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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – DCHL


COLEGIADO DE PEDAGOGIA

Deisiane Ribas da Silva Xavier


Lívia Ferreira Carvalho
Maiara Nunes Brito
Maria Victória Monteiro dos Santos

O uso do livro didático nos anos iniciais do Ensino Fundamental: uma


análise das abordagens lúdicas dos espaços e formas geométricas.

Jequié
2023
O uso do livro didático nos anos iniciais do Ensino Fundamental: uma
análise das abordagens lúdicas dos espaços e formas geométricas.

Deisiane Ribas da Silva Xavier¹


Lívia Ferreira Carvalho²
Maiara Nunes Brito³
Maria Victória Monteiro dos Santos⁴

RESUMO: O presente artigo foi desenvolvido por licenciadas do IV semestre do curso de


Pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), de forma a proporcionar
uma análise, observação e diagnóstico dos livros didáticos de matemática adotados por
escolas públicas e privadas no sentido de despertar suas capacidades pedagógicas para alunos
da Educação Básica no que se refere ao ensino dos espaços e formas geométricas.
O livro didático constitui-se num instrumento auxiliar da atividade docente que quando
utilizado de forma correta contribui para a produção de uma melhor aprendizagem,
ampliando e renovando o processo educativo. Porém, ele não pode ser considerado a única
fonte de ensino-aprendizagem no ambiente educacional. Nota-se, portanto, que o livro
didático não se resume apenas a um material impresso.

Palavras-chave: Livro Didático. Matemática. Ludicidade. Criança.

Introdução

Em contexto de sala de aula, quais são os recursos que o professor tem para ensinar
matemática? O livro didático pode ser um aliado e contribuir com sua prática pedagógica. O
livro didático passou a ser utilizado no Brasil no século XX, seguindo moldes francês. Desde
então, esse instrumento tem servido de contribuição para propagação de conhecimentos, por
se tornarem a principal fonte para aprendizagem escolar. Destacamos que nos processos de
ensino e de aprendizagem os Livros Didáticos (LD) são ferramentas que estão fortemente
ligados aos currículos escolares, eles direcionam “o que se ensina e como se ensina o que se
ensina” (LAJOLO, 1996, p. 4). A participação dos professores de matemática é de extrema
importância, pois eles devem saber das qualidades e limitações dos livros didáticos, para que
possam repensar as práticas pedagógicas conscientes de que o livro ainda apresenta com os
conteúdos matemáticos em questão para que assim possam adaptar por meio da ludicidade,
jogos, brincadeiras e roda de conversas. O ideal é que o professor veja o livro didático apenas
como uma das ferramentas entre tantas outras capazes de lhes propiciar condições de
ministrar um ensino de qualidade. Desta forma, a questão norteadora desta pesquisa é
compreender como os professores abordam a temática espaços e formas geométricas e como
essa temática é apresentada pelo livro didático. Ademais, entender quais são os principais
fatores que impedem a aplicação lúdica desse conteúdo. Esta pesquisa tem como objetivo a
análise desse material didático, o conteúdo apresentado, as metodologias propostas e também
a parte lúdica, com jogos e dinâmicas.

O papel do livro didático nos anos iniciais do Ensino Fundamental

O livro didático é o principal recurso utilizado pelos professores em sala de aula, ele
apresenta os conteúdos a serem aplicados e algumas sugestões de propostas que norteiam a
prática pedagógica do professor. Esta pesquisa tem como objetivo a análise desse material
didático, o conteúdo apresentado, as metodologias propostas e também a parte lúdica, com
jogos e dinâmicas. Por esta perspectiva, o objetivo da pesquisa além de analisar o livro
didático, é entender os fatores que interferem na aplicação do ensino de forma lúdica.

O livro didático constitui um elo importante na corrente do discurso da


competência: é o lugar do saber definido, pronto, acabado, correto e, dessa
forma, fonte única de referência e contrapartida dos erros das experiências de
vida. (VESENTINI, p.166).

Observando a educação brasileira por meio de uma totalidade, a Pedagogia contemporânea


propõe que os professores utilizem os livros didáticos como um apoio e não como um guia de
suas práticas didático-pedagógicas, sugerindo o uso de outros recursos didáticos para facilitar
a aprendizagem dos alunos. Através do presente artigo e abordagem teórica, não é solicitado
que os livros didáticos caiam em desuso, mas uma avaliação de como eles estão sendo
utilizados na sala de aula e como suas propostas são colocadas em prática através do
professor- regente.
Vesentini (p.167), vai afirmar que, ao invés de aceitar a “ditadura” do livro didático, o bom
professor deve ver nele, tão somente um apoio ou complemento para a relação
ensino-aprendizagem que visa a integrar criticamente o educando ao mundo. O livro didático,
neste caso, especificamente o de matemática, deve ser utilizado de forma cuidadosa para que
não adote uma postura unicamente teórica, e o professor termine
adotando o método em sala de aula, de uma matemática tradicional e limitada, privando os
alunos de terem uma percepção ampla do mundo que o cercam e de formarem uma opinião
própria a respeito do conteúdo abordado, já que a matemática não está apenas nas páginas dos
livros, mas está em tudo que nos cerca. Este trabalho tem como meta apresentar a professores
e alunos uma nova alternativa de utilização do livro didático como instrumento de
aprendizagem e conhecimento.

Ludicidade

A Ludicidade é um importante instrumento, na prática pedagógica, capaz de


potencializar o processo de ensino aprendizagem, e despertar o interesse da criança em
relação ao conteúdo abordado. Além disso, a ludicidade vai muito além do que despertar o
interesse, ela é essencial no desenvolvimento humano. Através do brincar, a criança idealiza
uma ação futura, pois:
Além de conhecimento, a brincadeira também oportuniza a
criança a experimentar novas situações, pois por meio do
faz-de-conta ela acaba explorando objetos que estão a sua
volta dando a eles novos significados. Imaginando e
fantasiando, a criança irá vivenciar os desafios, investigará
a sua curiosidade, em tudo aprender, será mais criativa.
(MALUF, 2003, p.33)

FROEBEL(1986) define a brincadeira como a representação autoativa, dos impulsos


e das necessidades do interno humano. A brincadeira é a maior fase de desenvolvimento da
criança. Na infância a ação do brincar é uma folha germinal da vida futura, nela a criança
imita as ações de um adulto, começa a agir e se comportar como tal.

Segundo Vygotsky(1991) o brinquedo tem uma ação essencial para o


desenvolvimento da criança. Através da brincadeira a criança aprende a obedecer regras,
respeitar o outro, resolver problemas mediante ao diálogo, interagir, incluir e aprender a
conviver coletivamente. É despertado sua curiosidade e também sua imaginação. Percebe-se
o quanto o brincar pode contribuir para o processo de aprendizagem e também para o
desenvolvimento humano.
Segundo Kishimoto(2010), ‘’Para a criança, o brincar é a atividade principal do
dia-a-dia.’’ No momento da brincadeira a criança começa aprender a expressar seus
sentimentos, interage com o mundo ao seu redor, trabalha os movimentos do seu corpo. Além
disso, ela começa a criar situações, aprende a tomar decisões, solucionar os problemas. A
brincadeira em si, é um importante instrumento que potencializa a aprendizagem de uma
criança, envolvendo dimensões afetivas, cognitivas e sociais permitindo que a criança:

‘’[...] experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos,


das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo
por meio de variadas linguagens. Mas é no plano da imaginação que o
brincar se destaca pela mobilização dos significados. Enfim, sua
importância se relaciona com a cultura da infância, que coloca a
brincadeira como ferramenta para a criança se expressar, aprender e se
desenvolver.( KISHIMOTO,p.1,2010)

Portanto, é necessário enfatizar a importância de aliar a ludicidade à educação, ambas


são capazes de promover uma aprendizagem significativa para a criança. Com base nos
resultados obtidos por meio dos estudos dos grandes estudiosos, VYGOTSKY,1991;
FROEBEL,1986; KISHIMOTO,2010. O brincar é essencial para o desenvolvimento da
criança.

Ludicidade: práticas para potencializar o ensino da matemática

O livro didático tem sido o principal guia das práticas didático-pedagógicas do


professor na sala de aula, o conteúdo é abordado de forma limitada e nem sempre vem
acompanhado de propostas lúdicas. Assim, cabe ao professor realizar uma leitura crítica
observando quais melhorias devem ser feitas para que o conteúdo seja apresentado ao aluno
de forma leve e contextualizada com o seu cotidiano.
Ao pensar na matemática, o aluno sempre apresenta uma certa recusa à disciplina
afirmando que a matemática é difícil e entediante. Esta visão é resultante do ensino
tradicionalista onde o assunto sempre é trabalhado teoricamente, e a sistematização do
conhecimento sempre vem contida de muitos cálculos. Embora o livro didático apresenta o
conteúdo, traz exemplos e até mesmo algumas atividades como; pinturas, desenhos, colagem
de figuras, ainda deixa uma lacuna, que deve ser preenchida com proposta vinda do docente.
E em busca de novos caminhos para levar o ensino da matemática de forma leve, lúdica
e contextualizada com o cotidiano do aluno, tem sido um dos objetivos da pedagogia
contemporânea, afinal a matemática está presente em todas as atividades humanas. E um dos
caminhos para esta proposta didática é aliar a matemática ao lúdico. Mas antes de dar início a
essa proposta para o ensino da matemática, é necessário compreender a potencialidade do
lúdico para o desenvolvimento do ensino aprendizagem.
Levar o ensino da matemática de forma lúdica, permite à criança compreender os
conceitos, de forma leve e simplificada. Através do brinquedo VYGOTSKY 1991, a criança
espontaneamente consegue entender a função dos conceitos, dando forma concreta para as
palavras. Através do brincar são ativadas habilidades cognitivas como: atenção, memória e
linguagem. No processo de interação com o objeto abstrato ( brinquedo) a criança é
estimulada a desenvolver uma relação através da :

‘’ dramatização de situações de vida adulta, equacionam


problemas afetivos da criança;2) motricidade: fina e ampla
se desenvolvem através de brinquedos como brincadeiras,
bolas, chocalhos, jogos de encaixe e de empilhar, etc.;)
afetividade: tanto bonecas, ursinhos, etc., como brinquedos
que favoreçam 3) inteligência: o raciocínio lógico abstrato
evolui através de jogos tipo quebra-cabeça,
construção,estratégia, etc.;4) sociabilidade: a criança
aprende a situar-se entre as outras, a se comunicar e a
interagir através de todo tipo de brinquedo;5)
criatividade: desenvolve-se através de brinquedo como
oficina, marionetes, jogos de montar, disfarces, instrumentos
musicais,etc.(VYGOTSKY, 1989, p. 123)

Portanto, é necessário repensar as práticas do ensino da matemática, pois na maioria


das vezes o ensino é restrito somente ao conteúdo do livro didático, embora este seja um
grande aliado do professor na sala de aula, ainda sim é preciso buscar novas propostas que
atenda as demandas do processo de ensino aprendizagem da criança. E levar a matemática de
forma ludopedagógica é uma dos objetivos propostos neste artigo.

Para além do livro didático: a tecnologia e a sua contribuição no ensino de


matemática
Diversas características de uma criança, tais como os traços afetivos, comportamentais e
cognitivos, são moldados e apresentados conforme ele se desenvolve e estabelece a sua
relação com o meio. Tudo que percebemos, aprendemos, recordamos e pensamos amadurece
a lógica infantil até que ela se transforme em uma lógica adulta. No início de sua vida, a
criança conhece apenas aquilo que está presente no seu dia a dia, que é passado para ela por
seus pais. Posteriormente, conforme a criança começa a frequentar outros espaços e ter outros
relacionamentos, ela passa a receber outros tipos de influência. Na escola, por exemplo, ela
conhece outras crianças com características singulares.

O desenvolvimento infantil pode ser caracterizado por um processo que vai


desde a concepção, envolvendo vários aspectos, indo desde o crescimento
físico, passando pela maturação neurológica, comportamental, cognitiva,
social e afetiva da criança. (Organização Pan-Americana de Saúde, 2005,
p.11)

É comum que com o estilo de vida urbano, cada vez mais marcado pelo ritmo acelerado e
pelo excesso de demandas, os pais encontram dificuldades em conciliar todas as suas
obrigações com o tempo de lazer com os filhos, e recorrem à Internet para entretê-los, dessa
forma, cada vez mais cedo a criança começa a ter acesso às telas. Por este motivo, faz-se
necessário compreender a importância dos aspectos tecnológicos para a construção do
conhecimento, principalmente com o avanço da Internet na modernidade.
Todos os dias somos bombardeados com notícias, informações e propagandas que
sutilmente nos encaminham a seguir ideologias dominantes, embora este benefício não seja
acessível para todos, uma vez que os avanços tecnológicos e o acesso às interfaces da
comunicação não são distribuídos igualmente entre todas as pessoas. Por este motivo, ainda
em muitos contextos de sala de aula, o único recurso que o professor pode contar para
auxiliar a sua prática pedagógica é o livro didático. Isso contribui para um cenário onde o
ensino de ciências seja distante da realidade da criança.
Em uma perspectiva de ensino interativo e lúdico, o livro didático de Matemática precisa
ser utilizado pelo professor com certa diligência. As sugestões de propostas de atividades a
serem desenvolvidas em sala de aula não podem ser apenas teóricas, privando o aluno de ter
uma concepção mais ampla e abrangente do conhecimento matemático. Este fator contribui
para que os alunos ainda tenham uma ideia deformada e limitada da Matemática, se atendo
apenas ao abstrato e desconsiderando a Matemática como algo que se faz presente e útil em
nossas vidas. Tecnologia e Internet assumem um papel importante para o processo de
desenvolvimento educacional, visto que a facilidade do acesso às interfaces da comunicação
têm sido uma ferramenta para a aquisição de saberes. Dessa forma, a criança pode ter o
objeto de estudo e a sua aplicação e funcionalidade na prática.
Para Zabala (1998), a aprendizagem de conteúdos procedimentais ocorre por meio da
reflexão sobre a própria atividade, para que o sujeito tome consciência de sua atuação e reflita
também sobre e a aplicação do procedimento em diferentes contextos. Os recursos
tecnológicos, como vídeos, documentários, jogos em plataformas digitais ou equipamentos de
laboratório, possibilitam que a criança possa aprender na prática, em que as experiências
propostas pelo professor precisam criar situações nas quais a criança possa construir e
apropriar-se do seu conhecimento, livre para experimentar, aprender e participar.
Construções de jogos tecnológicos sobre conhecimentos científicos, como a plataforma
Worldwall é uma outra forma de utilizar a tecnologia ao seu favor, mesmo que a escola não
possua computadores para todos, os jogos podem ser explorados por telões e jogados de
forma coletiva, experiências positivas e inovadoras, propiciando situações em que a ciência
esteja contextualizada com a sua vida, de modo que a criança compreenda a sua
aplicabilidade na vida real. Assim, a criança será capaz de compreender o conceito se ela
também for capaz de utilizá-lo para interpretar, compreender e associar a uma outra situação.
A ciência é para a sala de aula e para além dela, em contrapartida às visões empobrecidas da
disciplina que nos afastam da construção do verdadeiro conhecimento lógico-matemático e
que nos levam a pensar que o ensino da matemática não pode ser autoral, dialógico, lúdico e
interativo.

Os jogos como forma de representação lúdica dos conceitos matemáticos

Trabalhar com a criatividade inserindo jogos no processo de ensino da matemática nos


anos iniciais do Ensino Fundamental favorece o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos
contribuindo de forma positiva. É importante oferecer oportunidades que facilitem o
aprendizado passando para os alunos a sensação de valorização do meio no qual está inserido.
É relevante salientar que a utilização de jogos no ensino da matemática deve acontecer de
maneira coerente, com objetivos e devidamente planejada, em sala se aula o professor pode e
deve fazer uso dos jogos como um recurso metodológico eficaz e motivador para ensinar
conteúdos matemáticos, adaptando os jogos para o ensino ,podendo por meio desses recursos
avanços em aspectos relacionados às áreas de concentração, percepção, conhecimento e
reconhecimento dos espaços e das formas, tempo, números, operações, seriação, quantidade,
força, localização, velocidade e discriminação.
Quando nos referimos à matemática e o uso de jogos como um recursos para auxiliar e
facilitar esse ensino, estamos provocando uma mudança significativa nos processos de
ensino-aprendizagem alterando e saindo do modelo tradicional de ensino que tem como
recurso único o livro didático é exercícios padronizados. Como já dito anteriormente é
preciso elaborar com clareza e objetivo o uso dos jogos em sala de aula e propostas de
atividades que na prática possam atender todas as crianças em todos os aspectos, sendo eles
físicos, afetivos, éticos, sociais e intelectuais, trabalhando de maneira integral o
desenvolvimento de habilidades importantes como a observação, análise, levantamento de
hipóteses, suposições, reflexões, organização, argumentação, tomada de decisão, habilidades
estas que estão diretamente ligadas ao raciocínio lógico.
Os jogos além de tornar as aulas mais dinâmicas e divertidas são de extrema relevância
para ajudar o professor a identificar em seus alunos suas reais dificuldades, suas
potencialidades, isso porque os jogos possuem características e atributos que o representam
como atividade lúdica que desperta o desejo e o interesse das crianças em conhecer seus
limites, a busca pela superação desses limites, a coragem para se arriscar e a autoconfiança,
sem falar que para o professor os jogos são muito úteis podendo ser utilizados como um
método de diagnóstico de aprendizagem.

Conclusão

Nesta pesquisa, o nosso objetivo foi analisar os desafios e as possibilidades no ensino e na


aprendizagem infantil nos anos iniciais do Ensino Fundamental, especificamente no ensino da
Matemática, levando em consideração o livro didático e de que forma ele é importante para
nortear a prática pedagógica. O livro didático é o principal recurso utilizado pelos professores
em sala de aula, ele apresenta os conteúdos a serem aplicados e algumas sugestões de
propostas que norteiam a prática pedagógica do professor.
Por esta perspectiva, o objetivo da pesquisa além de analisar o livro didático, é entender os
fatores que interferem na aplicação do ensino da matemática de forma lúdica. A disciplina de
matemática na série de abertura pode ser muito mais explorada pelos professores.
Apresenta-se uma proposta de trabalho que expressa os momentos pedagógicos, indica as
possibilidades de intervenção e recomendações didático-pedagógicas que apoiam a formação
do aluno.
Cabe ressaltar também que, as propostas de atividades lúdicas-interativas como por
exemplo as citadas neste artigo: como jogos e recursos tecnológicos podem ajudar na
construção do conhecimento matemático e formação do raciocínio lógico. Ainda que cada
escola possua a sua própria realidade, a intencionalidade dos professores precisa ser a de
buscar atividades contextualizadas com a vida dos alunos, onde eles percebam a matemática e
a sua funcionalidade nos seus cotidianos, construindo uma educação crítica que futuramente
transforme esses alunos em atores sociais. A Matemática é para a sala de aula e além dela, a
criança precisa estar amparada para errar sem ser repreendida e julgada, que ela se sinta
segura para dar os primeiros passos para a construção do seu aprendizado, e formar sua
identidade pessoal, social e cultural.

Referências Bibliográficas

KISHIMOTO,Tizuko Morchida. Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil. Portal


MEC, Belo Horizonte. nov de 2010. Disponível em :
<<file:///C:/Users/Work/Downloads/2.3brinquedos brincadeiras tizuko morchida.pdf >>

SILVA,Luciano Martins. Ludicidade e Matemática: Um novo Olhar Para Aprendizagem.


Psicologia e Saberes, Revistas Cesmac.v.4,n.5,2015. Disponivel em :
<<https://revistas.cesmac.edu.br/psicologia/article/view/726/602 >>

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

Organização Pan-Americana de Saúde. Manual para vigilância do desenvolvimento


infantil no contexto AIDPI. Washington: 2005, p.11.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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