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40º/1 LOSJ – Os tribunais judiciais têm competência para as causas que não sejam atribuídas a outra
ordem jurisdicional.
33º/1 LOSJ – Os tribunais judiciais de primeira instância incluem (2) os tribunais de competência
territorial alargada e (1) os tribunais de comarca
1 – TRIBUNAIS DE COMARCA
29º/3 e 79º LOSJ – Os tribunais judiciais de primeira instância são, em regra, os tribunais de
comarca.
80º/1 LOSJ – Compete aos tribunais de comarca parar e julgar os processos relativos a causas não
abrangidas pela competência de outros tribunais
81º/1 LOSJ – Os tribunais de comarca desdobram se em juízos, que podem ser de competência
especializada, de competência genérica e de proximidade.
130º LOSJ – juízos de competência genérica – Os juízos locais cíveis, locais criminais e de
competência genérica possuem competência na respetiva área territorial, tal como definida
em decreto-lei, quando as causas não sejam atribuídas a outros juízos ou tribunal de
competência territorial alargada.
Os juízos de competência genérica são juízos de competência residual, e são ainda
competentes para os processos referidos no nº 2 deste artigo.
81º/3 LOSJ – juízos de competência especializada – Podem ser criados os seguintes juízos
de competência especializada: central cível, local cível, central criminal, local criminal, local
de pequena criminalidade, instrução criminal, família e menores, trabalho e execução.
o 117º/1/a – Compete aos juízos centrais cíveis a preparação e julgamento das ações
declarativas cíveis de processo comum de valor superior a 50000 EUR
Não obstante a lei qualificar o juízo local cível como juízo de competência, a
repartição de competências entre este juízo e o central cível é feita não só
em objeto da ação (matéria) mas também em função do respetivo valor. O
art. 117º/3 configura um desvio à regra geral do art. 38º de que a
competência se fixa no momento em que a ação é proposta.
Os juízos locais cíveis têm uma competência residual em matéria cível. Têm
ainda competência para o descrito no art. 130º/2/c, e e f.
65º CPC – As leis de organização judiciária determinam quais as causas que, em razão da matéria,
são da competência dos tribunais e das secções dotados de competência especializada.
83º LOSJ – Podem existir tribunais judiciais de primeira instância como competência para mais do
que uma comarca ou sobre áreas especialmente referidas na lei, designados por tribunais de
competência territorial alargada.
83º/3 e 111ºss LOSJ – elenco não taxativo devido à ressalva do nº 5 – São, nomeadamente, tribunais
de competência territorial alargada, o tribunal da propriedade intelectual; o tribunal da
concorrência, regulação e supervisão; o tribunal marítimo; o Tribunal de execução de penas e o
tribunal central instrução criminal.
41º LOSJ - A presente lei determina a competência, em razão do valor, entre os juízos centrais cíveis
e os juízos locais cíveis, nas ações declarativas cíveis de processo comum.
66º CPC - As leis de organização judiciária determinam quais as causas que, pelo seu valor, se
inserem na competência da instância central e da instância local.
130º LOSJ - 1 - Os juízos locais cíveis, locais criminais e de competência genérica possuem
competência na respetiva área territorial, tal como definida em decreto-lei, quando as causas não
sejam atribuídas a outros juízos ou tribunal de competência territorial alargada.
A competência do juízo local cível é residual, abrangendo todos os processos relativos a causas não
atribuídas a algum dos demais juízos ou a tribunal de competência territorial alargada.
117º/1/a LOSJ – Compete aos juízos centrais cíveis: A preparação e julgamento das ações
declarativas cíveis de processo comum de valor superior a (euro) 50 000,00
42º LOSJ – Os tribunais judiciais encontram-se hierarquizados para efeito de recurso das suas
decisões.
A regra geral, em matéria cível, é a de que os tribunais superiores apenas conhecem dos recursos, e
os tribunais de 1.ª instância são competentes para conhecer de todas as ações. Excecionalmente
algumas ações podem ser propostas diretamente nos tribunais superiores.
67º CPC – Tribunais de 1ª Instância – Compete aos tribunais de 1.ª instância o conhecimento dos
recursos das decisões dos notários, dos conservadores do registo e de outros que, nos termos da lei,
para eles devam ser interpostos.
68º/1 e 2 CPC – Relações – As Relações conhecem dos recursos e das causas que por lei sejam da
sua competência. Compete às Relações o conhecimento dos recursos interpostos de decisões
proferidas pelos tribunais de 1.ª instância.
69º CPC – STJ – O Supremo Tribunal de Justiça conhece dos recursos e das causas que por lei sejam
da sua competência. 2 - Compete ao Supremo Tribunal de Justiça o conhecimento dos recursos
interpostos de decisões proferidas pelas Relações e, nos casos especialmente previstos na lei, pelos
tribunais de 1.ª instância.
79º/b LOSJ – Competência excecional das Relações – Julgar as ações propostas contra juízes de
direito e juízes militares de primeira instância, procuradores da República e procuradores-adjuntos,
por causa das suas funções;
55º/c LOSJ – Competência excecional do STJ – Julgar as ações propostas contra juízes do Supremo
Tribunal de Justiça e dos tribunais da Relação e magistrados do Ministério Público que exerçam
funções junto destes tribunais, ou equiparados, por causa das suas funções;
80º/1 CPC – regra geral do domicílio do réu – critério supletivo – Em todos os casos não previstos
nos artigos anteriores ou em disposições especiais é competente para a ação o tribunal do domicílio
do réu.
81º/2 – Se o réu for outra pessoa coletiva ou uma sociedade, é demandado no tribunal da
sede da administração principal ou no da sede da sucursal, agência, filial, delegação ou
representação, conforme a ação seja dirigida contra aquela ou contra estas;
70º CPC – critério do foro real ou da situação dos bens – Devem ser propostas no tribunal da
situação dos bens as ações referentes a direitos reais ou pessoais de gozo sobre imóveis, a ação de
divisão de coisa comum, de despejo, de preferência e de execução específica sobre imóveis, e ainda
as de reforço, substituição, redução ou expurgação de hipotecas
71º/1 CPC – critério do foro obrigacional – A ação destinada a exigir o cumprimento de obrigações,
a indemnização pelo não cumprimento ou pelo cumprimento defeituoso e a resolução do contrato
por falta de cumprimento é proposta no tribunal do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo
tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou
quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha
domicílio na mesma área metropolitana.
Se o réu for pessoa singular, tem que ser no tribunal do domicílio do réu, exceto se o réu e o autor
estiverem ambos domiciliados na mesma área metropolitana (Lisboa ou Porto), caso em que pode
optar entre o tribunal do seu próprio domicílio ou o do réu.
Se o réu for pessoa coletiva, o autor pode sempre optar entre o tribunal do domicílio do réu e o lugar
do cumprimento.
Se houver pluralidade de réus e um for pessoa singular opta-se pelo critério da pessoa singular
devido à regra da primeira parte do preceito e à ratio de proteção da norma.
71º/2 CPC – critério do foro do lugar em que o facto ilícito ocorreu – Se a ação se destinar a efetivar
a responsabilidade civil baseada em facto ilícito ou fundada no risco, o tribunal competente é o
correspondente ao lugar onde o facto ocorreu.
72º CPC – critério do foro do autor – Para as ações de divórcio e de separação de pessoas e bens é
competente o tribunal do domicílio ou da residência do autor.
78º/1/a, b e c CPC – critério do foro competente para a ação principal – Quanto a procedimentos
cautelares e diligências anteriores à proposição da ação, observa-se o seguinte: O arresto e o
arrolamento tanto podem ser requeridos no tribunal onde deva ser proposta a ação respetiva, como
no do lugar onde os bens se encontrem ou, se houver bens em várias comarcas, no de qualquer
destas; Para o embargo de obra nova é competente o tribunal do lugar da obra; Para os outros
procedimentos cautelares é competente o tribunal em que deva ser proposta a ação respetiva;
82º/1 CPC – Havendo mais de um réu na mesma causa, devem ser todos demandados no tribunal do
domicílio do maior número; se for igual o número nos diferentes domicílios, pode o autor escolher o
de qualquer deles
82º/2 CPC – Se o autor cumular pedidos para cuja apreciação sejam territorialmente competentes
diversos tribunais, pode escolher qualquer deles para a propositura da ação, salvo se a competência
para apreciar algum dos pedidos depender de algum dos elementos de conexão que permitem o
conhecimento oficioso da incompetência relativa; neste caso, a ação é proposta nesse tribunal
82º/3 CPC – Quando se cumulem, porém, pedidos entre os quais haja uma relação de dependência
ou subsidiariedade, deve a ação ser proposta no tribunal competente para a apreciação do pedido
principal.
Relações
32º/1 LOSJ –A área de competência dos tribunais da Relação, (…) é definida nos termos do
anexo i à presente lei, da qual faz parte integrante.
Tribunais de 1ª instância
Tribunais de competência alargada - têm uma área territorial de competência que excede a
da comarca e que se encontra definida em anexo