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LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO JURÍDICA

2º SEMESTRE – 2019

Como é natural a presença de diferentes opiniões para um só fato, a prevalência desta ou


daquela
se dá pela força argumentativa obrigatória no discurso jurídico.

A ARGUMENTAÇÃO

A argumentação consiste em um instrumento que busca a adesão do receptor da mensagem ao


propósito específico daquele que emite. Logo, a delimitação de uma tese e a sua
Respectiva sustentação são etapas que necessariamente devem ser intrínsecas durante toda a
Argumentação da peça.

Durante a leitura de um texto argumentativo, o receptor da mensagem deve ser envolvido


de uma tal maneira que a partir da tese sustentada, torne-se um apoiador do autor da peça.

Para que a conquista seja total do leitor, indispensável que o redator busque provas
que
corroborem para um maior envolvimento, através de legislação, doutrinas e
jurisprudência que
fundamentem eventual pedido. Portanto, a utilização de tipos de provas corretas é
fundamental
para a obtenção do êxito.

Por exemplo, acaso esteja sendo discutido um erro médico, indispensável que seja
utilizado um laudo técnico como prova para argumentação, por exemplo.

Também, na estrutura do texto argumentativo, a introdução é uma parte considerável, a


qual busca a contextualização da questão exposta na narrativa valorada e os termos
jurídicos
empregados para convencer o leitor.

A REDAÇÃO FORENSE

A boa redação consiste numa transmissão de ideias a partir de uma estrutura linguística
da qual surge o português jurídico. Por português jurídico ou redação forense
compreende-se a
aplicação das regras gramaticais usuais no discurso dos operadores do direito, sej am os
advogados, juízes, promotores, professores e tantos outros profissionais que são contemplados.

O domínio da norma culta é algo essencial, principalmente no que tange à redação das
peças processuais e à produção do texto j urídico. Para tanto, há uma série de termos j
urídicos
empregados na prática forense cujo conhecimento é indispensável para aqueles que
redigem

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO JURÍDICA


2º SEMESTRE – 2019
textos, cujo intuito é transmitir ideias e instigar o r aciocínio daquele que as absorve em
determinado sentir.

Quando um advogado redige uma petição inicial, sua necessidade é expor as razões de
fato e de direito de forma tendenciosa no sentir de i nduzir aquele que irá receber suas
ideias e
aceitá-las, neste caso, o juiz. O mesmo papel do advogado é ao redigir a cont estação,
embora
esteja rebatendo as ideias expostas pelo colega na p etição inicial, contestando por meio
de fatos,
muito bem argumentados, através de uma narra tiva valorada j uridicamente. Assim como
nos
recursos em espécie. Portanto, vislumbra-se que cada peça processual, a finalidade é distinta.

RESUM O P2 - LINGUAGEM JURÍDICA


Argumentaçã o Jurídica
Comunicação - Modus operandi
- El ementos essenciais para e fetuar a operação comunicacional :
1) Emissor (locutor, falante): aquele que emite a mens agem. A retórica
utiliza o termo " orador" .
2) receptor (destinatário, ouvinte): aquele a quem se destina a mensagem
Transmitida pelo emissor. A retórica utiliza o termo "auditório".
3) Mensagem: é o assunto, o conteúdo que o emissor pretende transmitir
ao receptor.

4) Canal: meio pelo qual se procura estabelecer a comunicação.


Exs : telefone, redes sociais, papel, rádio, televisão.. .
5) Referent e : é o contexto em que s e insere a mens agem transmitida
6) Código: são sinais, símbolos , gestos, sons , imagens , letras, idiomas , etc.
É
a ideia contida na mens agem tr ans mitida.
"R uído" - falha de comunicação

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