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DIREITO DAS COISAS

PROPRIEDADE

ELISÂNGELA SILVEIRA STEPHAN


DIREITO - 6º PERÍODO
FACULDADE SUDAMERICA
[TÍTULO DO DOCUMENTO]

Sumário
1. PROPRIEDADE.....................................................................................2

O que é propriedade?...............................................................................2

2. FORMAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL....................2

3. FORMAS ORIGINÁRIAS DE AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADE..........3

3.1. Usucapião.............................................................................................3

3.2. Ocupação..............................................................................................3

3.3. Achados de tesouros............................................................................3

4. FORMAS DERIVADAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL


3

4.1. Especificação (arts. 1.269 a 1.271 CC)................................................3

4.2. Confusão, Comistão e Adjunção (arts. 1.272 a 1.274 CC)..................4

4.2.1. Confusão:....................................................................................4

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[TÍTULO DO DOCUMENTO]

1. PROPRIEDADE

O que é propriedade?
“A propriedade não consistirá jamais em uma regrinha técnica mas em
uma resposta ao eterno problema da relação entre homens e coisas, da fricção entre
o mundo dos sujeitos e mundo dos fenômenos, e aquele que se propõe a reconstruir
sua história, longe de ceder a tentações isolacionistas, deverá, ao contrário, tentar
colocá-la sempre no interior de uma mentalidade e de um sistema fundiário com
função eminentemente interpretativa.” (Paolo Grossi, citado por Nelson Rosenvald)

2. FORMAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL

acessões

usucapião

ilhas

aluvião

avulsão

álveo abandonado

plantações e construções

registro de título (arts. 1.227 e 1245)

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[TÍTULO DO DOCUMENTO]

sucessão hereditária

 Formas originárias: contato direto da pessoa com a coisa

 Formas derivadas: há intermediação subjetiva – uma ou mais


pessoas

3. FORMAS ORIGINÁRIAS DE AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADE

3.1. Usucapião

A usucapião trata-se de um dos principais efeitos da posse e pode ser


entendida como a transformação da posse – um fato – em propriedade – um direito.

Atualmente existem vários tipos de usucapião:

1. A usucapião ordinária: art. 1.242 do Código Civil de 2002;


2. Usucapião extraordinária: art. 1.238 do Código Civil de 2002;
3. A usucapião especial rural: artigo 1.239 do Código Civil de 2002;
4. A usucapião especial urbana: artigo 1.240, do Código Civil de 2002;
5. A usucapião indígena: Estatuto do Índio;
6. A usucapião coletiva: Estatuto da Cidade;
7. A usucapião extrajudicial imobiliária: Lei nº 13.465 de 2017 que
alterou artigos do Código de Processo Civil de 2015.

A usucapião extraordinária está disposta no artigo 1.238 do Código Civil


de 2002 e os requisitos são:

i. a posse justa, sem violência, precariedade e clandestinidade;


ii. o lapso temporal – quinze anos -;
iii. o animus domini – possuidor deve agir com intenção de dono
iv. o objeto hábil a ser usucapido.

Na usucapião extraordinária, acrescenta-se os requisitos: justo título e


boa-fé, que são presumidos na ordinária.

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Atualmente, a legislação possui previsão de oito tipos de usucapião, cada


um com requisitos específicos, são eles:

3.2. Ocupação

3.3. Achados de tesouros

4. FORMAS DERIVADAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE


MÓVEL

4.1. Especificação (arts. 1.269 a 1.271 CC)

Forma derivada de aquisição da propriedade móvel que consiste na


transformação da coisa em uma espécie nova, diante do trabalho do
especificador, não sendo possível o retorno à forma anterior.

Exemplos: escultura na pedra, pintura na tela.

Regras:
1ª. A espécie nova é de propriedade do especificador. Deve indenizar o
valor da matéria-prima ao seu dono;
2ª. Se o especificador estiver de má-fé, a coisa nova será do dono da
matéria-prima.
3ª. Se o valor da coisa nova exceder consideravelmente o da matéria-
prima, será de propriedade do especificador, mesmo estando de má-fé,
restando o dever de indenizar o dono da matéria-prima.

4.2. Confusão, Comistão e Adjunção (arts. 1.272 a 1.274 CC)

Formas derivadas de aquisição da propriedade móvel e ocorrem quando coisas


pertencentes a várias pessoas se misturam tornando-se impossível separá-las.
Segundo Paulo Nader (2016) na confusão tem-se a união de coisas líquidas
diversas ou pela mescla de coisa líquida à sólida que se desfaz por reação
química. Na comistão evidencia-se a mistura de coisas sólidas ou secas. Na

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adjunção há a reunião de duas coisas a donos diferentesem um só todo pois


cada uma dessas coisas forma uma parte distinta e reconhecível.

4.2.1. Confusão
Mistura entre coisas líquidos ou gasosas.
Exemplo: álcool e gasolina, vinho antigo e vinho novo.

4.2.2. Comistão
Mistura de coisas sólidas ou secas.
Exemplo: cereais de safras diferentes.

4.2.3. Adjudicação
Sobreposição de uma coisa sobre outra.
Exemplo: selo valioso em álbum.

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