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033-86 - HP13916876271694
▪ Introdução
▪ Componentes da Dieta
▪ Absorção de proteína
▪ Índice Glicêmico
▪ Tipos de Carboidratos
▪ Carboidratos no pós-treino
Introdução
▪ A nutrição é o processo de consumo, absorção e utilização dos nutrientes
necessários para o crescimento e desenvolvimento do corpo, bem como para a
manutenção da vida.
COMPONENTES DA DIETA
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Porém, apenas 300 são classificadas como nutrientes, e apenas 45 são classificadas
como nutrientes essenciais:
▪ Vitaminas
▪ Minerais
Por fim, temos a estrutura quaternária, em que as proteínas que possuem duas ou
mais cadeias polipeptídicas estão organizadas e entrelaçadas em estrutura
terciária.
FUNÇÃO DA PROTEÍNA
Ela é fundamental para todas as pessoas, pois o nosso corpo está em constante
movimento, mesmo quando estamos dormimos.
O corpo precisa de actina e miosina tanto para construir os músculos, quanto para
recuperá-los. Grande parte da recuperação muscular ocorre no período do sono,
mas ela só de fato acontece se houver proteína suficiente no corpo.
Muita gente acha que comer muita proteína aumenta massa muscular. Se fosse assim
seria fácil verificar ganhos contínuos de quem consome 3, 4, 5 g/kg de proteína.
Isso não acontece simplesmente porque nosso organismo tem um limite para usar
os aminoácidos provenientes da dieta para sintetizar proteínas musculares.
utilizados como fonte de energia (oxidação) ou também podem ser utilizados para
sintetizar ácidos graxos (gordura, mais improvável).
O corpo usa apenas o necessário para síntese proteica, o que dificilmente será
maior que 2 g/kg para um natural ou 2,5 – 3,0 g/kg para um hormonizado.
ABSORÇÃO DE PROTEÍNAS
Seu corpo pode ABSORVER 100g de proteínas em uma refeição, mesmo que isso
leve algumas horas. O que ele não pode fazer é utilizar completamente as 100g de
proteínas para a SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR.
Por esse motivo a recomendação é fracionar suas proteínas diárias em pelo menos
3-4 refeições.
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Se você consome muita proteína em uma única refeição parte dos aminoácidos
dessa proteína serão oxidados (produzindo energia) e não utilizados para síntese
proteica muscular.
A ABSORÇÃO NÃO É UM PROBLEMA, mas seu corpo tem uma limitação para
síntese de proteínas. Por isso não é inteligente consumir apenas 1-2 refeições com
proteínas no dia pensando em hipertrofia muscular, assim como também não é
inteligente um cara de 70-80 kg consumir uma grande quantidade de proteína de
rápida absorção, como whey, de uma única vez (60g de whey de uma única vez).
A rápida absorção dos aminoácidos do whey aumenta sua oxidação, já que apenas
uma parte desses aminoácidos consegue ser utilizada para síntese proteica
muscular.
Dificilmente seu corpo irá utilizar mais que 2,0 – 2,5 g/kg de proteínas ao dia,
mesmo utilizando hormônios (esteroides, GH, insulina). Por isso, comer 4,0 ou 5,0
g/kg de proteínas por dia não pode aumentar seus ganhos continuamente, já que
comer mais proteínas não irá aumentar a SÍNTESE PROTEICA MUSCULAR.
O excedente dos aminoácidos é oxidado e você pode ver isso observando altos
níveis de UREIA em pessoas que consomem muita proteína. A ureia é um produto
do metabolismo de proteínas formada no fígado com o nitrogênio (grupo amino)
dos aminoácidos que foram utilizados para produzir energia.
Caso seus níveis de UREIA estejam elevados é um forte indício de que vc está com
excedente de proteínas na dieta, o que significa que seu músculo não está
aproveitando esse excesso de proteínas.
O baixo percentual de gordura faz com que o corpo minimize o uso de estoques de
gordura e aumente a degradação de proteínas musculares.
Vale salientar, no entanto, que outros átomos podem estar presentes em suas
moléculas, como é o caso do nitrogênio encontrado na quitina, que forma o
exoesqueleto de artrópodes.
Nosso músculo é formado por 75% de ÁGUA e apenas 20% de proteínas, o restante
sendo um pequeno percentual de gordura e glicogênio. Para ganhar 1 kg de massa
muscular é necessário sintetizar aproximadamente 200g de proteínas musculares.
Um raciocínio simplista seria pensar que basta comer muita proteína que
ganharíamos massa muscular, acumulando proteínas. No entanto, qualquer um
pode perceber que isso não vai funcionar na prática.
Não basta comer 2-3g/kg de proteína porque para ter hipertrofia muscular é
necessário ter SINALIZAÇÃO para aumento da SÍNTESE PROTEICA. Comer
proteína é uma forma de estimular essa sinalização, mas isso ainda é muito
limitante para promover grandes ganhos de massa muscular.
Treinamento resistido é fundamental para isso, pois com o treino a síntese proteica
muscular é estimulada através de diversas vias (como Akt/mTOR). Porém, existe
uma combinação entre treinamento, nutrição e hormônios.
Nesse sentido, não é tão simples ganhar massa muscular se houver conflito entre as
sinalizações dessas diferentes variáveis.
Um exemplo simples é tentar ganhar massa muscular com dieta hipocalórica e low
carb. Nessa situação os estoques de glicogênio muscular e hepático esgotam
rapidamente e alguns tecidos precisam de fornecimento constante de glicose
(cérebro e hemácias).
Com pouco carboidrato na dieta seu corpo precisa sintetizar glicose a partir de
aminoácidos (gliconeogênese). Se você não oferta proteína suficiente, seu corpo
aumenta a degradação proteica muscular.
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Agora imagine tentar ganhar massa muscular comendo pouco carboidrato. Além da
musculação exigir mais carboidratos devido a MAIOR intensidade e recrutamento
de fibras do tipo II, oferecer um baixo aporte de carboidratos limita a síntese
proteica por estimular mais degradação proteica.
Comer gordura não tem a mesma eficácia que o carboidrato para reduzir a
degradação proteica e estimular a síntese.
Dorian Yates não seria o que foi comendo pouco carboidrato, não só porque não
teria como treinar em alta intensidade, mas porque não otimizaria o anabolismo
proteico muscular. Dietas restritivas em carboidratos também são responsáveis por
uma maior redução da taxa metabólica.
Isso se deve em parte a queda nos níveis de hormônios da tireoide (T3) em dietas
restritivas e com baixo conteúdo de carboidratos. Portanto, o ganho e a manutenção
da massa muscular em uma dieta são sempre dependentes da disponibilidade de
carboidratos na dieta, não apenas dependentes das proteínas, como muitos podem
pensar.
A redução drástica dos carboidratos na dieta também leva a uma maior redução da
taxa metabólica, o que com o tempo vai reduzir a efetividade desse tipo de dieta.
Pão branco, arroz branco, biscoitos, lasanha se encaixam no grupo dos carboidratos
complexos, então cuidado quando sair por aí falando que “carboidrato complexo é
bom” e “carboidrato simples é ruim”.
Dessa forma você percebe também que é um erro dizer que carboidrato complexo
tem baixo IG e carboidratos simples tem alto IG, já que os exemplos citados são
carboidratos de alto IG e também alta carga glicêmica.
Frutose e lactose são carboidratos simples de baixo IG. Isso não quer dizer que
frutose e lactose não possam ser um problema. A frutose pode ser pelo excesso (no
contexto de uma dieta rica em carboidratos refinados) e a lactose em pessoas que
tem intolerância a ela.
Para você não ficar tão confuso sempre olhe para a composição dos carboidratos,
principalmente para seu conteúdo de “fibras”, vitaminas e minerais. Um alimento
pode ter carboidrato simples e ser bom, como pode ser carboidrato complexo e ser
ruim.
ÍNDICE GLICÊMICO
O valor do índice glicêmico dos alimentos não é calculado com base em uma porção
de alimento, mas corresponde a uma comparação entre a quantidade de
carboidratos total que o alimento possui e a quantidade de glicose, cujo índice
glicêmico é 100.
CARBOIDRATOS NO PÓS-TREINO
Existem muitos mitos sobre a refeição pós treino, e o principal deles é que tomar um
shake pós treino com whey e carboidratos de alto IG (malto dextrina, dextrose, waxy
Maze) promove resultados diferenciados em hipertrofia muscular.
A janela de oportunidade pós treino dura cerca de 24h, o que significa que o
treinamento e a nutrição promovem um efeito sinérgico no aumento da síntese de
proteínas.
Isso não significa que você deve ficar várias horas sem comer depois do treino,
apenas que você não precisa ter tanta pressa.
De qualquer forma, o efeito sinérgico será mais bem aproveitado nas horas mais
próximas do treino. A recomendação é ter proteínas até ~2h depois do treino, seja de
lenta ou rápida absorção.
Entenda que não há nada errado em usar shake pós treino; é apenas desnecessário.
Pode ser interessante para quem tem dificuldade em comer e busca hipertrofia, mas
pode ser ruim para quem come pouco e tem dificuldade de ficar saciado. Além
disso, pode ser mais interessante usar o shake em outro horário que você tenha
dificuldade de comer comida sólida.
Estudos mostraram que o leite é um ótimo alimento para se ter no pós-treino. 20% da
proteína do leite é whey e 80% é caseína. Se você misturar com whey consegue ter
um shake que combina proteínas de rápida (whey) e lenta absorção (caseína).
TIPOS DE CARBOIDRATOS
Simples e complexos
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Frutas são fontes de frutose, glicose e sacarose, e são ótimos alimentos para a saúde,
porque diferente do açúcar, que contém apenas sacarose em grande concentração,
elas também contêm fibras, micronutrientes, fotoquímicos, e geralmente são pouco
calóricas.
Arroz, trigo, mandioca, batata e feijão são alimentos fontes de amido, mas também
possuem fibras.
O teor de fibras nesses alimentos é variável e diz muito da qualidade desse tipo de
carboidrato quando se pensa em benefícios para a saúde.
Isso por exemplo que diferencia um pão francês de um pão integral, já que ambos
são fontes de carboidratos complexos (amido), sendo o integral mais rico em fibras.
Mesmo, muitas vezes sendo consideradas ruins, nem todas as gorduras são
maléficas à saúde. Elas podem ser divididas entre o grupo das “saudáveis” e “não
saudáveis”. Uma dieta balanceada requer a ingestão de gorduras saudáveis para a
regulação dos níveis de colesterol e para produzir energia.
GORDURAS NA DIETA
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O valor total de calorias vinda de gorduras pode ser variável em dietas que visam
perda de peso, como na cetogênica/ metabólica, onde grande parte das calorias
advém do consumo de gorduras (40-60%).
Enquanto parece claro que o consumo de gorduras trans não oferece nenhum
benefício a saúde, e está relacionado a uma série de problemas metabólicos (afeta
negativamente os níveis de lipídeos circulantes, desencadeia a inflamação sistêmica,
induz disfunção endotelial, e, de acordo com alguns estudos, aumenta a adiposidade
visceral, o peso corporal e resistência à insulina), o mesmo não se pode dizer das
gorduras saturadas.
Outra unanimidade parece estar em relação a neutralidade dos efeitos das gorduras
monoinsaturadas, e dos benefícios do consumo dos ácidos graxos ômega 3 (ácido
alfa-linolênico), principalmente EPA e DHA (diminuição da inflamação, melhora nos
níveis de lipídios no sangue, incluindo a diminuição dos níveis de triglicérides,
diminuição do risco de doença cardíaca, diminuição da depressão e até mesmo a
perda de gordura).
Não há, entretanto, na literatura evidências claras dos efeitos prejudiciais dos ácidos
graxos ômega 6, pelo contrário, alguns trabalhos mostram efeitos benéficos desses.
de oliva, canola, abacate, amendoim, nozes) podem ser usadas livremente sem
nenhum prejuízo a saúde, e mesmo oferecendo um possível benefício (redução do
colesterol ruim, LDL), desde que seja respeitado o equilíbrio energético.
O erro das pessoas está em generalizar o que funciona bem para elas. Para alguém
que treina, tem percentual de gordura relativamente baixo, faz dieta controlando
carboidratos, é sensível à insulina, não há grande problema em uma ingestão maior
desse tipo de gordura (como na dieta cetogênica), o que não vale para um indivíduo
sedentário, obeso e/ou mais resistente à insulina.
No paleolítico a razão entre n-6/n-3 era da ordem de 1:1 a 5:1, sendo que hoje essa
razão é de cerca de 20:1 a 50:1.
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Este valor cai cerca de 10% durante o sono e até 40% durante o jejum prolongado.
Essa taxa pode variar de acordo com o sexo, peso, altura, idade e nível de atividade
física. Repare que quanto mais intensa a atividade, maior sua necessidade
energética.
Intensa: atividade física com duração acima de 1 hora, praticada 5 vezes por
semana ou mais.
Essas células de gordura reservadas só serão usadas quando o seu corpo precisa
gastar mais calorias do que ele de fato consumir, já que a prioridade sempre será as
calorias recém-consumidas.
Então, quem busca emagrecimento de forma saudável tem como objetivo se livrar
dessa reserva de gordura acumulada no corpo. Por outro lado, é essencial entender
que a perda de peso não quer dizer, necessariamente, queimar todas as gorduras. O
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Entre 18 a 30 anos
Para calcular o gasto calórico na faixa etária dos 18 aos 30 anos, é preciso seguir a
seguinte fórmula matemática:
homens: (0,063 x peso em quilos + 2,896) x 239 = resultado em calorias gastas por
dia;
mulheres: (0,062 x peso em quilos + 2,036) x 239 = resultado em calorias gastas por
dia.
Entre 31 a 40 anos
Já para a faixa dos 31 aos 40 anos de idade, a fórmula matemática que deve ser
considerada é a seguinte:
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homens: (0,063 x peso em quilos + 2,896) x 239 = resultado em calorias gastas por
dia;
mulheres: (0,062 x peso em quilos + 2,036) x 239 = resultado em calorias gastas por
dia.
Através desse cálculo, é possível entender quantas calorias cada indivíduo precisa
gastar por dia, compreendendo a quantidade necessária para um emagrecimento
saudável.
Ou seja, sem se exercitar ou praticar algum tipo de exercício físico. Porém, caso a
pessoa tenha o hábito de realizar atividades, é preciso multiplicar a caloria gasta por
dia (resultado da equação acima) pelo seu fator, levando em consideração os
seguintes quesitos:
Então, com os resultados, é possível verificar se a ingestão está adequada a seu gasto
energético e, assim, desenvolver uma estratégia nutricional, de forma a atender e
alcançar os objetivos da pessoa.
Referências:
[Dieta Metabólica, Dr. Mauro Di Pasquale. A ketogenic diet favorably affects serum
biomarkers for cardiovascular disease in normal-weight men. Sharman MJ, Kraemer
WJ, Love DM, Avery NG, Gómez AL, Scheett TP, Volek JS. ▪A Primer on Dietary
Fats – Part 2, Lyle McDonald. ▪Lipídios e exercício, aspectos fisiológicos e do
treinamento; W. P. Lima (org.). ▪Fisiologia da Nutrição na Saúde e na Doença.
▪Saturated fat and cardiovascular disease controversy- Wikipedia Saturated fat,
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