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APOSTILA DE ENFERMAGEM
FUNDAMENTOS I
MÓDULO I
RIO DE JANEIRO
2021
PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO
REGISTRO DE ENFERMAGEM
É a forma escrita que relata toda assistência prestada, relacionada a saúde do paciente,
estabelecendo a comunicação entre a equipe multidisciplinar.
1º Neurológico
2ª Locomoção
3º Ventilatório
4º Coloração da pele
5º Parâmetros vitais
6º Abdome (6º ao 9º Trato gastrointestinal)
7º Dieta
8º Eliminação vesical ➔Diurese
9º Eliminação Intestinal ➔ Bolo fecal
10º MMSS
11º MMII
12º Assistências Prestada
3º Ventilação➔ Espontânea (em ar ambiente/ com auxílio de cateter de O2, com auxílio em
máscara de O2 aL/min.), através da TQT ou TOT acoplado ao VM...
5º Sinais vitais➔(Tax, FC, FR, PA, DOR (Escala Visual Analógica), apirético, normotérmico,
pirexia, hipotermia, normocárdico, taquicárdico, bradicárdico, eupneico, dispneico,
taquipneico, normotenso, hipotenso, hipertenso, sem queixas álgicas no momento...
“Podendo registrar os parâmetros numéricos no final do registro, ex.: Tax= 37 °C, FC= 75
bpm, FR= 20 irpm, PA= 120 X 70 mmHg, EVA= O2 (SIC)
Espontânea, comadre, banheiro, em fralda, CVD (Cateter Vesical de Demora), CVA (Cateter
Vesicade Alívio), Coloração, débito (qt), horário ---ml/h ou total= satisfatório ou insatisfatório
e outras características...
exames (jejum), retorno, (aceitação da oferta da dieta prescrita ao retorno de exames), algia no
decorrer do plantão, administração de SOS➔ prescrito) ...as? horas administrado “dipirona”,
intercorrências e até o término do plantão
Itens importantes
• (errou) ... colocar a frases ou palavra equivocada entre parêntese, digo, entre vírgulas e
anote o proposto a seguir, a caneta nunca a lápis,
• Caso esqueça de relatar algum procedimento executado (na ordem), escrever ... em
tempo no final, e registrar a atividade não informada anteriormente.
• Não deixar espaço, pulando linhas, registrando por itens, realizar o registro de forma
contínua impossibilitando que outra pessoa possa utilizar este espaço, sabido que ao
término deste deve conter a assinatura e carimbo (nº do COREN) do relator das
atividades realizadas.
• ALTA➔(HOSPITALAR/REVELIA/LICENÇA MÉDICA)
Esta deve ser dada por escrito e assinada pelo médico, devido a implicação legais. Deve
ser avisada ao paciente ou responsável por este, com orientações sobre os cuidados pós
alta (repouso, dieta, receituário, datas de possíveis retornos para revisão), comunicar a
família, avisar o serviço social, reunir pertences... AO REGISTRAR... relatar data, hora
de saída, condições de saída do paciente, em cadeira, maca, deambulando, com muleta
e orientações dadas, cuidados realizados como retirada de acessos, realização de
curativos de necessário, SSVV, presença ou não de acompanhante, entrega de
prontuário completo, no local de destino.
HISTÓRICO
Em 1854 Florence Nightingale, foi convidada para trabalhar junto aos soldados
feridos em combate na Guerra da Criméia, com o objetivo de reformular a assistência aos
doentes. As enfermarias encontravam-se em situação precária: sem conforto, com escassez de
medicamentos e assistência inadequada, sem acesso e transporte aos doentes, com vários casos
de infecção pós-operatória, sem vestimentas limpas, sem alimentos e água potável, com esgoto
a céu aberto e o porão infestado por ratos e insetos. Florence Nightingale e sua equipe de
enfermeiras introduziram uma série de medidas para organizar a enfermaria, como higiene
pessoal de cada paciente, utensílios de uso individual, instalação de cozinha, preparo de dieta
indicada, lavanderia e desentupimento de esgotos (RODRIGUES, 1997). Com a implantação
dessas medidas básicas, conseguiram reduzir sensivelmente a taxa de mortalidade.
MICROBIOLOGIA DA PELE
Nosso corpo é habitado por milhares de micro-organismos que, quando são inofensivos,
são chamados de flora normal ou microbiota normal.
A formação desta flora ocorre no momento do nascimento ao passar pelo canal do parto
e continua por toda a vida, distribuindo-se pelas partes do corpo que estão em contato com o
meio externo, que são pele e mucosas e o “trato gastrintestinal”.
Price (1938), em seu clássico estudo sobre a quantificação da microbiota da pele, dividiu
as bactérias isoladas das mãos em duas categorias: transitória e residente.
A microbiota transitória, que coloniza a camada superficial da epiderme, sobrevive por curto
período de tempo e é passível de remoção pela higienização simples das mãos com água e
sabonete, por meio de fricção mecânica. É frequentemente adquirida por profissionais de saúde
durante contato direto com o paciente (colonizado ou infectado), ambiente, superfícies
próximas ao paciente, produtos e equipamentos contaminados. A microbiota transitória consiste
de microrganismos não-patogênicos ou potencialmente patogênicos, tais como bactérias,
fungos e vírus, que raramente se multiplicam na pele. No entanto, alguns deles podem provocar
infecções relacionadas à assistência à saúde (KAMPF; KRAMER, 2004) são removidas com
facilidade pela higienização das mãos, juntamente com a gordura suor, oleosidade, células
mortas e sujidade.
A microbiota residente, que está aderida às camadas mais profundas da epiderme, é mais
resistente à remoção apenas com água, sabão e fricção, sendo necessário recorrer a ação
química de um antisséptico para inativar temporariamente os microrganismos.
dispendiosa para prevenir a propagação dessas infecções, embora a adesão dos profissionais de
saúde às práticas recomendadas ainda seja considerada baixas.
Finalidades da pele: este procedimento apresenta as seguintes finalidades: remoção de
sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e diminuição da microbiota residente e
eliminação da microbiota transitória, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao
contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
“Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as
mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos e consequentemente evitar que
pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS. De acordo com a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – Anvisa, o termo engloba a higienização simples, a higienização
antisséptica, a fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica e a antissepsia cirúrgica
das mãos.
Termos Definição
INDICAÇÕES
USO DE ÁGUA E SABONETE LÍQUIDO
Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue ou outros fluidos corporais
Antes e após a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita
ou comprovada, inclusive surtos de Clostridium difficile.
Em situações, nas quais houver impossibilidade de obter preparação alcoólica
Antes de preparar e manipular medicamentos.
Ao iniciar e terminar o turno de trabalho.
Antes e após ir ao banheiro.
Antes e depois das refeições.
Antes de preparar alimentos.
São recomendados alguns produtos que podem ser utilizados para a higienização das
mãos: o sabonete comum e os antissépticos (álcool, clorexidina, iodo, iodóforos e triclosan),
TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO
“Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para
prevenir a transmissão de micro-organismos e consequentemente evitar que pacientes e
profissionais de saúde adquiram IRAS. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – Anvisa o termo engloba a higiene simples, a higiene antisséptica, a fricção
antisséptica das mãos com preparação alcoólica e a antissepsia cirúrgica das mãos.
ALGUNS
HIGIENIZAÇÃO: PRODUTO AÇÃO DO EXEMPLOS DE TEMPO
PRODUTO QUANDO
REALIZAR A
HIGIENIZAÇÃO
Água e Remoção da Antes e após a Técnica de
HIGIENIZAÇÃO sabão sujidade, suor, qualquer fricção
SIMPLES DAS neutro oleosidade, procedimento. simples de
MÃOS (líquido) células mortas e 40 a 60
flora transitória segundos
FRICÇÃO Preparação Reduzir a carga Pode substituir a Técnica de
higienização
ANTISSÉPTICA Alcoólica de fricção
simples das mãos,
DAS MÃOS COM microrganismos quando as mãos simples de
não estiverem
PREPARAÇÃO 40 a 60
visivelmente
ALCOÓLICA sujas. segundos
Pode substituir a higienização com água e sabão, quando as mãos não estiverem
visivelmente sujas.
Realiza-se fricção das mãos com preparação alcoólica (70%) (sob a forma gel ou
líquida com 1% a 3% de glicerina- para evitar o ressecamento da pele).
Nesta higienização não se usa papel para secar, a secagem deve ser de forma natural.
1º. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a
superfície das mãos;
2º. Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as entre si;
3º. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos
e vice-versa;
4º. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais;
5º. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
6º. Esfregue o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita utilizando-se de
movimento circular e vice-versa;
7º. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda,
fazendo movimento circular e vice-versa;
8º. Enxague bem as mãos com água;
9º. Seque as mãos com papel toalha descartável
10º. No caso de torneiras de fechamento manual, para fechar sempre utilize o papel
toalha;
11º. Agora as suas mãos estão seguras.
• Técnica de Fricção Antisséptica das Mãos com preparação alcoólica
1º. Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcóolica em uma mão em forma de
concha para cobrir todas as superfícies das mãos.
2º. Friccione as palmas das mãos entre si;
3º. Friccione a palma de mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos
e vice-versa;
4º. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
5º. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimento vai-e-vem e vice-versa;
6º. Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se de
movimento circular e vice-versa;
7º. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda,
fazendo um movimento circular e vice-versa;
8º. Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras.
Finalidade
Técnica
A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para higienização simples das
mãos, substituindo-se o sabão por um antisséptico. Exemplo: antisséptico degermante.
Finalidade
As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis,
impregnadas ou não com antisséptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal.
Para este procedimento, recomenda-se: Antissepsia cirúrgica das mãos e antebraços com
antisséptico degermante.
• Superlotação de pacientes;
• Uso de luvas;
CALÇAMENTO DE LUVAS
A luva é um dos EPI (Equipamento de Proteção Individual), que tem finalidade preventiva além
de protetora, com o objetivo de controlar e/ou impedir a disseminação de microrganismos no
ambiente hospitalar.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, recomenda que luvas devam ser usadas devido a duas
principais razões:
1. Para reduzir o risco de contaminação das mãos dos profissionais de saúde com sangue e
outros fluidos corporais.
Entretanto, a OMS alerta que os profissionais de saúde devem ter ciência de que luvas não
oferecem proteção completa contra a contaminação, razão que justifica a importância da correta
higienização das mãos antes de calçar as luvas. Conforme destaca a OMS, os patógenos podem
ter acesso às mãos dos profissionais usuários de luvas por meio de pequenos defeitos nas luvas
ou por contaminação das mãos durante a sua remoção. Essa possibilidade fortalece a
necessidade básica de também fazer a higiene das mãos para garantir sua descontaminação após
a remoção das luvas.
Destaca-se também que o uso das luvas pode representar desperdício de recursos e não
contribuir para a redução de contaminação cruzada quando o seu uso não é indicado. Nesses
casos, a higienização das mãos é uma oportunidade preventiva que não deve ser perdida. A
OMS elaborou a pirâmide com vistas a ajudar profissionais de saúde a diferenciar situações
clínicas específicas em que as luvas devem ser usadas e trocadas e aquelas situações em que o
seu uso não é imprescindível.
LUVAS ESTÉREIS
As luvas estéreis devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação de
áreas estéreis.
O procedimento de calçar um par de luvas estéril requer técnica correta, para evitar a
contaminação da luva, o que pode ocorrer com facilidade, por isso requer muita atenção.
As luvas podem ser encontradas nos números como 6.0, 6.5, 7.0, 7.5 até 9.0, podendo variar
de acordo com o fabricante. “Quanto maior a numeração, maior o tamanho”.
LUVAS DE PROCEDIMENTOS
▪ Utiliza-se para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos
corporais e ao contato com mucosas e pele não integras; pacientes em isolamento de
contato,
▪ O uso de luvas não substitui a higienização das mãos; (realize-a antes e após a utilização
da mesma)
▪ Realize a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos e
etc.
• Procedimentos invasivos,
• Parto vaginal,
Após retirar os adereços, realizar a higienização correta das mãos e inicie a técnica
de calçamento
Calçamento:
2. Avalie a integridade do pacote da luva. Sobre uma superfície limpe a seca, segure o
pacote primário (não estéril) pelas bordas superiores e abra-o completamente até a
exposição completa do pacote secundário (estéril). Tenha cuidado para não tocar no pacote
secundário.
3. Coloque o pacote sobre a superfície, abra-o pela parte externa, de modo a desdobrar o
papel e mantê-lo aberto. Tome cuidado para não tocar as luvas.
5. Deslizar a outra mão na luva num único movimento, mantendo a manga dobrada ao nível
do punho.
6 e 7. Com a mão enluvada, pegue a outra luva e deslize os dedos no punho da outra luva.
8-10. Em um movimento único, deslize a luva na mão não enluvada. Lembre-se de não
encostar a mão já enluvada na mão não enluvada. O contato da mão enluvada com a mão
ainda sem luva, ou com qualquer outra superfície, caracteriza quebra de técnica asséptica e
requer a troca de luvas.
11. Caso necessário, após a calçar luvas em ambas as mãos, ajuste os dedos e espaços
interdigitais para que as luvas fiquem ajustadas confortavelmente.
14. As mãos enluvadas devem tocar dispositivos exclusivamente estéreis ou área do corpo
do paciente previamente preparada para procedimentos assépticos.
OBS: Com as duas mãos enluvadas, pode acertá-las cuidadosamente para não contaminar se
estiver com capote, estenda o punho para cima deste.
Remoção
15-17. Segure a luva na região dos punhos e retire a primeira luva puxando-a em direção à ponta
dos dedos (não remover completamente)
18. Com a mão parcialmente enluvada, segure a região do punho da mão oposta e puxe-a em
direção à ponta dos dedos.
19. Remova a luva, lembrando-se de que a pele das mãos fique em contato com a região interna
da luva.
Terminologias técnicas:
Limpeza: É o ato de remover sujidades, matéria orgânica por meio de fricção com uso de água
e sabão ou soluções detergentes. Ex: lavagem manual ou através de lavadoras,
Esfigmomanômetro, comadres, otoscópios, etc.
Degermação - Diminuição de micro organismos na pele com a lavagem de água e sabão; com
remoção de detritos e impurezas depositados (através da fricção).
SINAIS VITAIS
Bandeja contendo: recipiente com bola de algodão; almotolia com álcool a 70%; 1 par de luvas
de procedimentos; 1 termômetro digital; 1 relógio de ponteiro; 1 pacote de gases; 1 aparelho de
pressão; 1 estetoscópio; papel e caneta.
Dor: sensação desagradável com causas variadas e pode limitar as habilidades e capacidades de
uma pessoa em sua rotina diária.
Dor é definida pela Agencia Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e pela
Sociedade Americana de Dor como “quinto sinal vital”, sendo avaliada juntamente com os
sinais vitais.
A atenção a estes sinais permite uma detecção precoce de alterações orgânicas como:
Hipertensão arterial, choque, sepse, febre entre outras.
• Na admissão do paciente
• Dentro da rotina de atendimento
• Pré consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial
• Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico
• Antes e depois de qualquer procedimento invasivo para diagnóstico
• Antes e depois da administração de medicamentos que afetam as funções
cardiovasculares, respiratória e de controle de temperatura
• Sempre que o cliente manifestar quaisquer sintomas inespecífico de desconforto físico
TEMPERATURA
Origem da Temperatura
A função das células no organismo se altera quando a temperatura cai em média a 34,4ºC,
ou eleva –se a 40ºC.Quando a temperatura atinge 41ºC (hipertermia), pode causar dano cerebral,
tornando-se irreversível a situação.
FINALIDADES
Alimento: a ingestão de alimentos e bebidas muito quentes ou frias provoca alteração transitória
na temperatura corporal.
As temperaturas internas (reto e boca) são mais precisas porque não sofrem alteração do meio
ambiente.
Clientes com lesões de face, região cervical, nariz e boca e submetidos a cirurgia de buco maxilo
Clientes inconsciente, desorientados, idosos, com distúrbios mentais após ingerir líquido
quentes ou gelados.
TIPOS DE TERMÔMETRO
TERMINOLOGIA
Termômetro
Álcool a 70%
Algodão
Papel toalha em caso de sudorese.
1. Reunir o material
2. Lavar as mãos
5. Enxugue a axila, caso seja necessário, coloque o termômetro na região axilar com o sensor
ou bulbo em contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço
por sobre o tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo.
6. Retire o termômetro após o alarme caso digital ou após 5 a 7 min caso coluna de mercúrio,
realiza a leitura (Agite o termômetro para que o mercúrio desça abaixo de 35°C)
8.Higienize as mãos
1. Higienize as mãos
7. Higienize as mãos
PULSO
É uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas.
FINALIDADE:
Avaliar a frequência cardíaca, o ritmo cardíaco e o volume de sangue ejetado pelo coração em
cada batimento.
CARACTERIZAÇÃO DO PULSO
- Forte e regular (rítmico) – indica batimentos regulares com uma boa força de cada
batimento.
- Fraco e regular (rítmico) – indica batimentos regulares com uma força precária de cada
batimento.
- Irregular (arrítmico) – indica que ocorrem batimentos tanto fortes quanto fracos durante o
período de mensuração.
* Emoções
* Atividades físicas
* Alimentação
* Medicamentos
* Idade
Na prática faz se a verificação do pulso na artéria radial (região do antebraço, pouco acima da
mão). A medida deve ser feita a 2cm da base do polegar utilizando dois dedos (indicador e o
médio) ao longo do curso vascular comprimindo o contra o osso radial
TERMINOLOGIA
Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico (pulso fino=Fraco)
1. Higienize as mãos
4. Coloque as polpas digitais dos dedos médios e indicador sobre uma artéria superficial e
comprima levemente
7. Higienize as mãos
FINALIDADES:
TERMINOLOGIA
Adultos – 16 a 20 irpm
Crianças – 20 a 26 irpm
lactente – 40 a 60 irpm
Idoso - 14 a 18 irpm
PROCEDIMENTO (FR)
1. Higienizar as mãos
3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse aferir o pulso, e observe os
movimentos respiratórios (sem que o paciente perceba para não alterar a respiração)
5. Higienizar as mãos
Observações:
Orientar o cliente para que não fale durante a verificação, e não contar a respiração logo
após esforços do cliente.
Esse sinal vital é a medida da pressão (tensão), exercida pelo sangue nas paredes dos vasos
sanguíneos.
AUMENTAM DIMINUEM
• Gestação;
• Digestão;
• Menstruação;
• Drogas estimulantes.
FISIOLÓGICOS • Drogas deprimentes;
• Banho frio;
• Banho quente;
• Exercício muscular;
• Sono e repouso tranquilo.
• Emoções;
• Posição do corpo.
• Convalescença das
enfermidades de origem
• Eclampsia;
bacteriana (tuberculose,
• Esclerose;
uremia);
• Toxinas de bactérias;
• Doença de Addison
• Uremia;
PATOLÓGICAS (insuficiência das glândulas
• Enfermidades renais; Suprarrenais);
• Tensão intracraniana; • Choque;
• Nefrite aguda; • Hemorragias;
• Dor intensa; • Anemia;
• Hipertireoidismo. • Febre;
• Hipotireoidismo.
A Hipertensão ➔Tensão acima do normal, exercida pelo sangue sobre as paredes de vasos;
Pressão alta. Pode ser ocasionada por alimentação rica em sódio principalmente, medo,
ansiedade, exercícios, dor e estimulantes.
➔Pressão arterial é medida como sistólica e diastólica. A pressão arterial sistólica é aquela
quando o coração bate bombeando o sangue (máxima). Pressão arterial diastólica é aquela
quando o coração está em descanso entre as batidas (mínima).
Geralmente a pressão arterial é mostrada com a sistólica na frente da diastólica, como por
exemplo 120x80 mmHg.
• Artéria braquial.
• Artéria poplítea.
• Artéria pediosa.
•
• Não se verifica pressão arterial em membros localizados do mesmo lado afetado por
uma mastectomia ou fístula arteriovenosa. No caso da mastectomia, pode ocorrer
diminuição da circulação linfática já comprometida, piorando edemas e prejudicando o
braço. (Em pacientes com fístula pode ocorrer o comprometimento do fluxo sanguíneo
no interior do dispositivo).
Estetoscópio
PROCEDIMENTO DA (PA)
2. Explicar o procedimento ao paciente, orientando que não fale e descanse por 5-10 minutos em
3. Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia; não praticou exercícios físicos há
60-90 minutos; não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes;
5. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão voltada
aneroide.
7. Palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg acima do valor em que o pulso deixar
de ser sentido.
10. A pressão sistólica corresponde ao valor em que começarem a ser ouvidos os ruídos. A pressão
11. A média de duas aferições deve ser considerada como a pressão arterial do dia; se os valores
observados diferirem em mais de 5 mmHg, medir novamente. Na primeira vez medir a pressão
nos dois braços; se discrepantes, considerar o valor mais alto; nas vezes subsequentes, medir
13. O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e a possível
necessidade de acompanhamento.
14. Realize a desinfecção com álcool a 70% nas olivas e no diafragma do estetoscópio
DOR (algia)
Pergunte ao paciente qual seu parâmetro de dor de acordo com a escala, perceba se há
veracidade nesta informação através de sua analogia as reações deste e registre... (em algumas
situações podemos identificar que o medo por exemplo, pode mascarar o real valor na escala
de dor).
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Maria José Bezerra (e col.). Técnicas fundamentais de enfermagem. 9ª ed. Rio de
Janeiro. Bezerra de Araújo Ed. 9°ed. 1996.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde/
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2013.
Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/folha%20informativa%20
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Recomm Rep, Atlanta, v. 51, n. RR-16, p. 1-45, Oct. 2002.
LARSON, E. L. Hygiene of skin: when is clean too clean. Emerging Infectious Diseases, New
York, v. 7, n. 2, p. 225-230, Mar./Apr. 2001.