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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS


COLÉGIO AGRÍCOLA “VIDAL DE NEGREIROS”
CAMPUS III – BANANEIRAS – PB

COORDENADOR(A): NILVANIA DOS SANTOS SILVA


BOLSISTA: JOSÉ BRUNO ALVES DA CRUZ

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES DO PROJETO RESPONSABILIDADE


SOCIAL: TURMAS MULTISSERIADAS DE ESCOLAS RURAIS: DAS
SINGULARIDADES DO SUJEITO DO CAMPO AO USO DE MATERIAL
DIDÁTICO FAVORÁVEL AO RESPEITO À DIVERSIDADE

BANANEIRAS, PB
JANEIRO / 2018
COORDENADOR(A): NILVANIA DOS SANTOS SILVA
BOLSISTA: JOSÉ BRUNO ALVES DA CRUZ

Relatório do Projeto Responsabilidade Social intitulado:


Turmas Multisseriadas de Escolas Rurais: das
Singularidades do Sujeito do Campo ao Uso de Material
Didático Favorável ao Respeito à Diversidade,
apresentada a Coordenação Acadêmica e de Avaliação
Institucional, referente às atividades desenvolvidas no
período de 07/2017 a 12/2017 realizado no setor de
Educação do CCHSA.

Bananeiras
Janeiro / 2018

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ORIENTADOR(A): NILVANIA DOS SANTOS SILVA

Em atendimento ao Edital 03/2017 CCHSA/UFPB no


item 8.13, apresentamos o Relatório das atividades
desenvolvidas no Programa Responsabilidade Social
através do Projeto Turmas Multisseriadas de Escolas
Rurais: das Singularidades do Sujeito do Campo ao Uso
de Material Didático Favorável ao Respeito à
Diversidade, apresentado e submetido para seleção
conforme Termo de Compromisso e Plano de Atividades,
previamente celebrados entre as partes abaixo.

Bananeiras
2018
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RESUMO

O respeito à diversidade é fundamental para o bom convívio em sociedade. Seguindo essa


temática, este trabalho tem como objetivo demostrar se e como os livros didáticos do 2º ano,
da Coleções Girassol e Novo Girassol: Saberes e Fazeres do Campo dão aporte para o
profissional trabalhar em sala de aula, nas escolas rurais, o respeito à diversidade e às
singularidades dos sujeitos. Partimos das análises documentais de livros e de planos de aula
de escolas situadas em Pirpirituba - PB. Análises que nos foram norteadoras para chegarmos
a um olhar mais crítico acerca do modo como utilizar dos livros didáticos em prol do respeito
ao sujeito, sobretudo, o do campo. Mediante estas reflexões, pôde-se entender que é
necessário que o educador possa desenvolver uma análise dos livros didáticos de maneira
mais crítica, de forma a ressaltar os pontos favoráveis para a construção do respeito à
diversidade nos alunos. Nessa perspectiva, entende-se também a necessidade dos mais
projetos, extensionista e de pesquisa, que deem continuidade as ações que levam a
universidade até o mundo rural, proporcionando, assim, novas possibilidades e experiências
às escolas e comunidades campesinas.

Palavras-chave: Diversidade. Educação do campo. Livro didático. Turmas multisseriadas.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 6

2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................................... 7

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 14

REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 14

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho é resultado das ações desenvolvidas no projeto de pesquisa intitulado


“Turmas Multisseriadas de Escolas Rurais: das Singularidades do Sujeito do Campo ao Uso
de Material Didático Favorável ao Respeito à Diversidade” submetido e aprovado na linha
temática de Educação e Direitos Humanos, inserido nos Projetos de Responsabilidade Social
demanda 2017 do CCHSA.

É uma temática bastante relevante para o processo de construção do respeito às


singularidades dos alunos e professores, tendo em vista as diversidades encontradas, também,
em salas multisseriadas, como cultural, de cor, raça, sexual etc. bem como a diferença na
faixa etária dos alunos. Com isso, buscou-se verificar a (possível) utilização do livro didático
da Coleção Novo Girassol: Saberes e Fazeres do Campo como alternativa para trabalhar em
sala de aula o respeito à diversidade e a igualdade, que segundo Santos (2003, p. 56 apud
PIOVESAN, 2005, p.48):

temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos
o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a
necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma
diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades. (p.56)

Nessa perspectiva, as diferenças devem ser respeitadas ao mesmo tempo que devem
ser celebradas, cada indivíduo com suas peculiaridades, para que flua uma boa interação entre
todos.

As salas de turmas multisseriadas são um espaço rico em diversidade e propício a


interação e troca de vivências das crianças. Segundo Cardoso e Jacomeli (2010, p.270) “foram
organizadas em uma sala única, sem separação na qual se reúnem alunos pertencentes à
primeira, segunda, terceira e quarta série sob a regência de um único professor”. Por isso há a
possibilidade de diferentes indivíduos, das mais variadas idades, interagir entre si, tendo em
comum a vida no campo e a sala de aula.

Trata-se de uma pesquisa, inicial, mais precisamente, uma análise documental dos
livros da Coleção Novo Girassol: Saberes e Fazeres do Campo, registros de atividades
6
pedagógicas e de relatórios e/ou planos de aula de professores de escolas do campo, em
particular as de turmas multisseriadas, situadas no município de Pirpirituba-PB.
Os livros utilizados na pesquisa documental foram os do 2º ano “Letramento,
Alfabetização, Geografia e História” e do 2º ano “Alfabetização, Matemática e Ciências”,
todos da Coleção Girassol: Saberes e Fazeres do Campos e Novo Girassol: Saberes e Fazeres
do Campo.

2 DESENVOLVIMENTO

As atividades referentes à este projeto de pesquisa foram desenvolvidas no Núcleo de


Extensão Multidisciplinar para o Desenvolvimento Rural – NEMDR, do Campus III da
Universidade Federal da Paraíba (CCHSA/UFPB). Partiu do princípio de pesquisas norteadas
pela temática, grupos de estudo com os membros do NEMDR e das análises dos referentes
documentos necessários.
Dessa forma, através das análises dos livros, procurou-se fontes como atividades e
ilustrações capazes de trazer a tona propostas de ações de ensino voltadas para a valorização e
o respeito das diversidades, não só em sala de aula, mas também em outros convívios sociais.
As turmas multisseriadas são compostas por crianças de vários anos e idades
diferentes, consecutivamente de fases de desenvolvimento cognitivo também. Para Isilda
Campaner Palangana:

Por meio do exercício dos reflexos biológicos, que se transformam em


esquemas motores, bem como da ação, a criança constrói, gradativamente,
suas estruturas cognitivas que se manifestam numa organização sequencial,
chamda por Piaget de estágios de desenvolvimento cognitivo
(PALANGANA, 2015. p. 6).

São quatro os estágios de desenvolvimento cognitivo, Isilda Campaner Palangana


ainda acrescenta:

De acordo com a concepção piagetiana, o desenvolvimento cognitivo


compreende quatro estágios ou períodos: o sensório-motor (do nascimento
aos 2 anos), o pré-operacional (2 a 7 anos), o estágio de operações concretas
(7 a 12 anos) e, por último, o estágio das operações formais, que corresponde
ao período da adolescência (dos 12 em diante). Cada período define um
7
momento do desenvolvimento como um todo, ao longo do qual a criança
constrói estruturas cognitivas.(2015. p. 8-9)

Deduzindo por idades, boa parte dos alunos de turmas multisseriadas que incluem os
do 2º e 3º ainda estão na fase de Pré-operacional (até os 7 anos), que segundo a concepção de
Piaget, é o estágio de desenvolvimento em que o raciocínio da criança está ligado à coisas
concretas.
Tendo como norte o respeito às singularidades dos alunos e a pluralidade encontrada
nas turmas, iniciou-se as análises documentais dos livros, análises estas que Antônio Carlos
Gil, descreve:

A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica […] a


pesquisa documental vale-se de materiais que não receberam ainda um
tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os
objetivos da pesquisa.

O desenvolvimento da pesquisa documental segue os mesmos passos da


pesquisa bibliográfica. Apenas há que se considerar que o primeiro passo
consiste na exploração das fontes documentais, que são em grande número.
Existem, de um lado, os documentos de primeira mão, que não receberam
qualquer tratamento analítico, tais como: documentos oficiais, reportagens
de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações etc. De
outro lado, existem os documentos de segunda mão, que de alguma forma já
foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas,
tabelas estatísticas etc.(GIL,2008, p.51).

Nessa perspectiva, os livros se encaixam em documentos de primeira mão, assim


analisou-se a primeira imagem abaixo:

Ilustração1: Eu e os outros
Fonte: “Coleção Novo Girassol saberes e fazeres do campo”, Letramento e Alfabetização, História e Geografia
2º ano (2016, p. 7)
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Na unidade 1 do livro, intitulada de “Eu e os Outros”, há uma atividade na qual os
alunos devem responder oralmente três questões sobre seu convívio pessoal com as pessoas
que os cercam. A ultima questão, é perguntado: O que você acha que é preciso fazer para
viver bem com outras pessoas?. Uma atividade bastante interessante para trata das diferenças
e semelhanças entre os alunos. O professor pode enriquecer mais ainda essa atividade
mostrando as realidades nas imagens do livro e no próprio meio em que os alunos vivem,
indagando e fazendo com que os mesmos reflitam sobre suas distinções e características como
humanos.

Ilustração 02: Festa de boi


Fonte: “Coleção Novo Girassol saberes e fazeres do campo”, Letramento e Alfabetização, História e Geografiia.
2º ano (2016, p. 69)

Nessa imagem acima, vê-se uma tradicional figura folclórica bem popular no país,
mais comum da região norte. O professor pode ressaltar através da imagem, que há festas,
danças, e comemorações tradicionais nas outras regiões do Brasil e no mundo como um todo,
além das conhecidas pelos seus alunos, conscientizando-os de que a “cultura diz respeito à
humanidade como um todo e ao mesmo tempo a cada um dos povos, nações, sociedades e
grupos humanos” (SANTOS, 1984, p.8 apud GADOTTI, 1992, p. 23). Além do mais, as
culturas são diversas, num pais como o Brasil.
Ainda sobre a diversidade cultural Gadotti acrescenta:

A diversidade cultural é a riqueza da humanidade. Para cumprir sua tarefa


humanista, a escola precisa mostrar aos alunos que existem outras culturas
além da sua[…] Autonomia da escola não significa isolamento, fechamento
numa cultura particular. Escola autônoma significa escola curiosa, ousada,
buscando dialogar com todas as culturas e concepções de mundo
(GADOTTI, 1992, p. 23)

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Gadotti simplifica de maneira clara o papel da escola autônoma em função da difusão
de novas culturas no âmbito escolar, salientando a importância e a interligação delas na
construção das sociedades.

Ilustração 03: Saberes e fazeres da terra


Fonte: “Coleção Novo Girassol saberes e fazeres do campo”, Letramento e Alfabetização, História e Geografia
2º ano (2016, p. 159)

Ainda na perspectiva da pluralidade cultural, a ilustração 3, encontrada na unidade 2


da “Coleção Novo Girassol saberes e fazeres do campo”, Letramento e Alfabetização,
História e Geografia 2º ano, traz as várias comemorações populares e folclóricas de todas as
regiões do Brasil. Há um questionamento para ser respondido oralmente a seguinte pergunta:
“Quais são as formas de viver da sua comunidade? Elas fazem parte da sua cultura?”. Essa
questão pode ser bem explorada pelo educador, pois mesmo que façam parte da mesma
comunidade não necessariamente dividem a mesma cultura e os mesmos costumes. Pode-se
também trazer à discussão das origens de nossas culturas e religiões, frutos da misturas dos
povos colonizadores, das várias etnias que adentraram desde o período colonial, contribuindo
pra miscigenação dos brasileiros, bem como os indígenas que habitaram aqui antes mesmo da
colonização. Um outro exemplo é a própria ilustração do mapa do Brasil, o qual possui as
mais variadas culturas, religiões, povos etc. Que pode ser usada para dar exemplos visíveis
para as crianças que estão na fase de desenvolvimento cognitivo pré-operacional onde
prevalece o egocentrismo e não consegue ainda fazer interpretações abstratas. Sobre essa

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diversidade cultural, o Ministério da Educação (MEC), desenvolve a temática, ainda que
como tema transversal, de Pluralidade Cultural:

a temática da Pluralidade Cultural diz respeito ao conhecimento e à


valorização das características étnicas e culturais dos diferentes grupos
sociais que convivem no território nacional, às desigualdades
socioeconômicas e à crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes
que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de
conhecer o Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes
paradoxal.(BRASIL, 1997)

Ilustração 04: Operações


Fonte: “Coleção Novo Girassol saberes e fazeres do campo”, Alfabetização e Matemátia, Ciências 2º ano (2016,
p. 78)

Esta ilustração 04 traz um imagem importante, pois aborda, de maneira simples, a


questão a acessibilidade como algo que deve ser comum, o convívio dos alunos com o
diferente. É nítido também que os personagens são de várias etnias, mostrando a importância
de se trabalhar as singularidades e diversidade de etnias. Além do mais, isto é basicamente o
direito a acessibilidade tendo o seu espaço nos materiais didáticos, proporcionando a interação
dos alunos portadores de necessidades especiais e a inserção e representatividade destes, bem
como das várias etnias.
As ilustrações dos livros da Coleção Novo Girassol Saberes e Fazeres do Campo estão
repletas de figuras de pessoas de diferentes etnias e outros aspectos, como características
físicas, bem como a foto abaixo.

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Ilustração 05: Medida de comprimento: o mais alto da turma
Fonte: “Coleção Novo Girassol saberes e fazeres do campo”, Alfabetização e Matemátia, Ciências 2º ano (2016,
p. 11)

Como visto n a ilustração 05, na unidade 1 de “Medida de Comprimento”, da


“Coleção Novo Girassol saberes e fazeres do campo”, Alfabetização e Matemátia, Ciências 2º
ano , há uma atividade que os alunos devem observar a imagem e responder sobre as alturas
dos personagens, quais os maiores e menores. Assim, o professor pode estender a atividade
para a própria turma, mostrando que assim como na ilustração, a turma dos seus alunos
também têm estaturas diferentes, bem como suas características físicas, tais como: cor dos
olhos, cabelo, cor da pela, traços faciais etc. Sendo dever do educador buscar o favorecimento
as diversidades, para que a escola seja um ambiente de interação democrático, que:

Da mesma maneira, como espaço de construção de conhecimento e de


desenvolvimento do espírito crítico, onde se formam sujeitos, corpos e
identidades, a escola torna-se uma referência para o reconhecimento,
respeito, acolhimento, diálogo e convívio com a diversidade. Um local de
questionamento das relações de poder e de análise dos processos sociais de
produção de diferenças e de sua tradução em desigualdades, opressão e
sofrimento. (INEP, 2013)

Ilustração 06: Os campos e seus grupos sociais


Fonte: “Coleção Girassol saberes e fazeres do campo”, Letramento e Alfabetização, História e Geografia 2º ano
(2013, p. 125)
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Como visto na ilustração 6, na unidade 3 do livro da Coleção Girassol Saberes e
Fazeres do Campo, onde foi extraída essa imagem, encontram-se as formas de viver das
pessoas do campo, sendo representativo para todos os alunos que utilizam os livros didáticos,
possibilitando o conhecimento acerca dos convívios em comunidades diferentes dos que eles
habitualmente conhecem. Na unidade 3, na página 127, a mesma atividade se encontra na
versão mais atual da Coleção.
A seguir expõe-se nas ilustrações 07 e 08 duas imagens do registro de uma atividade
desenvolvida por uma professora.
2º Momento: analise documental de atividade

Ilustrações 07 e 08: atividade de turma multisseriada


Foto cedida por professora de escola do campo, 2017.

Essas fotos foram cedidas por uma professora de escola rural no município de
Pirpirituba-PB. Nelas estão alguns alunos de uma turma multisseriada após terem realizado
uma atividade em sala, que consistia numa leitura do texto A Casa e o Seu Dono, de Elias
José, na confecção de um livro para transcreverem o texto exposto no quadro e na criação de
casas de origami, tudo desenvolvido pelos alunos.
Ainda na perspectiva da análise da ilustração 06 juntamente com as 07 e 08 do 2º
momento, vê-se que essas atividades remetem às casas e propriedades dos próprios alunos. Dá
espaço para uma discussão acerca do sujeito do campo e sua singularidade, no sentido de cada
um possuir o direito de ter sua própria moradia e seu espaço nas comunidades campesinas,
bem como no fortalecimento da identidade do povo do rural, seja indígenas, quilombolas,

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assentados etc. E no sentimento de pertence dessas comunidades ao espaço que (con-)vivem,
que é o campo.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Partindo dessas amostras das análises dos livros, ficou perceptível que os livros da
“Coleção Girassol e Novo Girassol: Saberes e Fazeres do Campo” dão aporte aos educadores
no que diz respeito ao trabalho de construção do respeito à diversidade no seu mais amplo
sentido, porém só é possível com um olhar específico voltado para a temática, a partir da
capacidade do educador de se reinventar, na criatividade e criticidade.
Devido a necessidade que os profissionais enfrentam, sobretudo os de escolas rurais,
para abordar de maneira sutil esses temas, vemos que as ações desse trabalho dá uma nova
base para um desenvolvimento de um novo trabalho de formação continuada de professores
no tocante ao respeito à diversidade e a singularidades dos sujeitos do campo, para auxiliar no
tratar desses temas, que muitos destes entram como tema transversal nos PCN’s e chegam até
a serem esquecidos, como a diversidade sexual e religiosa, por exemplo.
A formação continuada de professores já vem sendo desenvolvida pelos integrantes do
Núcleo de Extensão Multidisciplinar para o Desenvolvimento Rural (NEMDR), do CCHSA,
através de Seminários de cunho nacional e internacional e projetos de pesquisa e extensão.
Daí a importância do papel da universidade com os projetos de pesquisa e extensão, sobretudo
os voltados à educação do campo, para que esta não fique alheios aos discentes e futuros
docentes que se formarão nesta instituição.

REFERÊNCIAS

BONJORNO, José Roberto et al. Novo Girassol: saberes e fazeres do campo: alfabetização,
matemática: ciências, 2º ano. São Paulo: FTD, 2014 (Coleção Novo Girassol: saberes e
fazeres do Campo).

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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. Brasília, DF : MEC / SEF ,
1997.

CARDOSO, Maria Angélica e JACOMELI, Mara Regina Martins. Considerações sobre as


escolas multisseriadas: estado da arte. Revista da educação: Educere Et Educare, v. 5, n°9,
2010. p. 269-290.

CARPANEDA, Isabella Pessoa de Melo et al. Girassol: saberes e fazeres do campo:


letramento e alfabetização: geografia e matemática, 2º ano. 1. ed. São Paulo: FTD, 2012
(Coleção Girassol: saberes e fazeres do Campo)

CARPANEDA, Isabella Pessoa de Melo et al. Novo Girassol: saberes e fazeres do campo:
letramento e alfabetização: geografia e matemática, 2º ano. São Paulo: FTD, 2014 (Coleção
Novo Girassol: saberes e fazeres do Campo)

GADOTTI, Moacir. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal,
1992.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo
Escolar
da Educação Básica 2013: resumo técnico. Brasília: INEP, 2014. disponível em: <
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/resumo_tecnic
o_censo_educacao_basica_2013.pdf > acesso em 19/12/2017

PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vigotski:


a relevância social. 6. ed. São Paulo: Summus, 2015.

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