e descritores de desempenho

Por onde Das Atitudes que avaliamos ao Perfil dos Alunos/


começamos? Aprendizagens Essenciais:
Caminhando…
Realizei menos Realizei a Realizei quase
Não realizei as Realizei todas
Realização das de metade maior parte todas as
tarefas as tarefas
tarefas das tarefas das tarefas tarefas
propostas propostas
propostas propostas propostas

Autonomia Procurei, a
Procurei Procurei
Chamei a maior parte
quase sempre sempre
Não procurei professora sem das vezes,
Esclarecimento esclarecer as esclarecer as
esclarecer as antes tentar esclarecer as
de dúvidas dúvidas antes dúvidas antes
dúvidas esclarecer as dúvidas antes
de chamar a de chamar a
dúvidas de chamar a
professora professora
professora

Avaliar a autonomia no trabalho diário >>

Caminhando mais um pouco…

Português │ 10.º ano >>

Comissão Coordenadora

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4. Critérios de avaliação e descritores de desempenho

Que vantagens?

Assumem-se como referenciais comuns, consensualizados sobre o que se


espera que os alunos aprendam e saibam fazer, permitindo, assim:

▪ A partilha, desde o início do processo, dos desempenhos esperados → O


que se espera que eu aprenda?

▪ A consistência e a qualidade da avaliação;

▪ Um feedback mais eficaz, porque assente em desempenhos observáveis e


não em juízos de valor;

▪ A autorregulação da aprendizagem → O que me falta saber face ao que é


suposto aprender?

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GERIR O CURRÍCULO:
a coragem das decisões difíceis

Comissão Coordenadora do ProSucesso


 coordenacaoprosucesso@edu.azores.gov.pt
Bibliografia

Boaler, J. (2016). Mathematical Mindsets – Unleashing students’ potential through creative


math, inspiring messages and innovative teaching. San Francisco: Jossey-Bass.

Fernandes, D. (2006). “Para uma teoria da avaliação formativa”. In Revista Portuguesa de


Educação (pp. 21-50). CIEd: Universidade do Minho.

Ferreira, A. (2019, maio). Caminhos para a definição de critérios de avaliação. Comunicação


apresentada no II Encontro ProSucesso 2019, Angra do Heroísmo.

Lopes, J. & Silva, H. (2012). 50 Técnicas de avaliação formativa. Lisboa: Lidel- Edições
Técnicas.

Neves, A. C. & Ferreira, A. L. (2015). Avaliar é preciso? Guia prático de avaliação para
professores e formadores. Lisboa: Guerra e Paz.

Stobart, G. (2019). "Avaliação para a aprendizagem (“Assessement for learning”): como


melhorar as aprendizagens na sala de aula e preparar melhor os alunos para os
exames". In M. Gomes (Coord.), 1.ª Conferência IAVE – Avaliar para aprender:
contributos para uma cultura de avaliação (pp. 34-92). Lisboa: IAVE.

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Acompanhamento das escolas – 2019/20

Comissão Coordenadora do ProSucesso


Linhas de ação │OE, CP, Equipa ProSucesso

Como acompanham as opções tomadas na implementação do novo currículo


regional da educação básica e do DL n.º 55/2018, no ensino secundário?

• Na matriz curricular → ex.: Cidadania, HGC Açores, semestralização;

• Na eficácia das opções curriculares tomadas face aos problemas identificados

(como o insucesso nos 7.º ou 10.º anos, ou numa determinada disciplina).

Acompanhamento das escolas – 2019/20 35


Linhas de ação │OE, CP, Equipa ProSucesso

Como acompanham as opções tomadas na implementação do novo currículo


regional da educação básica e do DL n.º 55/2018, no ensino secundário?

• No cumprimento das orientações para o desenvolvimento das áreas de


competências do PA:
- Ex.: Como estamos a desenvolver a autonomia, o pensamento crítico, o
trabalho colaborativo / cooperativo,…
• Na concretização de uma avaliação focada na melhoria das aprendizagens
dos alunos:
- Ex.: Temos critérios claros e partilhados com os alunos? Avaliamos em
linha com as prioridades e os critérios que definimos? Diversificamos a
tipologia dos instrumentos de recolha de informação sobre os desempenhos
dos alunos?

Acompanhamento das escolas – 2019/20 36


Linhas de ação │OE, CP, Equipa ProSucesso

Como acompanham as opções tomadas na implementação do novo currículo


regional da educação básica e do DL n.º 55/2018, no ensino secundário?

• Na concretização das ações estratégicas de ensino / práticas de


aprendizagem orientadas para Perfil dos Alunos, das Aprendizagens
Essenciais
- Ex.:
- mobilizar o discurso (oral e escrito) argumentativo (expressar uma
tomada de posição, pensar e apresentar argumentos e contra-
argumentos, rebater os contra-argumentos);
Ciências Naturais, 2º ciclo
- investigar problemas ambientais e sociais, utilizando guiões de trabalho
e questões relevantes (O quê?, Onde?, Como? Como se distribui?,
Porquê?, Para quê?);
Geografia, 3º ciclo

- Avaliar o próprio trabalho para identificar progressos, lacunas e


dificuldades na sua aprendizagem. Matemática, secundário

Acompanhamento das escolas – 2019/20 37


Dos desafios à ação │OE, CP, Equipa ProSucesso

Garantir que questões formais ou demasiado uniformizadas não impedem os


princípios da autonomia e da flexibilidade curricular, que prevê a adequação das
decisões curriculares aos contextos de cada turma:

• É relevante que todas as apresentações orais, por exemplo, sigam os mesmos


procedimentos e sejam avaliadas com os mesmos critérios e ponderações,
independentemente do ano de escolaridade e do perfil da turma?

• Será pedagogicamente adequado aplicar a estrutura das provas externas


desde o início do ciclo?

• As eventuais limitações das folhas de cálculo podem impedir a diversidade da


avaliação e a adequação às diferentes turmas e ao trabalho diferenciado e
diversificado que se realiza ao longo do ano?

Acompanhamento das escolas – 2019/20 38


Dos desafios à ação │OE e Equipa ProSucesso

Dão visibilidade às opções da escola no seu Plano de Ação Estratégica e monitorizam


a sua implementação, partilhando com o conselho pedagógico todos os passos e
envolvendo-o na análise e na tomada de decisão necessárias?

Promovem a revisão das decisões da escola quanto à cultura de trabalho em sala de


aula, aos TPC e à garantia de um ambiente de respeito em todo o contexto escolar?

Monitorizam regularmente o desempenho dos alunos assegurando que se


reorientam atempadamente as estratégias para dar resposta ao problema
identificado?

Incrementam, a partir do conselho pedagógico, a análise e tomadas de decisão a


partir dos resultados da avaliação interna e externa?

Ouvem os alunos e os EE nas questões da aprendizagem, da avaliação das mesmas,


dos projetos a implementar, das soluções para os problemas diagnosticados?

Concretizam a articulação com as outras escolas do mesmo concelho?

Acompanhamento das escolas – 2019/20 39


Obrigada.
 coordenacaoprosucesso@edu.azores.gov.pt
Avaliação│Ideias-chave a reter

Documentos curriculares: Aprendizagens Essenciais + PASEO

Novas dinâmicas de sala de aula + novo paradigma da avaliação:


conhecimentos (saber), capacidades (saber fazer), atitudes (saber ser)

Avaliação para as aprendizagens – caráter pedagógico: melhoria do percurso

Feedback: o que sei, o que devo ainda saber, como devo saber

Pais / Encarregados de educação – consciência da avaliação holística

Acompanhamento das escolas – 2019/20 41


Avaliação│Ideias-chave a reter

Operacionalização

- Diversificação e adequação de instrumentos de avaliação

- Valorização dos progressos; não contabilização dos possíveis elementos


penalizadores

- Definição de critérios de avaliação

- Definição de perfis de aprendizagens específicas – níveis de desempenho relativos às


competências a desenvolver por cada aluno

- Substituição progressiva de ponderações (conhecimentos vs. atitudes) para Perfis de


Aprendizagens Específicas com conhecimentos, capacidades e atitudes.

Acompanhamento das escolas – 2019/20 42

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