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Quando o assunto é a saúde da mulher, logo imaginamos as

perguntas: você já foi ao ginecologista este ano? Já realizou o seu


check-up? Esses cuidados são fundamentais, mas para se cuidar
bem é preciso prevenção. Oferecer a nós mesmas alguns cuidados
que melhoram a qualidade de vida e previnem doenças. Adotar
hábitos mais saudáveis, prestar atenção ao emocional, colocar as
vacinas em dia são exemplos de atitudes que melhoram a qualidade
de vida e evitam muitas doenças.

Confira as dicas incríveis que preparamos para você neste


Unibook feito especialmente para a saúde da mulher
Inclua uma atividade física na sua rotina
Não precisa de muito tempo. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomenda 150 minutos de atividade física leve ou moderada por semana.
Ou seja, 30 minutos de algum tipo de exercício, cinco vezes por semana, já
são suficientes para deixar de ser sedentário. Use este tempo para caminhar,
andar de bicicleta, subir e descer escadas, fazer alongamento, dançar ou, por
que não, descer do ônibus um ponto antes do trabalho e terminar o trajeto
andando. Não importa a modalidade esportiva, o fundamental é mexer o corpo
com regularidade. Os benefícios são sentidos logo após os primeiros dias,
com mais disposição, melhora do humor e, se a atividade for mais intensa,
tudo isso ainda pode vir acompanhado da perda de peso.

Visite o médico regularmente e realize os


exames de rotina
Toda a mulher deve fazer exames ginecológicos para prevenção do câncer de
mama e colo uterino. A consulta também é a oportunidade para orientações
sobre métodos anticoncepcionais, desconfortos e esclarecer dúvidas. Também
são fundamentais exames clínicos que serão personalizados conforme a idade
e necessidade de cada paciente.

Atenção à saúde mental


A saúde da mulher não é representada apenas pela parte física. Também é
necessário cuidar da saúde emocional. Portanto, se tiver qualquer sintoma
emocional com duração maior do que 3 semanas, procure um médico ou
psicólogo para uma avaliação correta.

Garanta que suas vacinas estejam em dia!


A indicação das vacinas vai muito além da infância!
Pois além de fazer as vacinas que não existiam na nossa infância, algumas
vacinas necessitam de reforço na vida adulta. Existem também as vacinas
indicadas para a fase adulta e senil, que protegem de doenças que podem ser
incapacitantes e até fatais.

Daremos alguns exemplos de vacinas importantes na fase adulta:

• A vacina contra o HPV confere imunidade a vários subtipos de HPV


causadores de câncer de colo útero, ânus e orofaringe. A primeira dose da
vacinação é indicada para as meninas e meninos a partir dos 9 anos de idade,
mas deve ser aplicada a todos adultos sexualmente ativos também
.
• A vacina contra o Herpes Zoster deve ser aplicada a partir dos 50 anos para
evitar as complicações dessa doença que podem ser incapacitantes.

• A vacina pneumocócica é recomendada para adolescentes e adultos que


possuam problemas de saúde capazes de aumentar o risco de doenças
respiratórias graves. É recomendada a idosos.
• A vacina meningocócica ACWY que foi implantada em 2020 também deve
ser feita, além da vacina meningocócica B, caso não tenha sido realizada na
infância ou em casos de surtos.
• Vacinas contra a hepatite B para quem não foi vacinado na infância ou nunca
teve a doença. A vacina contra a Hepatite A pode ser feita também.
• A vacina contra a gripe deve ser realizada anualmente para manter a
imunidade.
• A vacina contra a COVID, conforme orientação atualizada para cada faixa
etária.

CONFIRA A TABELA ABAIXO COM AS VACINAS E CONVERSE COM SEU MÉDICO.

Hepatite A Duas doses, no esquema 0 - 6 meses.

Hepatite B Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses.

Para menores de 16 anos: duas doses, aos


OU Hepatite A e B 0 - 6 meses. A partir de 16 anos: três doses,
aos 0 - 1 - 6 meses

Pneumocócica 13 Duas doses, no esquema 0 - 6 meses.

Meningocócica conjugada Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses.


ACWY

Meningocócica Para menores de 16 anos: duas doses, aos


conjugada B 0 - 6 meses. A partir de 16 anos: três doses,
aos 0 - 1 - 6 meses

Febre amarela Duas doses, no esquema 0 - 6 meses

Tríplice viral
(sarampo, caxumba e rubéola) Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses.

Varicela (catapora) Para menores de 16 anos: duas doses, aos


0 - 6 meses. A partir de 16 anos: três doses,
aos 0 - 1 - 6 meses

HPV Três doses aos 0, 2 e 6 meses

Tríplice bacteriana acelular


do tipo adulto (difteria, tétano Dose única – de reforço
e coqueluche) – dTpa ou Três doses – 0, 1 e 2 meses
dTpa-VIP ou Dupla adulto
(difteria e tétano) – dT

Influenza (gripe) Dose única anual

Herpes Zoster
(a partir de 50 anos) Duas doses – 0 e 6 meses

Vacina contra COVID Conforme orientação atualizada


pelo ministério da saúde
DEIXE O SEU PRATO MAIS
SAUDÁVEL E COLORIDO
Segundo dados do Ministério da Saúde, um em cada cinco brasileiros está acima do peso.
E o crescimento da obesidade é o maior fator de risco para o aumento da prevalência
de diabetes e hipertensão. Então, diante do alerta, que tal mudar os hábitos a partir de
agora e mudar a alimentação, deixando-a mais saudável? Você pode incluir mais verduras,
legumes e frutas no prato, trocar os alimentos feitos com farinha branca pelos integrais e
intercalar o consumo de frango, carne vermelha, peixe e ovos. Também é importante fugir
dos alimentos industrializados e enlatados, diminuir o consumo de doces e fracionar as
refeições (café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e jantar).

Busque frutas e legumes da época


A cada mês e nova estação temos frutas, verduras e legumes típicos da época. Tudo o que
é colhido no momento da safra está mais fresco e também mais barato, o que garante
economia no bolso e melhora na qualidade da alimentação.
Confira os benefícios dos alimentos
da safra para o seu organismo
O inverno é marcado por um ar seco e, por isso, nosso organismo está
suscetível a doenças respiratórias. Os cítricos são importantes para
fortalecer nossa imunidade. É a época também de muitos tubérculos,
como o inhame, mandioca que são fontes de energia importantes já
que o nosso corpo gasta mais energia para nos manter aquecidos.
Inverno No inverno brasileiro é época de abóbora, abobrinha, batata doce,
berinjela, brócolis, cará, cenoura, couve-flor, ervilha, inhame, mandioca,
mandioquinha, nabo, acelga, alface, chicória (escarola), couve,
espinafre, mostarda, repolho, banana, laranja, limão, mamão, melão,
morango, pêra, pinhão e tangerina.

É na primavera que ocorre a floração de diversas espécies e os


animais polinizadores transferem grãos de pólen entre as plantas
para a formação de frutos e sementes que irão originar novas plantas.
Que tal aproveitar o clima fresco para investir em flores e folhas
Primavera para colorir e agregar benefícios à sua refeição? Abóbora, abobrinha,
alcachofra, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, couve-flor, ervilha,
mandioquinha, nabo, vagem, alface, almeirão, catalonha, chicória
(escarola), repolho, banana, caju, laranja, melão, morango e pêssego.
Aliás, em qualquer estação, a irritabilidade pode ser superada com
mais verduras da primavera e diminuindo os alimentos aquecedores do
inverno.

Verão é momento de frescor, hidratação e tudo de fácil digestão, ou


seja, caprichar nas frutas, saladas e alimentos leves: abóbora, abobrinha,
agrião, alcachofra, alho, batata-doce, berinjela, cenoura, chicória (escarola),
chuchu, jiló, mandioca, milho verde, moyashi (broto de feijão), nabo,
Verão pimentão, quiabo, rabanete, repolho, abacaxi, abacate, ameixa, banana,
caju, coco, figo, goiaba, jaca, laranja, limão, maçã, manga, maracujá,
melancia, melão, pêra e uva.

A estação do outono vai de março a junho e oferece temperaturas mais


amenas que combinam com comidas mais aconchegantes, como os
cozidos e ensopados. É o momento de aproveitar a safra do tomate
para fazer um bom molho caseiro e preparar pratos com a nossa
Outono querida abóbora que agrada brasileiros de Norte a Sul. É momento
de colher: abóbora, abobrinha, acelga, alface, batata-doce, berinjela,
brócolis, chuchu, mandioca, nabo, pimentão, quiabo, rabanete, tomate,
vagem, repolho, abacate, banana, caqui, coco, goiaba, jaca, laranja,
limão, linhaça, maçã, maracujá, melancia, pêra e tangerina.
Beba bastante água,
no mínimo 1,5L por dia
Bebida indispensável para o bom funcionamento do
corpo humano, a água deve estar presente na rotina
alimentar de todas as pessoas. Além de transportar
nutrientes e detritos celulares, que resultam dos
processos metabólicos, o líquido também ajuda a
regular a temperatura do organismo e a eliminar
toxinas por meio da urina, lubrifica articulações,
favorece o funcionamento do intestino e tem
papel essencial nos processos fisiológicos, como a
digestão. É corriqueiro ouvir a recomendação para o
consumo médio de oito copos de 250 mililitros por
dia, o equivalente a dois litros, mas, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade
ideal de água varia conforme o peso corporal e
outros fatores, como as atividades realizadas. Para
um homem de 70 quilos, a indicação é de 2,5 litros;
já para uma mulher de 58 quilos, é de 2,2 litros.
O líquido é um importante aliado para
manter o corpo hidratado, principalmente
nos dias mais quentes. Mas, nem todas
as pessoas sentem a necessidade de
tomar água com frequência. Então,
a melhor medida é ter sempre
uma garrafa à mão.

Conheça alguns
motivos que
certamente farão
você não esquecer
de garantir esse
benefício para o
seu organismo:

É aliada ao emagrecimento;
Favorece a aparência da pele;
Melhora a absorção de nutrientes;
Desintoxica o organismo.
A IMPORTÂNCIA
DE DORMIR BEM
Quem nunca teve um dia de ressaca após uma noite mal dormida? E sabe quando esses
problemas de sono começam a se acumular e passam a fazer parte da rotina? Você
percebe que está sempre cansado, afinal já nem lembra mais como é uma noite de sono
bem dormida.

Não é por nada que as dificuldades para dormir se tornaram presentes nas queixas de
9 em cada 10 pessoas. As queixas são diversas, mas as mais comuns são a dificuldade
em iniciar o sono, a dificuldade em manter o sono pelo mínimo de horas necessárias e a
sensação de cansaço percebida ao longo do dia.

Durma melhor e eleve sua qualidade de vida


Desenvolva um ritual do sono, que nada mais é do que uma série de rotinas
e práticas que você se dispõe a adotar antes de dormir, com o objetivo de
conquistar um sono mais saudável e com qualidade.

Esse ritual, também conhecido como higiene do sono, vai reeducar o seu cérebro
quanto ao processo de dormir. Entre os hábitos a serem adotados podem estar
a leitura de um livro, tomar um chá, fazer sua skincare (cuidados com a pele)...
Enfim, há uma infinidade de ideias que podem, de fato, contribuir. Listamos
abaixo algumas recomendações. Sinta-se livre para adaptá-las à sua realidade e
desfrute de boas noites de sono!

1. Mantenha o ambiente agradável e propício ao sono. Uma cama confortável é


de grande valia;

2. Procure deixar o ambiente escuro e silencioso, sem estímulos como o celular


ou televisão;

3. Evite alimentos e/ou exercícios estimulantes;

4. Procure deitar e acordar num horário regular,


garantindo a quantidade de horas necessárias;

5. Crie hábitos de autocuidado e associe-os ao ritual do sono;

6. Após seguir essas indicações,


se você ainda continuar com
dificuldades para dormir bem,
procure uma avaliação médica.
CONHEÇA
SEU CORPO

As principais mudanças
no corpo feminino

Durante a puberdade
Na infância, as meninas têm os hormônios bloqueados,
ou seja, eles ainda não circulam pelo organismo. É na
puberdade que isso começa a mudar. Esse período
marca a transição para a fase adulta e é acompanhado
por uma série de eventos.

Em geral, a fase ocorre dos 8 aos 13 anos e inclui


diversas mudanças. Nesse período, há o chamado
“estirão” de crescimento, que é uma fase de grande
desenvolvimento para a menina.

Além disso, é nessa fase em que passa a haver a


circulação de hormônios como progesterona,
estrógeno, FSH e LH.

Essa mudança é muito importante, pois causa alguns


impactos como:

• Aparecimento das mamas;


• Crescimento dos pelos, inclusive na região púbica;
• Início do ciclo menstrual.
Durante a gestação
A gravidez é um dos períodos com mais modificações na saúde
da mulher. O corpo inteiro se transforma para a gestação e para o
parto. No primeiro trimestre, ocorre uma adaptação do corpo da
mulher para o desenvolvimento do bebê, com aumento do volume
sanguíneo e produção de hormônios da gestação.

No segundo trimestre, o crescimento do bebê está a todo vapor e


a barriga também começa a aparecer. Em alguns casos, o peso da
barriga pode causar alguns desconfortos, como a dor nas costas.

No terceiro trimestre, os seios começam a se preparar para


a amamentação e pode ocorrer uma retenção de líquidos. A
pressão exercida pelo bebê pode causar mais desconfortos e até
dificuldade para dormir. Há, ainda, uma preparação física do quadril
para o parto e começam a acontecer contrações de treino.

O corpo da mulher após o parto também fica diferente. A


amamentação vai consumir muitas calorias e líquidos do corpo, o
que ajudará na queima de gordura. O abdômen começa a voltar ao
normal, assim como o útero. Os hormônios entram em equilíbrio
novamente, após o chamado puerpério. A atividade física após o
parto é recomendada pelo médico, de acordo com as condições
físicas e de saúde.

Durante a menopausa
Apesar de a menopausa ser, de fato, a última menstruação,
ela é precedida pelo climatério, que é um período onde a produção dos
hormônios sexuais já começa a diminuir. Essa é a fase de transição entre a
vida fértil e o encerramento do ciclo de fertilidade do corpo feminino.

Essa fase também é marcada por mudanças como:


• Aumento no acúmulo de gordura abdominal;
• Ressecamento da pele, inclusive na região vaginal;
• Sintomas que podem ou não ocorrer, como: fogachos (ondas de calor),
insônia e oscilações de humor.

É um período que ocorre, em média, dos 45 aos 55 anos. No entanto, cada


mulher tem características próprias.
A EVOLUÇÃO DA MULHER
NA SOCIEDADE
Quando falamos na saúde da mulher, é essencial entender que o papel
feminino na sociedade tem grande influência nesse cuidado. Com o ingresso
no mercado de trabalho, ocorrido concomitantemente com a criação do
anticoncepcional, as mulheres assumiram novas responsabilidades.

No entanto, ainda existe o que é chamado de jornada dupla. As mulheres


tendem a trabalhar 3 horas a mais que os homens por dia, por causa desse
cenário. Afinal, muitas assumem o papel de cuidar da casa e dos filhos, o que
se soma às responsabilidades do trabalho. É por isso que a relação entre o
público feminino e a Síndrome de Burnout merece atenção.

As mulheres e a Síndrome de Burnout

Esse quadro, também conhecido como síndrome do esgotamento


profissional, é mais comum nas mulheres pelo acúmulo de funções e pelo
estresse associado ao cotidiano. O quadro é marcado por sintomas como:

• Cansaço físico e emocional, em nível de esgotamento;


• Dores de cabeça e enxaquecas;
• Dificuldades de concentração;
• Mudanças no apetite (que se torna intenso ou esparso);
• Dores musculares;
• Mudanças repentinas de humor;
• Pensamentos negativos;
• Competitividade elevada.

O tratamento consiste em psicoterapia


e às vezes podem ser necessários
medicamentos. Sem a atenção
adequada, é um quadro que pode
afetar intensa e progressivamente a
saúde da mulher.
Evitando o burnout
Já que prevenir é melhor que remediar, é indispensável saber o que fazer para fugir do
burnout. A síndrome pode ser evitada quando você reconhece seus primeiros sinais e
pisa no freio, em busca de mais qualidade de vida e bem-estar. Que tal descobrir o que
fazer para fugir desse quadro e manter seu corpo e sua mente sempre em dia? Veja dicas
essenciais!

Comece a dividir responsabilidades


Mulheres que tentam fazer tudo ao mesmo tempo são as que mais
sofrem com essa síndrome. Em nome da boa saúde, é importante dividir
responsabilidades para aliviar a pressão do cotidiano. Divida as tarefas com
todos em casa, por exemplo, de modo a tornar sua rotina leve.

Aprenda a priorizar e dizer “não”


Dizer “sim” para tudo e se comprometer com mais do que você consegue
fazer é um caminho perigoso, rumo ao burnout. Em vez disso, é melhor
saber priorizar e aprender quando é necessário negar algo. Não assuma uma
nova responsabilidade no trabalho ou em casa somente para agradar as
pessoas, se isso for fazer mal à sua saúde de alguma forma.

Tire um tempo para você


Ainda que a rotina pareça extremamente corrida, é importante não se
negligenciar no processo. Por isso, não abra mão de ter um tempo para
dedicar, exclusivamente, a você e ao autocuidado. Se não for possível separar
uma hora ou mais, reserve ao menos 15 minutos. Medite, ouça sua música
favorita, tome um banho demorado ou realize qualquer outra atividade com
foco apenas em você.

Diminua o nível de estresse


A carga emocional elevada é uma das vilãs em relação ao burnout. Por isso,
é preciso buscar mecanismos para aliviar o estresse — especialmente se
ele for crônico. Busque atividades relaxantes, desenvolva novos hobbies
e mude sua percepção sobre as situações. Sem o acúmulo e o peso do
estresse, é possível ter uma vida mais saudável e feliz.

Procure ajuda especializada


Se começar a notar os primeiros sintomas dessa síndrome, não deixe o
quadro se agravar. Em vez disso, procure ajuda para evitar que o problema se
desenvolva e para ter qualidade de vida. Busque um especialista em saúde
da mulher e, se necessário, você receberá o encaminhamento adequado.
CÂNCER

O que é câncer de mama?


É uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um
tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns
se desenvolvem rapidamente, e outros, não. A maioria dos casos tem boa resposta ao
tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início.

O câncer de mama é comum no Brasil?


Sim. É o tipo mais comum, depois do câncer de pele, e também é o que causa mais mortes
por câncer em mulheres.

Só as mulheres têm câncer de mama?


Não. Homens também podem ter câncer de mama, mas isso é raro (apenas 1% dos casos).

O que causa o câncer de mama?


Não há uma única causa. Diversos fatores aumentam o risco de desenvolver câncer de
mama, por isso, recebem o nome de “Fatores de Risco”. Mas é importante salientar:
mulheres sem nenhum fator de risco também podem desenvolver a doença. Por outro
lado, a presença de um ou mais dos fatores de risco não significa que a mulher terá,
necessariamente, câncer de mama.

É possível reduzir o risco de câncer de mama?


Tenha hábitos saudáveis, que comprovadamente reduzem o risco de vários tipos de
câncer, como o de mama. Uma alimentação saudável, o controle do peso, a prática de
atividade física, não fumar, não abusar de bebidas alcoólicas, são medidas preventivas. A
amamentação também é uma medida protetora.

PARA DETECTAR PRECOCEMENTE:


Mantenha uma rotina de consultas médicas. Faça seus exames preventivos anualmente:
a mamografia anual é indicada preventivamente para o rastreamento de câncer de mama
em mulheres a partir dos 40 anos.
Quais são os sinais e sintomas
do câncer de mama?
• Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente
indolor. É a principal manifestação da doença, estando
presente em mais de 90% dos casos;

• Alterações no bico do peito (mamilo);

• Pequenos nódulos na região embaixo dos braços


(axilas) ou no pescoço;

• Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;

• Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com


casca de laranja.

Alterações precisam ser investigadas o quanto


antes, mas podem não ser câncer de mama. A atual
recomendação do Ministério da Saúde é que o
autoexame não substitui o exame clínico da mama,
mas a mulher pode apalpar as mamas sempre que se
sentir confortável e, caso encontre qualquer alteração,
deve procurar seu médico para esclarecer.

IMPORTANTE
Qualquer caroço na mama em mulheres com mais de 50 anos deve ser
investigado! Em mulheres mais jovens, qualquer caroço deve ser investigado
se persistir por mais de um ciclo menstrual.

A vida após o câncer de mama


Confira dicas para lidar de forma saudável com o pós-tratamento do
câncer de mama:
O tratamento é uma etapa marcante da vida de quem passa pelo câncer de mama. Muitas
são as mudanças vivenciadas pelos pacientes: tanto físicas quanto emocionais. Depois
de vencida essa fase, a vida continua, mas alguns cuidados são importantes para garantir
a saúde de quem se curou do câncer. É fundamental, por exemplo, continuar fazendo os
exames de rotina e seguir as orientações médicas, mesmo após o fim do tratamento. Isso
não significa, no entanto, que não é possível traçar planos para o futuro ou, então, tirar um
tempo para si mesma. Na verdade, são justamente atitudes como essa que podem trazer
mais qualidade de vida para quem venceu o câncer.
Você conhece alguém que
passou pelo câncer de mama
ou essa pessoa é você?

A seguir, veja algumas dicas para


lidar de forma saudável com o pós-
tratamento:

1. Inclua, em suas próximas consultas médicas,


seu histórico completo do câncer de mama, com
laudos, relatórios cirúrgicos, registros de exames
de imagem e medicação tomada.

2. Busque um grupo de apoio. Voltar à rotina


requer um período de adaptação e você não
precisa lidar com isso sozinha: contar com
pessoas que vivenciaram uma experiência
parecida com a sua pode ajudar.

3. Considere o auxílio terapêutico com


profissionais da psicologia. Situações de impacto
podem afetar significativamente nosso emocional,
por isso é tão importante entender como estamos,
para que isso não acabe interferindo em outras
esferas da nossa vida.

4. Cuide de você: escreva em um papel todas


as atividades que te dão prazer e coloque-as
em prática. Se você gosta de maquiagem, por
exemplo, por que não definir um dia da semana
para testar cores novas de batons e sombras?
Ou caminhar poucos minutos por dia no parque
para respirar ar puro? O autocuidado é uma etapa
essencial – não somente no pós-tratamento do
câncer, mas em todos os momentos de nossas
vidas – e você é a única pessoa que pode fazer
isso.

5. Escreva suas metas para o futuro. Nenhum


tempo é perdido, mas sim vivido. Considere desde
objetivos simples até os mais complexos, para
semanas, meses e anos. Quando nosso cérebro
visualiza informações organizadas, o sentimento
de ansiedade para fazermos tudo o que queremos
diminui. Vai dar tempo de fazer tudo: acredite!
CÂNCER DO
COLO DO ÚTERO

O que é?
É a segunda neoplasia ginecológica mais frequente, merecendo atenção e prevenção, pois
pode ser curado se tratado em estágio inicial.

Quais são as causas?


O câncer do colo do útero é causado pela infecção por alguns tipos do Papilomavírus
Humano – HPV, que é uma doença sexualmente transmissível. O HPV é constituído por
um grupo de mais de 150 vírus. Certos tipos de HPV provocam papilomas (verrugas)
nos locais de contato sexual. Alguns tipos são de baixo risco, porque raramente estão
associados ao câncer. Outros são de alto risco, porque estão associados ao câncer de colo
do útero, vulva, vagina, pênis, ânus, boca e garganta.

Fatores de risco
Os principais são relacionados a hábitos sexuais que aumentam o risco de contrair HPV.

• Iniciação sexual precoce; • Multiparidade; • Tabagismo.


• Múltiplos parceiros; • Relação sexual sem preservativo;

Como prevenir o Câncer de colo uterino?


• Usar preservativos em todas as relações sexuais;
• Fazer o exame Papanicolau (exame preventivo do colo uterino) anualmente a partir
do início da vida sexual. Esse exame detecta alterações celulares iniciais que levam ao
câncer, permitindo o diagnóstico precoce, com altas taxas de cura;
• Vacina contra o HPV: Atualmente existe a vacina quadrivalente contra o HPV, que
confere imunidade a vários subtipos de HPV causadores de câncer. Fazer essa vacina
é uma medida importante de prevenção ao câncer de colo uterino. A primeira dose da
vacinação é indicada para as meninas e meninos a partir dos 9 anos de idade, mas não
existe idade limite para ser feita. Portanto, todos os adultos também se beneficiam ao
fazer a vacina contra o HPV. A Central de Vacinas da Unimed Nordeste- RS dispõe da
vacina quadrivalente contra o HPV. Converse com seu médico.
Dê atenção ao seu organismo:
Uma parte essencial para cuidar da saúde da
mulher é conhecer o próprio corpo. Dar atenção
para si, com um cuidado especial, faz toda a
diferença para ter mais bem-estar e resultados
melhores. Ficar de olho no organismo permite
identificar sinais que devem receber a atenção de
um médico — por menores que sejam. Se você
controla sua menstruação e sabe que ela está
atrasada de uma forma atípica, pode marcar uma
consulta com o ginecologista para ver se está
tudo bem. Avaliar sintomas diversos, como dores
de cabeça, mudanças de humor ou flutuações
no peso, é igualmente importante. Isso permite
que você busque ajuda de forma antecipada. Se
houver alguma doença, o diagnóstico será precoce
e as chances de cura serão maiores. Inclusive,
isso também é positivo do ponto de vista da
sexualidade. Explorar seu corpo é o melhor modo
para encontrar satisfação completa e, assim, ter
uma vida sexual totalmente saudável.
A manutenção da sua saúde e bem-estar só dependem de você.
Pronta para colocar em prática nossas dicas?

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