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1) Paciente do sexo masculino, branco, 34 anos de idade, casado, professor, natural do Rio de
Janeiro foi diagnosticado com diabetes aos 21 anos com poliúria, polidipsia, perda ponderal de
2 meses de evolução. O paciente relata glicemia capilar em jejum superior a 200 mg/dL, tendo
procurado atendimento médico e iniciado insulina, da qual faz uso desde então. Nega ter CAD
ou passado de sobrepeso/obesidade (IMC ao momento do diagnóstico de 21 kg/m ). Informa
ter pai, irmãos e um sobrinho diabéticos. O pai foi diagnosticado aos 18 anos e faleceu por
complicações da doença. Dos seis irmãos, cinco tiveram abertura abaixo de 30 anos, uma irmã
faleceu por complicações de insuficiência renal (doença renal diabética) e outro apresenta
doença renal, retinopatia e neuropatia diabéticas. Já o sobrinho foi diagnosticado com a
doença aos 9 anos. O paciente está em uso atual de glargina U100 6 UI no café e 7 UI, em
média, de insulina ultrarrápida nas refeições, mantendo bom controle glicêmico, com HbA1c
inferior a 6,5%, PC de 1,6 ng/mL, anti-GAD e anti-iA2 negativos 5 anos após diagnóstico do
diabetes. Seu peso atual é de 56 kg (IMC 23 kg/m ). Qual é o diagnóstico mais provável para o
paciente do caso clínico?
B) DM1.
C) MODY 3 ou MODY–HNF1α.
D) MODY 5 ou MODY–HNF1β.
2) Paciente do sexo feminino, branca, 33 anos de idade, divorciada, do lar e natural de Minas
Gerais foi diagnosticada com diabetes aos 19 anos, durante exames de pré-natal, sem ter
apresentado previamente qualquer sinal ou sintoma relacionado à hiperglicemia. Nega
passado de sobrepeso ou obesidade e informa que o peso no momento do diagnóstico de
diabetes era de 47 kg, com IMC 17,2 kg/m . Relata ter evoluído com DM gestacional nas duas
gravidezes, precisando de insulina para controlá-lo. Permaneceu em uso irregular de
antidiabético oral (MTF e glibenclamida) após as gestações, mas abandonou o tratamento
medicamentoso há mais de 11 anos. As duas filhas (de 6 e 14 anos), a sua mãe e a sua tia-avó
materna têm diabetes. A paciente também relata glicemia capilar em jejum em torno de 120 a
130 mg/dL no período, pós-prandial inferior a 150 mg/dL, HbA1c inferior a 7% e sem
desenvolver nenhuma complicação crônica relacionada ao diabetes no período. Atualmente a
paciente pesa 66 kg e mede 1,65 m (IMC 24 kg/m ) e apresenta os seguintes resultados de
exames laboratoriais: HbA1c 6,2%; anti-GAD negativo; glicemia em jejum 114 mg/dL; glicemia
2 horas pós-dextrose 122 mg/dL.
A) Diabetes LADA.
B) Síndrome de Wolfram.
C) Diabetes mitocondrial.
D) MODY2 ou MODY–GCK.
B) A pioglitazona tem efeito significativo na redução dos triglicérides por possuir também
um efeito discreto promovendo a ativação do PPAR-alfa (receptor ativado pelos fibratos);
4) (TEEM 2019 e 2020) Ambulância do SAMU traz para o hospital uma mulher de 33 anos que
sofreu uma síncope enquanto fazia compras em um shopping center. No momento em que os
paramédicos chegaram, ela estava torporosa e sudorética. A glicose capilar foi 38 mg/dL. Já no
local, recebeu solução glicosada por via venosa e o quadro se resolveu imediatamente. Ao
revisar o prontuário, você constata que ela foi submetida à derivação gástrica em Y de Roux há
5 meses, sem intercorrências, e vinha perdendo peso de forma satisfatória. Não há sinais de
doença sistêmica. O teste de gravidez está negativo. A paciente refere que vem tendo
palpitações, sudorese e tremores ao acordar e, não raro, se passa mais de 5-6 horas sem se
alimentar. Considerando o quadro da paciente, assinale a conduta CORRETA:
B) Cintilografia do miocárdio.
C) Eletrocardiograma de repouso.
7) (TEEM 2019) O estudo ASCEND avaliou 15500 pacientes diabéticos tipo 2, sem evento
cardiovascular (CV) prévio, comparando o uso de AAS ou placebo durante 7,4 anos. Seus
resultados ajudaram a melhor conhecer os benefícios e riscos do AAS na prevenção primária.
A) Não houve redução de eventos CV e por isso não se deve prescrever AAS para esses
pacientes.
C) Houve redução de eventos CV somente nos pacientes obesos, hipertensos e com maior
tempo de diabetes, justificando o uso de AAS nesses pacientes.
D) Não houve redução de eventos CV, mas a dose do AAS (100mg) foi baixa e o poder
estatístico do estudo foi insuficiente para sugerir uma conduta definitiva.
D) O UKPDS mostrou uma redução de até 15% na perda da acuidade visual nos pacientes com
controle pressórico intensivo.
A) Paciente que, com 8 semanas de gestação, na primeira consulta de pré-natal, traz uma
glicemia de jejum de 95 mg/dL tem diabetes gestacional.
B) Gestante, 25 semanas, que realiza TOTG com 75g de glicose com resultados: basal 93mg/dL;
1 hora 140 mg/dL e 2 horas: 135mg/dL é normal.
C) Paciente com 24 semanas de gestação com glicemia de jejum de 90 mg/dL é normal e não
precisa fazer TOTG.
D) Gestante, 26 semanas, cujos resultados de TOTG com 75g de glicose foram: basal: 82mg/dL;
1 hora: 185 mg/dL e 2 horas 138mg/dL tem diabetes gestacional.
10) (TEEM 2019) Homem, 55 anos, foi submetido a transplante renal (doador cadáver) há 40
dias devido à nefropatia hipertensiva. É portador de hepatite crônica pelo vírus C (HCV). Nega
história familiar de Diabetes Mellitus. Está internado, realizando imunossupressão com
timoglobulina e metilprednisolona. Exames do dia anterior: glicemia de jejum: 155 mg/dL,
HbA1c 5,5%. Exames de hoje: glicemia de jejum: 166 mg/dL. Sobre este caso, é CORRETO
afirmar:
C) A infecção pelo vírus da hepatite C não tem influência como fator de risco para o
desenvolvimento de DMPT nesse paciente.
11) Homem de 70 anos procura um endocrinologista para tratamento do diabetes. Relata que
vem em uso de gliclazida 60mg mg/dia e que vem medindo sua glicemia, com valores sempre
acima de 200 mg/dl. Exames recentes: glicemia de jejum=204 mg/dl; HbA1c = 7.3%; LDL
Colesterol = 68 mg/dl; Creatinina = 2,0 mg/dl; TFGe (CKD-EPI) = 29 mL/min/1,73m2, relação
urinária albumina/creatinina = 204 mg/g (exame repetido em 03 amostras). Qual o estágio da
Doença Renal Crônica deste paciente e qual medicação anti-diabética pode ser utilizada neste
momento?
A) G3aA3, liraglutida
B) G4A1, insulina
C) G3bA2, empaglifozina
D) G4A2, linagliptina
A) O estudo SUSTAIN 6 mostrou em relação aos outros estudos da mesma classe melhor
redução do MACE e perda de peso
C) O estudo Harmony, com a albiglutide SC seminal, não teve redução do MACE, mostrando se
neutron do ponto de vista cardiovascular
14) (TEEM 2019) Homem, 36 anos, IMC 22 kg/m2 , foi diagnosticado com Diabetes Mellitus
(DM) há 2 anos através de exames de rotina. Sua glicemia inicialmente foi controlada com
metformina, porém deteriorou rapidamente, passando a necessitar de outros medicamentos.
Sem controle glicêmico adequado, há 7 meses, foi necessário iniciar insulina. Sobre este caso,
assinale a opção com o diagnóstico mais provável e a conduta mais apropriada:
A) MODY e devem ser feitos testes genéticos, incluindo pesquisa de mutação de HNF1A,
glucoquinase e HNF4A.
B) LADA, mas não será possível confirmar o diagnóstico pois, com 2 anos de DM,
provavelmente já houve negativação de autoanticorpos pancreáticos.
C) MODY e deve ser feito teste genético inicialmente apenas com pesquisa no gene da
glucoquinase.
D) LADA e deve ser feita pesquisa de anticorpo anti-GAD que, se positivo, confirma o
diagnóstico.
15) (TEEM 2019- Questão 41) Paciente com Diabetes Mellitus tipo 1 faz uso de análogos de
insulina de ação longa e ultrarrápida e utiliza o método de contagem de carboidratos em seu
tratamento. Sabe-se que sua meta glicêmica antes das refeições é 100 mg/dL, seu fator
sensibilidade é igual a 60 e a razão insulina/carboidrato utilizada é de 1:15. Quantas unidades
de insulina de ação ultrarrápida ele terá que aplicar para corrigir uma glicemia pré-prandial de
280 mg/dL e cobrir uma refeição com 75g de carboidratos?
A) 5
B) 6
C) 7
D) 8
16) (TEEM 2019) Homem, 42 anos, com Diabetes Mellitus tipo 1, IMC: 21 kg/m2 , em uso de
insulina glargina U100 35 UI/dia e insulina asparte em esquema de contagem de carboidratos
(média 40 UI/dia). Apresenta HbA1c 7,3%. Refere que realiza a contagem de carboidratos
adequadamente. Na maioria dos dias, apresenta glicemias pré-prandiais adequadas (inclusive
em jejum). Entretanto, refere que, sempre que inicia a refeição com a glicose alta, permanece
hiperglicêmico após esta refeição e tem dificuldade de corrigir picos hiperglicêmico isolados.
Neste caso, a melhor conduta seria:
A) Interromper a contagem de carboidratos pois a variação da dieta pode dificultar ainda mais
o controle pós-prandial adequado.
B) Aumentar a dose de insulina glargina e reduzir a dose do bolus já que este paciente está
usando doses excessivas de insulina ultra-rápida, em relação a dose de insulina basal.
C) Alterar o fator sensibilidade para maior aporte de insulina ultra-rápida asparte em situações
de hiperglicemia.
17) (TEEM 2020) Homem, 46 anos, empresário, diabético há 2 anos com sobrepeso (IMC 26,2
kg/m2e circunferência abdominal de 92 cm), em uso de terapia antidiabética oral tríplice com
sitagliptina (100 mg), metformina (2 g) e pioglitazona (15 mg). Sem outras
comorbidades, não fuma nem ingere bebidas alcoólicas. Há mais de um ano pratica exercícios
físicos regulares e intensivos e tem avaliação cardiovascular recente normal. HbA1c recente
de 6,5 % e demais exames laboratoriais normais. Planeja viajar para Machu Picchu e
quer fazer uso de acetazolamida, recomendado por amigo médico, para evitar mal-estar
por altitude, o “Mal da Montanha”. Qual a recomendação mais adequada nesse caso?
A) Proibir a viagem, uma vez que diabéticos com tal estado clínico não podem viajar para
locais com elevada altitude;
B) Permitir a viagem, desde que com período máximo de uma semana, para minimizar os
efeitos deletérios da altitude, mas sem o uso da acetazolamida, pelo seu efeito
hiperglicemiante;
IV — Não houve diferença no controle glicêmico entre os braços intensivo e padrão durante
o ADVANCE-ON.
A)Apenas a I e a II.
C)Apenas a I, a II e a IV.
Ao exame: Peso: 90,0 Kg; IMC = 31.2 kg/m2 PA: 120 x 80 mmHg e FC: 64 bpm
Caso Clínico -TEEM 2020: Homem, 66 anos, com diabetes mellitus tipo 1, procura o
endocrinologista para tratamento. Relata ter diagnóstico há mais de 30 anos, sempre com
tratamento irregular e com mau controle glicêmico. Encontra-se em uso de insulinas NPH e
regular (esquema de correção). Chega à consulta queixando-se de dor em membros inferiores,
de forte intensidade e com piora à noite. Foi prescrita amitriptilina, mas ele ainda não iniciou o
uso. Ao término da consulta, o diagnóstico foi de neuropatia diabética. Sobre esse caso clínico,
responda: