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Agosto de 2022
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Agosto de 2022
Índice
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Introdução...................................................................................................................................3
1.2. Conceitualização..................................................................................................................4
Conclusão..................................................................................................................................11
Referências bibliográficas.........................................................................................................12
Introdução
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O presente trabalho visa fazer perceber como é que os nossos antepassados tiveram os
primeiros contactos com o seu passado, de modo que venha a explicar como é que surgiram
essas primeiras manifestações historiográficas da nossa antiguidade.
Ao concluir esse tema serei capaz de identificar os seguintes objectivos muito pertinentes
desta unidade: conhecer as primeiras manifestações historiográficas judaico onde aqui vamos
falar pouco dos seus elementos que compõe a historiografia judaica, identificar os elementos
marcantes, e explicar a relação que existe entre a historiografia judaica e a história de outros
povos.
Portanto, vamos falar também do pensamento histórico Grego onde exactamente vamos falar
das contribuições historiográficas da civilização grega, e fazer a menção dos seus principais
pensadores. Entretanto, iremos descrever o pensamento histórico Romano, aqui iremos
debruçar as características e o seu principal pensador da história nessa civilização romana.
A historiografia, ou escrita da história, portanto, permeia toda a história das civilizações desde
suas primeiras manifestações. Tanto as civilizações do Médio Oriente, como as que se
desenvolveram na Mesopotâmia, quanto as civilização do Extremo Oriente, como a
chinesa e a hindu, tiveram escribas (pessoas que dominavam a arte da escrita) que se
encarregavam de escrever, além dos rituais religiosos e da contabilidade económica das
antigas cidades, as memórias das tradições que fundaram aquela civilização específica.
Nesse processo de escrita da história da Antiguidade, por diversas vezes a história esteve
entrelaçada com os mitos ou com a narrativa mitológica. Só com os gregos, como
Heródoto e Tucídides, que a história ganhou pela primeira vez uma organização mais
sistemática.
1.2. Conceitualização
A historiografia judaica pertence o famoso povo judeu, várias vezes enumerado ao longo da
História Universal. O seu protagonismo foi evidente no contacto com outros povos da
antiguidade. Entretanto, quando estudamos as civilizações antigas da Mesopotâmia e outras
do Oriente Médio, esbarramos na falta de fontes documentadas para a compreensão destas
sociedades.
É neste mar de incertezas e falta de materialidade que a Historiografia utiliza as informações
contidas nos Livros Sagrados, o Torah para os hebreus e a Bíblia para os cristãos, lembrando
que se trata de um documento milenar. Trata de um documento milenar. Encontra-se o motivo
pelo qual muitas passagens são difíceis de serem compreendidas, obrigando, às vezes, a
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recorrer se a cursos bíblicos ou outros livros de apoio". Deve-se referir que a Bíblia é um livro
repleto de aspectos metafóricos e narrativas fabulosas, o que faz com que a informação seja
fértil para dúvidas.
O designado “Livro sagrado” pode ser considerado um documento histórico quando apresenta
exactidão nas narrativas e consoante a esta condição, pode-se comprovar cientificamente as
descrições.
Contudo, há informações relevantes sob ponto de vista de povos da antiguidade.
Assim, nos textos do Torah (Antigo Testamento) são descritos povos como os filisteus,
cananeus, egípcios, babilónicos, assírios entre outros. Enquanto isso, o Novo Testamento,
apresenta a influência grega e romana, bem como os incronismo entre as civilizações gregas –
romana e o cristianismo. Contudo, há informações relevantes sob ponto de vista de povos da
antiguidade Assim, nos textos do Torah (Antigo Testamento) são descritos povos como os
filisteus, cananeus, egípcios, babilónicos, assírios entre outros. Enquanto isso, o Novo
Testamento, apresenta a influência grega e romana, bem como os incronismo entre as
civilizações gregas – romana e o cristianismo.
Por muito tempo a Bíblia foi usada como instrumento jurídico, uma vez que religião e o
Estado eram instituições hibridizadas. Os sacerdotes desempenhavam funções de
magistratura, principalmente no período que antecede a era cristã como comprovam os
pergaminhos datados deste período.
Na óptica de GIORDANI (1968: 58)”
“É interessante saber que com o da instituição Igreja, "a propagação
do cristianismo foi bastante forte. O cristianismo começou na data de
Pentecostes (At 2,1 ss), data considerada pelos historiadores como
assinalando a fundação da Igreja”.
Na falta de outras fontes a Bíblia foi com efeito até ao primeiro quartel do século XIX, a
principal fonte de informação acerca da História do Próximo Oriente Antigo. Esta
circunstância aliada ao facto de ser também o livro sagrado de católicos, protestantes e
cristãos ortodoxos, conferiu ao conteúdo da Bíblia uma credibilidade quase universal.
Com a decifração das antigas escritas egípcias e cuneiformes, a Bíblia passou a um segundo
plano como fonte histórica das civilizações referidas, não só pela abundância, como também
pela antiguidade e credibilidade das novas fontes.
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A Bíblia foi desta forma um instrumento de Unidade do povo Judaico que devidamente
manipulado pela classe sacerdotal deu esta a supremacia política. A Bíblia compreende:
Um conjunto de seis obras (Hexateuco), assim intituladas: Génesis, Êxodo, Levítico,
Números; Deuternómio e Josué. Exceptuando o Deuternómio e o Levítico, que são
códigos de leis, os restantes constituem a história dos hebreus desde a origem até a
sua instalação definitiva na palestina (Canaan), depois do exilo no Egipto.
Um conjunto de oito livros, conhecidos por livros históricos: Livro dos Juízes, Livro
de Rute, Livro de Samuel, Livro dos Reis, Livro das Crónicas, Livro de Esdras e
Noémia, Livro de Ester e Livro de Jonas.
Os livros poéticos: Salmos, Lamentações, Poesia erótica (Salmo XLV e Cântico dos
Cânticos), poesia didáctica (Livro de Jó, Provérbio e Eclesiástes).
Os Livros proféticos: Livros de Isaías, Jeremias, Ezequiel e de outros profetas
menores.
Os Livros apocalípticos: Livro de Daniel
Os Livros apócrifos: Livro de Macabeus, Livro de Judite, etc.
Estes livros não têm a mesma idade.
A primeira obra histórica latina completa é "As Origens" de Catão, do século III a.C.
O contacto de Roma com o mundo Mediterrâneo, primeiro com Cartago, mas sobretudo com
a Grécia, o Egipto e o Oriente, foi fundamental para ampliar a visão e utilidade do seu género
histórico. Os historiadores (quer romanos quer gregos) acompanharam os exércitos nas
campanhas militares, com o objectivo declarado de preservar a sua memória para a
posteridade, de recolher informações úteis e de justificar as suas acções. A língua culta, o
idioma grego, foi utilizada para este género, a par da mais sóbria, o Latim.
O primeiro historiador romano foi Fábio Pictor, viveu entre os séculos III e II a.C., lutou
na guerra contra os gauleses em 225 a.C. Tito Lívio narra sua visita a Delfos em 216 a.C.,
quando foi enviado pelo senado para consultar o oráculo após a derrota de Canas, durante a
segunda guerra Púnica.[4] Especula-se que Fábio Pictor tenha sido senador. Para Cícero, Fábio
Pictor estava apto a ser um bom historiador, por seu conhecimento empírico sobre política e
pela sua participação militar.
Não existe consenso sobre o idioma de escrita escolhido por Fábio Pictor para escrever a sua
história, se grego ou latim, pois apenas fragmentos de textos, via citação de outros autores,
chegaram até nós. Por exemplo, Dionísio de Halicarnasso cita-o em grego, enquanto Tito
Lívio em latim, já Cícero cita-o em grego. Desta forma, não se tem um consenso sobre
a língua da obra de Fábio Pictor. Existem muitas teorias sobre o idioma utilizado
por Fábio Pictor, que englobam inclusive a possibilidade dele mesmo ter traduzido sua obra
posteriormente para o latim ou de ser isso obra de um tradutor contratado.
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Conclusão
O presente trabalho podem concluir que a historiografia Judaica antiga, alimenta-se de uma
obra: a Bíblia Sagrada, que constitui só por si, toda uma literatura, tal a variedade de géneros
nela representados: poesia, história, direito, etc. Pela natureza e quantidade dos temas nela
abordados, a Bíblia constitui uma verdadeira literatura nacional do povo Judaico e como tal,
uma preciosa fonte de informação acerca da sua História, assim como da história dos povos
do próximo oriente, com os quais os Judeus estiveram em contacto (Caldeus, Egípcios,
Fenícios, Assírios, Persas, etc). O que fundamentalmente caracteriza a Historiografia Judaica
é a sua incapacidade em aceder a uma concepção universalista do homem.
Tudo se passa para o Judeu, como se a História da nação judaica fosse o contexto da história
universal. Para os romanos a história é, em geral, uma exaltação da cidade e do império, o que
a leva a assumir um carácter nacional e patriótico. É, portanto, uma história apologética. Por
outro lado é uma história pragmática. O carácter nacional da história romana explica a
predominância dos anais (anotações dos principais acontecimentos políticos) nos escritos que
lhe dão corpo.
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Referências bibliográficas