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Bruna Queiroz
Filipe Batista
Fabiana Melo
Laryssa Calmon
Mila Oliveira
Vitor Gomes
Junho - 2023
1. INTRODUÇÃO
As enzimas são compostas em sua maioria por proteínas, com exceção de um grupo
de moléculas que é composto por moléculas de RNA catalítica. A atividade catalítica de uma
enzima está diretamente relacionada com a conformação nativa da proteína, de modo que se a
enzima for desnaturada ou dissociada das suas subunidades ocorre a perda da atividade
catalítica (LEHNINGER, 2014).
As enzimas nem sempre atuam sozinhas, ou seja, possuem na sua composição além
dos aminoácidos, elementos químicos adicionais, que são denominados de cofatores, quando
são íons inorgânicos como o ferro e magnésio, ou coenzima quando é uma molécula orgânica
como uma vitamina. Nesse contexto, tem-se algumas nomenclaturas, é chamado de grupo
prostético quando o cofator/coenzima se liga com firmeza a uma enzima e é chamado de
holoenzima quando tanto a enzima como o seu complemento estão ativos (LEHNINGER,
2014).
Porém, as enzimas não atuam livremente, pois elas estão sujeitas a sofrerem inibição,
que pode ser reversível ou irreversível. Vale ressaltar que é através desses inibidores que
muitos medicamentos funcionam, como por exemplo a aspirina que inibe a enzima que
catalisa a primeira etapa da síntese das prostaglandinas, compostos que estão relacionados à
dor. Os inibidores reversíveis, se dividem em 3 tipos, o inibidor competitivo, o inibidor
incompetitivo e o misto. O inibidor reversível - competitivo ele compete com o substrato pelo
sitio ativo da enzima, formando um complexo enzima-inibidor que impede a catálise. Já o
inibidor reversível - incompetitivo, não compete com o substrato, pois ele não se liga ao sítio
ativo, mas sim ao complexo enzima-substrato, formando o complexo enzima - substrato-
inibidor. Além disso, temos o inibidor reversível - misto, que se liga tanto no sítio ativo da
enzima, como no complexo enzima - substrato. Por fim, temos os inibidores irreversíveis,
eles se combinam com um grupo funcional da enzima, ou podem tanto destruir quanto formar
ligações não covalentes estáveis, inviabilizando a enzima. Normalmente são tóxicos como
por exemplo a penicilina.
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O tubo 1 é o tubo controle, nele a reação enzimática ocorreu normalmente, já no tubo 2 não
ocorreu, pois teve adição do inibidor MnSO4 que interferiu na reação.
Dentre esses tubos, o que teve maior indicação de reação enzimática (formação de espuma)
foi o tubo 5 com pH =7. Já no tubo 6 a enzima perdeu a sua função devido a desnaturação por
pH=12.
3. QUESTÕES NORTEADORAS
3.1 Neste experimento, onde está a enzima catalase e qual seu substrato?
Com a formação de espuma, graças a conversão do substrato em H2O e libera CO2, formando
gases que são evidenciados em espuma pela adição de ovoalbumina para a estabilização.
3.3 Qual a melhor temperatura para a catalase? Como você explica a diferença dos
resultados entre as diferentes temperaturas?
3.4 A catalase consegue atuar de maneira mais eficiente em qual pH? Qual a explicação
para esta observação?
O melhor valor de pH para a enzima foi o pH=7, pois houve maior formação de espuma no
tubo 5. Já no tubo 6 o pH= 12 se distanciou do ideal e desnatura a enzima, que se tornou
incapaz de catalisar a reação, logo, não houve formação de espuma. Isso ocorre, pois as
enzimas tem seu valor ótimo de pH que influenciam na sua cinética das reações, quando o
sistema se distancia desse valor, a catálise é afetada.
3.5 O sulfato de magnésio teve efeito inibidor da atividade da catalase? Explique sua
resposta.
Teve ação inibidora, no tubo 2, o único com adição de MnSO4 não teve a formação de
espuma, devido a inibição deste, que influencia negativamente para a reação.
3.6 Cite outro exemplo de uma substância que atua como inibidor da catalase.
Outro exemplo de inibidor é o cianeto, que impede a ligação do substrato (peróxido de
hidrogênio) ao centro ativo da enzima. Nesse caso agindo de forma competitiva e inibindo a
reação de catálise do peróxido de hidrogênio.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014.
Ed. Artmed.
VOET, D.; VOET, J.G.; PRATT, C.W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre: Artmed,
2013.