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18 de Outubro, 2023
Índice
Introdução.........................................................................................................................3
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Introdução
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1) Escolha das técnicas de recolha de dados
Relativamente ao desenho da investigação empírica, quanto à orientação
metodológica irá ser utilizada a metodologia qualitativa, que de acordo com Silva
(2013), a sua característica distintiva baseia-se no facto de que as questões a analisar
não são estabelecidas a partir da aplicação de hipóteses ou variáveis anteriormente
definidas, mas consoante os objetivos de análise dos fenómenos em toda a sua
complexidade, priorizando um contacto próximo com os intervenientes. Tendo em
conta, a importância atribuída à compreensão das perspetivas dos intervenientes para
a concretização da investigação, a escolha pela metodologia qualitativa, deve-se ao
facto da presente metodologia envolver uma abordagem naturalista e
interpretativista, o que significa que a investigação qualitativa “study things in their
natural settings, attempting to make sense of, or to interpret, phenomena in terms of
the meanings people bring to them” (Denzin & Lincoln, 2000, p.3, citado por Ospina,
2004, p.1).
Neste sentido, a fim de recolher a informação necessária, pretendo dar uso a diversas
técnicas de recolha de dados, tais como a pesquisa documental, através da análise de
estatísticas, de legislação e de manuais de procedimentos, relativos ao tema. Além
disso, outra técnica de recolha de dados que será utilizada será a realização de
entrevistas semi-estruturadas, a assistentes sociais que trabalhem em contexto de
catástrofe, a pessoas que tenham sido afetadas pelas mesmas e ao presidente da
Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. Relativamente à escolha pela
entrevista semiestruturada, de acordo com Minayo (2008), citado por Guerra (2014), o
guião das entrevistas pode possuir perguntas fechadas, comummente relacionadas
com a identificação ou classificação, contudo também podem constar perguntas
abertas, concedendo ao entrevistado a possibilidade de comunicar mais livremente
sobre o tema em questão.
De acordo com Kirchherr & Charles (2018), a amostragem por bola de neve ou cadeia é
frequentemente utlizada quando não é possível por parte dos investigadores construir
uma base de amostragem ou no caso de se tratar de estudar uma população de difícil
acesso. Neste sentido, será adotada a amostra por cadeia, isto porque através do
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contributo de um assistente social poderei ter mais facilidade em encontrar outros
profissionais que trabalhem neste contexto, incluindo pessoas que tenham sido
afetadas por cenários de catástrofe e apoiadas por assistentes sociais. Mediante a
estratégia adotada gostaria de entrevistar um mínimo de seis assistentes sociais,
quatro pessoas afetadas por diferentes fenómenos de catástrofe e mediante a sua
disponibilidade, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o
Presidente José Duarte da Costa.
Seguindo esta lógica, a estratégia de investigação abdutiva é a mais indicada, tendo em
conta os objetivos de investigação estabelecidos no presente trabalho, visto que além
de querer compreender objetivamente os planos de intervenção aplicados e as
diferentes estratégias de intervenção, pretendo explorar tanto a perceção dos
profissionais quanto à sua intervenção em cenários de catástrofe, como a experiência
das pessoas afetadas por catástrofes. De acordo com Blaikie (2001), a estratégia
abdutiva reconhece que, para se conhecer uma realidade social específica, é essencial
compreender as motivações e o sentido que os sujeitos dão às suas ações, no qual a
realidade social “is the symbolic world of meanings and interpretations” (p.116).
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2) Enquadramento teórico e metodológico das técnicas de recolha de
dados escolhidas
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Bibliografia
Blaikie, N. (2001). Designing Social Research: The Logic of Anticipation (pp. 84-107).
Polity Press.
Kirchherr, J. & Charles, K (2018). Enhancing the sample diversity of snowball samples:
Recommendations from a research project on antidam movements in
Southeast Asia. PLoS ONE. https://doi.org/10.1371/journal. pone.0201710
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