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b.
Possibilidade de apropriação: extra-commercium (bens fora de comércio, que não
eram passiveis de alienação)
4. Fundamentos Teóricos:
a. Teoria Realista/Clássica: propunha a relação entre o sujeito e a coisa
b. Teoria Personalista: Bernard windscheid. Sujeito passivo universal.
c. Situação Jurídica Real:
1. Noções Gerais: está relacionado com o papel social, ter as faculdades de domínio
relacionado e direito real. Arts 5º, XXIII; 179,III / CF.
a. Tem função de cláusula geral. Então mesmo que não expresso o negócio jurídico, o
juiz pode usar a função social da propriedade. Ela pressupõe todas as outras
cláusulas. Aplica-se em todos os casos.
2. Noção de Função em Direito:
a. Relação entre o exercício de um direito e algo externo a ele .
b. Finalidade: indivíduo ou titular + sociedade (Art. 1.228, §1 / CC).
c. Art. 5º, XXIII torna-o um direito fundamental.
d. Art. 170, III A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na
livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social.
É resguardo da ordem econômica.
e. Imóvel Urbano X rural – Dec. Lei 311/38: Art. 2, 3 e 12 - na prática, onde estão
cadastrados é que define a localidade, enquanto o primeiro é gera o IPTU (imposto para prefeitura)
o segundo gera ICR (imposto para a união).
f. Lei 4.504/64, Art. 4º, I – "Imóvel Rural", o prédio rústico, de área contínua qualquer que seja a sua
localização que se destina à exploração extrativa agrícola, pecuária ou agro-industrial, quer através de planos públicos de
valorização, quer através de iniciativa privada;
g. Cód. Tributário, Art. 29 – CTN estabelece critério de localização e competência da
união sobre os imóveis rurais. O que embasa essa definição é a utilidade do imóvel, a que está se
destinando o mesmo.
h. Art. 182, §2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
i. Estatuto da cidade: art. 5º imóvel subutilizado.
j. Arts. 184 e 186 – 184 pauta sobre a competência da União a desapropriação em caso
de não cumprimento da função social, e no 186 elenca os requisitos a serem cumpridos pela
propriedade rural.
3. Função Social da Propriedade no Cód. Civil.
a. Art. 1.228, §1º: é questão de cláusula geral
b. Art. 2.035, §U: questão de ordem pública. É tão importante para o código, que pode
servir para anular contratos. O abuso de direito (art. 187 diz que comete ato ilícito quando o titular
do direito de propriedade excede seus direitos).
AULA 6 – DESCOBERTA
- Invenção, trás ideia de inventar/descobrir (no sentido contemporâneo) algo.
- Descoberta/achado de coisa alheia
c. Espécies
i. Extraordinária – art. 1.238/cc
ii. Especial rural – art. 1.239/cc
iii. Especial Urbana – art. 1.240/cc
iv. Ordinária – art. 1.242/cc
2. Requisitos gerais
a. Posse: ter ligação direta com a coisa, a exemplo, o locatário toma posse/domínio do
objeto ao invés do proprietário. Posse ‘ad usucapionem’: contínua, inconteste, mansa
e pacífica (socialmente visível, as pessoas reconhecem a sua posse).
i. Elemento subjetivo: o possuidor deve estar imbuído de “animus domini” ter a
vontade de ser dono, a doutrina chama de “pro uso”.
b. Coisa: deve ter aptidão (ser apta) para usucapião, pois há coisas que não se
sujeitam a essa modalidade de aquisição
i. Como os bens públicos, exceto os bens sujeitos à declaração de
desafetação (quando um bem não está atendendo à utilidade pública), – art.
102/CC.
ii. Instituídos como bem de família por vontade do proprietário, que declara
para justiça pública uma proteção à parte de seu patrimônio que ninguém
pode alcançar (pessoas ricas de patrimônio expressivo), nem mesmo os
herdeiros. A usucapião não pode alcançar.
iii. Bens inalienáveis por ordem judicial: objetos de sequestro (congelados);
penhorados;
c. Tempo:
i. Art. 1.244/cc - Estende-se ao possuidor o disposto quanto ao devedor acerca das causas que
obstam, suspendem ou interrompem a prescrição, as quais também se aplicam à usucapião .
1. Art. 197 e 198 – prescrição. Se o proprietário é menor de 16 anos, não
há usucapião. Quando está em missão em tempo de guerra;
2. Art. 202/cc - Interromper é voltar do 0 o prazo.
3. Por ser uma prescrição, o tempo de posse é passível de
impedimento (não começa a correr o prazo), suspensão
(congelamento) ou interrupção (o prazo volta ao início).
ii. Art. 1.207 e 1.246 / CC: “acessio temporis” (somatória de posses).
3. Espécies
a. Ordinário – Art. 1.242/CC
i. Requisitos acrescentados:
1. justo título documento escrito, de não transferência mas que dá
tese para essa aptidão;
2. Boa fé: subjetiva, que crê que o doxumento ou posse se faz sua a
propriedade; e
3. 10 Na os de posse. §U reduz o prazo para 5 anos em hipótese de
nulidade de registro e exige a posse para fins de moradia ou
trabalho
b. Extraordinária – Art. 1.238/CC
i. *Apenas ter 15 anos de posse. Após esse período, apenas provando a posse,
é possível tornar-se o proprietário.
ii. §U – reduz a 10 anos de provar posse-moradia ou posse-trabalho
AULA 8 – REGISTRO
1. Noção Geral:
a. É um modo de aquisição da propriedade sobre bem imóvel, que consiste na
justaposição física. Ou seja, apropriação ao seu bem de algo que ‘está nele’
6. Construções e Plantações
a. Geral: Arts. 1.254 a 1.257 / CC
Art. 1.253. Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo
proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário.
Art. 1.254. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou
materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o valor, além de
responder por perdas e danos, se agiu de má-fé.
Art. 1.255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do
proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito a indenização.
Art. 1.256. Se de ambas as partes houve má-fé, adquirirá o proprietário as sementes, plantas e
construções, devendo ressarcir o valor das acessões.
Art. 1.258. Se a construção, feita parcialmente em solo próprio, invade solo alheio em proporção
não superior à vigésima parte deste, adquire o construtor de boa-fé a propriedade da parte do solo
invadido, se o valor da construção exceder o dessa parte, e responde por indenização que
represente, também, o valor da área perdida e a desvalorização da área remanescente.
Parágrafo único. Pagando em décuplo as perdas e danos previstos neste artigo, o construtor
de má-fé adquire a propriedade da parte do solo que invadiu, se em proporção à vigésima parte
deste e o valor da construção exceder consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir a
porção invasora sem grave prejuízo para a construção.
Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a vigésima parte
deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que
abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da
desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é obrigado a demolir o que nele construiu,
pagando as perdas e danos apurados, que serão devidos em dobro.
1. Usucapião mobiliária
a. Tempo, posse e coisa.
b. Modalidades:
i. Ordinária – Art. 1.260/CC: justo título e boa fé + 3 anos de posse
ii. Extraordinária – Art. 1.261/CC: 5 anos de posse
2. Ocupação
a. É a aquisição do direito de propriedade sobre a “res nullius” (coisa de ninguém) – Art.
1.263/CC. Caçar, pescar animais permitidos por lei.
Art. 1.264. O depósito antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo dono não haja memória, será dividido
por igual entre o proprietário do prédio e o que achar o tesouro casualmente.
Art. 1.265. O tesouro pertencerá por inteiro ao proprietário do prédio, se for achado por ele, ou em
pesquisa que ordenou, ou por terceiro não autorizado.
Art. 1.266. Achando-se em terreno aforado, o tesouro será dividido por igual entre o descobridor e o
enfiteuta, ou será deste por inteiro quando ele mesmo seja o descobridor.
4. Tradição
a. Ato de entregar
b. Tradens/accipiens
c. Seu efeito é a transferência do direito real de propriedade – art. 1.267/CC
d. Espécies:
i. Tradição real: importa na entrega física ou material
ii. Tradição simbólica: o ato de entrega é simbolizado por uma ação específica
iii. Tradição consensual: nasce ndo acordo de vontades – constituto
possessório
iv. Tradição ficta: “traditio longa manu” – entrega realizada por terceiros; “sine
manu” – ocorre quando a posse passa a ser por outro motivo além do
direito de propriedade.
v. Transferência “ex lege” com tradição: art. 1.268/CC
e. Pressupostos da tradição:
i. Tradens deve ter poder de disposição
ii. Negócio jurídico translativo da propriedade antecedente e válido. Exs.: nota
fiscal
5. Especificação
a. É a transformação de uma matéria prima em uma espécie nova – art. 1.269/CC
b. Efeitos: art. 1.270/CC
Aula 13 – Condomínio
1. Condomínio Tradicional
b. Espécies:
ii. Legal: que se torna patrimônio por força de lei, como bens de heranças.
d. Art. 1.323 a 1.326 / CC: administrador. Que é responsável pelo zelo da coisa, bem
como fazer a gestão.
e. Art. 1.327 a 1.330 / CC: condomínio necessário. ‘de muro’ relação de divisão de
pagamentos em casos de reparação de muror/divisórias.
2. Condomínio Edilício
b. Dois Aspectos:
ii. Comum – Art. 1.331/cc: todas as partes sociais e de livre acesso a todos os
proprietários daquele condomínio.
c. Entes organizacionais:
iii. Conselho Fiscal – art. 1.356/cc (órgão consultivo que fiscaliza os atos do síndico.
d. Atos Normativos:
ii. Regimento Interno: norma de disciplina e convivência básica. Art. 1.334, v/cc.
iii. Direitos e Deveres: Art. 1.335 a 1.340 e 1.344 a 1.346 / cc.
3. Outras Modalidades
a. Loteamento fechado – L. 6.766/79: associação que se faz, o STF decidiu que não é necessário o
pagamento. Art. 1358-A/cc: permissão da criação do condomínio vertical. É possível vedar a entrada
de terceiros ao seu loteamento.
c. Multipropriedade ou ‘time-sharing’ – é a compra do direito de usar e/ou fruir uma propriedade por
um determinado período de tempo. Vários proprietários ao ano. Que também poderá ser alugado
pelo dono desta cota de propriedade. Art. 1.358-B e seguintes.
a. Art. 678 a 694 /CC16: o proprietário de um imóvel atribui à outra pessoa o domínio
útil.
b. Proprietário – senhorio
c. Quem recebe o domínio útil – enfiteuta.
d. Terra de marinha – Art. 2°, L 9.670/46: enfiteuse sobre imóveis da união.
e. Não é mais direito real.