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ALINE DIAS

ADVOGADA
TEL: 11 94982-7227
E-MAIL: alinediass91@gmail.com

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE


DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DO JUIZADO ESPECIAL
FEDERAL DA 01ª SUBSEÇÃO DE SÃO PAULO/ SP

**TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA**
(ARTIGO 69-A, INCISO IV, DA LEI Nº 9.784/99)

FELIPE CARNEIRO BATISTA, brasileiro, viúvo, pensionista,


portador da cédula de identidade sob o nº 40.182.803-7-SSP/SP, e do CPF/MF
sob o nº 375.581.398-05, residente e domiciliado na Rua Luis Rosset, nº 137,
São Mateus, na Cidade de São Paulo/ SP – CEP 03964-030, por sua advogada
que esta subscreve, conforme instrumento de mandato em anexo (DOC. 01),
vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA CONCESSÃO DA


APOSENTADORIA POR INVALIDEZ/OU DO BENEFÍCIO DO
AUXÍLIO DOENÇA C/C PEDIDO LIMINAR DA TUTELA DE
URGÊNCIA

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em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS ,


na pessoa de seu representante legal da Procuradoria Federal da Autarquia
Previdenciária, situada no Viaduto Santa Efigênia, nº 266 – 3º andar, na Cidade
de São Paulo/ SP – CEP 01033-050, com os seguintes fundamentos fáticos e
jurídicos a serem deduzidos a seguir:

I - PRELIMINARMENTE

A) DA RENÚNCIA DE VALORES EXCEDENTES PARA AÇÕES


NO JUÍZADO ESPECIAL FEDERAL
O Autor RENUNCIA expressamente aos valores que eventualmente
venham a exceder a 60 (sessenta) salários mínimos, na data do ajuizamento
da ação, de acordo com o disposto no artigo 3º da Lei nº 10.259/01, para fins
de competência.

Renunciando ainda, às parcelas dos valores em execução que


excederem a 60 (sessenta) salários mínimos, requerendo o pagamento do
limite estabelecido no §1º do artigo 17 da Lei nº 10.259/01.

B) DA NECESSIDADE DE CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS


DA JUSTIÇA GRATUITA

O Autor enfrenta problemas cotidianos de ordem econômica, inclusive


aqueles oriundos da sua impossibilidade de suprir as suas necessidades, do que
a este respeito não pode arcar com as custas e despesas da presente demanda
sem prejuízo de seu próprio sustento e o de sua família.

Neste contexto, é imperioso sejam-lhe concedidos os benefícios da


justiça gratuita, porquanto trata-se de pessoa em condição atual pobre na
concepção jurídica do termo.

C) DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA

Conforme amparo legal, REQUER a este r. Juízo a tramitação prioritária do


presente feito, tendo em vista que o Requerente é portador de doença grave:
HIV. Neste viés, importa destacar a seguinte ementa jurisprudencial sobre o
tema:

DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.


RECURSO ESPECIAL. TRÂMITAÇÃO

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PRIORITÁRIA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.


PORTADOR DO VÍRUS HIV.
Mostra-se imprescindível que se conceda a
pessoas que se encontrem em condições especiais
de saúde, o direito à tramitação processual
prioritária, assegurando-lhes a entrega da
prestação jurisdicional em tempo não apenas
hábil, mas sob regime de prioridade, máxime
quando o prognóstico denuncia alto grau de
morbidez. Negar o direito subjetivo de tramitação
prioritária do processo em que figura como parte
uma pessoa com o vírus HIV, seria em última
análise, suprimir, em relação a um ser humano, o
princípio da dignidade da pessoa humana, previsto
constitucionalmente como um dos fundamentos
balizadores do Estado Democrático de Direito que
compõe a República Federativa do Brasil, no artigo
1º, inciso III, da CF. Não há necessidade de se
adentrar a seara da interpretação extensiva ou da
utilização da analogia de dispositivo legal
infraconstitucional de cunho processual ou
material, para se ter completamente assegurado o
direito subjetivo pleiteado pelo recorrente. Basta
buscar nos fundamentos da República Federativa
do Brasil o princípio da dignidade da pessoa
humana que, por sua significância, impõe a
celeridade necessária peculiar à tramitação
prioritária no processo em que figura parte com
enfermidade como o portador do vírus HIV, tudo
isso pela particular condição do recorrente, em
decorrência de sua moléstia. RECURSO ESPECIAL
CONHECIDO E PROVIDO. RECURSO ESPECIAL Nº
1.026.899 – DF (2008/0019040-7) RELATORA:
MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRENTE:
J.S.W. RECORRIDO: CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS
FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL PREVI

Sendo assim, face ao entendimento jurisprudencial, tal pleito merece


total acolhimento, vez que percepção contrária a esta, confrontaria um dos
principais princípios basilares do direito, qual seja: a dignidade da pessoa
humana.

II – DOS FATOS

A parte Autora é portadora do vírus HIV desde 2017, o que afetou sua
saúde em razão das complicações advindas da doença, notadamente, o que
torna incapaz para o seu trabalho habitual.

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Diante do seu quadro clínico, postulou, em 17.02.2021, a concessão de


benefício por incapacidade, o que restou indeferido pelo Instituto Nacional do
Seguro Social, por ausência do segurado na perícia designada.

Ocorre Exa., que durante a pandemia, com o distanciamento social, foi


criado um protocolo estabelecendo que durante este período as perícias
estavam sendo realizadas à distância, por meio da análise de documentos
comprobatórios da moléstia, o que de fato não ocorreu na prática.

Ressalta-se Exa., que o Autor faz parte do grupo de alto risco, e durante
a época do requerimento administrativo não podia se expor, preservando ao
máximo a sua saúde por conta deste vírus fatal.

Porém, conforme se extrai dos atestados e exames anexos e, segundo


informações da parte Autora, esta continua doente e sem condições de
trabalho. Assim, busca a tutela jurisdicional para ver garantido o seu direito de
receber o benefício da aposentadoria por invalidez/ ou do auxílio doença.

III – DO EMBASAMENTO JURÍDICO

A pretensão que fundamenta a presente ação judicial vem amparada nos


artigos 42 e 59 da Lei nº 8.213/91 e na Lei nº 7.670/88, que dispõem:

Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez


cumprida, quando for o caso, a carência exigida,
será devido ao segurado que, estando ou não em
gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-
á paga enquanto permanecer nesta condição.

Lei nº 7.670/88:
Art. 1º. A Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida – SIDA/ AIDS fica considerada, para os
efeitos legais, causa que justifica:
I – a concessão de:
...
e) auxílio-doença ou aposentadoria,
independentemente do período de carência,
para o segurado que, após filiação à
Previdência Social, vier a manifestá-la, bem
como a pensão por morte aos seus
dependentes;

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Sendo assim, de acordo com os atestados e exames anexos, a parte


Autora é portadora do vírus HIV desde 2017 (data do diagnóstico), o que
afetou sua saúde em razão das complicações advindas da doença,
notadamente, impossibilitando o seu reingresso no mercado de trabalho.

Na hipótese, deve-se considerar, ainda, que a infecção pelo vírus HIV


traz consigo grande estigma social, representado pela resistência de grande
parte da sociedade em aceitar, com normalidade, o portador da doença. É
gravame exacerbado exigir que o portador do vírus do HIV, com diversas
complicações, retorne ao mercado de trabalho, diante dos transtornos
psicológicos trazidos pelo forte estigma social em relação à doença, aliados às
suas condições pessoais.

Neste viés, conforme narrado, a Autarquia Federal indeferiu o benefício


pleiteado pela ausência do segurado na data da perícia médica designada.
Ocorre que, conforme elencado, na época do requerimento administrativo, por
conta da pandemia, em razão do distanciamento social, às perícias médicas
estavam sendo realizadas a distância, por meio do envio de documentos que
pudessem comprovar a incapacidade laborativa do segurado, o que na prática
não ocorreu com o Autor, que teve prontamente seu benefício indeferido.

No que se refere ao benefício da Aposentadoria por Invalidez ao


portador do vírus de HIV, importa transcrever as seguintes ementas
jurisprudenciais:

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR


INVALIDEZ. INCAPACIDADE LABORAL.
PORTADOR DO VÍRUS HIV. TERMO INICIAL.
Considerando a prova de que a parte Autora é
portadora do vírus HIV, associada ao estigma
social da doença e a dificuldade de inserção no
mercado de trabalho, é devido o benefício de
aposentadoria por invalidez desde a época do
primeiro requerimento administrativo, uma vez
que na data de seu protocolo já diagnosticado o
segurado como portador da patologia.
(TRF-4 – APL: 502923181201840499995029231-
81.2018.4.04.9999, Relator: CELSO KIPPPER, Data
de Julgamento: 24/05/2021, TURMA REGIONAL
SUPLEMENTAR DE SC)

PREVIDENCIÁRIO. DECISÃO MONOCRÁTICA.


AGRAVO. AUXÍLIO-DOENÇA OU APOSENTADORIA
POR INVALIDEZ. PORTADOR DO VÍRUS HIV.

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INCAPACIDADE LABORAL. MANUTENÇAO DO


JULGADO AGRAVADO. 1. Expressamente
fundamentados na decisão impugnada os critérios
para manutenção do julgado de procedência do
pedido. 2. Consoante fundamentado na decisão
agravada, o laudo médico judicial, elaborado aos
19.11.18, atestou que a Autora é portadora do
vírus HIV. Em que pese a conclusão pericial que a
Autora não está incapaz para atividade laboral,
tenho que os portadores da SIDA são
fatalmente expostos a grande discriminação
social, haja vista o caráter contagioso e
irreversível da moléstia. Ademais, são
submetidos a diversas restrições, que
objetivam evitar o contato com agentes que
possam desencadear doenças oportunistas,
o que, ao meu ver, demonstra a
impossibilidade de reabilitação e reinserção
no mercado de trabalho, razão pela qual
reputo que a sua incapacidade é total e
temporária. 3. Cumpre salientar, que o Juiz não
está adstrito à conclusão do laudo pericial. Aplica-
se, à hipótese, o preceito contido no art. 479 do
Código de Processo Civil, uma vez que existem
outros elementos nos autos que levam a convicção
de que a incapacidade do Requerente é total e
definitiva. 4. Desta forma, presentes os requisitos,
é imperativa a concessão de aposentadoria por
invalidez à parte Autora. 5. Agravo do INSS
improvido.
(TRF-3 – ApCiv: 56229159320194039999 SP,
Relator: Desembargador Federal David Diniz
Dantas, Data de Julgamento: 11/03/2020, 08ª
Turma, Data de Publicação: eDJF3 Judicial 1
DATA: 17/03/2020)

Desta forma, observa-se que a parte Autora preenche todos os requisitos


necessários à concessão da aposentadoria por invalidez ou, caso não seja este
o entendimento de Vossa Excelência, do benefício de auxílio-doença, tendo em
vista que não possui condições de se reinserir no mercado de trabalho.

IV – DA TUTELA DE URGÊNCIA

Nos termos do artigo 300 do CPC/15, “a tutela de urgência será


concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito
e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.

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No presente caso tais requisitos são perfeitamente caracterizados,


vejamos:

DA PROBABILIDADE DO DIREITO: Como ficou perfeitamente


demonstrado, o direito do Autor é caracterizado pela demonstração inequívoca
da veracidade dos argumentos exordiais, uma vez que com as provas
documentais juntadas em anexo é possível confirmar que todos os requisitos
estão preenchidos, sendo iminente a necessidade da obtenção da tutela, deve o
magistrado deferir antecipadamente o objeto postulado.

Assim conforme destaca a doutrina, não há razão lógica para aguardar o


desfecho do processo, quando diante de direito inequívoco:

Se o fato constitutivo é incontroverso não há


racionalidade em obrigar o autor a esperar o
tempo necessário à produção das provas dos fatos
impeditivos, modificativos ou extintivos, uma vez
que o autor já se desincumbiu do ônus da prova e
a demora inerente à prova dos fatos, cuja prova
incumbe ao réu certamente o beneficia.
(MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela de Urgência e
Tutela da Evidência. Editora RT, 2017, p.284).

DO RISCO AO RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO: Trata-se de


benefício de caráter alimentar que garante a digna sobrevivência do Autor.
Assim, é cristalino o risco de ineficácia do provimento final da lide, exatamente
por estar a parte Autora desprovida de qualquer fonte de renda e, por
consequência, de manter a digna subsistência, o que já vem sendo reconhecido
em caráter liminar pelos Tribunais:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANTECIPAÇÃO


DOS EFEITOS DA TUTELA BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO. DEMONSTRADO OS
REQUISITOS LEGAIS MECESSÁRIOS À
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. TUTELA
ANTECIPADA CONCEDIDA. 1. A tutela
antecipada, via de regra, deve ser concedida após
a oitiva da parte contrária. Contudo, a sua
concessão inaudita altera parte não é vedada em
nosso ordenamento jurídico e pode ser deferida
nos casos em que o juiz verificar que o prazo de
resposta possa implicar em risco de perecimento
do direito invocado, como é a hipótese de
deferimento de benefício previdenciário do qual a
parte necessite para sobreviver. 2. A antecipação
da tutela é medida excepcional, pois realizada

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mediante cognição sumária. Desta forma, a fim de


evitar a ocorrência de prejuízos à parte que sofre
antecipadamente os efeitos da tutela, o Juízo deve
buscar aplicar tal medida com parcimônia,
restringindo-a apenas àqueles casos em que se
verifique a verossimilhança da alegação e a
urgência da medida, sob pena de dano irreparável
ou de difícil reparação. 3. O benefício
previdenciário do auxílio-doença é regido pelo
artigo 59 da Lei nº 8.213/91. Da leitura do aludido
artigo conclui-se que, para fazer jus ao benefício
pleiteado, deverá a parte autora satisfazer
cumulativamente os requisitos mencionados:
incapacidade e carência, quando for o caso;
qualidade de segurado e não ser portador da
doença incapacitante ao ingressar do RGPS. 4.
Presente a verossimilhança nas alegações autorais
e não havendo nos autos comprovação de que a
parte autora possua renda suficiente para prover
sua própria subsistência, restando evidenciada a
presença do periculum in mora no caso concreto
(STJ, 1ª Turma, AgRG na MC 20209, Rel. Min.
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJe 13.06.2014)
a tutela antecipada deve ser concedida. 5. Agravo
de Instrumento provido. O benefício do auxílio-
doença deverá ser concedido e mantido até o
julgamento de mérito pelo Juízo a quo (artigo 60,
§8º e parágrafo único, da Lei nº 8.213/91.
(TRF2, Agravo de Instrumento: 0001178-
59.2018.4.02.0000, 2ª Turma Especializada,
Julgado em: 30.07.2018, Disponibilizado em:
02.08.2018).

Portanto, devida a imediata concessão do benefício ao Autor.

V – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, REQUER:

a) O acolhimento da RENUNCIA suscitada pelo Autor, no que se refere


aos valores que eventualmente venham a exceder 60 (sessenta)
salários mínimos, tanto para fins de competência (no ajuizamento),
quanto para fins de recebimento (em fase de execução), conforme
legislação pertinente;

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b) A concessão dos benefícios da Justiça Gratuita em virtude da parte


Autora não poder arcar com o pagamento das custas processuais, sem
prejuízo do seu próprio sustento, condição que expressamente declara,
na forma do artigo 4º da Lei nº 1.060/50;

c) A tramitação preferencial do feito, com fulcro no artigo 69-A, inciso IV,


da Lei nº 9.784/99, conforme comprovado nos autos;

d) A citação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, na pessoa do


seu representante legal, para que querendo, apresente sua defesa, no
prazo legal, sob pena de revelia;

e) Que na hipótese de reconhecimento da procedência do pedido por parte


da Ré, que haja o julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo
355, I, do Código de Processo Civil;

f) A condenação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS para


conceder o benefício da aposentadoria por invalidez ou,
alternativamente, caso seja constatada a incapacidade para atividade
habitual, conceder o benefício de auxílio-doença, bem como pagar as
parcelas em atrasadas desde a data do requerimento administrativo ou
desde a constatação da incapacidade, monetariamente corrigidas desde
o respectivo vencimento e acrescidas de juros moratórios, ambos
incidentes até a data do efetivo pagamento, em expedição do RPV;

g) A condenação da Autarquia Federal para arcar com o pagamento das


custas processuais e honorários advocatícios;

h) A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL , para


que lhe seja concedido de imediato o benefício da aposentadoria por
invalidez ou auxílio doença, visto estarem presentes os requisitos
autorizadores, conforme demonstrado.

Requer, ainda, provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em


direito, especialmente pela via documental anexa e mediante a realização de
perícia judicial, caso necessário, com médico especializado, a ser designado por
Vossa Excelência.

E, por fim, informa não ter interesse na realização de audiência de


conciliação, nos termos do artigo 319, VII do CPC.

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Atribui-se à causa o valor de R$ 100,00 (cem reais), para efeitos


meramente fiscais.

Termos em que pede DEFERIMENTO.

ALINE DIAS
OAB/SP 377.933

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