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Curso Preparatório para a TEEM 2021

Módulo de revisão - Segundo dia a tarde


Profa Denise Rosso

1) Paciente do sexo masculino, branco, 34 anos de idade, casado, professor, natural do Rio de
Janeiro foi diagnosticado com diabetes aos 21 anos com poliúria, polidipsia, perda ponderal de
2 meses de evolução. O paciente relata glicemia capilar em jejum superior a 200 mg/dL, tendo
procurado atendimento médico e iniciado insulina, da qual faz uso desde então. Nega ter CAD
ou passado de sobrepeso/obesidade (IMC ao momento do diagnóstico de 21 kg/m ). Informa
ter pai, irmãos e um sobrinho diabéticos. O pai foi diagnosticado aos 18 anos e faleceu por
complicações da doença. Dos seis irmãos, cinco tiveram abertura abaixo de 30 anos, uma irmã
faleceu por complicações de insuficiência renal (doença renal diabética) e outro apresenta
doença renal, retinopatia e neuropatia diabéticas. Já o sobrinho foi diagnosticado com a
doença aos 9 anos. O paciente está em uso atual de glargina U100 6 UI no café e 7 UI, em
média, de insulina ultrarrápida nas refeições, mantendo bom controle glicêmico, com HbA1c
inferior a 6,5%, PC de 1,6 ng/mL, anti-GAD e anti-iA2 negativos 5 anos após diagnóstico do
diabetes. Seu peso atual é de 56 kg (IMC 23 kg/m ). Qual é o diagnóstico mais provável para o
paciente do caso clínico?

A) DM2 propenso a cetose.

B) DM1.

C) MODY 3 ou MODY–HNF1α.

D) MODY 5 ou MODY–HNF1β.

2) Paciente do sexo feminino, branca, 33 anos de idade, divorciada, do lar e natural de Minas
Gerais foi diagnosticada com diabetes aos 19 anos, durante exames de pré-natal, sem ter
apresentado previamente qualquer sinal ou sintoma relacionado à hiperglicemia. Nega
passado de sobrepeso ou obesidade e informa que o peso no momento do diagnóstico de
diabetes era de 47 kg, com IMC 17,2 kg/m . Relata ter evoluído com DM gestacional nas duas
gravidezes, precisando de insulina para controlá-lo. Permaneceu em uso irregular de
antidiabético oral (MTF e glibenclamida) após as gestações, mas abandonou o tratamento
medicamentoso há mais de 11 anos. As duas filhas (de 6 e 14 anos), a sua mãe e a sua tia-avó
materna têm diabetes. A paciente também relata glicemia capilar em jejum em torno de 120 a
130 mg/dL no período, pós-prandial inferior a 150 mg/dL, HbA1c inferior a 7% e sem
desenvolver nenhuma complicação crônica relacionada ao diabetes no período. Atualmente a
paciente pesa 66 kg e mede 1,65 m (IMC 24 kg/m ) e apresenta os seguintes resultados de
exames laboratoriais: HbA1c 6,2%; anti-GAD negativo; glicemia em jejum 114 mg/dL; glicemia
2 horas pós-dextrose 122 mg/dL.

Qual é o diagnóstico da paciente do caso clínico apresentado?

A) Diabetes LADA.

B) Síndrome de Wolfram.

C) Diabetes mitocondrial.
D) MODY2 ou MODY–GCK.

3) A pioglitazona é um agonista do receptor PPAR-gama (“Peroxysome Proliferator


Activated Receptor-gama”) com efeitos tanto sobre o metabolismo lipídico como
glicídico. Sobre esse receptor e essa medicação, assinale a alternativa CORRETA:

A) PPAR-gama é um receptor transmembrana acoplado a proteína G presente em pré-


adipócitos. Sua ativação permite a diferenciação de pré-adipócitos em adipócitos maduros;

B) A pioglitazona tem efeito significativo na redução dos triglicérides por possuir também
um efeito discreto promovendo a ativação do PPAR-alfa (receptor ativado pelos fibratos);

C) O aumento da diferenciação de pré-adipócitos em adipócitos maduros induzido pela


ativação do PPAR-gama se associa a uma redução significativa dos ácidos graxos livres, TNF-
alfa e adiponectina;

D) Mutações no gene do PPAR-gama já foram relacionadas com o desenvolvido de


lipodistrofia congênita generalizada, com perfil fenotípico semelhante à Síndrome de
Berardinelli-Seip.

4) (TEEM 2019 e 2020) Ambulância do SAMU traz para o hospital uma mulher de 33 anos que
sofreu uma síncope enquanto fazia compras em um shopping center. No momento em que os
paramédicos chegaram, ela estava torporosa e sudorética. A glicose capilar foi 38 mg/dL. Já no
local, recebeu solução glicosada por via venosa e o quadro se resolveu imediatamente. Ao
revisar o prontuário, você constata que ela foi submetida à derivação gástrica em Y de Roux há
5 meses, sem intercorrências, e vinha perdendo peso de forma satisfatória. Não há sinais de
doença sistêmica. O teste de gravidez está negativo. A paciente refere que vem tendo
palpitações, sudorese e tremores ao acordar e, não raro, se passa mais de 5-6 horas sem se
alimentar. Considerando o quadro da paciente, assinale a conduta CORRETA:

A) Pedir um teste de refeição mista.

B) Avaliar o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.

C) Solicitar uma endoscopia digestiva alta.

D) Hospitalizar e fazer um teste de jejum por 72 horas

5) O DM3c é caracterizado por:

A) labilidade de controle glicémico e elevada frequência de cetoacidose diabética.

B) deficiência de produção de insulina, sendo sempre necessária a insulinoterapia.

C) risco aumentado de hipoglicemia, geralmente com alta variabilidade glicêmica.

D) diarreia, eritema migratório necrolítico e diabetes


6) (TEEM 2018) - Considerando o “Brazilian Guidelines on Prevention of Cardiovascular Disease
in Patients with Diabetes” publicadas em 2017, qual o exame recomendado para o
rastreamento de isquemia silenciosa em pacientes com DM tipo 2 sem sintomas
cardiovasculares e estratificados como ALTO RISCO?

A) Escore de cálcio coronário.

B) Cintilografia do miocárdio.

C) Eletrocardiograma de repouso.

D) Eco doppler de carótidas e vertebrais.

7) (TEEM 2019) O estudo ASCEND avaliou 15500 pacientes diabéticos tipo 2, sem evento
cardiovascular (CV) prévio, comparando o uso de AAS ou placebo durante 7,4 anos. Seus
resultados ajudaram a melhor conhecer os benefícios e riscos do AAS na prevenção primária.

Considerando os resultados do estudo, assinale a alternativa CORRETA:

A) Não houve redução de eventos CV e por isso não se deve prescrever AAS para esses
pacientes.

B) Houve redução significativa de eventos CV, mas os efeitos adversos (sangramento


gastrointestinal) também aumentaram, não justificando o uso.

C) Houve redução de eventos CV somente nos pacientes obesos, hipertensos e com maior
tempo de diabetes, justificando o uso de AAS nesses pacientes.

D) Não houve redução de eventos CV, mas a dose do AAS (100mg) foi baixa e o poder
estatístico do estudo foi insuficiente para sugerir uma conduta definitiva.

8) Sobre a retinopatia diabética é correto afirmar:

A) As IRMAs (anormalidades intra-retinianas) ocorrem na fase precoce.

B) Na retinopatia proliferativa a pan-fotocoagulação com laser reduz em mais de 50% o risco


de perda visual.

C) O edema macular associa-se a mais de 80% de perda visual em 1 (um) ano.

D) O UKPDS mostrou uma redução de até 15% na perda da acuidade visual nos pacientes com
controle pressórico intensivo.

9) (TEEM 2019) Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes, em relação ao


diagnóstico de Diabetes nas gestantes, é CORRETO afirmar:

A) Paciente que, com 8 semanas de gestação, na primeira consulta de pré-natal, traz uma
glicemia de jejum de 95 mg/dL tem diabetes gestacional.

B) Gestante, 25 semanas, que realiza TOTG com 75g de glicose com resultados: basal 93mg/dL;
1 hora 140 mg/dL e 2 horas: 135mg/dL é normal.
C) Paciente com 24 semanas de gestação com glicemia de jejum de 90 mg/dL é normal e não
precisa fazer TOTG.

D) Gestante, 26 semanas, cujos resultados de TOTG com 75g de glicose foram: basal: 82mg/dL;
1 hora: 185 mg/dL e 2 horas 138mg/dL tem diabetes gestacional.

10) (TEEM 2019) Homem, 55 anos, foi submetido a transplante renal (doador cadáver) há 40
dias devido à nefropatia hipertensiva. É portador de hepatite crônica pelo vírus C (HCV). Nega
história familiar de Diabetes Mellitus. Está internado, realizando imunossupressão com
timoglobulina e metilprednisolona. Exames do dia anterior: glicemia de jejum: 155 mg/dL,
HbA1c 5,5%. Exames de hoje: glicemia de jejum: 166 mg/dL. Sobre este caso, é CORRETO
afirmar:

A) A idade <60 anos é considerado um fator protetor contra o desenvolvimento do Diabetes


Mellitus pós transplante (DMPT).

B) Metas glicêmicas no internamento hospitalar são de 70 a 110 mg/dL, já que o controle


estrito da glicemia é fundamental para a sobrevida do enxerto.

C) A infecção pelo vírus da hepatite C não tem influência como fator de risco para o
desenvolvimento de DMPT nesse paciente.

D) O transplante renal oriundo de doador cadáver parece aumentar os riscos de


desenvolvimento de DMPT em relação ao doador vivo.

11) Homem de 70 anos procura um endocrinologista para tratamento do diabetes. Relata que
vem em uso de gliclazida 60mg mg/dia e que vem medindo sua glicemia, com valores sempre
acima de 200 mg/dl. Exames recentes: glicemia de jejum=204 mg/dl; HbA1c = 7.3%; LDL
Colesterol = 68 mg/dl; Creatinina = 2,0 mg/dl; TFGe (CKD-EPI) = 29 mL/min/1,73m2, relação
urinária albumina/creatinina = 204 mg/g (exame repetido em 03 amostras). Qual o estágio da
Doença Renal Crônica deste paciente e qual medicação anti-diabética pode ser utilizada neste
momento?

A) G3aA3, liraglutida

B) G4A1, insulina

C) G3bA2, empaglifozina

D) G4A2, linagliptina

12) Sobre a cetoacidose diabética, assinale a alternativa incorreta:

A) Pode ser precipitada por hemorragia gastrointestinal, infecções ou antipsicóticos atípicos.

B) Pode se manifestar por dor abdominal, simulando abdome agudo.

C) Pode se manifestar por importante leucocitose com desvio à esquerda, na ausência de


infecção.
D) Sua mortalidade é comparável à da síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não-cetótica, se
a glicemia for > 400 mg/dL.

13) Estudos que mostraram benefícios cardiovasculares em pacientes portadores de diabetes


têm mostrado os seguintes resultados:

A) O estudo SUSTAIN 6 mostrou em relação aos outros estudos da mesma classe melhor
redução do MACE e perda de peso

B) O estudo DECLARE mostrou uma redução de 29% no MACE, e colocando a dapagliflozina


como melhor opção de droga em sua categoria.

C) O estudo Harmony, com a albiglutide SC seminal, não teve redução do MACE, mostrando se
neutron do ponto de vista cardiovascular

D) O EMPA-HEART não mostrou benefício cardiovascular em pacientes cardiopatas.

14) (TEEM 2019) Homem, 36 anos, IMC 22 kg/m2 , foi diagnosticado com Diabetes Mellitus
(DM) há 2 anos através de exames de rotina. Sua glicemia inicialmente foi controlada com
metformina, porém deteriorou rapidamente, passando a necessitar de outros medicamentos.
Sem controle glicêmico adequado, há 7 meses, foi necessário iniciar insulina. Sobre este caso,
assinale a opção com o diagnóstico mais provável e a conduta mais apropriada:

A) MODY e devem ser feitos testes genéticos, incluindo pesquisa de mutação de HNF1A,
glucoquinase e HNF4A.

B) LADA, mas não será possível confirmar o diagnóstico pois, com 2 anos de DM,
provavelmente já houve negativação de autoanticorpos pancreáticos.

C) MODY e deve ser feito teste genético inicialmente apenas com pesquisa no gene da
glucoquinase.

D) LADA e deve ser feita pesquisa de anticorpo anti-GAD que, se positivo, confirma o
diagnóstico.

15) (TEEM 2019- Questão 41) Paciente com Diabetes Mellitus tipo 1 faz uso de análogos de
insulina de ação longa e ultrarrápida e utiliza o método de contagem de carboidratos em seu
tratamento. Sabe-se que sua meta glicêmica antes das refeições é 100 mg/dL, seu fator
sensibilidade é igual a 60 e a razão insulina/carboidrato utilizada é de 1:15. Quantas unidades
de insulina de ação ultrarrápida ele terá que aplicar para corrigir uma glicemia pré-prandial de
280 mg/dL e cobrir uma refeição com 75g de carboidratos?

A) 5

B) 6

C) 7

D) 8
16) (TEEM 2019) Homem, 42 anos, com Diabetes Mellitus tipo 1, IMC: 21 kg/m2 , em uso de
insulina glargina U100 35 UI/dia e insulina asparte em esquema de contagem de carboidratos
(média 40 UI/dia). Apresenta HbA1c 7,3%. Refere que realiza a contagem de carboidratos
adequadamente. Na maioria dos dias, apresenta glicemias pré-prandiais adequadas (inclusive
em jejum). Entretanto, refere que, sempre que inicia a refeição com a glicose alta, permanece
hiperglicêmico após esta refeição e tem dificuldade de corrigir picos hiperglicêmico isolados.
Neste caso, a melhor conduta seria:

A) Interromper a contagem de carboidratos pois a variação da dieta pode dificultar ainda mais
o controle pós-prandial adequado.

B) Aumentar a dose de insulina glargina e reduzir a dose do bolus já que este paciente está
usando doses excessivas de insulina ultra-rápida, em relação a dose de insulina basal.

C) Alterar o fator sensibilidade para maior aporte de insulina ultra-rápida asparte em situações
de hiperglicemia.

D) Dosar anticorpos anti-insulina, pois este padrão pode representar o desenvolvimento de


uma resistência imunológica à insulina.

17) (TEEM 2020) Homem, 46 anos, empresário, diabético há 2 anos com sobrepeso (IMC 26,2
kg/m2e circunferência abdominal de 92 cm), em uso de terapia antidiabética oral tríplice com
sitagliptina (100 mg), metformina (2 g) e pioglitazona (15 mg). Sem outras
comorbidades, não fuma nem ingere bebidas alcoólicas. Há mais de um ano pratica exercícios
físicos regulares e intensivos e tem avaliação cardiovascular recente normal. HbA1c recente
de 6,5 % e demais exames laboratoriais normais. Planeja viajar para Machu Picchu e
quer fazer uso de acetazolamida, recomendado por amigo médico, para evitar mal-estar
por altitude, o “Mal da Montanha”. Qual a recomendação mais adequada nesse caso?

A) Proibir a viagem, uma vez que diabéticos com tal estado clínico não podem viajar para
locais com elevada altitude;

B) Permitir a viagem, desde que com período máximo de uma semana, para minimizar os
efeitos deletérios da altitude, mas sem o uso da acetazolamida, pelo seu efeito
hiperglicemiante;

C) Permitir a viagem e o uso da acetazolamida, recomendando a suspensão da


metformina nesse período;

D) Permitir a viagem e o uso da acetazolamida, recomendando a suspensão da


sitagliptina nesse período.

18) Analise as afirmativas a seguir a respeito do estudo ADVANCE-ON, sobre a segurança e os


benefícios de longo prazo das sulfonilureias.

I — Observou-se que o benefício renal permaneceu estatisticamente significante no grupo


que, inicialmente, havia tido como alvo o controle intensivo da glicemia.

II — Não foi observado benefício cardiovascular com o uso de sulfonilureias após


acompanhamento durante quase 10 anos.
III — Em comparação aos estudos EDIC/DCCT e UKPDS, os pacientes do ADVANCE-ON eram
mais jovens e tinham diabetes há menos tempo.

IV — Não houve diferença no controle glicêmico entre os braços intensivo e padrão durante
o ADVANCE-ON.

Quais estão corretas?

A)Apenas a I e a II.

B)Apenas a II, a III e a IV.

C)Apenas a I, a II e a IV.

D)Apenas a I, a III e a IV.

Caso Clinico - TEEM 2019 - TEEM 2019 - CASO 2

Homem, 61 anos, procura o Endocrinologista para tratamento de Diabetes Mellitus tipo 2.


Refere diagnóstico de sua doença há 11 anos durante exames de rotina. Fazia também
acompanhamento de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia (estimativa de risco
cardiovascular pelo ASCVD pré tratamento era 26%). Relata também que nunca teve seus pés
examinados por nenhum médico até esta consulta. Vem em uso dos seguintes medicamentos:
Metformina 2 g/dia; Sitagliptina 100 mg/dia; Dapagliflozina 10 mg/dia; Insulina Glargina U100
40 UI pela manhã; Valsartana 320 mg/dia; Sinvastatina 40 mg/dia; Ezetimibe 10 mg/dia e AAS
100 mg/dia. Trouxe os seguintes exames de imagem: . Doppler de Carótidas e Vertebrais:
placas fibrocálcicas bilaterais, com obstrução de 30% das carótidas internas bilateralmente. .
Exames Laboratoriais: Glicose 187 mg/dL; HbA1c 8,7%; Colesterol Total 145 mg/dL; LDL
Colesterol 45 mg/dL; VLDL Colesterol 14 mg/dL; HDL Colesterol 30 mg/dL; AST 34 U/L; ALT 41
U/L; Vitamina B12 415 pg/mL; Creatinina 1,0 mg/dL e Taxa de Filtração Glomerular 80,9
ml/min; Albuminúria em amostra isolada 15 mg/dL.

Ao exame: Peso: 90,0 Kg; IMC = 31.2 kg/m2 PA: 120 x 80 mmHg e FC: 64 bpm

Sobre o caso clínico acima, pergunta-se:

1) De acordo com as recomendações da American Diabetes Association, cite quatro formas de


como deve ser realizada a avaliação da Neuropatia Periférica neste paciente?

2) De acordo com a Diretriz Brasileira Baseada em Evidências sobre Prevenção Cardiovascular


em Pacientes com Diabetes, qual o exame com maior nível de evidência para investigação de
Isquemia Silenciosa neste paciente?
3) Você decide ajustar o tratamento deste paciente. Primeiro, você identifica um erro na
prescrição que não segue as recomendações da Diretriz Brasileira Baseada em Evidências
sobre Prevenção Cardiovascular em Pacientes com Diabetes e resolve corrigir esse erro.
Depois, você resolve iniciar para este paciente o tratamento com a Combinação Fixa Insulina
Basal/Agonista do Receptor do GLP-1 na mesma caneta. Faça a prescrição COMPLETA deste
paciente.

Caso Clínico -TEEM 2020: Homem, 66 anos, com diabetes mellitus tipo 1, procura o
endocrinologista para tratamento. Relata ter diagnóstico há mais de 30 anos, sempre com
tratamento irregular e com mau controle glicêmico. Encontra-se em uso de insulinas NPH e
regular (esquema de correção). Chega à consulta queixando-se de dor em membros inferiores,
de forte intensidade e com piora à noite. Foi prescrita amitriptilina, mas ele ainda não iniciou o
uso. Ao término da consulta, o diagnóstico foi de neuropatia diabética. Sobre esse caso clínico,
responda:

1) Cite quatro alterações do exame físico que corroboram o diagnóstico:

2) O médico suspeitava de neuropatia autonômica cardiovascular e investigou essa hipótese


no exame físico (Testes de Ewing). Cite quatro testes que compõem esta avaliação:

3) Faça a prescrição para o tratamento da dor desse paciente, modificando o tratamento já


prescrito para uma medicação com nível de evidência A.

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