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DIREITO TRIBUTÁRIO (1ª FASE OAB 2021 NOVA)

Princípio da Legalidade
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PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

PRINCÍPIOS:

1. Princípio da Legalidade
• O Princípio da Legalidade cria a hipótese de incidência.
• Legalidade Comum: Direito Constitucional/Cível (Art. 5º CF) – o Particular pode
praticar qualquer ato, pode colocar qualquer cláusula dentro de um contrato, desde
que não estejam proibidos em lei.
• Legalidade Administrativa/Tributária – o Físico só faz o que a lei expressamente
determina.
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• Essas duas legalidades são opostas.

Omissão Legislativa: quando a lei não foi feita, ou foi feita parcialmente, e quando há

uma lacuna.
Diante da Omissão Legislativa, pela Legalidade Comum, é possível continuar praticando
todos os atos, tendo em vista que não há vedação legal. Já pela Legalidade Administrativa/Tri-
butária, não é possível realizar nenhum ato, visto que não há determinação legal.
– Exemplo: A proprietária de um imóvel fará um contrato de locação com um indivíduo,
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transferindo o contrato para ele por contrato que faz lei entre as partes a responsabi-
lidades pelo pagamento do aluguel, IPTU, água, luz e condomínio. Se este indivíduo
não paga nenhum desses itens, o valor do IPTU é cobrado da proprietária, porque
o contribuinte do IPTU é o proprietário do imóvel, segundo o art. 34 do CTN. Logo,
seguindo a Legalidade Tributária, a locatária deve fazer o que está previso em lei.

Art. 123 do CTN: os contratos particulares não podem ser apresentados ao fisco como matéria
de defesa.

– Exemplo: Se a proprietária consegue transferir, por contrato, para o indivíduo a res-


ponsabilidade pelo pagamento dos itens, além da responsabilidade pelo pagamento
da contribuição de melhoria (um tributo que advém de uma obra pública que valoriza
o imóvel particular), o Fisco continua cobrando a contribuição de melhoria da pro-
prietária, pois é o que está previsto na lei.
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ANOTAÇÕES

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• No caso da contribuição de melhoria, há vedação legal, portanto não é possível recor-


rer à Justiça Cível para cobrar do locatário regressivamente o valor dela.
• Em pagamento de IPTU, é possível executar o contrato na Justiça Cível, porque
não existe vedação legal. Já em relação à contribuição de melhoria, não é possível
fazer isso.

20m Súmula 614 do STJ: O locatário não tem legitimidade para ser autor de uma ação de repetição de
indébito para requerer o valor do IPTU pago indevidamente, porque o locatário não é contribuinte
do imposto.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Maria Christina D’ Oliveira.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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