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Unidade II: 1. Elementos gerais do direito das sucessões: 1. Linhas gerais; 1.1
efeitos jurídicos decorrentes da morte; 1.2 a morte real como regra geral do
sistema jurídico brasileiro; 1.3 a morte real sem cadáver; 1.4 morte digna e
testamento vital; 1.5 comoriência; 1.6 ausência como presunção de morte e sua
declaração judicial. 2. Transmissão automática (abertura da sucessão); 2.1
Generalidades; 2.2 fixação da norma material sucessória; 2.3 legitimação
sucessória; 2.4 cálculo da legítima; 2.5 lugar da sucessão e regras de
competência.
• A SUCESSÃO EM GERAL
Efeitos Jurídicos Decorrentes da Morte
• Morte= extinção da personalidade civil=
mutação subjetiva nas relações jurídicas
patrimoniais do de cujus;
– Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte;
presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei
autoriza a abertura de sucessão definitiva.
– Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde
logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
• Exemplos:
• abertura da sucessão (art. 1.784);
• extinção do poder familiar (art.1.635,I);
• extinção dos contratos personalíssimos (intuitu
personae);
• extinção da obrigação de prestar alimentos (art.
1.697);
• Extinção casamento/união estável e põe fim ao regime
de bens...
Da Morte Real
• declaração médica lavratura da certidão de óbito;
• cessação da vida= morte encefálica (art. 3º lei dos
transplantes):
» Art. 3º A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do
corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser
precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e
registrada por dois médicos não participantes das equipes de
remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e
tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de
Medicina.
– Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver
notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem
caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer
interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-
lhe-á curador.
• 2ª fase - sucessão provisória:
• Mediante pedido (cônjuge; os herdeiros legítimos ou
testamentários; os que tiverem sobre os bens do ausente
direito dependente de sua morte os credores de obrigações
vencidas e não paga), após:
» decorrido prazo de 1 ano da arrecadação de bens;
» após três anos da arrecadação caso o ausente tenha deixado
procurador.
• Transmissão precária do patrimônio;
• Sentença- produção de efeitos após 180 dias de publicação e
transitada em julgado- art. 28 CC/02.