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Centro de Formação Profissional Bezerra de Araújo

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CNPJ: 42.123.885/0001-66

“CONSTRUINDO E TRANSFORMANDO A MAIS DE 40 ANOS”

APOSTILA DE ENFERMAGEM

FUNDAMENTOS I

MÓDULO I

RIO DE JANEIRO

2021

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PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO

O processo de adoecimento tem como consequência a hospitalização. A admissão e


permanência em um estabelecimento hospitalar, seja em instituição pública ou privada tem
como finalidade promover neste processo, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E
REABILITAÇÃO dos enfermos. Proporcionando uma assistência curativa, preventiva e
educativa.

O papel da equipe de enfermagem em meio a este processo é executar uma assistência


humanizada de qualidade com responsabilidade, compreendendo a importância do saber
teórico, do tecnológico, da conduta ética, do trabalho em equipe, das reações do paciente diante
deste ambiente desconhecido e suas interferências em seu quadro clínico, assim como as
possíveis intervenções, garantindo uma prática eficaz.

REGISTRO DE ENFERMAGEM

É a forma escrita que relata toda assistência prestada, relacionada a saúde do paciente,
estabelecendo a comunicação entre a equipe multidisciplinar.

O REGISTRO DE ENFERMAGEM DEVE SER REALIZADO EM ORDEM E EM


SENTIDO CÉFALO PODÁLICO

 1º Neurológico
 2ª Locomoção
 3º Ventilatório
 4º Coloração da pele
 5º Parâmetros vitais
 6º Abdome (6º ao 9º Trato gastrointestinal)
 7º Dieta
 8º Eliminação vesical ➔Diurese
 9º Eliminação Intestinal ➔ Bolo fecal
 10º MMSS

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 11º MMII
 12º Assistências Prestada

O QUE REGISTRAR EM CADA ETAPA? (Exemplos)

1º Nível de consciência➔lúcido/ confuso, orientado/desorientado, sonolento/ acordado,


comatoso/sedado, agitado/tranquilo/ obnubilado (perturbação da consciência), torporoso (sem
resposta aos estímulos), responsivo as solicitações verbais com coerência/ou não.

2º Locomoção➔ acamado/restrito ao leito, deambulando com ou sem auxílio (cadeira de rodas


moletas)

3º Ventilação➔ Espontânea (em ar ambiente/ com auxílio de cateter de O2, com auxílio em
máscara de O2 aL/min.), através da TQT ou TOT acoplado ao VM...

* (Parâmetro de normalidade, ex.: FR= 16 a 20 irpm (no adulto) - Respectivos termos...


Eupneia/Dispneia/ Apneia, Taquipneia, bradipneia, Ortopneia)

4ºColoração da pele➔ (Desidratado/hidratado) Normocorado/hipocorado...


Cianótico/acianótico, ictérico/ anictérico... *Pele íntegra (se não estiver íntegra, registrar de
acordo com a localização).

5º Sinais vitais➔(Tax, FC, FR, PA, DOR (Escala Visual Analógica), apirético, normotérmico,
pirexia, hipotermia, normocárdico, taquicárdico, bradicárdico, eupneico, dispneico,
taquipneico, normotenso, hipotenso, hipertenso, sem queixas álgicas no momento...

“Podendo registrar os parâmetros numéricos no final do registro, ex.: Tax= 37 °C, FC= 75
bpm, FR= 20 irpm, PA= 120 X 70 mmHg, EVA= O2 (SIC)

6º Abdômen➔ Plano/ Globoso ou distendido, flácido/rígido, ascítico, dolor ou indolor a


palpação (superficial/profunda), Peristalse (ausente/presente)

7º Dieta➔Aceitação por via oral, Cateter gástrico/enteral, fluxo ...

8º Eliminação vesical➔Diurese (“atentar para balanço hídrico”)

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Espontânea, comadre, banheiro, em fralda, CVD (Cateter Vesical de Demora), CVA (Cateter
Vesicade Alívio), Coloração, débito (qt), horário ---ml/h ou total= satisfatório ou insatisfatório
e outras características...

Alguns termos técnicos relacionados:

 Poliúria. Corresponde à eliminação de volume de urina superior ao normal, ou seja,


superior aos 2 500 ml/dia
 Oligúria. Corresponde à eliminação de volume de urina inferior ao normal, ou seja,
menos de 400 ml/dia.
 Anuria. Corresponde à ausência de eliminação de urina, embora se considere como
tal a eliminação de um volume inferior a 100 ml/dia.
 Polaquiúria. Corresponde a um aumento da frequência das micções, mas sem que
exista um aumento do volume total de urina eliminada durante o dia. É sempre
provocada por uma doença das vias urinárias.
 Nictúria- Corresponde à necessidade de urinar durante a noite.
 Disúria- Algia ao urinar.
 Hematúria- Diurese com sangue

9° Eliminação Intestinal➔ Bolo Fecal

-Ausente durante o plantão (data da última evacuação (SIC)). -Presente,


aspecto (diarreica, pastosa, ressecada, endurecida-fecaloma,
Melena(fezes com presença de sangue=sinal de hemorragia digestiva alta).

10º e 11º MMSSMMII (membros superiores e inferiores)➔(especificar MSD/E ou MMSS,


MID/E ou MMII) com ou sem alterações (Edema, feridas, local de acesso venoso
periférico/profundo (Ex:JED-JEE/PVP (jugular externa, profunda, periférica, entre outras) data
da punção, condição do acesso, pérvio, salinizado, retirado em...motivo, puncionado com
jelco/scalp, nº e etc.

12º Registrar assistências prestada...”na sequência das atividades” ...higienização corporal,


curativo, punção /remoção da punção (atentar para os horários), horário de encaminhamento a

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exames (jejum), retorno, (aceitação da oferta da dieta prescrita ao retorno de exames), algia no
decorrer do plantão, administração de SOS➔ prescrito) ...as? horas administrado “dipirona”,
intercorrências e até o término do plantão

É um documento de defesa dos seus profissionais e subsidia elementos para a pesquisa e


informações nos âmbitos administrativo e clínico, para a auditoria em Enfermagem.
No caso de um profissional de enfermagem ser acusado por algum ato inadequado, seja
decorrente de imperícia, imprudência ou negligência, as ações registradas no prontuário do
paciente atendido serão seu respaldo legal, sendo utilizadas tanto em sindicâncias/processos
administrativos, pela instituição empregadora, avaliação e/ou processo ético realizado pelo
COREN; bem como em processos cíveis (indenizatórios) e criminais

Itens importantes

• (errou) ... colocar a frases ou palavra equivocada entre parêntese, digo, entre vírgulas e
anote o proposto a seguir, a caneta nunca a lápis,

• Caso esqueça de relatar algum procedimento executado (na ordem), escrever ... em
tempo no final, e registrar a atividade não informada anteriormente.

• Não deixar espaço, pulando linhas, registrando por itens, realizar o registro de forma
contínua impossibilitando que outra pessoa possa utilizar este espaço, sabido que ao
término deste deve conter a assinatura e carimbo (nº do COREN) do relator das
atividades realizadas.

O que “NÃO ESQUECER” de registrar na admissão, alta, transferência e óbito”

• ADMISSÃO➔ Colocar data, hora da internação naquele setor, procedência, condições


da entrada, se veio e permanece acompanhado, queixas, alocação, procedimentos
realizados como SSVV, punções ...

• ALTA➔(HOSPITALAR/REVELIA/LICENÇA MÉDICA)

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Esta deve ser dada por escrito e assinada pelo médico, devido a implicação legais. Deve
ser avisada ao paciente ou responsável por este, com orientações sobre os cuidados pós
alta (repouso, dieta, receituário, datas de possíveis retornos para revisão), comunicar a
família, avisar o serviço social, reunir pertences... AO REGISTRAR... relatar data, hora
de saída, condições de saída do paciente, em cadeira, maca, deambulando, com muleta
e orientações dadas, cuidados realizados como retirada de acessos, realização de
curativos de necessário, SSVV, presença ou não de acompanhante, entrega de
prontuário completo, no local de destino.

• TRANSFERÊNCIA➔ Avisar os diversos serviços, conforme rotina, a unidade para


onde o paciente for encaminhado deve ser comunicada, a fim de que esteja preparada
para recebê-lo. Informar o motivo da transferência, data e hora, setor de destino, forma
de transporte com punção, instalação de oxigênio, SSVV) encaminhá-lo com prontuário
completo a ser entregue na outra unidade, condição de transporte, o paciente será
encaminhado de acordo com seu estado geral, sendo este registrado (maca, cadeira de
rodas...)

• ÓBITO➔ Registrar assistência prestada durante a constatação do óbito, data e hora,


identificação do médico que constatou o óbito, comunicação do óbito ao setor
responsável, conforme rotina institucional, procedimentos pós morte (higienização,
tamponamentos, pacote), encaminhamento do corpo (forma, local, etc.), anotações em
formulários específicos da instituição.

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

HISTÓRICO

A prevenção e o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde constituem


grandes desafios da medicina atual. Desde 1846, uma medida simples, a higienização
apropriada das mãos, é considerada a mais importante para reduzir a transmissão de infecções
nos serviços de saúde (CDC, 2002; LARSON, 2001; NOGUERAS et al., 2001).

Em 1854 Florence Nightingale, foi convidada para trabalhar junto aos soldados
feridos em combate na Guerra da Criméia, com o objetivo de reformular a assistência aos
doentes. As enfermarias encontravam-se em situação precária: sem conforto, com escassez de
medicamentos e assistência inadequada, sem acesso e transporte aos doentes, com vários casos
de infecção pós-operatória, sem vestimentas limpas, sem alimentos e água potável, com esgoto
a céu aberto e o porão infestado por ratos e insetos. Florence Nightingale e sua equipe de
enfermeiras introduziram uma série de medidas para organizar a enfermaria, como higiene
pessoal de cada paciente, utensílios de uso individual, instalação de cozinha, preparo de dieta
indicada, lavanderia e desentupimento de esgotos (RODRIGUES, 1997). Com a implantação
dessas medidas básicas, conseguiram reduzir sensivelmente a taxa de mortalidade.

MICROBIOLOGIA DA PELE

Para entender os objetivos das diversas abordagens da higienização das mãos, o


conhecimento da microbiota normal da pele é essencial.

Funções: a pele consiste no revestimento do organismo e é indispensável à vida, pois isola


componentes orgânicos do meio exterior, impede a ação de agentes externos de qualquer
natureza, evita perda de água, eletrólitos e outras substâncias do meio interno, oferece proteção
imunológica, faz termorregulação, propicia a percepção e tem função secretória (HERCEG;
PETERSON, 1997; GRANATO, 2003; CDC, 2002).

Nosso corpo é habitado por milhares de micro-organismos que, quando são inofensivos,
são chamados de flora normal ou microbiota normal.

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A formação desta flora ocorre no momento do nascimento ao passar pelo canal do parto
e continua por toda a vida, distribuindo-se pelas partes do corpo que estão em contato com o
meio externo, que são pele e mucosas e o “trato gastrintestinal”.

Price (1938), em seu clássico estudo sobre a quantificação da microbiota da pele, dividiu
as bactérias isoladas das mãos em duas categorias: transitória e residente.
A microbiota transitória, que coloniza a camada superficial da epiderme, sobrevive por curto
período de tempo e é passível de remoção pela higienização simples das mãos com água e
sabonete, por meio de fricção mecânica. É frequentemente adquirida por profissionais de saúde
durante contato direto com o paciente (colonizado ou infectado), ambiente, superfícies
próximas ao paciente, produtos e equipamentos contaminados. A microbiota transitória consiste
de microrganismos não-patogênicos ou potencialmente patogênicos, tais como bactérias,
fungos e vírus, que raramente se multiplicam na pele. No entanto, alguns deles podem provocar
infecções relacionadas à assistência à saúde (KAMPF; KRAMER, 2004) são removidas com
facilidade pela higienização das mãos, juntamente com a gordura suor, oleosidade, células
mortas e sujidade.

A microbiota residente, que está aderida às camadas mais profundas da epiderme, é mais
resistente à remoção apenas com água, sabão e fricção, sendo necessário recorrer a ação
química de um antisséptico para inativar temporariamente os microrganismos.

As bactérias que compõem esta microbiota (por exemplo, estafilococos coagulase-


negativos e bacilos difteróides) são agentes menos prováveis de infecções veiculadas por
contato. As mãos dos profissionais de saúde podem ser persistentemente colonizadas por
microrganismos patogênicos (como Staphylococcus aureus, bacilos Gram-negativos ou
leveduras) que, em áreas críticas como unidades de terapia intensiva (UTIs) e unidades com
pacientes imunocomprometidos e pacientes cirúrgicos, podem ter um importante papel
adicional como causa de infecção relacionada à assistência à saúde (ROTTER, 2004).

Estrutura básica da pele

As mãos são consideradas as principais vias de disseminação de infecções relacionadas


à assistência à saúde, a higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos

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dispendiosa para prevenir a propagação dessas infecções, embora a adesão dos profissionais de
saúde às práticas recomendadas ainda seja considerada baixas.
Finalidades da pele: este procedimento apresenta as seguintes finalidades: remoção de
sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e diminuição da microbiota residente e
eliminação da microbiota transitória, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao
contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
“Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as
mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos e consequentemente evitar que
pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS. De acordo com a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – Anvisa, o termo engloba a higienização simples, a higienização
antisséptica, a fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica e a antissepsia cirúrgica
das mãos.

Termos Definição

Ato de higienizar as mãos com água e sabão comum,


Higiene simples das mãos
sob a forma líquida.

Ato de higienizar as mãos com água e sabão associado


Higiene antisséptica das mãos
a agente antisséptico.

Aplicação de preparação alcoólica nas mãos para


Fricção antisséptica das mãos reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade
com preparação alcoólica de enxague em água ou secagem com papel toalha ou
outros equipamentos.

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Preparação contendo álcool, na concentração final entre


Preparação alcoólica para 60% a 80% destinadas à aplicação nas mãos para
higiene das mãos sob a forma reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-se
líquida que contenha emolientes em sua formulação para evitar
o ressecamento da pele.

Preparações contendo álcool, na concentração final


mínima de 70% com atividade antibacteriana
Preparação alcoólica para comprovada por testes de laboratório in vitro (teste de
higiene das mãos sob as formas suspensão) ou in vivo, destinadas a reduzir o número de
gel, espuma e outras micro-organismos.
Recomenda-se que contenha emolientes em sua
formulação para evitar o ressecamento da pele.

São utilizadas escovas no preparo cirúrgico das mãos,


devem ter de cerdas macias e ser descartáveis,
Antissepsia cirúrgica das mãos
impregnadas com antisséptico e de uso exclusivo em
leito ungueal e subungueal.

INDICAÇÃO PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E SOLUÇÕES UTILIZADAS

As mãos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessários de acordo com


o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de infecções relacionadas à assistência à
saúde (IRAS) causadas por transmissão cruzada pelas mãos. A ação correta no momento
certo é a garantia de cuidado seguro para os pacientes.
O Ministério da Saúde, ANVISA e Fiocruz recomendam os cinco momentos para a
higiene das mãos.

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1- Antes de tocar o paciente

2- Antes de realizar procedimento limpo/asséptico


a) Antes de manusear um dispositivo invasivo, independentemente do uso ou não de
luvas.
b) Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento
do mesmo paciente.

3- Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções


a) Após contato com fluidos corporais ou excretas, membranas mucosas, pele não
íntegra ou curativo.
b) Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento
do mesmo paciente.
c) Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas

4- Após tocar o paciente


a) Antes e depois do contato com o paciente
b) Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas

5- Após tocar superfícies próximas ao paciente


a) Após contato com superfícies e objetos inanimados (incluindo equipamentos para a
saúde) nas proximidades do paciente.
b) Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas.

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INDICAÇÕES
USO DE ÁGUA E SABONETE LÍQUIDO
 Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue ou outros fluidos corporais
 Antes e após a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita
ou comprovada, inclusive surtos de Clostridium difficile.
 Em situações, nas quais houver impossibilidade de obter preparação alcoólica
 Antes de preparar e manipular medicamentos.
 Ao iniciar e terminar o turno de trabalho.
 Antes e após ir ao banheiro.
 Antes e depois das refeições.
 Antes de preparar alimentos.

USO DE PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS


(Solução em forma gel ou líquida com 1%-3% de glicerina)

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 Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas


 Antes e depois de tocar o paciente
 Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos
 Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos.
 Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico.
 Após a remoção das luvas.
 Após risco de exposição a fluidos corporais.
 Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente.
 Após ter contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente.
USO DE AGENTES ANTI-SÉPTICOS
(Higienização antisséptica)
 Nos casos de precaução de contato recomendada para pacientes portadores de microrganismos
multirresistentes.
 Nos casos de surtos.

USO DE AGENTES ANTI-SÉPTICOS


(Degermação da pele)
 No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda a equipe
cirúrgica).
 Antes da realização de procedimentos invasivos (por exemplo, inserção de cateter intravascular
central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e
outros).

PRODUTOS UTILIZADOS NA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Para prevenir a transmissão de microrganismos pelas mãos, três elementos são


essenciais para essa prática: agente tópico com eficácia antimicrobiana; procedimento
adequado ao utilizá-lo, com técnica adequada e no tempo preconizado; e adesão regular ao seu
uso, nos momentos indicados (POTTER, 2017).

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São recomendados alguns produtos que podem ser utilizados para a higienização das
mãos: o sabonete comum e os antissépticos (álcool, clorexidina, iodo, iodóforos e triclosan),

considerando o modo de ação, a ação antimicrobiana e os problemas decorrentes do seu uso.

TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO

“Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para
prevenir a transmissão de micro-organismos e consequentemente evitar que pacientes e
profissionais de saúde adquiram IRAS. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – Anvisa o termo engloba a higiene simples, a higiene antisséptica, a fricção
antisséptica das mãos com preparação alcoólica e a antissepsia cirúrgica das mãos.

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✓ As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se


destinam. Podem ser divididas em:

ALGUNS
HIGIENIZAÇÃO: PRODUTO AÇÃO DO EXEMPLOS DE TEMPO
PRODUTO QUANDO
REALIZAR A
HIGIENIZAÇÃO
Água e Remoção da Antes e após a Técnica de
HIGIENIZAÇÃO sabão sujidade, suor, qualquer fricção
SIMPLES DAS neutro oleosidade, procedimento. simples de
MÃOS (líquido) células mortas e 40 a 60
flora transitória segundos
FRICÇÃO Preparação Reduzir a carga Pode substituir a Técnica de
higienização
ANTISSÉPTICA Alcoólica de fricção
simples das mãos,
DAS MÃOS COM microrganismos quando as mãos simples de
não estiverem
PREPARAÇÃO 40 a 60
visivelmente
ALCOÓLICA sujas. segundos

HIGIENIZAÇÃO Produto Remoção e Para realizar Técnica de


ANTISSÉPTICA Antisséptico destruição da procedimentos fricção
DAS MÃOS flora transitória invasivos; na antisséptica
e inativação da prestação de 40 a 60
flora residente cuidados a segundos
pacientes críticos;
após o contato
direto com feridas
ou dispositivos
invasivos, tais
como cateteres e
drenos; (Antes e
após)

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HIGIENIZAÇÃO Produto Remoção e Antes e após as Técnica de


CIRÚRGICA DAS Antisséptico destruição da assistências Escovação
MÃOS E flora transitória cirúrgicas antisséptica
ANTIBRAÇO e inativação da 2 a 6
flora residente minutos em
cada
membro

Higienização simples: com sabonete líquido e água

Tem por finalidade remover os micro-organismos que colonizam as camadas


superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas retirando a sujidade
propícia à permanência e à proliferação de micro-organismos. A higienização simples das mãos
deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos.

Fricção Antisséptica das mãos com preparação alcoólica (Álcool gel)

Recomendado quando houver dificuldade de acesso a pias ou necessidade de uma


higienização rápida das mãos. Não elimina sujidade visível; reduz a carga microbiana. O álcool
é um desinfetante importante para o ambiente assistencial e um antisséptico excepcional, por
possuir características microbicidas direcionadas aos microrganismos mais frequentes neste
meio, possuir fácil aplicabilidade, baixo custo e reduzida toxicidade.

Pode substituir a higienização com água e sabão, quando as mãos não estiverem
visivelmente sujas.

Realiza-se fricção das mãos com preparação alcoólica (70%) (sob a forma gel ou
líquida com 1% a 3% de glicerina- para evitar o ressecamento da pele).

Nesta higienização não se usa papel para secar, a secagem deve ser de forma natural.

Procedimento realizado antes de iniciar a Higienização das Mãos

→ Retirar anéis, pulseiras e relógio de pulso (adornos)

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→ Ficar em posição confortável, evitando tocar na pia;


→ Mantenha a água em temperatura agradável, para evitar o ressecamento da pele;
→ Usar de preferência o sabão líquido ou solução de germante, conforme a indicação.

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Técnica de Higienização Simples das Mãos e Fricção Antisséptica das Mãos

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• Técnica de Higienização simples das Mãos com água e sabão

1º. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a
superfície das mãos;
2º. Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as entre si;
3º. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos
e vice-versa;
4º. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais;
5º. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
6º. Esfregue o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita utilizando-se de
movimento circular e vice-versa;
7º. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda,
fazendo movimento circular e vice-versa;
8º. Enxague bem as mãos com água;
9º. Seque as mãos com papel toalha descartável
10º. No caso de torneiras de fechamento manual, para fechar sempre utilize o papel
toalha;
11º. Agora as suas mãos estão seguras.
• Técnica de Fricção Antisséptica das Mãos com preparação alcoólica
1º. Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcóolica em uma mão em forma de
concha para cobrir todas as superfícies das mãos.
2º. Friccione as palmas das mãos entre si;
3º. Friccione a palma de mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos
e vice-versa;
4º. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
5º. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimento vai-e-vem e vice-versa;
6º. Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se de
movimento circular e vice-versa;

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7º. Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda,
fazendo um movimento circular e vice-versa;
8º. Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras.

Higienização antisséptica das mãos

Finalidade

Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das


mãos, com auxílio de um antisséptico.

Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

Técnica

A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para higienização simples das
mãos, substituindo-se o sabão por um antisséptico. Exemplo: antisséptico degermante.

Higienização cirúrgica das mãos e antebraço

Finalidade

Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar


efeito residual na pele do profissional.

As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis,
impregnadas ou não com antisséptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal.

Para este procedimento, recomenda-se: Antissepsia cirúrgica das mãos e antebraços com
antisséptico degermante.

Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as


cirurgias subsequentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante).

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Fatores que influenciam a adesão às práticas de higienização das mãos

• Falta de sabão e papel toalha;

• Frequentemente muito ocupado/tempo insuficiente;

• Superlotação de pacientes;

• Usam apenas após o cuidado de alguns pacientes;

• Agentes para lavagem de mãos causam irritação e ressecamento;

• Pias são inconvenientemente localizadas ou faltam nos locais do cuidado;

• Baixo risco de adquirir infecção de pacientes;

• Uso de luvas;

• Falta de conhecimento de guias/protocolos;

• Não refletem sobre a necessidade e importância deste procedimento/esquecimento.

CALÇAMENTO DE LUVAS

A luva é um dos EPI (Equipamento de Proteção Individual), que tem finalidade preventiva além
de protetora, com o objetivo de controlar e/ou impedir a disseminação de microrganismos no
ambiente hospitalar.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, recomenda que luvas devam ser usadas devido a duas
principais razões:

1. Para reduzir o risco de contaminação das mãos dos profissionais de saúde com sangue e
outros fluidos corporais.

2. Para reduzir o risco de disseminação de germes para o ambiente e de transmissão do


profissional de saúde para o paciente e vice-versa, bem como de um paciente para o outro.

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Entretanto, a OMS alerta que os profissionais de saúde devem ter ciência de que luvas não
oferecem proteção completa contra a contaminação, razão que justifica a importância da correta
higienização das mãos antes de calçar as luvas. Conforme destaca a OMS, os patógenos podem
ter acesso às mãos dos profissionais usuários de luvas por meio de pequenos defeitos nas luvas
ou por contaminação das mãos durante a sua remoção. Essa possibilidade fortalece a
necessidade básica de também fazer a higiene das mãos para garantir sua descontaminação após
a remoção das luvas.

Destaca-se também que o uso das luvas pode representar desperdício de recursos e não
contribuir para a redução de contaminação cruzada quando o seu uso não é indicado. Nesses
casos, a higienização das mãos é uma oportunidade preventiva que não deve ser perdida. A
OMS elaborou a pirâmide com vistas a ajudar profissionais de saúde a diferenciar situações
clínicas específicas em que as luvas devem ser usadas e trocadas e aquelas situações em que o
seu uso não é imprescindível.

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LUVAS ESTÉREIS

As luvas estéreis devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação de
áreas estéreis.

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O uso de luvas estéreis é utilizado para “proteção direta ao paciente”.

O procedimento de calçar um par de luvas estéril requer técnica correta, para evitar a
contaminação da luva, o que pode ocorrer com facilidade, por isso requer muita atenção.

As luvas podem ser encontradas nos números como 6.0, 6.5, 7.0, 7.5 até 9.0, podendo variar
de acordo com o fabricante. “Quanto maior a numeração, maior o tamanho”.

LUVAS DE PROCEDIMENTOS

O uso de luvas de procedimentos proteger os profissionais além do paciente, sendo “utilizadas


em situações não estéreis”, reduzindo o risco de contaminação e disseminação de germes no
ambiente hospitalar e de transmissão do paciente para o profissional de saúde e vice-versa, bem
como de um paciente para o outro. (quando utilizada de forma correta e individualizada). As
luvas podem ser encontradas em tamanhos P, M e G.

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INDICAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO LUVAS DE PROCEDIMENTOS (não


estéril) E ESTÉREIS (CIRÚRGICA)

➔LUVAS DE PROCEDIMENTOS (não estéril)

▪ Utiliza-se na inserção e remoção de dispositivo intravenoso

▪ Utiliza-se na coleta de sangue, exames vaginais, ao desprezar diurese, higiene corporal,


aferição da temperatura axilar e retal,

▪ Utiliza-se para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos
corporais e ao contato com mucosas e pele não integras; pacientes em isolamento de
contato,

▪ Troque de luva sempre que entrar em contato com outro paciente;

▪ Troque de luvas durante o contato com o paciente quando houver necessidade de


realizar mais de um procedimento no mesmo paciente, como por exemplo na realização
de um curativo em um sítio contaminado, daí para outro local.

▪ Nunca toque desnecessariamente em superfícies e materiais (tais como telefones,


maçanetas, portas) quando estiver com luvas;

▪ Não lave e/ou reutilize o mesmo par de luvas;

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▪ O uso de luvas não substitui a higienização das mãos; (realize-a antes e após a utilização
da mesma)

▪ Realize a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos e
etc.

Técnica de Calçamento E Remoção De Luvas de Procedimento

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➔LUVAS ESTÉREIS (CIRÚRGICAS)

❖ Utiliza-se em qualquer procedimento cirúrgico...

• Procedimentos invasivos,

• Realização de acessos e procedimentos vasculares (vias centrais),

• Parto vaginal,

• Em quaisquer procedimentos nos quais sejam necessários a manutenção da técnica


asséptica e etc.

TÉCNICA DE CALÇAMENTO E REMOÇÃO DE LUVAS ESTÉREIS


(CIRÚRGICAS)

Após retirar os adereços, realizar a higienização correta das mãos e inicie a técnica
de calçamento

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Calçamento:

1. Faça a higiene das mãos com produto alcoólico ou água e sabonete.

2. Avalie a integridade do pacote da luva. Sobre uma superfície limpe a seca, segure o
pacote primário (não estéril) pelas bordas superiores e abra-o completamente até a
exposição completa do pacote secundário (estéril). Tenha cuidado para não tocar no pacote
secundário.

3. Coloque o pacote sobre a superfície, abra-o pela parte externa, de modo a desdobrar o
papel e mantê-lo aberto. Tome cuidado para não tocar as luvas.

4. Use o polegar e o dedo indicador da mão dominante, segure cuidadosamente a borda do


punho dobrado da luva da mão não dominante.

5. Deslizar a outra mão na luva num único movimento, mantendo a manga dobrada ao nível
do punho.

6 e 7. Com a mão enluvada, pegue a outra luva e deslize os dedos no punho da outra luva.

8-10. Em um movimento único, deslize a luva na mão não enluvada. Lembre-se de não
encostar a mão já enluvada na mão não enluvada. O contato da mão enluvada com a mão
ainda sem luva, ou com qualquer outra superfície, caracteriza quebra de técnica asséptica e
requer a troca de luvas.

11. Caso necessário, após a calçar luvas em ambas as mãos, ajuste os dedos e espaços
interdigitais para que as luvas fiquem ajustadas confortavelmente.

12-13. Desdobrar o punho da primeira mão enluvada deslizando suavemente os dedos da


outra mão no interior da dobra, certificando-se de evitar qualquer contato com uma
superfície que não seja a superfície exterior da luva (a quebra de técnica asséptica requer
mudança de luva).

14. As mãos enluvadas devem tocar dispositivos exclusivamente estéreis ou área do corpo
do paciente previamente preparada para procedimentos assépticos.

OBS: Com as duas mãos enluvadas, pode acertá-las cuidadosamente para não contaminar se
estiver com capote, estenda o punho para cima deste.

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Remoção

15-17. Segure a luva na região dos punhos e retire a primeira luva puxando-a em direção à ponta
dos dedos (não remover completamente)

18. Com a mão parcialmente enluvada, segure a região do punho da mão oposta e puxe-a em
direção à ponta dos dedos.

19. Remova a luva, lembrando-se de que a pele das mãos fique em contato com a região interna
da luva.

20. Descarte as luvas em lixo infectante.

21. Realize a higiene das mãos após a remoção das luvas.

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Terminologias técnicas:

Descontaminação: É o processo utilizado em artigos ou superfícies contaminadas, utilizando


agentes químicos (desinfetantes), antes de realizar a limpeza de objetos e materiais
contaminados por sangue, pus e secreções. Ex: máscara de nebulização, instrumental cirúrgico,
colocá-lo após uso em solução desinfetante.

Limpeza: É o ato de remover sujidades, matéria orgânica por meio de fricção com uso de água
e sabão ou soluções detergentes. Ex: lavagem manual ou através de lavadoras,
Esfigmomanômetro, comadres, otoscópios, etc.

Desinfecção: É o processo de destruição de microrganismos, com exceção das formas


esporuladas (formas de bactérias mais resistentes, capazes de suportar extremas temperaturas,
baixa umidade, congelamentos, radiação e agentes químicos), utilizando-se agentes físicos ou
químicos. O termo “desinfecção” é utilizado somente para artigos e superfícies ambientais.
Ex: Macronebulizadores, cânula de guedel, Inaladores, extensores plásticos, válvula de ambú,
lâmina de laringoscópio, mamadeira e bico de mamadeira, etc.

Esterilização: Promove completa eliminação/destruição de “todas” as formas de micro-


organismos presentes, por um processo que utiliza agentes químicos ou físicos. Ex.: Ponta de
eletro cautério, Espéculos vaginais, cabos de bisturi, pinças, tesouras, acessórios de respiração,
endoscópio, etc.

Assepsia – Meios/técnicas utilizados para impedir a penetração de microrganismos em local


que não os contenha (livre de infecção). ➔ “PRECAUÇÃO”
Ex.: de Algumas medidas assépticas importantes nas nossas atividades diárias:

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➔ Limpar e esterilizar adequadamente os equipamentos hospitalares; Usar EPIs nas áreas de


isolamento; Paramentação cirúrgica; utilizar técnicas rigorosas para higienização das mãos,
antes de executar procedimentos cirúrgicos; desinfectar a unidade do paciente, após a alta,
cozinhar e armazenar adequadamente.

Antissepsia – Técnica utilizada no controle microbiano através de uma aplicação de substância


química (antisséptico), para diminuir o número de micro organismos de uma superfície do
corpo (pele ou mucosa). EX: genitália, antes do cateterismo, antes da punção venosa.
(desinfecção do local já infectado).

Degermação - Diminuição de micro organismos na pele com a lavagem de água e sabão; com
remoção de detritos e impurezas depositados (através da fricção).

SINAIS VITAIS

Bandeja contendo: recipiente com bola de algodão; almotolia com álcool a 70%; 1 par de luvas
de procedimentos; 1 termômetro digital; 1 relógio de ponteiro; 1 pacote de gases; 1 aparelho de
pressão; 1 estetoscópio; papel e caneta.

Conceito: são sinais que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal.

As alterações das funções corporais geralmente se refletem na temperatura do corpo, na


pulsação (FC), na respiração (FR) e na pressão arterial (PA), podendo indicar enfermidades.
Por essa razão são chamados sinais vitais.

Dor: sensação desagradável com causas variadas e pode limitar as habilidades e capacidades de
uma pessoa em sua rotina diária.

Dor é definida pela Agencia Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e pela
Sociedade Americana de Dor como “quinto sinal vital”, sendo avaliada juntamente com os
sinais vitais.

A atenção a estes sinais permite uma detecção precoce de alterações orgânicas como:
Hipertensão arterial, choque, sepse, febre entre outras.

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OS SINAIS VITAIS A SEREM AFERIDOS SÃO:

• Temperatura- (TO/ TAX/ TR);


• Pulso - Frequência cardíaca (FC);
• Respiração - Frequência respiratória (FR)
• Pressão arterial - (PA)
• Dor – algia considerado o 5º sinal vital.

Quando verificar os sinais vitais

• Na admissão do paciente
• Dentro da rotina de atendimento
• Pré consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial
• Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico
• Antes e depois de qualquer procedimento invasivo para diagnóstico
• Antes e depois da administração de medicamentos que afetam as funções
cardiovasculares, respiratória e de controle de temperatura
• Sempre que o cliente manifestar quaisquer sintomas inespecífico de desconforto físico

TEMPERATURA

Conceito: é a mensuração de calor expressa em graus, e a temperatura corporal indica o


calor do organismo. A temperatura normal do organismo é o saldo entre o calor produzido e o
eliminado. Apesar do homem ser homeotérmico, a temperatura de seus tecidos difere de uma
parte do corpo para outra.

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Origem da Temperatura

A produção do calor no organismo se dá através do metabolismo celular da temperatura


corporal e depende da atividade celular, especialmente dos músculos e glândulas sudoríparas.
Qual quer fator que atinge a taxa metabólica afeta a produção de calor e, consequentemente,
terá um efeito imediato e direto sobre a temperatura corporal.

A função das células no organismo se altera quando a temperatura cai em média a 34,4ºC,
ou eleva –se a 40ºC.Quando a temperatura atinge 41ºC (hipertermia), pode causar dano cerebral,
tornando-se irreversível a situação.

A estimulação do sistema nervoso simpático acelera o metabolismo de quase todos os


tecidos do organismo. Os estados emocionais aumentam a excitação e a ansiedade, podendo
elevar a temperatura corporal.

O calor se distribui no corpo por meio do sangue circulante. A temperatura corporal


normal de acordo com Potter e Perry pode variar de 36°C a 38°C.
É a mensuração do calor Express em graus C°, indica o aumento do calor no organismo.

FINALIDADES

 Verificar o equilíbrio entre a produção e a eliminação do calor


 Indicar a atividade metabólica
 Auxiliar no diagnóstico e tratamento
 Acompanhar a evolução do paciente

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FATORES QUE INTERFEREM NA TEMPERATURA CORPORAL.

 Sono e repouso: reduzem o metabolismo e diminuem a temperatura corporal.

 Desnutrição: indivíduos desnutridos geralmente apresentam a temperatura mais baixa pela


deficiência no metabolismo celular.

 Exercícios: o trabalho muscular contínuo eleva a temperatura.

 Emoções: o estresse aumenta a atividade metabólica e a temperatura corporal.

 Fator hormonal: a fase de ovulação eleva a temperatura.

 Idade: o metabolismo do recém-nascido é acelerado elevando a temperatura corporal. E o do


idoso diminui com a idade, fazendo com que a temperatura corporal fique abaixo dos
parâmetros normais.

 Banho: muito quente ou frio provoca alterações transitórias da temperatura.

 Vestimenta: provoca menor dissipação de calor e contribui para aumento da temperatura.

 Alimento: a ingestão de alimentos e bebidas muito quentes ou frias provoca alteração transitória
na temperatura corporal.

 As temperaturas internas (reto e boca) são mais precisas porque não sofrem alteração do meio
ambiente.

CONTRA INDICAÇÃO DA TEMPERATURA POR VIA ORAL

 Bebês ou crianças menores de 4 anos.

 Clientes com lesões de face, região cervical, nariz e boca e submetidos a cirurgia de buco maxilo

 Clientes recebendo oxigênio, com cateter nasogástrico ou enteral.

 Clientes com histórico de crise convulsiva.

 Clientes inconsciente, desorientados, idosos, com distúrbios mentais após ingerir líquido
quentes ou gelados.

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TIPOS DE TERMÔMETRO

- Digital – preciso e rápido informando a temperatura tomada em apenas 2 segundos

VALORES DE REFERÊNCIA PARA TEMPERATURA

• Temperatura axilar, em média 36ºC a 36,8ºC;


• Temperatura oral, em média 36,2ºC a 37ºC;
• Temperatura retal, em média 36,4ºC a 37,2ºC;
• Inguinal-Temperatura auricular; 36ºC a 36,8ºC;

TERMINOLOGIA

• Hipotermia: Temperatura abaixo de 36°C


• Febrícula: 36,9°C a 37,4°C
• Estado Febril: 37,5°C a 38°C
• Febre: entre 38°C a 39°C
• Pirexia: 39 °C a 40°C
• Hiperpirexia: acima de 40°C

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MATERIAL NECESSÁRIO (Bandeja contendo):

 Termômetro
 Álcool a 70%
 Algodão
 Papel toalha em caso de sudorese.

VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR

É a verificação mais frequente. Esse método é contraindicado nos casos de queimaduras de


tórax, fraturas ou pós-operatório dos membros superiores e furúnculos em axila.

TECNICA DE VERIFICAÇAO DA TEMPERATURA AXILAR

1. Reunir o material

2. Lavar as mãos

3. Explique o procedimento ao paciente

4. Realize a desinfecção do termômetro utilizando algodão e álcool a 70%

5. Enxugue a axila, caso seja necessário, coloque o termômetro na região axilar com o sensor
ou bulbo em contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço
por sobre o tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo.

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6. Retire o termômetro após o alarme caso digital ou após 5 a 7 min caso coluna de mercúrio,
realiza a leitura (Agite o termômetro para que o mercúrio desça abaixo de 35°C)

7. Realize desinfecção do termômetro com algodão e álcool a 70%.

8.Higienize as mãos

9. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente.

VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA ORAL

Posicionar o paciente sentado (ângulo de 30 C° a 45 C°).

1. Higienize as mãos

2. Prepare o material necessário

3. Explique o procedimento ao paciente

4. Realize a desinfecção do termômetro utilizando algodão e álcool a 70%

5. Coloque o termômetro sob a língua do paciente, recomendando a ele que o conserve na


posição, mantendo a boca fechada

6. Realize desinfecção do termômetro com algodão e álcool a 70% e guarde-o em local


apropriado (este deve ser de uso individual)

7. Higienize as mãos

8. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente.

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PULSO

É a ondulação exercida pela contração e relaxamento das artérias resultantes dos


batimentos cardíacos que se repete com regularidade.

É uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas.

FINALIDADE:

Avaliar a frequência cardíaca, o ritmo cardíaco e o volume de sangue ejetado pelo coração em
cada batimento.

CARACTERIZAÇÃO DO PULSO

- FREQUÊNCIA: é o número de pulsações, devem ser contadas durante um minuto.

- AMPLITUDE: é o grau de enchimento da artéria (sístole e diástole), pode ser cheio ou


filiforme (indica uma força insuficiente de cada batimento).

- RITMO: é a sequência de pulsações; o normal é que elas ocorram em intervalos iguais.

- Forte e regular (rítmico) – indica batimentos regulares com uma boa força de cada
batimento.

- Fraco e regular (rítmico) – indica batimentos regulares com uma força precária de cada
batimento.

- Irregular (arrítmico) – indica que ocorrem batimentos tanto fortes quanto fracos durante o
período de mensuração.

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A FREQUÊNCIA CARDIACA SOFRE INTERFERENCIA DE VARIOS FATORES:

* Emoções

* Atividades físicas

* Alimentação

* Medicamentos

* Idade

DROGAS: determinadas drogas podem desacelerar ou acelerar a taxa de contrações cardíacas.


EX: digitálicos e sedativos que desaceleram.

A cafeína nicotina cocaína aumentam as contrações cardíacas

LOCAIS PARA VERIFICAÇÃO DE PULSO.

Na prática faz se a verificação do pulso na artéria radial (região do antebraço, pouco acima da
mão). A medida deve ser feita a 2cm da base do polegar utilizando dois dedos (indicador e o
médio) ao longo do curso vascular comprimindo o contra o osso radial

Pulsos periféricos: Carotídeo, Temporal, Braquial, Radial, Femoral, Poplíteo e Pedioso

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VALORES DE REFERÊNCIA PARA PULSAÇÃO

Adultos – 60 a 100 bpm; (batimentos por minuto) – 18 a 60 anos

Crianças – 90 a 140 bpm; - 02 a 12 anos

Bebês – 120 a 160 bpm. – 0 a 02 anos

Pré escolar - 80 a 110 bpm – 03 a 06 anos

Escolar - 75 a 100 bpm – 07 a 15 anos

Idoso – 60 a 80 bpm – acima de 60 anos

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TERMINOLOGIA

Pulso normocárdico: Batimento cardíaco normal

Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais

Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais

Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos

Taquisfigmia: pulso acelerado maior 100 bpm

Bradisfigmia: frequência abaixo do parâmetro normal, menor 60 bpm

Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico (pulso fino=Fraco)

Bradicardia: (FC=Frequência cardíaca-Pulsação). FC abaixo de 60 bpm

Taquicardia: (FC acelerado). FC a cima de 100 bpm

MATERIAL NECESSÁRIO (Bandeja contendo):

 Relógio com ponteiro de segundos


 Papel e caneta para anotação.

VERIFICAÇÃO DO PULSO PERIFÉRICO

1. Higienize as mãos

2. Explique o procedimento ao paciente

3. Aqueça as mãos se necessário, friccionando-as

4. Coloque as polpas digitais dos dedos médios e indicador sobre uma artéria superficial e
comprima levemente

5. Conte os batimentos durante 1 minuto

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6. Observe arritmias e amplitude

7. Higienize as mãos

8. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente.

RESPIRAÇÃO➔ É o ato de inspirar (inalar) e expirar (exalar) ar através da boca ou cavidades


nasais (ou TOT/TQT), para que ocorra a troca gasosa (O2/CO2) nos pulmões com seu meio.

FINALIDADES:

Avaliar a frequência respiratória, o ritmo, a profundidade e o som dos movimentos respiratórios.

 Respiração externa: movimentos de ar entre o ambiente e os pulmões.


 Respiração interna: troca de oxigênio e de dióxido de carbono entre o sangue e as células
do organismo.
 Ventilação: composto pela inalação ou inspiração.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA RESPIRAÇÃO:

• Doenças ou indisposição ex.: enfisema ou bronquite, altera o estímulo natural.

• Estresse e Ansiedade causam hiperventilação.

• Idade posição corpórea: posição curvada ou abaixada reduz a amplitude respiratória.

• Drogas: narcóticos deprimem a habilidade de respiração

• Exercícios: o exercício aumenta a frequência e a amplitude respiratória.

• Idade: frequência e capacidade pulmonar prejudicada

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TERMINOLOGIA

• Eupneia: respiração normal

• Dispneia: é a respiração difícil, (dificuldade de respirar) trabalhosa ou curta. É sintoma


comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.

• Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente (quando deitado=horizontal), exceto


na posição ereta (vertical) ou sentada

• Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente


pouco profunda.

• Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade

• Apneia: ausência da respiração/

• Respiração de Cheyne-Stokes➔ Período de taquipneia seguido de apneia. Quase


sempre ocorre com a aproximação da morte

• Respiração de Kussmaul➔inspiração profunda seguida de apneia e expiração


suspirante.

• Respiração de Biot➔respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por


período irregular de apneia.

• Respiração sibilante➔sons que se assemelham a assovios

VALORES DE REFERÊNCIA PARA RESPIRAÇÃO

Adultos – 16 a 20 irpm

Crianças – 20 a 26 irpm

lactente – 40 a 60 irpm

Idoso - 14 a 18 irpm

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MATERIAL NECESSÁRIO (Bandeja contendo):

 Relógio com ponteiro de segundos


 Papel e caneta para anotação.

PROCEDIMENTO (FR)

1. Higienizar as mãos

2. Orientar o cliente quando ao procedimento. Posicione o paciente confortavelmente

3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse aferir o pulso, e observe os
movimentos respiratórios (sem que o paciente perceba para não alterar a respiração)

4. Conte a frequência respiratória por 1 minuto e anotar.

5. Higienizar as mãos

6. Registre o valor e as características da respiração na folha de anotação de enfermagem.

Observações:

Orientar o cliente para que não fale durante a verificação, e não contar a respiração logo
após esforços do cliente.

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PRESSÃO ARTERIAL (PA)➔

Esse sinal vital é a medida da pressão (tensão), exercida pelo sangue nas paredes dos vasos
sanguíneos.

A pressão ou tensão arterial depende da força de contração do coração, da quantidade de


sangue circulante e da resistência dos vasos e da viscosidade sanguínea.

Componentes Básicos da Pressão Arterial


a) Máxima (MX) ou sistólica;
b) Mínima (MN) ou diastólica.
c) Pressão máxima (MX) ou sistólica – contração do músculo cardíaco, fase ativa do
seu ciclo, no qual o sangue é expulso para as artérias.
d) Pressão mínima (MN) ou diastólica – mede a resistência constante ao escoamento
do sangue venoso nos vasos, tanto na fase de relaxamento (diástole), como na fase
de enchimento do ventrículo esquerdo.

Valores de Referência para Pressão Arterial


• Hipertensão ou tensão elevada- Elevação anormal dos índices que registram a tensão
arterial;
• Hipotensão ou tensão baixa – Baixa dos índices de tensão arterial favorecida por
alterações fisiológicas relacionadas, ou não, a fatores emocionais;
• Tensão convergente – Quando a máxima e a mínima se aproximam;
• Tensão divergente- Quando a máxima e a mínima se distanciam;

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Fatores que influenciam a pressão arterial.

AUMENTAM DIMINUEM

• Gestação;
• Digestão;
• Menstruação;
• Drogas estimulantes.
FISIOLÓGICOS • Drogas deprimentes;
• Banho frio;
• Banho quente;
• Exercício muscular;
• Sono e repouso tranquilo.
• Emoções;
• Posição do corpo.

• Convalescença das
enfermidades de origem
• Eclampsia;
bacteriana (tuberculose,
• Esclerose;
uremia);
• Toxinas de bactérias;
• Doença de Addison
• Uremia;
PATOLÓGICAS (insuficiência das glândulas
• Enfermidades renais; Suprarrenais);
• Tensão intracraniana; • Choque;
• Nefrite aguda; • Hemorragias;
• Dor intensa; • Anemia;
• Hipertireoidismo. • Febre;
• Hipotireoidismo.

A Hipertensão ➔Tensão acima do normal, exercida pelo sangue sobre as paredes de vasos;
Pressão alta. Pode ser ocasionada por alimentação rica em sódio principalmente, medo,
ansiedade, exercícios, dor e estimulantes.

A Hipotensão➔ É a pressão arterial com parâmetros abaixo da normalidade; Pressão


baixa. Pode ser ocasionada por repouso, depressão e jejum.

➔Pressão arterial é medida como sistólica e diastólica. A pressão arterial sistólica é aquela
quando o coração bate bombeando o sangue (máxima). Pressão arterial diastólica é aquela
quando o coração está em descanso entre as batidas (mínima).

Geralmente a pressão arterial é mostrada com a sistólica na frente da diastólica, como por
exemplo 120x80 mmHg.

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LOCAIS PARA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (PA)

• Artéria braquial.

• Artéria poplítea.

• Artéria pediosa.

VALORES DE REFERÊNCIA PARA PRESSÃO ARTERIAL (PA)

(Em maiores de 18 anos)

– O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo.


– Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior
deve ser utilizada para classificação do estágio.

CUIDADOS ANTES DE VERIFICAR A PRESSÃO ARTERIAL:

• Repouso de pelo menos cinco minutos em ambiente calmo

• Evitar bexiga cheia

• Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes

• Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão

• Solicitar para que não fale durante o procedimento

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• Não se verifica pressão arterial em membros localizados do mesmo lado afetado por
uma mastectomia ou fístula arteriovenosa. No caso da mastectomia, pode ocorrer
diminuição da circulação linfática já comprometida, piorando edemas e prejudicando o
braço. (Em pacientes com fístula pode ocorrer o comprometimento do fluxo sanguíneo
no interior do dispositivo).

• Respeitar a indicação do manguito para a circunferência do braço, a tendência será de


superestimar os valores quando a circunferência for maior que o indicador pressóricos
e vice-versa. Recomendam-se seis tamanhos de manguitos para crianças e adultos
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE
CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2010). A Tabela
a seguir mostra os manguitos apropriados para diferentes circunferências braquiais.

Dimensões do manguito para diferentes circunferências de braço

VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

MATERIAL NECESSÁRIO (Bandeja contendo)

 Algodão embebido com álcool a 70%

 Estetoscópio

 Esfigmomanômetro (adulto ou infantil) calibrado

 Papel e caneta para anotação.

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Medidas indiretas da Pressão Arterial: É a medida da pressão arterial utilizando o


esfigmomanômetro e o estetoscópio.

Método Auscultatório: Trata-se do método utilizado na medida indireta da pressão


arterial que usa o estetoscópio para auscultar os sons de Korotkov, associado ao
esfigmomanômetro.

Método Palpatório: É o método utilizado na aferição indireta da pressão arterial que


utiliza o esfigmomanômetro e a palpação simultânea do pulso arterial.

PROCEDIMENTO DA (PA)

1. Higienize as mãos, prepare o material na bandeja e calce as luvas,

2. Explicar o procedimento ao paciente, orientando que não fale e descanse por 5-10 minutos em

ambiente calmo, com temperatura agradável.

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3. Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia; não praticou exercícios físicos há

60-90 minutos; não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes;

e não está com as pernas cruzadas.

4. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa

antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de

borracha deve corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu comprimento, envolver

pelo menos 80%.

5. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão voltada

para cima e cotovelo ligeiramente fletido.

6. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro

aneroide.

7. Palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg acima do valor em que o pulso deixar

de ser sentido.

8. Após, posicione a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa

antecubital, evitando compressão excessiva.

9. Desinflar o manguito lentamente (2 a 4 mmHg/seg).

10. A pressão sistólica corresponde ao valor em que começarem a ser ouvidos os ruídos. A pressão

diastólica corresponde ao desaparecimento dos batimentos (fase V).

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11. A média de duas aferições deve ser considerada como a pressão arterial do dia; se os valores

observados diferirem em mais de 5 mmHg, medir novamente. Na primeira vez medir a pressão

nos dois braços; se discrepantes, considerar o valor mais alto; nas vezes subsequentes, medir

no mesmo braço (o direito de preferência).

12. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.

13. O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e a possível

necessidade de acompanhamento.

14. Realize a desinfecção com álcool a 70% nas olivas e no diafragma do estetoscópio

15. Guarde o material, organize o ambiente

16. Higienize as mãos

17. Registre o valor obtido no prontuário do paciente.

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DOR (algia)

O aferimento da dor, como 5º sinal vital, e respectivas condutas terapêuticas, podem


proporcionar alívio, conforto e melhora da evolução do indivíduo hospitalizado

A dor é uma complicação que interfere na evolução do tratamento do cliente. Este


fato pode modificar a evolução clínica do cliente e ainda aumentar sua permanência na unidade
de internação. A dor não controlada pode levar o indivíduo a reações neurovegetativas tais
como: Aumento da pressão arterial; taquicardia; taquipneia; ansiedade; agitação psicomotora
causando assim alterações nos parâmetros vitais.

INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DA DOR= Escala Visual Analógica

É uma escala numérica que CLASSIFICA a intensidade de dor

É um instrumento importante para verificar/observar a reação do cliente,


relacionada a dor, assim como sua evolução, durante a assistência prestada.

Analógica é a interpretação necessária a extrair o sentido da situação mediante os


próprios elementos fornecidos por ela. Através da escala de dor procuramos obter uma
percepção crítica e reflexiva, não generalizada, pois cada pessoa suporta a dor de forma
diferente uma das outras.

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Pergunte ao paciente qual seu parâmetro de dor de acordo com a escala, perceba se há
veracidade nesta informação através de sua analogia as reações deste e registre... (em algumas
situações podemos identificar que o medo por exemplo, pode mascarar o real valor na escala
de dor).

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REFERÊNCIAS

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Janeiro. Bezerra de Araújo Ed. 9°ed. 1996.

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pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Departamento de Atenção
Básica. Brasília Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37)

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de


saúde:2011

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde/
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2013.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. limpeza e desinfecção de superfícies/Agência


Nacional de Vigilância Sanitária Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Primeiro
desafio mundial para a segurança do paciente. Uso de luvas (técnico). Folha informativa 6: p2,
4, 6, 8.

Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/folha%20informativa%20
6.pdf CDC (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION). Guideline for hand
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Recomm Rep, Atlanta, v. 51, n. RR-16, p. 1-45, Oct. 2002.

CHEREGATTI, Aline; JERÔNIMO, Rosângela (org.). Enfermagem: Técnica e procedimento.


São Paulo. Rideel, 2011.

LARANJA, Cristiane. Projeto de atualização para técnico em enfermagem. CBA em


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LARSON, E. L. Hygiene of skin: when is clean too clean. Emerging Infectious Diseases, New
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NOGUERAS, M. et al. Importance of hand germ contamination in health-care workers as


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