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Advertência 

e Suspensão

Cabe  ao  empregador  o  poder  de  direção.  A  autoridade  sobre  os  seus  negócios  é
responsabilidade dele. A forma atual de divulgação da administração da empresa permitindo
aos  trabalhadores  uma  participação  mais  ativa,  não  elimina  a  responsabilidade  final  do
empregador,  e  por  esse  e  outros  motivos  deve  o  empregador  adotar  metidas  que  possam
direcionar o sucesso do negócio.  

As  faltas  e  atrasos  do  empregado  comprometem  o  caminho  do  sucesso  nos  negócios,  pela
simples equação da necessidade de mão­de­obra para realização da produção. As empresas
não possuem empregados no banco de reserva todos devem estar exercendo suas funções e
produzindo no horário e dia pré­determinado.  

Quando  o  empregado  resolve  não  cumprir  seu  contrato  de


trabalho;  ou  seja,  seu  horário  e  o  seu  dia,  isso  traz  prejuízos  a
empresa  e  deve  ela  corrigir  esse  procedimento  o  mais  rápido,
evitando dessa forma que esse atraso ou falta se torne aquela “erva
daninha” já mencionada.  

A  legislação  brasileira  permite  ao  empregador  se  valer  das


advertências verbais, escritas e suspensão.  

     Advertência verbal é o ato de chamar a atenção do empregado das faltas disciplinares
ou  insubordinações  que  o  mesmo  cometeu,  é  convocá­lo  ao  compromisso  e
responsabilidade inerentes à sua função. Deve ser instrutivo e enérgico.   

      Advertência escrita é de natureza similar a verbal, porém documentada; é a descrição
do  ato  faltoso,  detalhar  as  conseqüências  que  esse  ato  pode  gerar  negativamente  ao
empregador  e  ao  empregado.  Não  há  limites  para  quantidade,  tem  tom  severo  e
regulador.  Recusando­se  o  empregado  a  assinar,  a  advertência  pode  ser  lida  na
presença  do  empregado  e  de  duas  testemunhas  e  em  seguida  solicitar  que  as
testemunhas assinem.   

          Suspensão  é  dada  quando  se  acredita  que  o  ato  tem  gravidade  suficiente  para
prejudicar  o  empregador,  seja  pela  atitude  do  aspecto  pessoal  ou  profissional  do
empregado.  Há  limite  de  30  (trinta)  dias,  podendo  ser  concedido  1,  2,  5  ou  30  dias
alternadamente.  A  suspensão  em  dias  é  descontada  do  salário  mensal  e  pode  ser
aplicada várias vezes.  

Algo inusitado se verifica na prática da aplicação das advertências. Algumas profissionais
aplicam por escala como degrau as advertências; primeiro a verbal, depois a escrita e
por último a suspensão. A norma jurídica não criou esse degrau, devendo então optar
pela  correção  que  mais  se  aproxima  da  gravidade  cometida,  conforme  os  níveis  de
relacionamento, informação, comunicação, cultura na empresa, uso e costume do uso
médio de uma prática profissional.

Desses elementos então deve sair a decisão de qual corretivo aplicar.

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