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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR.

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, MATERIAIS


E ESTÉTICOS. QUEIMADURAS DECORRENTES DE DEPILAÇÃO A LASER, COM MARCAS NA PELE.
PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL POR PARTE DA AUTORA (CONTRATAÇÃO, FOTOS E
EMAILS). DESISTÊNCIA DA RÉ DA PRODUÇÃO DE PROVA ORAL. MATERIAL CONCLUSIVO
QUANTO A EXISTÊNCIA DE LESÕES E DO NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE AS ESTAS E O
PROCEDIMENTO CONTRATADO. AUSÊNCIA DE CAUSAS EXCLUDENTES. TEORIA DO RISCO DO
EMPREENDIMENTO. DEVER DE INDENIZAR. ARTIGO 14 DA LEI Nº 8.078/90. SENTENÇA DE
PARCIAL PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS DE INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL (DEVOLUÇÃO
DE VALORES DESPENDIDOS COM TRATAMENTO MÉDICO) E DANO MORAL NA QUANTIA DE R$
15.000,00 E IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO AUTORAL DE DANO ESTÉTICO. AUSÊNCIA DE
RECURSO DA AUTORA. RECURSO DA RÉ BUSCANDO EXCLUSIVAMENTE A REDUÇÃO DA
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. EM QUE PESE AUSÊNCIA DE PRODUÇÃO DE PROVA
PERICIAL MÉDICA APTA A CERTIFICAR A OCORRÊNCIA E EXTENSÃO DO DANO ESTÉTICO, AS
FOTOGRAFIAS ADUZIDAS COM A INICIAL SÃO SUFICIENTES PARA PROVA DO DANO E SUAS
CONSEQUÊNCIAS NO CAMPO MORAL A JUSTIFICAR A FIXAÇÃO DA INDENIZAÇÃO POR DANO
MORAL NO PATAMAR APLICADO NA R. SENTENÇA. DANO MORAL CONFIGURADO, QUE NÃO
MERECE REDUÇÃO. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

(0193578-22.2020.8.19.0001 - APELAÇÃO. Des(a). GUARACI DE CAMPOS VIANNA - Julgamento:


29/09/2022 - DÉCIMA TERCEIRA CÂMARA CÍVEL)

APELAÇÃO CÍVEL - RELAÇÃO DE CONSUMO - AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS


E MORAIS ESTÉTICOS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE DEPILAÇÃO A LASER - QUEIMADURAS NAS
PERNAS - RESPONSABILIDADE CIVIL DE NATUREZA OBJETIVA - SENTENÇA DE PARCIAL
PROCEDÊNCIA - INCONFORMISMO DA RÉ - REJEIÇÃO - FATO, DANO E NEXO CAUSAL
DEMONSTRADOS - AUSÊNCIA DE PROVA DE QUALQUER DAS CAUSAS EXCLUDENTES DE
RESPONSABILIDADE - FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO - DEVER DA RÉ DE INDENIZAR -
CONDENAÇÃO MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.

- Cuida a hipótese de demanda indenizatória ajuizada em face da empresa Ré, por meio da
qual objetiva a Autora reparação pelos danos materiais, morais e estéticos que alega ter
suportado após a realização de procedimento estético de depilação a laser realizado pela
preposta da Ré, do qual advieram queimaduras em ambas as pernas.

- Sentença que julgou parcialmente procedente o pedido para condenar a Ré a devolver o


valor desembolsado pela Autora (R$ 259,50), além de condená-la à reparação por danos
morais (R$ 8.000,00) e estéticos (R$ 5.000,00).

- Insurgência manifestada pela Ré. Rejeição.

- Fotografias, mensagens trocadas por Whatsapp e laudo médico comprovando as lesões


sofridas pela Autora.

- Demonstração do nexo causal entre o procedimento de depilação a laser realizado pela


preposta da Ré e as queimaduras.

- Ré que não logrou provar a ocorrência de qualquer das causas excludentes de


responsabilidade, nos termos do artigo 14, § 3º do Código de Defesa do Consumidor.

- Dever da Ré de indenizar.
- Dano moral configurado. Valor arbitrado que não se ostenta exagerado.

- Dano estético demonstrado. Manutenção.

- Recurso conhecido e desprovido. Elevação dos honorários advocatícios sucumbenciais.

(0037323-12.2020.8.19.0203 - APELAÇÃO. Des(a). CAETANO ERNESTO DA FONSECA COSTA -


Julgamento: 15/02/2022 - SÉTIMA CÂMARA CÍVEL)

APELAÇÃO CÍVEL. Direito do Consumidor. Responsabilidade Civil. Ação indenizatória por danos
materiais e morais. Queimaduras nos glúteos causadas por procedimento de depilação a laser.
Sentença de procedência parcial. Manutenção. Laudo de exame de corpo de delito que atesta
as queimaduras de primeiro grau. Prestador de serviços que não comprovou, como lhe
competia, que prestou adequadamente o dever de informação, como também não comprovou
nenhuma das excludentes da responsabilidade objetiva. Dano moral configurado, que não
merece redução. Recurso a que se nega provimento.

(0014580-28.2014.8.19.0038 - APELAÇÃO. Des(a). JOSE ROBERTO PORTUGAL COMPASSO -


Julgamento: 25/11/2021 - DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL)

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