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GABRIELLA PACHECO – MED102 OBSTETRÍCIA MEDCEL 2024

ALOIMUNIZAÇÃO RH
Definição: Sinônimo de isoimunização.
• An5geno-an8corpo, resposta imunológica.
• Pode levar a doença hemolíFca perinatal ou eritroblastose fetal

AnFgenos de superQcie – hemácia


• ABO + Rh: 98% dos casos
o Alelos RhD (principal) e RhCE

• A5picos: Kell, Duffy, Lewis, Kidd, M, N, entre outros.

AnUgeno D = D + = Rh +
IgM não ultrapassa a barreira placentária
IgG ultrapassa a barreira placentária

Interpretação laboratorial:
• Se anF-D negaFvo e pesquisa de D fraco negaFvo: RhD negaFvo
• Se anF-D negaFvo e pesquisa de D fraco posiFvo: RhD posiFvo

Hemorragia fetomaterna:
• Causas espontâneas:
o Ante e intraparto
o Aborto
o Gestação ectópica

• Causas provocadas:
o Procedimentos invasivos
o Cesárea
o Versão externa
o Curetagem e curagem

Rastreio no pré-natal: Tipagem sanguínea e fator Rh.


• Se Rh + e sem história de transfusões ou uso de drogas injetáveis: Pré-natal habitual

• Se Rh -: Solicitar Coombs indireto mensal


o Se nega8vo: Prevenção. 85% dos casos de hemorragia fetomaterna ocorrem no 3º trimestre e intraparto.
§ Profilaxia com 28 semanas e no pós parto com imunoglobulina anF-Rh 300 mcg IM.

o Se posi8vo: Detecção de IgG inespecífica, solicitar pesquisa de anFcorpos irregulares (PAI) e Ftulação.

Quando fazer prevenção com imunoglobulina an8-D:


• 28 semanas para todas Rh negaFvo, não sensibilizadas e com parceiros Rh posiFvo.
• Até 72 horas pós-parto se RN Rh posiFvo ou naFmorto
• Após aborto ou ectópica
• Sangramento em qualquer momento
• Procedimentos invasivos
• Transfusão incompaUvel
Não fazer em sensibilizadas.

Como fica o Coombs indireto após imunoglobulina: Fica posiFvo 1:4 até 1:8
• Vai nega8var após 8 a 12 semanas.

Imunoglobulina não provoca alterações fetais.

Se seguir com sangramento, quando repe8r a imunoglobulina:


• Após 12 semanas

Se o parto ocorre pouco tempo após a aplicação da imunoglobulina:


• Fazer novamente

Se nada foi feito e a paciente foi sensibilizada:


• Pacientes imunes:
o Coombs indireto maior ou igual 1:16 (D) ou qualquer Utulo para outros (Kell) ou história de doença hemolíFca perinatal em gestação
anterior: Realizar rastreio de anemia fetal

o Rastreio de anemia fetal:


§ Não invasivo: USG, Dopplervelocimetria (artéria cerebral média, aumento do pico da velocidade sistólica 1.5 MOM – Curva de
MARI), Cardiotocografia, movimentação fetal.

§ Invasivo: Espectrofotometria do líquido amnió8co, cordocentese (padrão ouro, Hb, Ht, Coombs direto, 8pagem sanguínea fetal),
DNA fetal (a par8r de 10 semanas).
GABRIELLA PACHECO – MED102 OBSTETRÍCIA MEDCEL 2024

Acompanhamento do feto em risco de doença hemolíFca perinatal:

Queda do Ht fetal: Cerca de 1% ao dia.

Parto:
• 34 a 37 semanas: Se história de infusão intraútero
• Mais de 37 semanas: Sem história de transfusão, individualizar

Transfusão fetal intrauterina: Obje8vo de inibir a eritropoese extramedular


• Intraperitoneal: Desuso
• Intravascular: 18 a 34 semanas

Quadros:
• Leve: Fototerapia
• Moderado: Exsanguíneo pós natal a termo
• Grave: Óbito, transfusão intrauterina (TIU), exsanguíneo pós natal < 34 semanas

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