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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO DELTA DO


PARNAÍBA
CAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO
CURSO DE BIOMEDICINA
Disciplina: Anatomia I
Docente: Amanda Denadai

Discentes: Jhully Halina Oliveira dos Santos, Lívia Rodrigues


Veras

Nosso organismo representa uma máquina de precisão, levando-nos a


questionar constantemente a maravilha por trás dessa orquestração perfeita,
onde todas as partes se unem harmoniosamente, em uma sincronia notável. A
série de documentários intitulada "Corpo Humano: Explorando Nosso Mundo
Interno" explora minuciosamente o funcionamento desse sistema.

Como resultado, o filme está fragmentado em seis capítulos distintos:


"Respostas", abordando o sistema nervoso e suas reações; "Batimento",
focando no papel vital do coração em lidar com os desafios físicos e emocionais;
"Digestão", examinando o papel do intestino na nutrição do nosso corpo;
"Defesa", explorando o sistema imunológico e sua preparação para combater
invasores; "Sensações", destacando o poder dos nossos sentidos; e por fim,
"Nascimento", que explora a fascinação por trás do ato da criação.

Consequentemente, esse documentário se transforma em uma jornada


através da ciência, tecnologia e complexidade das emoções humanas,
amalgamando todos esses elementos, uma vez que somos uma entidade única,
na qual corpo e mente se entrelaçam para definir nossa humanidade.

No documentário fala sobre a amígdala, no cérebro existe uma região


que controla o instinto do medo, ela tem 2,5cm formato de amêndoa e se chama
“amígdala”, quando estamos enfrentando uma situação perigosa, a amígdala
dispara um alarme, por isso que quando estamos com medo sentimos frio na
barriga devido ao fato do fluxo sanguíneo para o estômago diminuir
drasticamente, o calafrio também é uma das reações, pois ficamos com menos
sangue na pele para nos manter aquecido. Todas essas mudanças estão nos
preparando para reagir a ameaça, seja ficando paralisado ou fugindo para
sobreviver.

A amígdala é uma estrutura cerebral localizada no lobo temporal do


cérebro e desempenha um papel crucial no processamento de emoções e na
resposta ao medo. O termo "sequestro da amígdala" pode ser usado para
descrever uma ativação excessiva e desproporcional da amígdala em resposta
a estímulos ameaçadores ou emocionalmente carregados.

Quando a amígdala é "sequestrada", significa que sua resposta é tão


intensa que pode dominar e influenciar negativamente o comportamento e o
pensamento. Por exemplo, em casos de transtorno de estresse pós-traumático
(TEPT) ou transtorno de ansiedade, a amígdala pode ser hiperativa, levando a
uma resposta de medo ou pânico exacerbada a estímulos que podem não ser
ameaçadores na realidade.

Logo, portanto, vale ressaltar que a amígdala assume uma importância


central no cenário da neurociência e psicologia. Sua função crucial na avaliação
e processamento de emoções, especialmente aquelas ligadas ao medo e à
ansiedade, destaca seu papel vital em nossa resposta ao ambiente. Além disso,
sua participação na formação de memórias emocionais contribui para influenciar
nossos comportamentos futuros. Aprofundar nosso conhecimento sobre a
amígdala não somente enriquece nossa compreensão do funcionamento
cerebral, mas também abre portas para estratégias terapêuticas inovadoras,
visando lidar com desafios emocionais e transtornos mentais. Em última análise,
o estudo da amígdala nos oferece insights preciosos para uma vida mais
equilibrada e emocionalmente saudável.

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