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Infecções Congênitas

Relevância: Alta
Todos as aulas da Mentoria possuem relevância moderada, alta ou muito alta,
baseado na incidência nas provas de residência médica dos últimos 5 anos.
Infecções Congênitas

Varicela congênita Sífilis neonatal

Zikavírus
Infecções HIV
Congênitas

Rubéola congênita Toxoplasmose

Citomegalovírus
Infecções Congênitas

Congênita
Infecções Sífilis neonatal Tardia (> 2 anos)
Congênitas
Diagnóstico e conduta
Infecções Congênitas

Hepatomegalia
Pseuparalisia de Parrot
Osteocondrite metafisária

Quadro clínico

Infecções Sífilis neonatal Congênita Rinite


Congênitas serossanguinolenta

Icterícia
Rash cutâneo
Proteínas
Líquor VDRL positivo
Pleocitose
Infecções Congênitas

Infecções Sífilis Tardia Quadro Tríade de Dentes de Hutchinson


Congênitas neonatal (> 2 anos) clínico Hutchinson
Surdez neurossensorial
Ceratite intersticial
Infecções Congênitas

Gestante
Infecções Sífilis neonatal RN
Congênitas
Tratamento

Diagnóstico e conduta
Infecções Congênitas

Infecções
Congênitas

Sífilis neonatal Completo


Adequado
Diagnóstico CAPA
e conduta Penicilina
Antes do parto - 30 dias
Gestante

Toda gestante deve ser Verificar


testada para sífilis na 1ª Teste se teve
consulta do pré-natal, no rápido tratamento Não sendo, seguir para fluxograma de tratamento.
3º trimestre da gestação, positivo? adequado
no parto / aborto e em para sífilis
casos de abuso sexual! Notificar
VDRL da criança
Não exposta
Sendo criança é
reagente e à sífilis
adequadamente
tratada duas vezes Seguir para
maior que Sim fluxograma
da mãe? de tratamento
Infecções Congênitas

IgG positiva apenas se for ultrapassa barreira


superior ou igual ao da mãe placentária

Infecções Diagnóstico VDRL positivos com titulação


Sífilis neonatal RN 2x maior que a da mãe
Congênitas e conduta
Exame negativo? Repetir com 1, 3, 6, 12 e 18 meses
Testes treponêmicos Apenas após os 18 meses
Infecções Congênitas

Notificar o caso como sífilis congênita


Infecções
Congênitas Teste não-treponêmico em amostra de
sangue periférico da puérpera e do RN
Sífilis neonatal Solicitar Radiografia de ossos longos
para RN Análise do líquido cefalorraquidiano
Diagnóstico
e conduta (VDRL, celularidade e proteinorraquia)
Hemograma completo
Tratamento
Se tudo normal e for possível acompanhar,
VDRL da criança duas Penicilina benzatina 50000 UI/Kg dose Única IM
diluições maior que o da mãe
ou mãe não tratada de forma Penicilina cristalina
adequada durante a gestação LCR positivo
por 10 dias
VDRL,
Solicitar exames exame físico
ou hemograma Pen cristalina ou
complementares LCR negativo procaína por 10 dias
alterados
Se o tratamento for interrompido,
reiniciar completamente do zero
Referenciar para seguimento
Infecções Congênitas

Infecções Gestante
HIV
Congênitas RN
Infecções Congênitas

Infecções Testagem com sorologia em


HIV Gestante
Congênitas Se infectada
Infecções Congênitas

1ª consulta do pré-natal
Infecções HIV Gestante Testagem com sorologia em Início do 3º trimestre
Congênitas
Momento do parto
Infecções Congênitas

Na 1ª consulta do pré-natal
2 a 4 semanas após o início da TARV
Carga CV desconhecida
viral (CV) ou > 1000 cópias/mL Parto cesariana eletiva
Infecções A partir da 34ª
Congênitas Indicação na 34ª semana
semana para da via de
verificar indicação parto Em uso de TARV e com
HIV de via de parto supressão da CV-HIV Parto vaginal
sustentada pode ser realizado
Gestante Indicação de
Com CV-HIV < 1000 cópias/mL,
porém detectável, pode ser zidovudina
Se infectada realizado parto vaginal, se não em infusão
houver contraindicação obstétrica IV na sala
de parto
2ª dose: 48h
Mãe com CV desconhecida, Nevirapina oral após a primeira
ZIdovudina 3 horas sem uso de TARV ou com antes das primeiras
antes do parto até CV > 1000 cópias/mL 48 horas de vida 3ª dose: 96h
quando clampear após a segunda
o cordão Notificar o caso como
criança exposta ao HIV

Não amamentar Usar cabergolina para inibir lactação


Infecções Congênitas

Acompanhamento mensal
nos primeiros 6 meses de vida
Novamente
1ª duas acima de Criança
Infecções 5000 infectada
Congênitas semanas Se vier
> 5000 Repetir cópias/mL
Fazer após imediatamente
profilaxia Solicitar término Cópias/mL Menor Solicitar
HIV RN do AZT
com AZT 2 cargas que 5000 terceira
por 4 virais cópias/mL amostra
semanas 2ª seis semanas após
o término do AZT
Negativa?

Todas as crianças receberão Criança infectada Mantém até 1 ano Criança não
profilaxia contra Pneumocystis infectada
jirovecii até 4 meses de idade Criança não infectada Suspender profilaxia
Infecções Congênitas

Quanto mais precoce a infecção, menor a chance


de transmissão, porém mais grave o quadro clínico
Infecções Toxoplasmose
Congênitas Quadro clínico
Diagnóstico
Infecções Congênitas

Infecções 80-90% assintomáticos


Congênitas
Calcificações por todo o cérebro
Toxoplasmose Quadro clínico Forma neurológica Microcefalia
Coriorretinite
Coriorretinite

Forma generalizada Tétrade de Sabin

Calcificações intracranianas
difusas
Hidrocefalia ou microcefalia
Retardo mental
Infecções Congênitas

Infecções
Congênitas

Toxoplasmose
Solicitar IgM e IgG na primeira consulta do pré-natal
Diagnóstico Sorologia materna
Caso suspeito ou fechado o diagnóstico
Infecções Congênitas

IgM -//IgG-// IgG + antes da


gestação ou IGM+ sem IgG+ Sem informação
Infecções
Congênitas
IgM e IgG positivos com alta
avidez antes de 12 semanas Improvável que seja aguda a infecção
Toxoplasmose Duas
Sorologias a cada
IgM e IgG positivos com 2 meses, sorologias Não tratar
Diagnóstico alto índice de avidez de ultrassonografias negativas Tratar com
IgG após 12 semanas de Infecção
possível transfonstanela, o esquema
gestação ou avidez não hemograma
Solicitar realizada Sorologia da infecção
Sorologia IgM e IgG e fundoscopia positivou comprovada
materna na primeira
consulta do IgM e IgG +, entretanto com
avidez baixa de IgG ou elevação Essa criança será tratada com
pré-natal Infecção pirimetamina, ácido foliníco e
progressiva de IgM/IgG ou IgM + provável
com história clínica compatível sulfadiazina por 1 ano

Em caso de soroconversão
(positivação do IgM ou elevação Essa criança será tratada com
em 4 vezes dos títulos de IgM/IgG) Infecção pirimetamina, ácido foliníco e
ou com detecção de DNA do comprovada sulfadiazina por 1 ano
Toxoplasma no líquido amniótico
Infecções Congênitas

Infecções Ultrassonografia fetal


Congênitas
Solicitar Amniocentese
Toxoplasmose
PCR para Toxoplasma
Caso suspeito
Diagnóstico Sorologia materna ou fechado Líquor
o diagnóstico
Hemograma completo
TC de crânio ou USG transfontanela
RN ao nascer
Oftalmoscopia
Exame da acuidade auditiva
Sorologia Lembrar que IgG só tem
com análise validade após 12 meses
do IgM ou IgA
Infecções Congênitas

CIUR (Crescimento intrauterino restrito


Prematuridade
Hepatoesplenomegalia

Quadro Hepatite
Infecções clínico Pneumonia, trombocitopenia
Congênitas
Surdez neurossensorial
Citomegalovírus Atrofia óptica
Doença de inclusão
Forma + grave citomegálica

Diagnóstico Isolamento na urina Hepatoesplenomegalia, icterícia,


microcefalia, coriorretinite e calcificações
Tratamento Ganciclovir cerebrais periventriculares
Infecções Congênitas
Mais grave no primeiro trimestre
Surdez neurossensorial em 80-90% dos casos
CIUR em cerca de 60% dos casos

Quadro clínico

Infecções Rubéola
Congênitas congênita
Malformações cardíacas, como persistência
do canal arterial e estenose pulmonar

Catarata bilateral, meningoencefalite, microcefalia,


tetraplegia espástica e retardo mental podem ocorrer
Surdez neurossensorial, persistência
Mais comuns SPC do canal arterial e catarata
Materno IgM+ com crescimento de IgG
Diagnóstico IgM positivo
RN
Se só IgG positivo Repetir em 3 meses
Infecções Congênitas

Infecções Microcefalia se perimetro cefálico


Zikavírus menor que 2 desvios-padrão
Congênitas
Microcefalia grave se menor
que 3 desvios-padrão
Avaliar presença de microcefalia
nas primeiras 48 horas de vida
Infecções Congênitas

Microcefalia
Calcificações intracranianas
Microftalmia
Catarata
Quadro clínico
Coriorretinite

Infecções
Varicela congênita
Congênitas

Hipoplasia de extremidades
Déficit motor e incontinência de esfíncteres

Diagnóstico Quadro clínico + história de infecção materna


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