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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇABIQUE


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE HISTÓRIA

As primeiras manifestações historiográficas

Agosto de 2022
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇABIQUE


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA (CED)
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE HISTÓRIA

Momade Omar, Código: 708212307

As primeiras manifestações historiográficas

Trabalho de campo de carácter, submetido ao


Instituto de Educação à Distância, Universidade
Católica de Moçambique, como requisito parcial
para obtenção de grau de Licenciatura em Ensino
de História.

Docente: Sulemane Issagy

Agosto de 2022

Índice
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Introdução...................................................................................................................................3

1. As primeiras manifestações historiográficas..........................................................................4

1.1. A percepção inicial do passado rumo a história...................................................................4

1.2. Conceitualização..................................................................................................................4

2. O Pensamento Histórico Judaico............................................................................................4

2.1. Os Judeus e a Valorização do Passado................................................................................4

2.2. Elementos marcantes da historiografia Judaica...................................................................5

3. O Pensamento Histórico Grego..............................................................................................6

4. O Pensamento Histórico Romano...........................................................................................7

4.1. Os principais Historiadores Romanos..................................................................................8

Conclusão..................................................................................................................................11

Referências bibliográficas.........................................................................................................12

Introdução
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O presente trabalho visa fazer perceber como é que os nossos antepassados tiveram os
primeiros contactos com o seu passado, de modo que venha a explicar como é que surgiram
essas primeiras manifestações historiográficas da nossa antiguidade.

Ao concluir esse tema serei capaz de identificar os seguintes objectivos muito pertinentes
desta unidade: conhecer as primeiras manifestações historiográficas judaico onde aqui vamos
falar pouco dos seus elementos que compõe a historiografia judaica, identificar os elementos
marcantes, e explicar a relação que existe entre a historiografia judaica e a história de outros
povos.

Portanto, vamos falar também do pensamento histórico Grego onde exactamente vamos falar
das contribuições historiográficas da civilização grega, e fazer a menção dos seus principais
pensadores. Entretanto, iremos descrever o pensamento histórico Romano, aqui iremos
debruçar as características e o seu principal pensador da história nessa civilização romana.

No âmbito de trabalho de campo foram aplicadas as técnicas de pesquisa semi-estruturada, e


observação directa das obras usadas neste tema. Tratando-se de um tema de interesse geral,
teve que se envolver algumas figuras da área em epígrafe.
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1. As primeiras manifestações historiográficas

1.1. A percepção inicial do passado rumo a história

A historiografia, ou escrita da história, portanto, permeia toda a história das civilizações desde
suas primeiras manifestações. Tanto as civilizações do Médio Oriente, como as que se
desenvolveram na Mesopotâmia, quanto as civilização do Extremo Oriente, como a
chinesa e a hindu, tiveram escribas (pessoas que dominavam a arte da escrita) que se
encarregavam de escrever, além dos rituais religiosos e da contabilidade económica das
antigas cidades, as memórias das tradições que fundaram aquela civilização específica.
Nesse processo de escrita da história da Antiguidade, por diversas vezes a história esteve
entrelaçada com os mitos ou com a narrativa mitológica. Só com os gregos, como
Heródoto e Tucídides, que a história ganhou pela primeira vez uma organização mais
sistemática.

1.2. Conceitualização

Mitografias é a necessidade de se interpretar fenómenos que aconteciam com alguma


regularidade no seio dos homens, sobretudo para se explicar a sua origem.
Na perspectiva de MARCONDES, 2015, p.20, diz que:
O mito caracteriza-se sobretudo pelo modo como estas
explicações são dadas, ou seja, pelo tipo de discurso que
constitui. O próprio grego mytos (μῦθος) significa um tipo
bastante especial de discurso, o discurso ficcional ou
imaginário, sendo por vezes até mesmo sinônimo de
“mentira”.

2. O Pensamento Histórico Judaico

2.1. Os Judeus e a Valorização do Passado

A historiografia judaica pertence o famoso povo judeu, várias vezes enumerado ao longo da
História Universal. O seu protagonismo foi evidente no contacto com outros povos da
antiguidade. Entretanto, quando estudamos as civilizações antigas da Mesopotâmia e outras
do Oriente Médio, esbarramos na falta de fontes documentadas para a compreensão destas
sociedades.
É neste mar de incertezas e falta de materialidade que a Historiografia utiliza as informações
contidas nos Livros Sagrados, o Torah para os hebreus e a Bíblia para os cristãos, lembrando
que se trata de um documento milenar. Trata de um documento milenar. Encontra-se o motivo
pelo qual muitas passagens são difíceis de serem compreendidas, obrigando, às vezes, a
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recorrer se a cursos bíblicos ou outros livros de apoio". Deve-se referir que a Bíblia é um livro
repleto de aspectos metafóricos e narrativas fabulosas, o que faz com que a informação seja
fértil para dúvidas.
O designado “Livro sagrado” pode ser considerado um documento histórico quando apresenta
exactidão nas narrativas e consoante a esta condição, pode-se comprovar cientificamente as
descrições.
Contudo, há informações relevantes sob ponto de vista de povos da antiguidade.
Assim, nos textos do Torah (Antigo Testamento) são descritos povos como os filisteus,
cananeus, egípcios, babilónicos, assírios entre outros. Enquanto isso, o Novo Testamento,
apresenta a influência grega e romana, bem como os incronismo entre as civilizações gregas –
romana e o cristianismo. Contudo, há informações relevantes sob ponto de vista de povos da
antiguidade Assim, nos textos do Torah (Antigo Testamento) são descritos povos como os
filisteus, cananeus, egípcios, babilónicos, assírios entre outros. Enquanto isso, o Novo
Testamento, apresenta a influência grega e romana, bem como os incronismo entre as
civilizações gregas – romana e o cristianismo.

Por muito tempo a Bíblia foi usada como instrumento jurídico, uma vez que religião e o
Estado eram instituições hibridizadas. Os sacerdotes desempenhavam funções de
magistratura, principalmente no período que antecede a era cristã como comprovam os
pergaminhos datados deste período.
Na óptica de GIORDANI (1968: 58)”
“É interessante saber que com o da instituição Igreja, "a propagação
do cristianismo foi bastante forte. O cristianismo começou na data de
Pentecostes (At 2,1 ss), data considerada pelos historiadores como
assinalando a fundação da Igreja”.

2.2. Elementos marcantes da historiografia Judaica

Na falta de outras fontes a Bíblia foi com efeito até ao primeiro quartel do século XIX, a
principal fonte de informação acerca da História do Próximo Oriente Antigo. Esta
circunstância aliada ao facto de ser também o livro sagrado de católicos, protestantes e
cristãos ortodoxos, conferiu ao conteúdo da Bíblia uma credibilidade quase universal.
Com a decifração das antigas escritas egípcias e cuneiformes, a Bíblia passou a um segundo
plano como fonte histórica das civilizações referidas, não só pela abundância, como também
pela antiguidade e credibilidade das novas fontes.
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A Bíblia foi desta forma um instrumento de Unidade do povo Judaico que devidamente
manipulado pela classe sacerdotal deu esta a supremacia política. A Bíblia compreende:
 Um conjunto de seis obras (Hexateuco), assim intituladas: Génesis, Êxodo, Levítico,
Números; Deuternómio e Josué. Exceptuando o Deuternómio e o Levítico, que são
códigos de leis, os restantes constituem a história dos hebreus desde a origem até a
sua instalação definitiva na palestina (Canaan), depois do exilo no Egipto.
 Um conjunto de oito livros, conhecidos por livros históricos: Livro dos Juízes, Livro
de Rute, Livro de Samuel, Livro dos Reis, Livro das Crónicas, Livro de Esdras e
Noémia, Livro de Ester e Livro de Jonas.
 Os livros poéticos: Salmos, Lamentações, Poesia erótica (Salmo XLV e Cântico dos
Cânticos), poesia didáctica (Livro de Jó, Provérbio e Eclesiástes).
 Os Livros proféticos: Livros de Isaías, Jeremias, Ezequiel e de outros profetas
menores.
 Os Livros apocalípticos: Livro de Daniel
 Os Livros apócrifos: Livro de Macabeus, Livro de Judite, etc.
Estes livros não têm a mesma idade.

3. O Pensamento Histórico Grego


Os autores da  historiografia grega foram os primeiros a ter consciência de estarem
produzindo uma pesquisa com a finalidade de “não deixar os factos e feitos” de sua época
perderem-se no tempo (como defendia Heródoto, considerado o “pai da história”). Como
herdeiros culturais dos gregos, grandes.
Na passagem de JAEGER, 2003, p. 197, salienta o seguinte:
Mileto, já demonstra uma importância para o pensar filosófico,
pois “ o simples fato de ter sido um movimento espiritual
unitário, conduzido por uma série de personalidades
independentes, mas em íntima e recíproca ligação, já demonstra
o seu caráter espiritual unitário” .

A passagem do mítico ao racional dar-se-á na discussão da natureza, porque esta se tornará


um problema aos pensadores do século VI, em que não mais explicada pelo viés sobrenatural,
mas pela sua existência em si mesma. O helenista Jean- Pierre Vernant, em seu livro Mito e
Pensamento entre os Gregos, diz que achar a origem na tradição Grega, época de Homero e
Hesíodo, era perceber a importância do pai e da mãe, princípio cosmogônico, ao passo que
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entre os pensadores inaugurais do pensar racional, a origem encontrar-se-á na phýsis. Dessa


forma, temos um princípio indispensável de diferenciação entre as duas maneiras de explicar
a origem na Grécia mítica de Homero e Hesíodo e na época Pré-Socrática, a cosmogonia e a
cosmologia, o inquestionável das construções mitológicas, cujo centro é uma verdade
revelada a um eleito e por outro lado o questionamento diante da phýsis e suas várias
maneiras de explicar o princípio, como a água, o ar, o fogo ou o apeiron, o ilimitado.
cosmo, já que somente a criatura humana é consciente da transformação e da eterna mudança
do ser, o qual está sempre em movimento, como se lê em sua analogia do rio. Segundo
JAEGER. 2003, p. 223, descreve:
“Em Heráclito o coração humano constitui o centro emocional
e apaixonado para onde convergem os raios de todas as forças
da natureza. O curso do mundo não é para ele um espectáculo
distante e sublime, em cuja contemplação o espírito se afunda e
se esquece até submergir na totalidade do ser.”

4. O Pensamento Histórico Romano

A ideia de  SEBASTIANI. 2006, p. 99:


“Historiadores Romanos entende-se narrativas que abordam o presente ou o
passado, escritas em prosa, que valorizavam a esfera política e escritas com
parâmetros de composição definidos pela retórica.”

Também desenvolveram sua própria historiografia. Foi o caso, por exemplo,


de Cícero, Políbio e Tácito. Esse último mencionou em sua obra a presença
de Jesus de Nazaré na Palestina  – que era uma província do Império Romano na época.
Os judeus e os primeiros cristãos também desenvolveram sua historiografia, como
Eusébio de Cesareia, autor da História Eclesiástica, e Flávio Josefo, autor da História
Hebraica. Houve também uma historiografia medieval, tanto cristã quanto islâmica, e uma
historiografia renascentista, como a produzida por  Maquiavel e Guicciardini.  Mas só a
partir do século XIX que a história passou a ser considerada uma disciplina propriamente
“científica”, com métodos próprios e com a peculiaridade de sua escrita, de seu relato.

Hoje a historiografia é discutida em vários sentidos, principalmente no que se refere à visão


ideológica dos historiadores. Fala-se muito em tipos de historiografia que se ajustam de
acordo com a ideologia ou a nacionalidade. É o caso, por exemplo, da
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“historiografia marxista”, “historiografia conservadora”, ou historiografia brasileira” e“


historiografia francesa”, ou inglesa”, entre outras.
A civilização romana dispõe, à semelhança dos gregos Homero e Hesíodo, de mitos de
origem recolhidos por Virgílio que os poetizou na Eneida como um elemento do programa
ideológico desenhado por Augusto. Também, pelo menos desde a república, teve um cuidado
especial pela recompilação de feitos em anais, a legislação escrita e os arquivos vinculados ao
sagrado dos templos. Até às guerras púnicas a recompilação dos principais sucessos ocorridos
estava a cargo dos pontífices, sob a forma de crónicas anuais.

A primeira obra histórica latina completa é "As Origens" de Catão, do século III a.C.
O contacto de Roma com o mundo Mediterrâneo, primeiro com Cartago, mas sobretudo com
a Grécia, o Egipto e o Oriente, foi fundamental para ampliar a visão e utilidade do seu género
histórico. Os historiadores (quer romanos quer gregos) acompanharam os exércitos nas
campanhas militares, com o objectivo declarado de preservar a sua memória para a
posteridade, de recolher informações úteis e de justificar as suas acções. A língua culta, o
idioma grego, foi utilizada para este género, a par da mais sóbria, o Latim.

4.1. Os principais Historiadores Romanos

Segundo Marques 2015, p. 91, salienta que:

O primeiro historiador romano foi Fábio Pictor, viveu entre os séculos III e II a.C., lutou
na guerra contra os gauleses em 225 a.C. Tito Lívio narra sua visita a Delfos em 216 a.C.,
quando foi enviado pelo senado para consultar o oráculo após a derrota de Canas, durante a
segunda guerra Púnica.[4] Especula-se que Fábio Pictor tenha sido senador. Para Cícero, Fábio
Pictor estava apto a ser um bom historiador, por seu conhecimento empírico sobre política e
pela sua participação militar. 

Não existe consenso sobre o idioma de escrita escolhido por Fábio Pictor para escrever a sua
história, se grego ou latim, pois apenas fragmentos de textos, via citação de outros autores,
chegaram até nós. Por exemplo, Dionísio de Halicarnasso  cita-o em grego, enquanto Tito
Lívio em latim, já Cícero cita-o em grego. Desta forma, não se tem um consenso sobre
a língua da obra de Fábio Pictor. Existem muitas teorias sobre o idioma utilizado
por Fábio Pictor, que englobam inclusive a possibilidade dele mesmo ter traduzido sua obra
posteriormente para o latim ou de ser isso obra de um tradutor contratado.
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 Salústio, o Tucídides romano, escreveu De Coniuratione Catilinae (A conjuração


de Catilina, da qual foi contemporâneo, no ano de 63 a.C.). Faz um extenso relato das
causas remotas da conjuração, assim como das ambições de Catilina, retratado como
um nobre degenerado e sem escrúpulos.
Em Bellum Ingurthinum ("A Guerra de Jugurta" rei dos númidas, 111–105 a.C.), denuncia um
escândalo colonial. Historiae foi a sua obra mais ambiciosa e madura, parcialmente
conservada que abrange, em cinco livros, os doze anos transcorridos após a morte
de Sila em 78 a.C. até 67 a.C. Não é a precisão histórica que lhe interessa e sim a narração de
alguns factos com as suas causas e consequências, assim como a oportunidade de esclarecer o
processo de degeneração em que a República se viu imersa. Além dos indivíduos, o objecto
da sua observação centra-se nas classes sociais e nas facções políticas: idealiza um passado
virtuoso, e detecta um processo de decadência que atribui aos vícios morais, à discórdia social
e ao abuso do poder pelas diferentes facções políticas.
Júlio César com o seu "Commentarii Rerum Gestarum", acerca de duas das maiores
operações militares que conduziu, as Guerras da Gália  (58–52 a.C.) (De Bello Gallico) e a
guerra civil (49–48 a.C.) (De Bello Civili).
 Tito Lívio (59 a.C.–17), com os cento e quarenta e dois (142) livros de "Ab Urbe
Condita", divididos em grupos de dez (10) livros, conhecidos como "Décadas",
actualmente perdidos em sua maior parte, escreveu uma grande História nacional, cujo
único tema é Roma ("fortuna populi romani"), e cujos únicos actores são o Senado e
as pessoas de Roma ("senatus populusque romanus", SPQR). Com base na ideia de
Sebastiani 2007, p. 81, diz que:
“Tito Lívio (Pádua, entre 59 a.C. a 17 d.C.) cresceu entre
as guerras civis na península Itálica. Sua principal obra, Ab
Urbe Condita, registra desde a Fundação de Roma até Augusto.
Composta por 142 livros, dos quais apenas 35 chegaram até
nós. No livro I, Tito Lívio narra a fundação mítica da cidade de
Roma, por Rômulo e Remo. Nos livros II a X conta a história
da República Romana. Nos livros XVI a LII, narra as Guerras
Púnicas e Macedônicas. Nos livros XCVII a CIII, conta a
história de Crasso, a titulação de Pompeu, a campanha de Júlio
César e termina com a Conspiração de Catilina.”

O seu objectivo geral é ético e didáctico; os seus métodos foram os do


grego Isócrates do século IV a.C.: é dever da História dizer a verdade e ser imparcial, mas a
verdade deve apresentar-se de uma maneira elaborada e literária. Ele utilizou como fonte os
primeiros analistas e Políbio, mas o seu patriotismo levou-o a distorcer a realidade em
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detrimento do exterior e a um espírito crítico pobre. É um historiador de gabinete, não viaja


nem conhece pessoalmente os cenários dos eventos que descreve.
 Tácito (55–120), o grande historiador do Império sob os Flávios, é, acima de tudo, um
investigador das causas. A lista de historiadores da época romana é vasta, tanto
em língua latina (Plínio, o velho, Suetónio e outros ou grega (Estrabão, Plutarco).
Na decadência de Roma, o Cristianismo virá a dar uma mudança metodológica radical,
introduzindo o providencialismo de Agostinho de Hipona. É exemplo Orósio, presbítero
hispânico de Braga ("Historiae adversum paganus").
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Conclusão

O presente trabalho podem concluir que a historiografia Judaica antiga, alimenta-se de uma
obra: a Bíblia Sagrada, que constitui só por si, toda uma literatura, tal a variedade de géneros
nela representados: poesia, história, direito, etc. Pela natureza e quantidade dos temas nela
abordados, a Bíblia constitui uma verdadeira literatura nacional do povo Judaico e como tal,
uma preciosa fonte de informação acerca da sua História, assim como da história dos povos
do próximo oriente, com os quais os Judeus estiveram em contacto (Caldeus, Egípcios,
Fenícios, Assírios, Persas, etc). O que fundamentalmente caracteriza a Historiografia Judaica
é a sua incapacidade em aceder a uma concepção universalista do homem.
Tudo se passa para o Judeu, como se a História da nação judaica fosse o contexto da história
universal. Para os romanos a história é, em geral, uma exaltação da cidade e do império, o que
a leva a assumir um carácter nacional e patriótico. É, portanto, uma história apologética. Por
outro lado é uma história pragmática. O carácter nacional da história romana explica a
predominância dos anais (anotações dos principais acontecimentos políticos) nos escritos que
lhe dão corpo.
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Referências bibliográficas

GOMES, Raul. Introdução ao Pensamento Histórico. Lisboa: Horizonte, 1988


dr. MENO, Luís. Manual de Curso de Licenciatura em Ensino de História, evolução do
pensamento histórico. Moçambique: Beira, 2010
BARON (S. W.) — História e Historiografia do povo judeu. Editora Pers-
pectiva. São Paulo. 1974. 384 págs.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia Dos PréSocráticos a Wittgenstein.
Rio de janeiro: Zahar, 2007.
JAEGER, Werner. Paidéia A Formação do Homem Grego. Tradução de Artur M. Parreira.
São Paulo: Martins Fontes, 2003.

SEBASTIANI, Breno Battistin. O conceito ciceroniano de história a partir das definições


historiográficas gregas, Phaos (UNICAMP), 2006/2007. v.6, p. 81,85-99,

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