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Protocolos de abdômen e pelve.

Fases dicas e manobras.

Prof. Renato Soares.


A tomografia de abdome superior e abdome e pelve
são um dos estudos mais solicitados nos serviços
de tomografia no diagnóstico por imagens.

Constituem-se em exames que permitem analises detalhadas


da cavidade abdominal e pélvica com possibilidades de
diversos achados críticos dos orgãos inerentes a região.

Algumas dicas e manobras ajudam na melhor


visualização das alças e orgãos das estruturas em questão.
O valor normal de creatinina
deve estar entre 0,7 e 1,4 mg/dl
(homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl
(mulheres).

dosagem sanguínea de ureia é um


complemento da dosagem de
creatinina. Uréia = 16 - 40 mg/ dL.

TFG abaixo de 60 mL/min (os


valores normais são 90 a 120
mL/min, de acordo com a
National Kidney Foundation).
Os protocolos em tomografia
1. estão muito ligados as
suspeitas clinicas!!

Ou no contexto oncológico
2. aos estadiamentos das
lesões e tratamentos.

Lesões vasculares requerem fase


3. arterial ( precoce ou tardio).
Lesões hipovasculares requerem
fase venosa/portal.
Região anatômica Abdome Indicação Rotina de dor.

Adulto. Aparelho A partir de 16 canais


KV 120 – MAS/ Automática
Espessura de corte – 3mm c/2mm.
Espessura de Reconstrução 3.0 mm ou 2mm c/1mm
Imagens no plano coronal e sagital com 3 mm
Filtro Partes Moles – Variado por fabricante
Contraste Oral Na maioria das vezes pode ser feito sem
contraste oral.
Pode ser útil em: - Pesquisa de complicações pós-
operatórias (coleções/fístulas) - Em pacientes de baixo
índice de massa corporal (geralmente menor de 21)
Nestes casos, pode-se utilizar 20 ml de contraste
positivo diluído em 1 litro de água, a ser administrado em
intervalos regulares, dependendo da indicação.
Contraste Venoso 1,5 a 2,0 ml/Kg(conc.de 300mg.Iodo/ml)
Velocidade de injeção 2-3 ml/segundos
Fases Pré-contraste e fase venosa (80 segundos de
retardo) – Salientando-se:
- Em casos de avaliação de cálculo urinário, a fase
pré-contraste pode ser suficiente.
- Em pacientes jovens (abaixo de 30 anos) a
utilização apenas da fase venosa é satisfatória e reduz a
radiação.
A programação.
Abdome
superior.

A programação
para estudo de
abdome superior
consiste no FOV
2 cm acima do
diafragma até
3cm abaixo da
crista ilíaca.
Abdome total.
A programação ideal
deve privilegiar a
visualização das gorduras
laterais.
Além disso o FOV ideal tem
inicio 2cm acima do
diafragma e 2e cm abaixo
da crista ilíaca.
Se a solicitação constar o
estudo de pelve o bordo
inferior do FOV deve ir ate
trocanter menor e
incluindo todas as
informações laterais.
Erro de programação:

Bordo superior do FOV


cortando
do meio do tórax ate o
final da bexiga.
Além disso não
privilegia a visualização
das gorduras laterais
que devem constar na
programação ideal.
Programação
de tórax +
abdome +
pelve com
contraste.
A tomografia de abdômen e pelve e as
fases de contraste.

A seguir vamos discutir a importância


das principais fases de contraste para
estudo de abdome e pelve.
Super importante todo estudante saber os tempos das
principais fases de contraste e para que exatamente
elas servem.
Fase pré contraste.

Pós operatório tardio de


gastrectomia com
tumor estromal
gastrointestinal
detectado em fase pré
contraste em um estudo
novo com achado critico
inicial:
Lesão ovalada.
CHC clássico detectado em fase
arterial precoce.

Dois CHCs de
grandes
dimensões são
detectados nos
seguimentos IV
e VII e VIII com
forte realce
precoce.
Fase arterial tardia.
A fase arterial tardia (30 a 45 seg. / após contraste)
coseguimos observar todas as artérias cheias de
contraste como na fase arterial precose e a
contrastação dos parênquimas de estruturas sólidas
como o baço e o fígado.
Fase ideal para detecção dos tumores
hipervasculares como: carcinomas renais, tumores
hipervasculares do pâncreas e adjacências do
pâncreas.
Tumores do fígado como HCC e hiperplasia nodular
focal, adenomas além de metástases hepáticas e
renais.
Fase excretora.
Com ela podemos realizar um estudo funcional
do sistema renal, é a última fase do meio de
contraste dentro do nosso organismo e com ela
avaliamos o sistema urinário e a mesma só deve
ser finalizada com o preenchimento total da
bexiga urinária. Delay de 10 minutos ou mais.
Cálice menor Cálice maior

Bexiga urinaria Pelve renal


Fase nefrográfica.

Fase Parenquimatosa
Nefrográfica:
Aquisição 90 segundos após a injeção do
meio de contraste iodado. Solicitação das
equipes de nefrologia!

Cortes da hemicúpulas diafragmáticas até


sínfise púbica

Delay de 85/ 95segundos após a injeção do


contraste.

Espessura e intervalo dos cortes de 2,0mm


Fase ideal para avaliação da região medular renal, vascularização
venosa e caracterização de nódulos e massas.
A importância do contraste V.O.
A Agua usada
como um
contraste natural.
Esteatose hepática.

Esteatose hepática diagnosticada na fase sem contraste pela menor atenuação do fígado(43 HU)
em relação ao baço(46 HU).
Mesmo caso de esteatose hepática porém agora na fase portal de contraste com ênfase de men
suração no fígado, veia porta e aorta. A fase sem contraste deve ser a principal para esteatose ,
Lembrando que RM e novos softwares de mensuração em TC são mais utilizados hoje em dia.
Esteatose hepática.
Volumetria para estudo avançado de
esteatose hepática.
1mm c/0,8 mm

Reconstrução
pós
Aquisição para
analise
das adrenais
com cortes mais
finos.
Todo
operador tem
autonomia de
programação.
Obrigado!

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