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22/11/2013 - Copyleft

O papel da máfia no assassinato de John F.


Kennedy
A ninguém, nem à família, interessava revelar as ligações de Kennedy com a Máfia, os
complôs para assassinar Fidel Castro e comprometer a CIA.

http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/O-papel-da-mafia-no-assassinato-de-John-F-
Kennedy/6/29609

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Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira

[Nota do autor: Maiores detalhes sobre esses episódios podem ser encontrados, com as respectivas fontes,
nos meus livros "Formação do Império Americano" e  "De Marti a Fidel - A revolução cubana e a  América
Latina", ambos da Civilização Brasileira]

“Es una mala noticia” - exclamou Fidel Castro, ao saber do assassinato do presidente John Kennedy, no dia
23 de novembro de 1963. No momento, ele estava almoçando, em Varadero, com o jornalista francês Jean
Daniel, editor internacional de L’Express, que passara antes por Washington e a quem Kenndey solicitara
que o sondasse sobre a possibilidade de normalizar as relações entre Cuba e Estados Unidos, caso ele
adotasse uma linha de não-alinhamento, como a da Iugoslávia [1]. Ele, outrossim, havia instruído o
embaixador William Attwood, adjunto de Adlai  Stevenson na ONU, no sentido de explorar a possibilidade de
acomodar a situação com Fidel Castro, mediante a cessação de suas atividades subversivas na América
Latina e a completa neutralização de Cuba, com a retirada dos militares da União Soviética, que lá ainda
ficaram [2].

O presidente John Kennedy, aparentemente, havia desistido de invadir a ilha, dado o alto custo político  e de
vidas humanas, bem como por causa do acordo com a União Soviética, para a retirada dos mísseis
(outubro/novembro de de 1962) que lá estava a instalar. E daí que passou a jogar outras cartas para resolver
o problema com Cuba, antes da eleição presidencial a ocorrer em 1964.

Não obstante, ao mesmo tempo em que Kennedy experimentava abrir um caminho para a negociação, em
22 de novembro de 1963, o agente Desmond FitzGerald (1910 -1967), substituto de William Harvey como
chefe da Cuban Task Force W, da CIA, apresentou em Paris, como representante pessoal de Robert
Kennedy, ao major Rolando Cubela Secades, antigo dirigente do Directorio Revolucionario, representante de
Cuba na UNESCO e recrutado pela CIA desde 1961, a fim de tramar o golpe de Estado, em Havana, e
entregou-lhe uma caneta com um dardo envenenado, para que disparasse contra Fidel Castro, operação 
esta conhecida pelo criptônimo de AM/LASH. Se Fidel Castro fosse eliminado até novembro de 1964 e se
instalasse em Cuba um governo aceitável para os Estados Unidos, ele poderia apresentar-se ao eleitorado
americano como o presidente que impediu o avanço do comunismo no hemisfério.

Conforme alguns dos seus colaboradores, talvez a CIA não houvesse informado ao presidente Kennedy
sobre o projeto AM/LASH, embora ele não tivesse preconceito contra assassinatos políticos. Quando a CIA,
1961, articulava o golpe contra Leónidas Trujillo, na República Dominicana, Kennedy declarou que os
Estados Unidos, “as a matter of general policy, could not condone assassination” e também autorizou o golpe
de Estado contra o presidente do Vietnã do Sul, Ngo Dinh Diem, assassinado em 2 de novembro de 1963,
em negociações secretas com o Vietnã do Norte. Entretanto, em 23 de novembro, no dia seguinte à entrega
da caneta com dardo envenenado a Rolando Cubelas por Desmond Fitzgerald, foi Kennedy que tombou
assassinado, em Dallas, por Lee Harvey Oswald. O projeto AM/LASH fracassou como dezenas de outras
tentativas de matar Fidel Castro.

O assassinato do presidente John F. Kennedy constituiu um ato de terrorismo individual, cujas causas a
razão de Estado (Raison d´État) obstaculizou a investigação realizada pela President's Commission on the
Assassination of President Kennedy, conhecida como Warren Commission, nome do chefe da Justiça dos
Estados Unidos, Earl Warren. Sua conclusão foi que Lee H. Oswald atuara, isoladamente, assim, como Jack
Leon Ruby, quando o matou na estação de polícia [3]. 
 
Houve um "covert-up", acobertamento, usual nos Estados Unidos. Embora a viúva, Jacqueline Kennedy,
estivesse convencida de que seu marido fora morto não pelos comunistas, como J. Edgar Hoover e outros
queriam crer, mas como resultado de uma conspiração doméstica, a ninguém, nem à família, interessava
revelar as ligações de Kennedy com a Máfia, os complôs para assassinar Fidel Castro, comprometer a CIA.
O presidente Lyndon B. Johnson temia que um inquérito mais profundo indicasse algum envolvimento da
União Soviética e de Cuba na morte de Kennedy e tornasse inevitável uma guerra nuclear [4], ou, quiçá, por
algum motivo pessoal.

No entanto, após exaustiva investigação, o Select Committee on Assassinations of the U.S. House of
Representatives (HSCA), estabelecido, em 1976, constatou que foram dois os atiradores dispararam contra o
presidente Kennedy, que o terceiro tiro partiu de Lee Oswald e que, com bases nas evidências disponíveis,
se podia assentar "that President John F. Kennedy was probably assassinated as a result of a
conspiracy" [5]. 
 
O professor G. Robert Blakey, chefe do Conselho e diretor da equipe da House Select Committee on
Assassinations, e Richard N. Billings, diretor editorial da House of Commmitte e antigo diretor da revista Life,
assinalaram que Lee Oswald tinha estabelecido significativas conexões com ativistas anti-Castro e o crime
organizado, afirmaram que “we concluded from our investigation that organized crime had a hand in the
assassination of Presidente Kennedy” [6].
De fato, todas as evidências apontaram para a existência de um complô, com a participação da CIA e da
Máfia e de cubanos asilados [7]. Segundo o gangster Sam Giancana, Lee Harvey Oswald trabalhava para a
CIA, participara de uma série de sessões de intensivo treinamento em inteligência, quando servira como
marine, servira como espião na União Soviética, onde se casara, em Minsk, com Marina Prusakova, e tinha
ligações com a Máfia desde a juventude [8]. Quando voltara aos Estados Unidos, em 1962, proclamava-se
abertamente a favor de Fidel Castro e não só distribuíra material de propaganda do Fair Play for Cuba
Committee [9] como tentara obter, no México, visto para Cuba, que lhe foi várias vezes negado [10].
 
Ele estava preparado para representar o papel do terrorista no complô contra Kennedy [11]. Tinha
características similares às de  Marinus van der Lubbe, o autor do incêndio do Reichstag, na Alemanha
(1933) [12] e que fora fichado como comunista, de acordo com o plano dos dois próceres do nazismo,
Joseph Goebbels e Hermann Goering, a fim de possibilitar que Adolf Hitler obtivesse poderes extraordinários
e implantasse a ditadura, legalmente, sem revogar uma linha sequer da Constituição de Weimar.

A CIA, logo após o assassinato, havia elaborado um Memorandum com as informações de que Lee H.
Oswald estivera no México, entre 23 de setembro 2 de outubro, e visitara o vice-cônsul Kostikov [13],
conhecido agente do KGB, especialista em sabotagem, e previu que ele seria assassinado, a fim de que
nada pudesse revelar às autoridades americanas, se estivesse realmente envolvido em uma conspiração
estrangeira. E cumpriu-se a previsão.
Dois dias depois, 24 de novembro, Lee H. Oswald foi executado por Jack Ruby, proprietário de cassino em
Dallas e, vinculado ao crime organizado de Chicago [14]. Ele prestara serviços à Máfia, contrabandeando
dinheiro de Cuba, nos anos 1950, quando o sargento Fulgencio Batista era o ditador. Sua eliminação, dentro
da própria estação de polícia, sob o olhar impassível dos detetives, que o agarravam para impedir qualquer
reação, teve como objetivo impedir que ele revelasse a extensão do complô. Tornava-se necessário apagá-
lo[15]. 

Sam Giancana revelou ao irmão Chuck, que escreveu suas memórias, haver escolhido Jack Ruby para
executar essa tarefa, porquanto ele havia trabalhado com a CIA, na invasão da Baía dos Porcos, e sempre
tivera entendimento com os policiais de Dallas [16].  Cada homem envolvido no complô para matar Kennedy
recebeu US$ 50.000,00, revelou Sam Giancana, confessando que ele, pessoalmente, ganhara milhões em
petróleo, “from the wealth right-wing Texas oilmen” [17]. 
 
O complô, no entanto, não se restringiu aos membros da máfia, Jimmy Hoffa, Sam Giancana, Johnny
Rosselli, articulados com Frank Fiorini Sturgis, que também trabalhara com a CIA na invasão da Baía dos
Porcos e recrutara Marita Lorenz para envenenar Fidel Castro[18].  Giancana afirmou que o complô envolveu
“right up to the top of the CIA” e "meia dúzia de texanos de direita fanáticos, o vice-presidente Lyndon
Johnson" e Richard Nixon, que havia encorajado os preparativos para a invasão da Baía dos Porcos, sob o
governo do presidente Dwight Eisenhower [19].

O general Alexander Haig, secretário de Estado no governo de Ronald Reagan, declarou que o presidente
Lyndon Johnson, de quem fora assessor, acreditou até morrer que o “obsessivo desejo” de matar Fidel
Castro [20], alimentado por Bob Kennedy, estava por trás do assassinato e  ressaltou que a existência do
grupo secreto, que o tramava, não fora revelado à Comissão Warren nem à opinião pública, e o operação de
cobertura visou a proteger a reputação do Presidente [21].
 
O jornalista Seymour M. Hersh escreveu que o custo de uma completa investigação seria muito alto,
porquanto revelaria a verdade a respeito do presidente Kennedy e de sua família[22] , os vínculos com Sam
Giancana e Johnny Rossely, que se consideravam traídos por causa do processo contra eles movido por Bob
Kennedy, como procurador-geral. Robert Kennedy talvez por isso se evadiu de prestar depoimento perante a
Warren Comission [23]. O custo seria, realmente, muito alto.
 
A investigação revelaria que Sam Giancana, que lhe fora apresentado por sua amante (de ambos) Judith
Campbell Exner, ajudara-o durante a campanha presidencial nas eleições primárias em West Virgínia e
Chicago, juntamente com outros gangsters, tais como Joseph Frischetti e Meyer Lansky, e entendimento com
a Máfia foi intermediada por Frank Sinatra e conduzida por seu pai, Joseph Kannedy.

Os que tramaram o assassinato do presidente Kennedy, provavelmente, tiveram o propósito de compelir os


Estados Unidos a invadir Cuba, sonho acalentado pela Máfia, pelos Cuba Project plotters da CIA e do
Pentágono [24], assim como pelos mobsters Sam Giancana, Johnny Rosseli, Joseph Frischetti, Meyer
Lansky, Santo Trafficante e outros capi da Máfia, ansiosos para reabir os cassinos em Havana.

Estavam todos inconformados com o esforço de Kennedy para conseguir uma acomodação com Fidel
Castro. Frustraram-se, porém. O Lyndon B. Johnson (1963-1968), ao assumir a presidência, não deu maior
atenção ao conflito com Cuba, como o fizeram os irmãos Kennedy, que se deixaram dominar pelo
compulsivo anseio de revanche, após a humilhante derrota da Brigada 2506 em Playa Girón. Em 7 de abril
de 1964, ordenou à CIA que cessasse as operações de sabotagem e não mais participasse dos raids contra
Cuba, assim como cancelou um plano elaborado durante a administração de Kennedy para uma segunda
invasão, que deveria ocorrer entre março e  junho de 1964 [25].

Entre 1975 e 1976, quando Senate Select Committee to Study Governmental Operations with Respect to
Intelligence Activities (Church Committee), tratou de esquadrinhar as ações da CIA, FBI etc., seu presidente,
o notável senador Frank Church, do Partido Democrata, ampliou seu raio  de investigação até o assassinato
de Kennedy e intimou vários gangsters a prestar depoimento. Nenhum, porém, pôde comparecer perante o
Church Committee. Foram misteriosamente assassinados, a fim de que não rompessem ou traíssem o
código de silêncio, a omertà.

San Giancana, que mantinha relações pessoais com Kennedy e colaborava com a CIA para matar Fidel
Castro, morreu com um tiro na nuca e seis em torno da boca, em 19 de junho de 1975 [26]. “Undoubtedly,
Giancana was murdered to prevent him from talking about CIA-Castro plot or any other Mafia secret”  -
afirmou o advogado do gangster (mob lawyer) Frank Ragano em suas memórias [27]. Cerca de dez dias
depois, em 30 de julho de 1975, o líder sindical James (Jimmy) R. Hoffa, vice-presidente da Teamsters Union,
que fizera doações para a campanha de Nixon, desapareceu, misteriosamente, quando viajava para
encontrar-se, em Detroit, com o gangster Anthony Giacalone [28]. Ele também estava convocado pelo
Church Committee, dado ter ligação com os gangsters Santo Trafficante, proprietário de extensa rede de jogo
em Cuba, fechada por Fidel Castro, e Carlos Marcello, cujo nome aparecera vinculado ao assassinato de
Kennedy. Sam Giancana, conforme seu irmão Chuck, revelou que articulara, antes dele próprio ser
assassinado, a execução de Hoffa, por solicitação da CIA, tarefa empreendida por cinco soldados: dois de
Chicago, um de Boston, um de Detroit e um de Cincinnati [29].

Muitos anos depois, em 14 de janeiro de 1992, o New York Post afirmou que Hoffa, Santo Trafficante e
Carlos Marcello participaram do complô para matar Kennedy. O advogado Frank Ragano, em suas
memórias, confirmou que, em começo de 1963, Hoffa lhe incumbira de levar a Trafficante e Marcello
mensagem relativa a um plano para assassinar Kennedy: “The times has come for your friend and Carlos to
get rid of him, kill that son-of-a-bitch John Kennedy” – disse-lhe Hoffa [30].
 
Quando o encontro se realizou no Royal Orleans Hotel, Ragano falou: “Vocês não acreditarão no que Hoffa
quis que eu lhes dissesse. Jimmy quer que vocês matem o Presidente”. Ambos - Trafficante e Marcello –
deram-lhe a impressão de que pretendiam efetivamente executar a ordem.

Em sua autobiografia, publicada em 1994, Ragano contou ainda que, em julho de 1963, Hoffa lhe mandara
outra vez a New Orleans, com outra mensagem sobre o assassinato de Kennedy. Conforme contou, Carlos
Marcello, Santo Trafficante e Jimmy Hoffa tiveram de fato importante participação na morte de Kennedy [31].
 
Santo Trafficante odiava Kennedy e dizia haver ele traído os cubanos anti-Castro, não dando apoio aéreo à
invasão da Bahia dos Porcos, em 1961 [32]. Hoffa, por outros motivos, destestava também os Kennedy [33].
E todos esperavam que Lyndon Johnson, ao assumir a presidência, demitisse Bob Kennedy da procuradoria-
geral [34] e cessasse a investigação por ele promovida contra o crime organizado.

Os Kennedy haviam violado o compromisso assumido pelo pai, Joseph Kennedy, quando buscou seu apoio
financeiro e político para a campanha do filho, John, em 1960 [35]. Com efeito, alguns poderosos chefões da
Máfia e Frank Sinatra, a eles vinculado, apoiaram financeiramente a campanha de Kennedy, o que foi
constatado por um agente do FBI, em New Orleans, em março de 1960 [36]. Sam Giancana e os mobsters
do nordeste dos Estados Unidos, sobretudo de Chicago, julgavam que haviam colocado John Kennedy na
Casa Branca e tinham direito a um "quid pro quo" [37]. Todos, os cubanos anti-Castro e os mobsters,
julgavam-se também traídos [38].  Seu assassinato configurou, portanto, uma vendetta.
 
NOTAS  

[1] Schlesinger Jr., 1965, pp. 998-1000. U.S. Senate - Alleged Assassination Plots Involving Foreign Leaders,
pp. 173 e 176. 

[2] Memorandum by William Attwood, Washington, September 18, 1963;  Memorandum for the Record.
Subject: Minutes of the Special Meeting of the Special Group, 5 November 1963. Washington, November 5,
1963; Memorandum from William Attwood to Gordon Chase of the National Security Council Staff, New York,
November 8, 1963. Ibid. pp. 868 a 870, 878 e 879 .

[3] Report of the President's Commission on the Assassination of President Kennedy - United States
Government Printing Office - Washington, D.C. U.S. Government Printing Office, Washington : 1964 
[4] Trento, 2001, pp. 265-270.

[5] Report of the Select Committee on Assassinations of the U.S. House of Representatives - Union Calendar
No. 962 - 95th Congress, 2d Session - House Report No. 95-1828, Part 2 - Findings and Recommendations
March 29, 1979.--Committed to the Committee of the Whole House on the State of the Union and ordered to
be printed - U.S. Government Printing Office, Washington: 1979.
http://www.archives.gov/research/jfk/select-committee-report/

[6] Blakey & Billings, 1981, pp.  177-180. 

[7] Ibid.,  pp. 173, 174 e 176. Schlesinger Jr., 1965, p. 1029.

[8] Giancana & Giancana, 1992, pp. 330-333.

[9] Movimento em favor de Cuba existente no Estados Unidos, sustentado em grande parte pelos militantes
do Socialist Works Party (trotskista) e também pelo Partido Comunista, com apoio financeiro, ao que tudo
indicava, do Governo de Havana.

[10] Hinckle & Turner, 1992, p. 241. .Dobrynin, 1995, pp. 112.

[11] Sam Giancana explicou que Oswald nunca foi simpatizante de Castro, porém “CIA all the way”, um
fuzileiros naval treinado para falar russo e infiltrar-se na União Soviética. Hinckle & Turner, 1992, pp. 271 e
272.

[12] Em 1933, agentes da Gestapo induziram Marinus van der Lubbe, doente mental e fichado como
comunista a empreender o incêndio do Reichstag (Parlamento alemão), conforme a idéia de dois próceres do
nazismo, Joseph Goebbels e Hermann Goering. Esse que permitiu a Adolf Hitler obter poderes
extraordinários e implantar a ditadura, legalmente, sem revogar uma linha sequer da Constituição de Weimar.

[13] U.S. Senate - The Investigation of the Assassination of President John F. Kennedy: Performance of the
Intelligence Agencies, Book V, Final Report of the Select Committee to Study Governmental Operations with
Respect to Intelligence Activities, April 23, 1976, pp. 91 e 92.

[14] Hersh., 1997, pp. 450 e 451.  Hinckle & Turner, 1992, p. 246.

[15] Vide Bakley & Billings, 1981, p. 279.

[16] Giancana & Giancana, 1992, pp. 330-333.

[17] Id., ibid., p. p. 332.

[18] Frank Fiorini Sturgis foi um dos cinco que arrombaram o Comitê Nacional do Partido Democrata, no
complexo hoteleiro de Watergate, em 1962.

[19] Giancana & Giancana, 1991, p. 333.

[20] Johnson, após o assassinato de Kennedy, comentou: “Kennedy tried to get Castro, but Castro got
Kennedy first”. Haig, 1992, 114.

[21] Id., ibid., p. 115.

[22] Hersh, 1997 , p. 456.

[23] A Warren Commission on the Assassination of President Kennedy foi criada por uma order executive do
presidente Johnson. Seus trabalhos foram presididos Earl Warren, chefe da Justiça da Suprema Corte. Sua
conclusão de que o assassinato de Kennedy resultou de um ato individual de Lee H. Oswald não convenceu
e as controvérsias sempre existiram.

[24] Hinckle & Turner, 1992, p. 239.

[25] Essa decisão Johnson tomou, não porque respeitasse a soberania de Cuba, e sim porque Robert
Kennedy, a quem odiava, era o mentor do projeto.

[26] Giancana & Giancana, 1992, pp. 353-354.

[27] Ragano & Raab,  1994, p. 325.

[28] Em 1983, Hoffa foi declarado legalmente morto. 

[29]Giancana & Giancana, 1992, p. 354.

[30] Ragano & Raab, 1994, pp. 144-145

[31] Id., ibid., pp. 348-349.

[32] Id., ibid., p. 154.

[33] Dallek, 2003, p. 299.

[34] Ragano & Raab, 1994, p. 359.

[35] Id., ibid., p. 358.

[36] Dallek, 2003, p. 298.


[37] Ragano & Raab, 1994, pp. 357-359.

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