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B) Mulher 1,65 mts, aproximadamente 70kg, 36 anos de idade, DM tipo II, portador de

síndrome de Adson, funções renais normais, função cardíacas normais, dificuldade de


deambulação e dislalia provavelmente associada a questões centrais.

História Clínica: A paciente é uma mulher de 36 anos de idade, com altura de 1,65 metros e
peso aproximado de 70 kg. Ela possui um histórico médico significativo, sendo diabética tipo II
e portadora da síndrome de Addison. Além disso, apresenta dificuldade em caminhar e dislalia,
uma dificuldade na articulação dos sons da fala, provavelmente relacionada a questões
centrais.

Apresentação Atual: A paciente comparece à consulta com queixas de fadiga intensa, febre
intermitente, calafrios, suores noturnos e dores musculares generalizadas. Ela relata também
um episódio recente de viagem para uma área endêmica de malária.

Exame Físico: No exame físico, a paciente apresenta palidez cutânea, icterícia discreta,
linfadenomegalia cervical, além de fraqueza muscular e dificuldade para se mover. A ausculta
cardíaca não apresenta alterações significativas e os achados renais são normais.

Hipótese Diagnóstica: Com base na história clínica e nos achados físicos, suspeita-se de um
quadro de malária. A paciente, ao viajar para uma área endêmica, pode ter sido exposta ao
parasita causador da doença.

Exames Complementares: Para confirmar o diagnóstico, é solicitado um exame de sangue para


a detecção do parasita Plasmodium, responsável pela malária. Além disso, são realizados
exames para avaliar a função hepática e a contagem de células sanguíneas, a fim de monitorar
possíveis complicações da doença.

Tratamento: Assim que o diagnóstico de malária for confirmado, o tratamento adequado será
iniciado. A escolha do medicamento antimalárico dependerá do tipo de Plasmodium
identificado e da resistência local aos fármacos disponíveis. Além disso, será importante
monitorar a glicemia da paciente devido à sua condição de diabete tipo II, garantindo um
controle adequado da doença.

Acompanhamento: A paciente deverá ser acompanhada regularmente para monitorar a


resposta ao tratamento antimalárico, bem como avaliar a evolução da malária. Será
importante também monitorar a função renal e cardíaca da paciente, devido às suas
comorbidades pré-existentes.

Este caso clínico apresenta uma mulher com uma história médica complexa, incluindo diabetes
tipo II, síndrome de Addison e dificuldades de movimento e fala. A suspeita de malária surge
devido aos sintomas característicos após uma viagem para uma área endêmica. O diagnóstico
e tratamento precoces são essenciais para garantir uma recuperação adequada e prevenir
complicações relacionadas à malária.

C) Menina 1,15 mts, aproximadamente 5 anos de idade com anemia falciforme


diagnosticada em tratamento, hipotireoidea com persistência do ducto arterioso, déficit de
aprendizado, auditivo e lesões ceratocone e diabetes insipitos.

Paciente AP, sexo feminino 1,15 aos 5 anos de idade visitou familiar na região amazônica,
exclusivamente na cidade do maranhão, região endêmica da malária, após 20 dias retorna
para sua cidade natal com os seguintes sintomas, febre Terçã, cefaléia, mialgia, tosse seca,
sudorese e palidez, dor abdominal, vômito e diarreia.
QP: “dor na barriga e febre”

HPP: hipotireoidismo, persistência do ducto arterioso, déficit cognitivo, anemia falciforme

HDA: há 25 dias visitou familiar na região amazônica, exclusivamente na cidade do maranhão,


região endêmica da malária, onde residiu por 20 dias retorna para sua cidade natal;
hipotireoidismo, com persistência do ducto arterioso, déficit de aprendizado e auditivo, lesões
ceratocone e diabetes insipitos. Refere diagnóstico de Doença Falciforme (SS) no teste do
pezinho e faz acompanhamento regular no Hospital da Criança. Já teve outras internações por
pneumonia e por crises álgicas, sendo a última internação há um ano. Relata história de 3
transfusões de concentrado de hemácias, a última há cerca de 3 anos. Fez uso de Penicilina
Benzatina de 12/02/23 d até os 4 anos de idade. Faz uso de Tylex em episódios álgicos. Febre
Terçã, cefaléia, mialgia, tosse seca, sudorese e palidez, dor abdominal, vômito e diarreia,
poliúria, polidispepisia, polifagia secundária.

HF: Cesária, Pai (35 anos) – hígido, pintor, traço falcêmico. Mãe (35 anos) – hígida, do lar, traço
falcêmico. Irmãos: 3 irmãos (15/12/10 anos.

HS: cursando ensino primário, católica, praticante de natação, banho de rio enquanto estava
no maranhão em sua viajem.

Ao exame clínico:

- Paciente com aumento do baço, proveniente da anemia falciforme, evidenciado pela


manobra de Lemos Torres, Mathieu - Cardarelli (positivo), ou seja, esplenomegalia. Na
Percursão apresenta macicez sem dor e espaço de Trauber ocupado.

- No fígado, Hepatomegalia

Exames laboratoriais:

HEMOGRAMA COMPLETO:

Policromasia(+), Hipocromia(+), Anisocitose(+), Drepanócitos(+)

Resultado Valor de Referência Hemácias 1,92 / Hemoglobina7,7/ Hematócrito 20,8% / VCM


90,4 HCM 33,5 /CHCM 37 /RDW 18,8%/ Leucócitos16.700/ Bastonetes4%/ Segmentados77%/
Eosinófilos 5%/ Monócitos 5%/ Linfócitos16%/Plaquetas 140.000

Teste padrão ouro: Teste da gota (positivo)

Conclusão: Paciente com anemia falciforme, mesmo que exposto ao plasmódio SP tem menos
chances de desenvolver a forma grave e por esse motivo a abordagem médica inclui atenção
no quadro anêmico e sintomatológico.

Explicação: Normalmente o protozoário plasmódio usa uma proteína chamada adesina para
chegar a parte externa dos glóbulos vermelhos de onde chegam as paredes dos vasos
sanguíneos. A partir daí provocam os problemas neurológicos e circulatórios ligados à malária.

Nas pessoas que tem anemia falciforme esse mecanismo é bloqueado, pois o plasmódio não
acessam a parte externa dos glóbulos vermelhos e por isso não há infecção. Todo sistema de
transporte do parasita fica degenerado nessas células.

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