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GREEN ACADEMY
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PRÓLOGO
A alimentação e a nutrição são o segredo e a base para uma vida sau-
dável.
Embora existam cada vez mais estudos e uma maior dedicação à inves-
ideal, um corpo ágil e funcional e uma vida longa, sem doenças, deve,
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(INTRODUÇÃO MANUAL DIETAS)
CONCEITOS BÁSICOS DE NUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Ou seja, a nutrição assimila os nutrientes dos
alimentos, os quais se desintegram no sistema
A alimentação é um ato fundamental para a digestivo, são absorvidos no intestino, passam
sobrevivência de todos os seres vivos. Procura- para o sangue e finalmente chegam às células
mos e selecionamos, no nosso próprio ambiente, e tecidos.
uma série de produtos naturais ou processados,
para obter deles os nutrientes necessários para
a subsistência. OS NUTRIENTES
Hoje em dia, o termo alimentação é muito utili- O organismo precisa de nutrientes para consti-
zado, o qual não deve ser confundido com nu- tuir as estruturas corporais e assim obtém-se a
trição, embora ambos sejam frequentemente energia, indispensável para manter a vida.
utilizados como sinónimos.
O ser humano é formado por compostos orgâ-
A alimentação é um processo voluntário de uma nicos e inorgânicos. Se os primeiros são uma
seleção diária de alimentos, destinada à sobre- parte essencial das células do organismo, os se-
vivência e manutenção da saúde, condicionado gundos (metais e minerais) são essenciais para
pela disponibilidade existente no ambiente, cul- manter a vitalidade, integridade e bom funcio-
turas, hábitos e circunstâncias pessoais. namento celular.
A nutrição é uma ação involuntária que começa Devido a esta composição, no corpo humano,
com a ingestão de alimentos. Graças a isso, o or- predominam elementos químicos como o car-
ganismo transforma as substâncias que recebe bono, o oxigénio, hidrogénio, nitrogénio, cálcio,
através dos alimentos. fósforo... etc. A partir destes elementos químicos
formam-se diferentes substâncias, cuja pro-
Uma vez assimiladas, estas substâncias contri- porção varia em função da idade (água, pro-
buem para o fornecimento da energia neces- teínas, gorduras e hidratos de carbono). A água
sária para o desenvolvimento e funcionamento é o elemento mais abundante no nosso corpo,
dos sistemas orgânicos. a sua proporção oscila em cerca de 60%. Se o
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organismo receber uma alimentação equilibra- Ao contrário dos glícidos ou lípidos, o organismo
da, os elementos que a compõem, são natu- não tem uma reserva proteica, pelo que é ne-
ralmente renovados fisiologicamente. Vejamos cessário garantir a ingestão diária, na alimen-
uma breve descrição dos diferentes grupos de tação, ao longo do dia.
nutrientes:
As substâncias básicas que compõem as proteí-
nas são aminoácidos e existem dois tipos:
AS PROTEÍNAS
◗ Aminoácidos que o próprio corpo pode sin-
As proteínas são os nutrientes que ajudam a tetizar (portanto, não é essencial que eles es-
constituir a estrutura do corpo. Com ela for- tejam na dieta.)
ma-se a estrutura fundamental da matéria viva, ◗ Aminoácidos essenciais: os quais não podem
são insubstituíveis na formação, desenvolvimen- ser sintetizados pelo organismo, e devem ser
to e regeneração dos tecidos. obtidos através da alimentação.
As proteínas têm uma função muito importan- Outro aspeto a destacar, é a qualidade biológica
te como reguladoras. Por exemplo, as enzimas da proteína, que é condicionada pelo perfil de
estão envolvidas em reações bioquímicas, e aminoácidos que contenha.
têm um papel fundamental na defesa contra os
agentes patogénicos, enquanto as hormonas As proteínas de origem animal têm um valor bio-
(a maioria delas proteínas) regulam as funções lógico mais elevado do que as de origem vege-
básicas do organismo. tal (principalmente legumes), uma vez que são
proteínas que carecem de algum aminoácido cadeia carbonada, sem ramificações e sem
essencial, ou que o contêm em quantidades possibilidade de desdobramento, fala-se de
muito pequenas. É por isso que uma dieta que monossacarídeos; (glicose, galactose e frutose).
não contenha um aporte suficiente de proteí- A glicose é a unidade mínima de sacarídeos que
nas de elevado valor biológico deve ser com- o corpo conhece e transforma em energia. As-
plementada. Um exemplo claro é o dos vege- sim, tudo o que ingerimos, após o processo de
tarianos, que devem suplementar-se com pelo digestão e absorção, converte-se em glicose
menos 2000 microgramas de vitamina B12 por para se tornar uma fonte de energia.
semana, e podem precisar de um aporte extra
de certos aminoácidos (Leucina, valina e isoleu-
cina), ferro e cálcio.
OS GLÍCIDOS
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aumento dos depósitos de reserva, resultando
em excesso de peso e obesidade.
Dividem-se em dois:
Os lípidos são os nutrientes energéticos por ex- Outra das funções que os lípidos têm, é permitir
celência, pois fornecem o dobro da energia que a absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e
os restantes. K), e promover a secreção de sucos biliares, cru-
ciais para a digestão.
O organismo aproveita os glícidos que lhe res-
tam para produzir gordura e, assim, armazenar Também facilitam a absorção de cálcio e são
energia, como previsão para tempos de escas- essenciais para a estrutura da membrana ce-
sez. No entanto, se o consumo de gorduras, hi- lular, para a manutenção da elasticidade da
dratos de carbono (especialmente os refinados) pele e para a regulação da temperatura cor-
e açúcares, for excessivo, a consequência é o poral.
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AS VITAMINAS alimentos gordos, e o seu excesso não é eli-
minado, mas permanece no corpo por muito
As vitaminas são substâncias essenciais para o tempo, acumulando-se nos tecidos, se forem
desenvolvimento normal do organismo humano, tomadas em excesso.
ainda que em pequenas quantidades.
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MODELOS DE DIETA PROPOSTOS,
VOCÊ ESCOLHE!!
MODELO - DIETA FLEXÍVEL No Green Club oferecemos um modelo de ali-
mentação baseado na flexibilidade. Não só na
A alimentação é um pilar fundamental para a flexibilidade do menu e dos alimentos que va-
saúde das pessoas. A saúde ideal não é cons- mos comer, mas também na flexibilidade dos
truída sem se monitorizar os alimentos que co- horários, e na flexibilidade metabólica.
memos. Quando falamos de alimentação, não
falamos apenas de nutrição. A melhor força que o nosso corpo tem, é a flexi-
bilidade e a adaptabilidade. Somos capazes de
A nutrição baseia-se nos nutrientes necessários comer muito, durante muito tempo, sem ficar-
para o bom funcionamento do organismo, en- mos doentes, e o corpo será previdente e coloca-
quanto a alimentação é tudo o que rodeia os rá em prática mecanismos para armazenar to-
processos, mediante os quais vamos obter es- das essas calorias, no caso de precisarmos delas
ses nutrientes. durante longos períodos de escassez. Ou seja, os
mecanismos que o corpo tem para engordar e
Para conseguirmos comer de uma forma sau- emagrecer, são apenas sintomas de que somos
dável, temos de ter com conta o estilo de vida, realmente muito flexíveis e capazes de nos adap-
o horário de trabalho, as emoções que giram à tarmos às limitações do meio envolvente.
volta da comida, o ambiente obesogénico a que
estamos sujeitos, os apetites e a industrialização Evidentemente, esta força não é eterna. É um
dos alimentos. método de proteção e sobrevivência, mas tem
os seus limites.
Daí que, alimentarmo-nos se tenha tornado uma
tarefa difícil. Num ambiente natural, não precisa- Atualmente, vivemos sobre-expostos à comida,
ríamos de nenhum guia de alimentação saudá- especialmente aos hidratos de carbono: açú-
vel, mas estamos perante um mundo artificial e, cares, cereais, farinhas e produtos supérfluos.
se quisermos preservar uma boa saúde, vamos Após 30 anos assim ficamos doentes e acabá-
precisar de bons conselhos. mos com a flexibilidade. Estamos viciados em hi-
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dratos de carbono, e afastamo-nos dos nossos HIDRATOS DE CARBONO:
pontos fortes. POR QUE SÃO UM OBSTÁCULO?
O Green Club oferece a alternativa a este pro- A resposta a esta pergunta está nos nossos ge-
blema, para que aprenda a comer de forma nes. A evolução humana trouxe-nos até aqui, e
equilibrada, sem passar fome ou sofrer de an- não foi graças aos açúcares, nem aos produtos
siedade, para que se reconcilie com a sua flexi- processados, nem à hiperacessibilidade à comi-
bilidade metabólica e mantenha um peso sau- da, que existe desde o século passado. Tem sido
dável e uma boa condição. precisamente o oposto: a evolução tornou-nos
fortes e flexíveis graças aos instintos de encon-
trar alimentos nutritivos para sobreviver.
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momento de aportarmos calorias de forma uma hora numa passadeira, como um ham-
constante, e temos um reservatório que rara- ster.
mente é colocado em “reserva”, o que permite Reduzindo os hidratos de carbono da dieta,
◗
que a fome ou a ansiedade não disparem. especialmente aqueles que fornecem mui-
ta energia e pouco valor nutricional: cereais,
Como fazer com que o nosso sistema utilize de farinhas, produtos processados com muito
forma eficiente e equilibrada os nossos diferen- açúcar, leguminosas e outros de elevado
tes depósitos de combustível? índice glicémico. Os hidratos de carbono
devem provir de fontes de elevado valor nu-
Espaçando a ingestão de alimentos. Vamos
◗ tricional: vegetais, frutos secos, alguns tubér-
começar por reduzir para 3-4 refeições por culos, sementes...
dia, e o objetivo é terminar em 2-3 refeições Aumentando a quantidade de gorduras
◗
por dia, saciantes e suficientes. boas na dieta. As gorduras de boa qualidade
Aumentando o gasto metabólico. Mesmo
◗ fornecem saciedade, energia, vitaminas li-
que façamos uma hora de exercício por dia, possolúveis e mantêm-nos mais tempo sem
o maior impacto vamos encontrá-lo nas 23 apetite.
horas restantes. Há estratégias para aumen- Implementando jejuns de 24 horas, estrategi-
◗
tar o gasto metabólico, sem ter de passar camente, e semi-jejuns 16:8 semanalmente.
O QUE É UM JEJUM DE 16:8, COMO É Os chamados semi-jejuns 16:8 são uma maneira
IMPLEMENTADO, E QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS: fácil de obter os benefícios de alguns jejuns mais
longos, sem o desconforto de cair em fraqueza
O jejum é passar um período de tempo sem no início, ou ter que conciliar um jejum prolonga-
consumir energia. Podemos consumir algumas do com a vida quotidiana. O jejum 16:8 consiste
bebidas, mas sempre sem calorias. em comer, mais ou menos, o que você comeria
nas 3 ou 4 ingestões do dia, condensando em 8
Existem jejuns de 8 horas (a maioria dos típicos horas, e aproveitar a saciedade que isto nos re-
testes de diagnóstico, como quando vamos porta, para estar as próximas 16 horas sem inge-
fazer análises ao sangue). Há jejuns prolonga- rir nada que quebre o jejum.
dos de 24 horas em diante, com fins depurativos,
por vezes também como preparação para al- Os benefícios são:
guns exames clínicos. Há também jejuns espon-
tâneos, como por exemplo, restringir um jantar Minimizamos o efeito dos hidratos de carbo-
◗
porque sentimos algo de errado depois de al- no ingeridos. Os jejuns intermitentes melho-
moço ou porque comemos demais. E existem os ram a resposta da insulina.
jejuns intermitentes, nos quais se fixa uma jane- Ensinamos o nosso organismo a comer com
◗
la de tempo para comer, e outra fração horária fome, a detetar eficazmente a saciedade, e
para jejuar. promovemos a flexibilidade metabólica, ao
reduzir a ingestão a algumas horas do dia, si-
Foi-nos dito que é melhor não saltar nenhu- tuação que simula, perfeitamente, o ambien-
ma refeição, e é claro que o pequeno-almoço te natural dos nossos antepassados.
é a refeição mais importante do dia, mas não Melhoramos a eficácia do organismo em
◗
como pensamos. A refeição mais importante queimar gorduras, uma vez que nas 16 horas
é o DES-JEJUM, com o qual quebramos o jejum, de jejum damos-lhe tempo para esvaziar os
independentemente da hora do dia a que se o reservatórios de hidratos de carbono e co-
faça. Ainda assim, todas as refeições são im- meçar a consumir gorduras.
portantes, e muito mais impactante na nossa Treinamos o nosso organismo a gerir os
◗
saúde, do que o horário, é o que nos vai apor- nossos apetites, favorecendo uma melhor
tar essa refeição a todos os níveis. Em primei- decisão em ambientes que possam repre-
ro lugar, o valor nutricional, em segundo lugar, sentar um conflito para nós. Por exemplo,
o poder calórico, e em terceiro lugar como nos vai a uma festa de aniversário e só existem
fará sentir (satisfeitos, culpados, saciados, an- lanches ultra-processados e bebidas açuca-
siosos...) radas, mas você é capaz de beber apenas
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uma água com gás e jantar mais tarde, ou FASES DA DIETA FLEXÍVEL:
não jantar, porque está adaptado aos bene-
fícios do jejum sem sofrer de ansiedade, ou a A dieta FLEXÍVEL tem como objetivo sintetizar o
frustração de trair a sua alimentação. melhor da dieta paleo, a melhor da dieta 5+2 do
O jejum 16:8 é MUITO FÁCIL: basta eliminar o
◗ Doutor Cidón, mas sem renunciar o melhor da
jantar ou o pequeno-almoço para o cum- dieta flexitariana, onde o ingrediente maioritário
prir. E para substituí-lo, pode beber um caldo são os vegetais.
ou uma infusão (ver fases e opções a beber
sem quebrar o jejum) Existem quatro fases.
Outros benefícios: estimula o sistema imuni-
◗
tário, reduz a inflamação crónica, regula os Uma primeira fase de adaptação, na qual va-
desejos por alimentos “lixo”, reduz o colesterol mos “ensinar” o organismo a escolher as gordu-
e os triglicéridos, baixa a tensão arterial, re- ras como o seu combustível preferido.
duz a gordura abdominal.
Uma segunda fase, que se repetirá em deter-
Para quem é o jejum intermitente? Para todo o minadas alturas do ano (máximo uma vez por
tipo de público, à exceção de crianças, grávidas mês), para manter a flexibilidade metabólica, à
ou lactantes, atletas de alto rendimento, idosos qual não paramos de nos referir, e tão neces-
(nestes casos pode ser contemplado o jejum sária para manter o peso depois de termos per-
12:12), pessoas com distúrbios de comportamen- dido o que nos resta.
to alimentar, ou qualquer pessoa que, pela sua
condição médica, seja expressamente des- Uma terceira fase, que será exclusiva do proces-
aconselhado o jejum de mais de 8 horas. so de perda de peso e que durará o tempo ne-
cessário até atingirmos os nossos objetivos.
Legumes (2).
Assim, todas as fases, para o almoço e o jantar, Vegetais de
Fruta. Tubérculos.
folha verde (1)
têm um esquema como o seguinte: Proteínas. Gorduras.
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FASE C – CRÓNICA (OU CONTINUADA ATÉ OBTER Cada fase é projetada para que a adapte, de
O PESO DESEJADO) forma flexível, ao seu estilo de vida.
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SUPLEMENTAÇÃO. O QUE DEVO
TOMAR PARA TER UMA SAÚDE ÓTIMA
Em primeiro lugar, temos de abordar o porquê por isso que é tão importante conhecer os be-
e em que casos é necessária a suplementação. nefícios de cada suplemento e saber em que
fase estamos, para seguirmos o caminho certo
Perguntas Frequentes: e obter bons resultados.
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PAUTADO ◗ Intestfine complex: Promove a saúde intes-
tinal e promove o crescimento da flora bac-
Suplementação na fase de adaptação: teriana fermentativa. Formulado com Pré e
Probióticos, Inulina, Glutamina e Vitamina B6.
◗ V itamina D3 2000-4000 IU/ml: Fornece a ◗ Spirulina: atua como um saciante e laxante
quantidade diária recomendada desta vi- suave, que pode ser necessário ao mudar o
tamina sob a forma de Colecalciferol. A vi- estilo de alimentação.
tamina D3 está envolvida em importantes ◗ Glucomanano: é uma fibra solúvel, que re-
processos orgânicos. tarda o esvaziamento gástrico, provocando
◗ Vitamina C: Fornece a quantidade diária re- saciedade, e a nível intestinal regula o trân-
comendada de vitamina C. Esta vitamina hi- sito e contribui para diminuir a absorção de
drossolúvel é essencial pela sua participação gorduras e açúcares.
em processos metabólicos importantes. ◗ Ananás: as suas enzimas digestivas melho-
◗ Nerv Fine complex: Indicado para ajudar a ram a digestibilidade de proteínas e gordu-
superar o mau humor ou um estado depres- ras, o que contribui para a redução do peso
sivo, especialmente se desenvolvido com no estômago e para melhorar a metaboli-
decadência, apatia, cansaço ou falta de zação de certos alimentos, como as carnes.
energia. ◗ Passiflora comprimidos, ou extrato, se sofrer
◗ Pérolas EPA/DHA. de stress.
◗ Pode ser necessário utilizar algum produ-
to depurativo ou drenante, dependendo do
ponto de partida.
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◗ T hermo Fine complex: De efeito termogéni-
co, para ativar o catabolismo lipídico e que,
além disso, atua como um queimador de
gordura. É o complemento ideal nas dietas
de controlo de peso.
◗ Fucus complex/Fucus extrato: Extraordinária
fonte natural de Iodo, necessária para regu-
lar o metabolismo e a produção de energia.
Com efeito saciante e ação laxante suave.
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GUIA DO PROGRAMA DE
ALIMENTAÇÃO FLEXÍVEL DO GREEN CLUB
Se está aqui é porque já conhece os benefícios 5.
O objetivo final do programa é ensiná-lo a
da comida flexível do Green Club, mas vale a comer de forma equilibrada, eliminando pro-
pena resumi-los, uma vez que em todos os pro- dutos e cereais que prejudicam a sua saúde.
cessos de aprendizagem há tropeções, e em No final do processo, intuitivamente, poderá
momentos de dúvida, convém recordar tudo o comer sem recuperar o peso perdido.
que de bom já conseguiu: 6.
Cada vez que precisar de ativar o metabo-
lismo, ou após algum período de excessos, e
1.
Cada fase tem um propósito claro, e verá pelo menos 4 vezes por ano, poderá repetir a
os resultados rapidamente. A fase de adap- fase “burn”.
tação é de 4 semanas, nunca menos, uma
vez que é necessário converter o nosso orga-
nismo nessa máquina queima-gorduras que FASE A/ ADAPTAÇÃO: 4 A 6 SEMANAS
queremos.
2.
A flexibilidade metabólica é o maior sucesso Na fase de adaptação faremos um primeiro dia
do corpo: aproveitar ao máximo os hidratos de maior restrição.
de carbono para que se sinta sempre cheio
de energia, e utilizar as gorduras eficiente- 5 dias por semana de dieta “base”, onde todos
mente, permitindo-lhe não passar fome e os alimentos da tabela são permitidos, e o único
controlar perfeitamente o apetite. critério a seguir é não exceder 100 gr de hidratos
3.
É uma dieta fácil de fazer, e através dos jejuns de carbono.
pode conciliar a sua alimentação com a sua
vida social e dar-se a certos caprichos, sem Por último, um dia livre, para terminar com 16 ho-
culpa. ras de jejum.
4.
Todas as fases são concebidas com um 5+2:
ou seja, 5 dias de prescrição constante, 1 dia A semana seguinte começa com o dia 1 da se-
por semana de flexibilidade, e um último dia mana seguinte, para quebrar o jejum progressi-
que varia segundo a fase em que estivermos. vamente.
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A tabela resume perfeitamente:
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FASE C/ CRÓNICA: MANTER ATÉ ALCANÇAR ria a um jejum de 20 horas, e quebrá-lo com
O OBJETIVO um almoço livre e um jantar livre pode não ser
prático.
Esta fase é projetada para fazer 2 dias por se-
mana livres, mas com jejuns de 16 horas em É importante saber que não é necessário rea-
ambos os casos. É muito importante, para os lizar os dias livres seguidos. Pode ser flexível
principiantes neste jejum, que tenham ten- em qualquer uma das fases. O que também o
tado, na fase de adaptação, o que mais lhes ajudará a regularizar o seguimento, se algum
convém e o que seja mais fácil para si. Nor- dia sucumbir a um evento social ou aparecer a
malmente, o jejum de 16 horas é muito confor- “Tia-Avó” com umas caixas maravilhosos com
tável porque ao suprimir uma refeição por dia a receita familiar, ou a clássica paelha. Pode
(pequeno-almoço ou jantar) já obtém o efeito improvisar, fazer a sua refeição livre e imple-
desejado. Para esta fase é importante, porque mentar o jejum nesse mesmo dia, pós-refeição
se coincidir os dias livres com o fim de semana, livre.
que é o habitual na maioria dos casos, ambos
os dias livres serão consecutivos, tornando-se O resto dos dias há que contabilizar os hidratos
necessário que se organize. Por exemplo, se no de carbono aportados pelas frutas, frutos se-
sábado fizer pequeno-almoço e jantar livres e cos e os vegetais 2, de modo a não exceder 50
jejum a partir das 17 horas, posso voltar a co- g de hidratos de carbono por dia.
mer a partir das 9h do dia seguinte. Mas se no
domingo tiver um jantar, terei que implemen- A tabela resume:
tar o jejum ao pequeno-almoço, o que leva-
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FASE D: É A DEFINITIVA E, PORTANTO, de tudo, não há necessidade quando o que é
NÃO TEM DATA DE VALIDADE, PODE MANTÊ-LA importante é manter a saúde ideal.
TODA A VIDA:
Assim, nesta última fase, propomos uma estrutu-
A fase definitiva pretende que tenha uma orien- ra 5 + 1 + 1, que pode ser flexível, se, por exemplo,
tação suficientemente flexível para não se sentir você for 4 dias de férias.
configurado, mas sim que tenha algumas roti-
nas e dicas para manter o peso.
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Nestes casos podemos fazer 10 dias de dieta estavam nos seus planos, pode fazer uma se-
base, depois desfrutar dos seus 4 dias de férias mana de FASE DE QUEIMA ou um período de FASE
sem arrependimentos e depois fazer 2 dias de CRÓNICA. Se mantiver a dinâmica dos semi-je-
restrição e 2 dias de semi-jejum, para compen- juns, e 4 vezes por ano uma semana de FASE DE
sar os excessos. QUEIMA, manterá a sua flexibilidade metabólica
e não terá de voltar a submeter-se todo o pro-
Se o período de férias for mais longo, ou, sim- cesso.
plesmente, as circunstâncias da sua vida fi-
zeram-no ganhar um par de quilos que não A fase D é resumida na tabela:
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ANEXO 1: TABELA DE ALIMENTOS
VEGETAIS DE FOLHA VERDE (1): ◗ Cenoura (2 unidades) PROTEÍNA: CONSUMO
CONSUMO LIVRE EM TODAS AS *podem ser combinadas sem CONTROLADO (metade
FASES exceder a quantidade diária do prato)
recomendada
◗ Espinafres Carne e aves (todas são
◗
◗ Acelgas adequadas, exceto as
◗ Canónigos FRUTAS: CONSUMO RESTRITO processadas como certos
◗ Alface (200 gr de porção máxima enchidos).
◗ Rúcula comestível) Peixe (branco e azul)
◗
◗ Endívias Marisco e frutos do mar
◗
◗ Couve-flor PROIBIDO NA FASE B (chocos, lulas, polvo e
◗ Brócolos ◗ Bagas similares, e todos os
◗ Agrião ◗ Framboesas organismos de concha)
◗ Alcachofras ◗ Amoras Ovos (até 2 por dia sem
◗
◗ Couve ◗ Mirtilos problema)
◗ Aipo ◗ Coco Proteína e texturizados de soja
◗
◗ Couve-de-Bruxelas ◗ Papaia ◗ Lacticínios fermentados:
◗ Curgete ◗ Laranja iogurte, queijo, kefir (melhor
◗ Alho ◗ Kiwi os queijos frescos e de
◗ Cerejas cabra)
◗ Ameixas
VEGETAIS (2): ◗ Morangos
CONSUMO MODERADO EM TODAS ◗ Melão BEBIDAS: CONSUMO LIVRE
AS FASES (um terço do prato) ◗ Melancia EM TODAS AS FASES*
◗ Beringela ◗ Café
◗ Abóbora FRUTOS SECOS: ◗ Infusões
◗ Pimento verde CONSUMO RESTRITO (100 gr) ◗ Caldos
◗ Pimento encarnado ◗ Batidos
◗ Pimento amarelo ◗ Nozes ◗ Água
◗ Pepino ◗ Amêndoas ◗ Água com gás
◗ Tomate ◗ Pinhões ◗ Bebidas vegetais sem
◗ Rabanetes ◗ Amendoins açúcar*
◗ Cogumelos ◗ Avelãs *as bebidas vegetais só são
◗ Algas ◗ Sementes: linhaça, chia, sésamo desaconselhadas na fase B
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ANEXO 2: QUANTIDADE DE HIDRATOS DE CARBONO POR 100 GR DE ALIMENTOS (PORÇÃO COMESTÍVEL)
◗ Beringela ....................................................6 gr ◗ Cebola.............................................................9 gr ◗ Morangos .................................................8 gr
◗ Abóbora .......................................................7 gr ◗ Cenoura.........................................................7 gr ◗ Melão ............................................................19 gr
◗ Pimento verde...................................1,6 gr ◗ Bagas................................................................11 gr ◗ Melancia ..................................................18 gr
◗ Pimento encarnado ................6 gr ◗ Framboesas..........................................15 gr ◗ Nozes................................................................ 21 gr
◗ Pimento amarelo.............................6 gr ◗ Amoras.........................................................15 gr ◗ Amêndoas..................................................7 gr
◗ Pepino............................................................15 gr ◗ Mirtilos.............................................................17 gr ◗ Pinhões.........................................................13 gr
◗ Tomate...........................................................4 gr ◗ Coco.....................................................................15g ◗ Amendoins................................................8 gr
◗ Rabanetes..................................................3 gr ◗ Papaia...............................................................7 gr ◗ Avelãs..............................................................17 gr
◗ Cogumelos...............................................3 gr ◗ Laranja..........................................................15 gr ◗ Sementes de linhaça............29 gr
◗ Algas..........................................................4-10 gr ◗ Kiwi........................................................................9 gr ◗ Sementes de chia......................42 gr
◗ Batata............................................................37 gr ◗ Cerejas..........................................................13 gr
◗ Batata-doce.......................................20 gr ◗ Ameixas .....................................................10 gr
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MODELO
DIETA MEDITERRÂNICA
“DIETA GLICÉMICA” Uma das principais razões para que estes re-
quisitos sejam cumpridos, é que estas dietas
Desde sempre, os dietistas-nutricionistas e os incluam, diariamente, todos os nutrientes neces-
demais profissionais de saúde, recomendaram sários. Para isso deve ser variada, porque uma
a dieta mediterrânica, reconhecida mundial- dieta monótona, é composta por poucos ali-
mente como uma das dietas mais saudáveis e mentos, e certamente será insuficiente.
equilibradas. É considerada a dieta ideal com
base no consumo de vegetais, produtos da épo- É por isso que é importante conhecer todas as
ca, frutas, frutos secos e azeite virgem extra. propriedades nutricionais e benéficas dos ali-
mentos.
A Dieta Mediterrânica é mais do que uma forma
de alimentação, é um estilo de vida: onde o exer- Não há uma dieta definitiva, e isso é importante
cício e a exposição ao Sol, e a ligação ao ambien- compreender, porque dependendo da fase da
te natural também são de grande importância. vida, das preferências e das circunstâncias de
cada pessoa, será indicado um tipo de dieta ou
outro. Daí que sejam oferecidas duas alternati-
1. PERDER PESO DE FORMA RESPONSÁVEL vas.
E SAUDÁVEL
Quando decide perder peso, tem de o fazer de
NUTRIÇÃO EQUILIBRADA forma responsável e saudável. Uma das maiores
preocupações da sociedade atual é sensibili-
As dietas que fornecem ao organismo alimen- zar para a necessidade de criar hábitos de vida
tos variados e em quantidades adequadas, de saudáveis que permitam uma vida sã e plena.
acordo com a idade, sexo, atividade física e
intelectual... consideram-se que promovem o Fazer dieta significa fazer alterações na sua ali-
equilíbrio alimentar e a saúde daqueles que os mentação diária e isso afeta diretamente o me-
consomem. tabolismo do seu corpo. É por isso que é muito
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importante que aja sempre de forma responsá- OS BATIDOS E CREMES GREEN CLUB são uma gama
vel, sem meter em risco a sua saúde. de produtos destinados a controlar o peso, com
uma fórmula equilibrada, que fornecem sacie-
Existem 3 pilares fundamentais para alcançar dade e aporte suficiente de proteína.
os seus objetivos mais facilmente: alimentação
adequada, motivação (estado anímico) e ativi-
dade física. DIETA MEDITERRÂNICA
O nosso lema: combinação adequada de pro- Duração da Indefinida até atingir o peso
dutos, para uma alimentação controlada e sau- dieta: ideal.
dável.
Aproximadamente 1200
Calorias:
OS BATIDOS E CREMES GREEN CLUB são alimentos calorias por dia.
especialmente preparados para a nossa dieta
em períodos depurativos, em processos de per-
da de peso, para complementar a dieta, e ao BATIDOS E CREMES
mesmo tempo fáceis de preparar.
Qualidades dos BATIDOS E CREMES GREEN CLUB:
OS BATIDOS E CREMES GREEN CLUB completam as Os BATIDOS E CREMES GREEN CLUB podem ser to-
suas refeições diárias e ajudam a manter a sua mados diariamente, de forma saudável, no tra-
silhueta. tamento de controlo de peso, um determinado
período de tempo, até atingir o peso desejável.
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BATIDOS 3. O NOSSO PLANO DE CONTROLO DE PESO
Os seus sabores são agradáveis ao paladar: Com o programa BATIDOS E CREMES GREEN CLUB,
chocolate, cappuccino, morango e cookie. baixos em calorias, recomenda-se um plano
alimentar, fazendo cinco refeições por dia. Pelo
menos duas das refeições serão acompanha-
Cremes das pelos nossos batidos ou cremes, nutritiva-
mente equilibrados.
A sua textura é perfeita para acompanhar as
suas refeições: Cogumelos, Tomate e Legumes. É indicado para todas as pessoas que queiram
perder peso e mantê-lo a longo prazo.
O preparado do batido contém aprox. 220 calo-
rias. Ideal para controlar a ingestão diária de ca- O menu de perda de peso (3 horas entre o al-
lorias. Contém uma combinação equilibrada de moço e o lanche).
proteína de origem láctea (rica em aminoácidos
de boa qualidade, ideais para manter a massa Vamos dividir o plano nutricional em várias fases.
muscular), fibra dietética, que pode ajudá-lo a
sentir-se mais saciado durante mais tempo e ◗ F ase A
preservar os seus níveis de energia, e assim pro- ◗ Fase B
mover a perda de peso. ◗ Fase de Adaptação
◗ Fase de Aprendizagem
42
A duração de cada etapa dependerá da taxa de de proteínas seja o necessário, para evitar a perda
perda de peso e dos objetivos definidos. de massa muscular, durante o processo de ema-
grecimento.
FASE A
Para tornar esta fase mais segura e eficaz, existem
O objetivo é que o organismo utilize as reservas certos produtos especificamente concebidos para
de gordura como fonte de energia (tecido adipo- complementar a dieta, como os BATIDOS E CREMES
so). A sua duração será de, pelo menos, 15 dias. GREEN CLUB e outros produtos complementares.
Durante esta etapa, certos alimentos ricos em hi-
dratos de carbono serão limitados. É imprescindível acompanhar esta fase com um
depurativo que nos ajude a eliminar as toxinas do
Há que prestar atenção, para que o fornecimento organismo, para ajudar ao seu bom funcionamento.
43
Fase A
FASE B
A ESCOLHER FASE B
Brócolos, acelga, espinafres, escarola, alface, curgete, espargos,
Porção de verduras canónigos, pepino, pimento verde, alho-porro, alcachofras,
feijão verde
Porção de leguminosas
Nenhuma
P. Hidratos
Porção de pão, batatas e cereais
Nenhuma
P. Hidratos
Porção de fruta 200 g de fruta inteira (não sumo)
Porção de lacticínios vegetais 1 iogurte vegetal ou 1 copo de bebida vegetal (alpista ou linhaça).
150 g carne magra (frango sem pele, coelho, peru, porco, lombo, vitela)
Porção de carne, peixe e ovos
200g de peixe branco, 150g de peixe azul, 150 de marisco, 2 ovos
45
FASE DE ADAPTAÇÃO
Entrará nesta fase, quando tiver perdido 80-85% do O objetivo desta fase é finalizar a perda de
peso total a perder. peso, ao mesmo tempo que se conscienciali-
za a pessoa, de que é necessário adquirir bons
A fase de adaptação destina-se a atuar como uma hábitos alimentares, para não recuperar o
ponte, com limitação de alimentos até à reintro- peso perdido.
dução de todos os alimentos.
FASE DE ADAPTAÇÃO
• 1 peça de fruta permitida
• 2 colheres de sopa do batido GC em pó (sabor preferido) +250mL
Pequeno-almoço
bebida vegetal, de preferência alpista ou linhaça.
• 1 infusão de chá sem açúcar (stevia ou outro edulcorante não calórico)
• 1 infusão de chá sem açúcar (stevia ou outro edulcorante não calóri-
A meio da manhã
co) + 1iogurte magro ou 1 fruta permitida
• 1 porção de verduras permitidas
Almoço • 1 porção de peixe ou carne ou 2 ovos
• 1 porção de leguminosas, pão, batatas ou cereais
• 1 infusão de chá sem açúcar (stevia ou outro edulcorante não calóri-
Lanche
co) + 1 iogurte vegetal ou enchido sem gordura
• 1 porção de peixe ou carne ou 2 ovos
Jantar • 1 porção de verduras permitidas ou creme GC
• 1 porção de iogurte vegetal ou 1 fruta
Na Fase de Adaptação, quando se perder 20% do peso ideal, introduziremos
progressivamente mais alimentos.
A ESCOLHER FASE DE ADAPTAÇÃO
Porção de verduras Todas as das fases anteriores, mais o resto das verduras
Porção de leguminosas
30 g seco ou 125 g cozido: grão-de-bico, lentilhas, feijão seco ou ervilhas
P. Hidratos
40 g de pão integral, 100 g de batata cozida (1 batata pequena com
Porção de pão, batatas e cereais
pele)
P. Hidratos
30 g em cru de: arroz, massa (preferencialmente sem glúten)
1 Maçã, 1 pera, 2 kiwis, 1 laranja, 2 tangerinas, 1 fatia de melancia, 2 fatias
Porção de fruta
de melão, 2 damascos, 1 fatia de ananás, 3 ameixas
Porção de laticínios vegetais 1 iogurte vegetal ou 1 copo de bebida vegetal (alpista ou linhaça)
150 g carne magra (frango sem pele, coelho, peru, porco, lombo, vitela)
Porção de carne, peixe e ovos 200 g de peixe branco, 150 g de peixe azul, 150 de marisco, 2 ovos (2
claras e 1 gema, 2 fatias de fiambre ou peru (100 g)
46
Será baseada em: FASE DE APRENDIZAGEM
FASE DE APRENDIZAGEM
• 1 peça de fruta permitida
• 2 colheres de sopa de batido GC em pó (sabor preferido) +250 mL de
Pequeno-almoço
bebida vegetal de alpista ou linhaça.
• 1 infusão de chá sem açúcar (stevia ou outro edulcorante não calórico).
• 1 infusão de chá sem açúcar (stevia ou outro edulcorante não calórico) +
A meio da manhã
1 iogurte vegetal ou enchido sem gordura (50 g) ou 1 fruta permitida.
• 1 fruta.
• 1 porção de verduras.
Almoço
• 1 porção de peixe ou carne ou 2 ovos.
• 1 porção de leguminosas, pão, batata ou cereais.
• 1 infusão de chá sem açúcar (stevia ou outro edulcorante não calóri-
Lanche
co) + 1 iogurte vegetal ou enchido sem gordura (50 g)
• 1 porção de verduras.
Jantar • 1 porção de peixe ou carne ou 2 ovos.
• 1 porção de lacticínios vegetais ou 1 fruta.
Na fase de aprendizagem, o paciente, é monitorizado regularmente para ajudá-lo uma vez alcançado
o peso normal, e para manter o seu peso a longo prazo.
A ESCOLHER FASE DE APRENDIZAGEM
Porção de verduras Todas as das fases anteriores, mais o resto das verduras
Porção de leguminosas
40 g seco ou 150 g cozido: grão-de-bico, lentilhas, feijão seco ou ervilhas
P. Hidratos
Porção de pão, batatas e cereais 60 g de pão integral, 150 g de batata cozida (1 batata média com pele)
P. Hidratos 45g em cru de: arroz, massa, farinha... (de preferência sem glúten)
47
Será baseada em: ◗ N ão consumir fritos, panados, guisados, estu-
fados ou molhos, pois levam sempre farinhas
◗ B atidos e cremes GC. como espessantes.
◗ Chá verde (comprimidos); ajuda a dar con- ◗ Utilizar vários temperos para torná-los mais
tinuidade à perda de peso, tanto pelas suas saborosos: manjericão, funcho, cominho, es-
propriedades para a eliminação de gordura tragão, folha de louro, tomilho, orégãos, salsa,
e líquidos no organismo, como pela sua ca- manjerona, pimenta, pimentão, açafrão, etc.
pacidade antioxidante. Tomar 2 comprimi- .
dos a cada 12 horas.
◗ Beber pelo menos uma INFUSÃO por dia. Peixe:
Leguminosas:
50
Bebidas:
Alimentos proibidos:
IMPORTANTE
51
4. ÍNDICE GLICÉMICO (IG)
52
Todos os hidratos de carbono que ingerimos, Cada vez que o organismo o exija, desdobra-se
acabam por converter-se em glicose, após o novamente em glicose para ser utilizada pelas
seu processo digestivo: a sacarose, a frutose da células. Ambos os processos interagem, perma-
fruta, os amidos do arroz, do pão, das massas, nentemente, para manter os valores da glicose
das batatas, etc., tudo. Isto provoca um aumento dentro dos parâmetros normais (75-120 mg/100
da glicemia (níveis de glicose no sangue), segui- cc de sangue), sem diminuir excessivamente ou
do de um aumento da secreção de insulina por aumentar de forma permanente, causando dia-
parte do pâncreas. A insulina facilita a absorção betes. Estes processos são controlados por uma
de glicose no intestino e transporta-a através série de hormonas como a insulina e a glicagina,
do fluxo sanguíneo até ao fígado. A maior par- segregadas pelo pâncreas, certas catecolami-
te desta glicose volta a circular através do fluxo nas e a hormona do crescimento..
sanguíneo, para fornecer energia aos músculos
e ao cérebro. Uma pequena quantidade con-
verte-se em glicogénio e armazena-se
como reserva energética, até
uma quantidade máxima
de 100 g no fígado e
400 g nos músculos.
53
Se a quantidade de açúcar ingerido, for tal, que portanto, de insulina, minimizando assim a pro-
exceda os limites armazenados de glicogénio, o dução de gordura de reserva.
excesso de glicose no sangue será submetido
a uma série de processos metabólicos, através Os hidratos de carbono, de elevado índice gli-
dos quais se transformará em gordura (triglicé- cémico, podem causar grandes problemas no
ridos) no tecido adiposo e no fígado. Por outro controlo da diabetes e no da formação de gor-
lado, qualquer hidrato de carbono que não seja dura”
consumido, é armazenado em forma de gordu-
ra, como fonte de energia de reserva. Em con- Há que ter em conta que, uma grande parte dos ali-
sequência disso engordamos e aumenta o risco mentos de zero IG, são ricos em gordura, pelo que
de se sofrer de doenças cardiovasculares. não devem ser consumidos durante o período de
emagrecimento. Outros aportam o que se deno-
Quando se ingere um alimento de IG elevado, mina por calorias vazias (vinho, champanhe, etc.) e
dá-se a hiperglicemia, que desencadeia a liber- também não devem ser consumidos no período de
tação de quantidades elevadas de insulina, por emagrecimento.
parte do pâncreas. O hiperinsulinismo faz com
que sejam postos em prática os processos de Observou-se que, manter uma dieta rica em ali-
criação de reservas: glicogénio e gorduras. mentos de IG baixo, ajuda a evitar sofrer de: resis-
tência à insulina e diabetes, hipertensão, aumento
A ingestão de alimentos de baixo e médio IG dos triglicéridos no sangue, aumento do colesterol,
provoca aumentos moderados de glicose e, etc. Inclusive observou-se a sua importância, no
54
âmbito do desporto. Os alimentos com um baixo assado, cozido, fervido, etc. for um ali-
IG contribuem para o aumento da resistência, en- mento rico em hidratos de carbono, este
quanto que os alimentos e bebidas com um IG ele- tende a produzir um IG mais alto.
vado, permitem repor o glicogénio muscular, após • Tipo de amidos (amilose, amilopeptinas).
o exercício. Quanto mais alto é o teor de amilose,
mais baixo o IG tende a ser, porque as en-
No entanto, temos de ter em conta alguns pontos: zimas digestivas demoram mais tempo a
degradá-la.
◗ N
o IG, influenciam uma série de fatores físicos • Conteúdo de fibra. A fibra solúvel é ideal
e químicos que interagem com os alimentos. para baixar o IG de um alimento. A fibra
Entre eles destacam-se: insolúvel reduz o IG.
• Técnicas de processamento dos alimen- • Tipos de hidratos de carbono. Quanto
tos (moagem, congelação). Quanto mais mais quantidade e densidade de hidra-
processados forem os alimentos, maior tos de carbono tiver um alimento, maior
será a superfície de contacto que ofere- será o IG. Por exemplo, a frutose (o edul-
cerão para a ação das enzimas diges- corante no mel) tem um IG extraordina-
tivas, e maior será a velocidade de ab- riamente baixo de 23, inferior ao arroz in-
sorção da glicose no sangue e o índice tegral e quase três vezes mais baixo que
glicémico tenderá a aumentar. o açúcar branco (sacarose), (é aconsel-
• Forma de cozinhá-los: calor, água, tempo hável não usá-lo, pode criar problemas
de preparação. Quanto mais preparado, hepáticos).
55
• Conteúdo de gorduras ou proteínas. As sorvidos a nível intestinal. Assim, os hidratos de
gorduras e proteínas podem diminuir o carbono com capacidade de digestão lenta,
IG. induzem uma resposta glicémica menor e mais
• Acidez (utilização de vinagre ou sumo de nivelada, juntamente com uma menor procura
limão). Assim, pode baixar-se o índice gli- de insulina, em comparação com os hidratos de
cémico de um alimento, adicionando-lhe carbono de mais rápida digestão; isto é, diz-nos
vinagre ou sumo de frutas ácidas. a rapidez com que um determinado hidrato de
carbono se transforma em açúcar, mas não se
Memorize isto: “Qualquer hidrato de carbono in- refere à quantidade ingerida de alimentos, e sim
gerido, que não seja queimado com atividade à rapidez com que se converte em glicose na
física, acaba por se converter em ácidos gordos corrente sanguínea.
e triglicéridos, ou seja, em gorduras de reserva.”
Não ingira mais do que precisa. Deve-se ter em conta que o IG, por si só, não é
suficiente para definir a qualidade nutricional de
Si haces poca actividad física o tienes proble- um alimento e que apenas descreve uma face-
mas de sobrepeso, consuma hidratos de car- ta da sua qualidade glicídica; isto é, a amplitude
bono de bajo índice glucémico, si es posible da resposta glicémica depois de consumir este
que sea menor de 50 y de manera esporádica alimento. Criar uma dieta baseada apenas no
los de medio-alto índice glucémico. Se deben índice glicémico, pode resultar num plano ali-
consumir hidratos de carbono, según las nece- mentar que exclua alguns alimentos ricos em
sidades y en proporción equilibrada, mediante nutrientes, além de não ter um sabor tão agra-
una alimentación variada, especialmente si se dável.
realiza actividad física de moderada a elevada
intensidad. Por tudo isto, os investigadores utilizam uma me-
dida muito mais específica, chamada “carga
A quantidade e o tipo de hidratos de carbono glicémica” (CG), que tem em conta o índice gli-
dos alimentos são os principais determinantes cémico de um alimento, mas também conside-
no controlo dietético. ra as gramas de hidratos de carbono que possui
numa porção ou alimento.
O IG informa-nos sobre a qualidade ou tipo de
hidratos de carbono, mas não da sua quantida-
de. Como vimos até agora, o IG é determinado
pela velocidade à qual os hidratos de carbono
presentes nos alimentos são digeridos e ab-
56
ALIMENTO PORÇÃO DE CONSUMO ÍNDICE GLICÉMICO IG CARGA GLICÉMICA CG
ALIMENTOS A CONSUMIR PREFERENCIALMENTE
Nozes, pinhões Um punhado 15 0
Azeitonas 12 unidades 15 0
Amêndoas Um punhado 15 0,15
Avelãs Um punhado 15 0,15
Palmitos Unidade 20 0,2
Groselhas Um punhado 25 0,25
Amendoins Um punhado 15 0,3
Groselheira negra Um punhado 15 0,3
Amoras Um punhado 25 0,38
Alface Porção individual 15 0,38
Alho-porro Unidade média 15 0,38
Endívia Unidade 15 0,45
Rabanete 5 unidades de tamanho médio 15 0,45
Framboesas Um punhado 25 0,5
Couve Guarnição 15 0,6
Chocolate escuro 1 tablete 20 0,6
Mirtilos Um punhado 25 0,63
Couve-de-bruxelas, couve-flor Prato grande 15 0,75
Pepino Unidade média 15 0,75
Pimento vermelho/verde Unidade média 15 0,75
Sementes de girassol Um punhado (15g) 35 0,7
Alho 3 dentes 30 0,75
Beringela Guarnição 20 0,8
Damasco Unidade média 30 0,9
Nabo Unidade 30 0,9
Cogumelos Prato grande 15 1,05
Queijo fresco Frasco individual 35 1,05
Damasco seco Unidade (5g) 35 1.05
Alcachofra Prato grande 20 1
Acelga Prato grande 15 1,2
Brócolos Prato grande 15 1,5
Curgete Grande unidade 15 1,5
Cebola Unidade média 15 1,5
Tomate Unidade média 30 1,5
Cenoura crua Unidade média 30 1,5
>>>
57
ALIMENTO PORÇÃO DE CONSUMO ÍNDICE GLICÉMICO IG CARGA GLICÉMICA CG
ALIMENTOS A CONSUMIR PREFERENCIALMENTE
Iogurte natural, magro ou integral Unidade 35 1,75
Beringela Unidade grande 20 2
Bebida de soja Copo 30 2.4
Morangos 8 unidades 25 2,5
Cerejas 12 unidades 25 2,5
Coalhada Unidade 35 2,8
Leite magro, meio-gordo ou integral Copo ou chávena 30 3
Feijão verde Prato grande 30 3
Tangerina Unidade média 30 3
Gelado “sem adição de açúcar” Unidade 35 3,5
Iogurte magro, sabores ou frutas Unidade 35 3,5
Nectarina Unidade média 35 3,5
Paraguaio Unidade média 35 3,5
Ameixa 2 unidades 35 3,5
Pêssego enlatado Uma metade 35 3,5
Iogurte integral, sabores ou fruta Unidade 35 5,25
Pera Unidade média 30 6
Feijão branco cozido Guarnição (100g) 35 7
Lentilhas cozidas Guarnição (100g) 35 7
Ervilhas congeladas, frescas, enlatadas Guarnição (200g) 35 7
Grão-de-bico cozido Guarnição (100g) 35 7
Maçã Unidade média 35 7
Pêssego Unidade média 35 7
Laranja Unidade mediada 35 7
Romã Unidade média 35 8,75
Maçã assada Unidade média 35 8,75
Feijão branco cozido Prato médio (200g) 35 14
Lentilhas cozidas Prato médio (200g) 35 14
Anona Unidade média 35 14
Grão-de-bico cozido Prato médio (200g) 35 14
Ervilhas congeladas, frescas, enlatadas Prato médio (400g) 35 14
Grão-de-bico cozido Prato grande (300g) 35 21
Ervilhas congeladas, frescas, enlatadas Prato grande (600g) 35 21
58
ALIMENTO PORÇÃO DE CONSUMO ÍNDICE GLICÉMICO IG CARGA GLICÉMICA CG
ALIMENTOS A CONSUMIR OCASIONALMENTE
Farinha de soja Colher de sopa 45 0,9
Bolachas sem açúcar Unidade 50 1,5
Ameixa seca Unidade 40 2
Figo seco Unidade 40 2
Sumo de fruta natural “sem adição de açúcar” Um copo 45 3,6
Farinha de centeio Colher de sopa 45 3,6
Sushi Peça grande 42 3,78
Coco fresco Fatia média 45 4,5
Abacaxi 2 fatias 45 4,5
Uvas 12 unidades 45 4,5
Kiwi Unidade média 50 5
Abacaxi em sumo Duas fatias 50 8
Batata-doce Tamanho pequeno (80g) 50 8
Arroz integral cozido Guarnição (80g) 50 10
Massa cozida Guarnição 50 10
Manga Unidade média 50 10
Banana Pequena unidade 50 10
Pizza Triângulo 45 11,25
Pizza Pizza média 45 22,5
Arroz integral cozido Prato grande (240g) 50 30
Massa cozida Prato grande 50 30
Batata-doce Tamanho grande (320g) 50 32
ALIMENTO PORÇÃO DE CONSUMO ÍNDICE GLICÉMICO IG CARGA GLICÉMICA CG
ALIMENTOS PROIBIDOS DE CONSUMIR
Nêspera Unidade média 55 1,65
Castanha Unidade 65 1,95
Doces Unidade 70 2,8
Bolacha tipo Maria Unidade 70 2,8
Chocolate branco ou de leite Tablete 70 3,5
Torrada ou biscoito Unidade 70 4,2
Cenoura cozida Unidade média 85 4,25
Bolacha tipo digestiva Unidade 65 4,55
Tâmara seca Unidade 70 4,9
Creme de cacau Colher de sopa 55 5,5
Açúcar branco Colher de sopa de sobremesa 70 5,6
Melão Fatia média 60 6
Palitos de pão 3 unidades 70 7
Bolacha tipo príncipe Unidade 70 7
Pão branco Peça 20g 70 7
Melancia Fatia grande 75 7,5
Farinha de trigo ou milho Colher de sopa 78 7,8
Bolo Porção individual (25g) 65 8,13
Compota Colher de sopa 65 8,13
Passas Um punhado 65 8,13
Barra energética de cereais Unidade 70 8,75
Cerveja Copo 110 8,8
Pão de forma Fatia 85 10,25
Pão ralado Colher de sopa 70 10,5
Papaia Uma fatia 55 11
Mel Colher de sopa 85 11,05
Suco de fruta comercial Um copo 60 12
Sorvete de chocolate Bola média 60 12
Gelado de gelo Unidade 65 13
Batata cozida, fervida Guarnição (100g) 65 13
Batatas fritas Guarnição 70 14
>>>
60
ALIMENTO PORÇÃO DE CONSUMO ÍNDICE GLICÉMICO IG CARGA GLICÉMICA CG
Bitter Garrafa 70 14
Água tónica Garrafa 70 14
Arroz cozido Guarnição 70 14
Batatas fritas Saco pequeno 95 14,25
Cerveja Garrafa 110 14,3
Gelado de chocolate Taça 60 18
Donut Unidade 75 18,75
Milho enlatado Lata pequena 65 19,5
Bebida isotónica Lata 78 19,8
Croissant Unidade 70 21
Bebida energética lata 70 21
Cerveja Jarro 110 22
Refrigerante tipo cola Lata 70 23,1
Batata cozida, fervida Prato médio (200g) 65 26
Arroz cozido Prato médio 70 28
Bebida isotónica Garrafa 78 29,64
Pão de hambúrguer Unidade 85 38,25
◗ A valie os seus progressos e recompense-se Tenha em conta que, nem toda a gente pode
por eles. fazer dietas de controlo de peso, e é por isso que
◗ Quando atingir os seus objetivos, felicite-se haverá pessoas para as quais esta metodologia
pelo sucesso. não será adequada.
◗ Envolva a sua família e amigos no seu pro-
cesso de controlo de peso, eles serão uma ◗ ravidez ou período de amamentação.
G
boa ajuda. ◗ Crianças menores de 18 anos.
◗ Seja sempre positivo. ◗ Recém-operado ou transplantado.
◗ Controle as refeições e faça atividade física ◗ Sofrer de distúrbio alimentar.
todos os dias. ◗ Diabético dependente de insulina e diabéti-
co tipo II com hipoglicemiantes orais.
◗ Ter uma doença renal ou problemas hepáticos.
◗ Por alguma outra razão, que não possa to-
mar produtos do Green Club.
1. DRENANTES DEPURATIVOS:
63
5. REGULADOR INTESTINAL: em função do grau de 7. INFUSÕES: Plantas em bolsa
prisão de ventre (de alto a baixo)
◗ C
HÁ VERDE, CAMOMILA, BÉTULA, ALCACHOFRA,
◗ ASCARA SAGRADA
C ANIS VERDE, ARENÁRIA, BOLDO, CAVALINHA, DEN-
◗ CARBONATO DE MAGNESIO. TE DE LEÃO, ...
◗ SEMENTES DE LINHAÇA
◗ FOLHAS DE SENE 8. BATIDOS E CREMES
64
“O ser humano só tem uma maneira
de se nutrir, mas uma variedade infinita
de possibilidades para se alimentar”
65