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Empirismo e

Racionalismo
Prof. Luís Fernando
@lufernandoaf
Racionalismo

O conhecimento parte da
razão
René Descartes (1596-1650)
● Filosofia Moderna
● Dúvida Metódica
● “Para conhecer a verdade, é preciso, de início, colocar todos os
conhecimentos em dúvida.”
● “Penso, logo existo”
● A ideia de pensamento para Descartes;
Dualismo

Substância pensante - Eu ou Consciência


Substância extensa - Mundo Corpóreo
Idealismo

Descartes considerava a matéria algo


conhecível, se é o que é, por dedução do que se
sabe da mente.
Racionalismo
● “Devemos desconfiar das percepções
sensoriais, o conhecimento deve ser apenas
através do trabalho lógico da mente.
● Para Descartes, a matemática possuía grande
valor como instrumento da compreensão da
realidade;
Método Cartesiano
Baruch Espinosa (1632-1677)
● Crítica as superstições, religiosa, política e filosófica;
● “A imaginação credita a realidade a um Deus
transcendente e voluntarioso, nas mãos de quem os seres
humanos não passam de joguetes.”
● Deus - Natureza
● Deus imanente - Ele é o próprio universo.
● Tudo que existe é necessário.
Blaise Pascal
● “O coração tem razões que a razão
desconhece”.
● Ser humano não pode conhecer o princípio e
o fim das realidades que busca compreender.
● “O coração - e não a razão - é que sente Deus
Empirismo
“Considerava que desqualificar totalmente a
experiência era um erro, com base na tese de
que qualquer conhecimento se origina, em
última análise, da experiência.”
Ideias inatas
● Ideias que nascem com o sujeito pensante
● Dispensa a percepção de um objeto exterior
que formaria o pensamento
A resposta empirista
● Empeiria - Experiência
● “O processo do conhecimento depende
sempre da experiência e dos sentidos, pelo
menos como ponto de partida.”
Thomas Hobbes (1588 - 1679)
● Filosofia da natureza e Filosofia Política.
● Concepção materialista e mecanicista da
realidade - O corpo e o movimento
● O processo de conhecimento inicia-se pela
sensação.
Thomas Hobbes (1588 - 1679)
● Ética e Política
● O que é o bem e o mal?
● A necessidade de um poder absoluto
John Locke (1632 - 1704)
● A crítica a teoria das ideias inatas
● A nossa mente como uma tábula rasa
● “Ao nascer nossa mente seria como um papel
em branco, sem nenhuma ideia previamente
escrita.”
John Locke (1632 - 1704)
● Como o conhecimento é obtido?
-Ideias da sensação
-Ideias da Reflexão
● Crítica ao absolutismo
-O poder deveria nascer de um pacto entre as pessoas
George Berkeley (1685 - 1753)
● Ser é perceber e ser percebido
● As percepções sobre a existência.
● Seres percebidos por Deus
David Hume (1711 - 1776)
-Impressões - Sentidos
-Ideias - Representações mentais
Crítica a indução - Crença ou hábito
“Para Hume, o cientista deveria apresentar suas teses como
probabilidades e não como certezas irrefutáveis.”
TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em
quem já nos enganou uma vez.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado,
precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe
qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).
Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A
comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume

A) defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo.


B) Entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e
crítica.
C) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
D) concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos.
E) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento.
Adão, ainda que supuséssemos que suas faculdades racionais fossem inteiramente perfeitas desde
o início, não poderia ter inferido da fluidez e transparência da água que ela o sufocaria, nem da
luminosidade e calor do fogo que este poderia consumi-lo. Nenhum objeto jamais revela, pelas
qualidades que aparecem aos sentidos, nem as causas que o produziram, nem os efeitos que dele
provirão; e tampouco nossa razão é capaz de extrair, sem auxílio da experiência, qualquer
conclusão referente à existência efetiva de coisas ou questões de fato.
HUME. D. Uma investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Unesp 2003
Segundo o autor, qual é a origem do conhecimento humano?

A) A potência inata da mente.


B) A revelação da inspiração divina.
C) O estudo das tradições filosóficas.
D) A vivência dos fenômenos do mundo.
E) O desenvolvimento do raciocínio abstrato.
Sugestão da Semana
Filme: A origem

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