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2.

Antecedentes da Organizacao da Unidade Africana


A unidade africana esteve sempre presente na ideia dos africanos, já no seculo XIX e no
despontar do seculo XX, vários movimentos de promoção da identidade foram se constituindo no
sentido da unidade, o caso de pan-africanismo e negritude. Pan-africanistas e engajados no
Movimento dos Não Alinhados (MNA), defendendo o desenvolvimento económico centralizado,
o estabelecimento de um sistema de defesa comum no continente e a valorização da cultura
africana (ABRAHAMSON & ANDERS, 1994: 237).
Antes do estabelecimento da organização, os países africanos estavam divididos entre o Grupo
de Casablanca e o Grupo de Monróvia. O primeiro deles, formado pela República Árabe Unida
(RAU) – nome dado à união política entre Egipto e Síria que existiu de 1958 a 1961 sob a
presidência de Gamal Abdel Nasser –, Gana, Guiné, Líbia, Mali e Marrocos, era considerado
mais radical por ser favorável à integração política entre os Estados africanos. Os chefes de
Estado dos países que o compunham eram em suas maiorias socialistas, (ASANTE &
CHANAIWA, 2010, p. 102).
Já o Grupo de Monróvia, formado pelas antigas colónias francesas além de Nigéria, Etiópia,
Libéria, Serra Leoa, Somália, República do Congo e Tunísia, defendia uma integração mais
flexível entre os países africanos que não gerasse perdas de soberania e que permitisse a
participação voluntária em termos culturais e económicos. Esse grupo enxergava no discurso
integracionista do Grupo de Casablanca uma tentativa de influenciar a política interna dos
demais países africanos e, além do mais, defendia a manutenção das fronteiras nacionais
conforme elas se encontravam no momento da independência para evitar disputas, bem como a
continuidade das relações com as antigas metrópoles, (Idem).
2.1.Os objectivos do Grupo de Casablanca e o Grupo de Monróvia
O objectivo comum dentro e entre os dois grupos de acabar com o colonialismo na
África permitiu que eles se reunissem em 1963 em Addis Abeba a fim de resolver as principais
divergências entre eles e estabelecer um espaço de cooperação inter-africana. O encontro na
capital etíope resultou na Carta Manifesto pela Unidade Africana que criou a OUA cujos
princípios norteadores eram buscar a independência política dos países africanos, apoiar os
movimentos de libertação e formar uma posição unânime no âmbito da Organização das Nações
Unidas (ONU) (ASANTE; CHANAIWA, 2010).
2.2.A Organização da Unidade Africana
Uma manifestação da visão pan-africana de uma África unida, livre e no controle de seu próprio
destino, e teve esses princípios fundamentais formalizados em sua Constituição em 1963.
As origens da criação de um organismo unitário no continente remetem aos ideais do pan-
africanismo, que impulsionaram os movimentos de libertação do colonialismo principalmente a
partir do pós-guerra. Os primeiros passos de unidade foram dados com as independências de
Gana e Guiné (Conacri), respectivamente em 1957 e 1958. Esses dois países ensaiaram uma
federação que, embora não tenha perdurado, deu lugar a um movimento de unidade com outros
países africanos, o que viria a resultar, em 1961, no Grupo de Casablanca (1960 é considerado o
Ano da África, quando 17 países conquistaram a sua independência). (KI-ZERBO, 1972, p. 400).
Nos debates para a criação da futura organização, distinguiram-se dois grupos. Um que era
considerado progressista e até mesmo radical pela sua aplicação estrita do pan-africanismo
sonhado pelo defendia a criação dos Estados Unidos da África, por cima da soberania dos
Estados. Outra corrente, até majoritária, integrada por países politicamente “moderados”,
principalmente ex-colónias francesas, era formada pelo Grupo de Monróvia, em maio de 1961, e
pregava uma Organização da Unidade Africana representativa de cada Estado soberano. O
“grupo de Monróvia”, era dominado pelas figuras paternais dos presidentes da Costa do Marfim,
Félix Houphouet Boigny, e do Senegal, Leopold Sédar Senghor, geraria a OUA. (KODJO, E. &
CHANAIWA, D. 2010, p. 212)
Esse desafio iria chocar-se com duas situações de vulnerabilidade que os presidentes
Kwame NKrumah (Gana) e Gamal Abdel Nasser (Egipto) tinham minimizado ou
ignorado. Primeiro, o peso das antigas potências coloniais: embora debilitadas pela II
Guerra Mundial, submetidas à nova liderança norte-americano-soviética e obrigadas pela
ONU a acatar a descolonização, ainda detinham grande capacidade de penetração,
colocando obstáculos ao processo. Qualquer projecto de unificação do continente
africano chocava-se frontalmente com seus interesses vitais (recursos minerais e
energéticos, clientelismo e redes comerciais). (Ibid: 213).
Foi tendo como pano de fundo esse contexto conturbado, de emancipação e afirmação políticas,
que tomou força, sobretudo por volta de 1958, o movimento pan-africano. Este culminou com a
adopção da Carta da Organização da Unidade Africana. A Organização da Unidade Africana que
emergiu dessas duas facções é um esforço de conciliação conduzido pelo Imperador da Etiópia,
Hailé Selassié, que persuadiu os presidentes dos 32 países independentes a se reunirem em Adis-
Abeba, em 25 e 26 de maio, para constituição da Organização. (KIZERBO, 1972, p. 401).
A organização da unidade africana (OUA), foi a primeira tentativa bem-sucedida de unir a Africa
que se começava a libertar do colonialismo, e isto aconteceu em Adis Abeba, capital da Etiópia
na reunião realizada no Africa Hall de 22 a 26 de Maio de 1963, onde se juntaram 30 chefes de
Estado e de Governo africanos sob orientação do imperador Hailé Salassié. Estabelecida em
1963, a OUA foi o resultado de um processo de negociação entre os líderes dos países africanos
independentes naquele ano para que suas diferenças políticas fossem apaziguadas em prol do
objectivo comum de extirpar o colonialismo da África. (Idem).
A OUA existiu até 2001 quando foi substituída pela União Africana a partir do argumento de que
o contexto que motivou a criação da antiga organização havia-se transformado muito e que,
portanto, um novo arranjo institucional era necessário para lidar com as questões atuais
2.3.A Carta da Organização da Unidade Africana
A Carta da Organização da Unidade Africana tem sido definida como uma carta de libertação,
posto que as verdadeiras preocupações dos Estados africanos nela contida eram relativas à
unidade africana, à não-interferência nos assuntos internos dos países tomados individualmente e
à libertação, não só do sistema colonial como também do neocolonial. Essa perspectiva fez com
que a Carta fosse constantemente criticada como sendo nada mais do que uma formulação de
direitos dos Chefes de Estado, uma institucionalização de um sindicato de presidentes africanos,
cuja tarefa principal seria a normalização das relações de seus membros feudais. Cabe salientar
que, antes mesmo da criação da OUA, a questão dos direitos humanos vinha sendo discutida.
(KI-ZERBO, 1972, p. 401).
A partir da Declaração Universal da ONU, constata-se a existência de uma nova fase,
caracterizada pela universalidade simultaneamente abstracta, por meio da positivação, na seara
do Direito Internacional, de direitos fundamentais reconhecidos a todos os seres humanos e não
apenas aos cidadãos de determinado Estado. A África não ficará à margem desses direitos que
dizem respeito à situação das suas populações. Evento de suma importância na história da
Organização da Unidade Africana, e da mesma forma na da protecção dos direitos humanos, a
Conferência de Lagos, Nigéria, de 1961, deve ser destacado em especial pelo seu carácter
precursor. Dessa Conferência, uma das declarações de maior importância é a que afirma:
(KODJO, E. & CHANAIWA, D. 2010, p. 214)
[...] b) que, com o objectivo de dar total efeito à Declaração Universal dos Direitos do
Homem de 1948, esta Conferência convida os governos africanos a estudarem a
possibilidade de se adoptar uma Convenção Africana de Direitos Humanos, de tal sorte
que as conclusões dessa Conferência sejam salvaguardadas pela criação de uma Corte de
Jurisdição apropriada, à qual todas as pessoas sob a jurisdição dos países signatários terão
recurso; (Idem).
2.4.Objectivos da Organização da Unidade Africana
A Organização da Unidade Africana perseguia os seguintes objectivos:
 Reforçar a unidade e a solidariedade dos Estados africanos;
 Coordenar e intensificar a cooperação entre os seus membros;
 Defender a soberania dos estados (defesa do pan-africanismo), sua integridade territorial
e a sua independência;
 O combate ao colonialismo (liminar da Africa o colonialismo sob todas as suas formas);
 Favorecer a cooperação internacional tendo em conta a carta das nações unidas e a
declaração universal dos direitos do homem;
2.5.Constituição da Organização da Unidade Africana
De acordo com a Carta da Organização da Unidade Africana, esta deveria ser dividida em órgãos
e comissões distintas para poder ir ao encontro dos objectivos a que se propôs na carta. A união
centrava-se na coordenação e na harmonização dos diferentes sectores da vida dos estados
membros.
Os órgãos que compõem a OUA integrava a: Conferência dos Chefes de Estado e de Governo,
como instancia supremo; O Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros, como executivo;
Secretariado-Geral com fins de gestão administrativa da organização; A Comissão de Mediação,
de Conciliação e de Arbitragem que tinha por missão intervir, por meios pacíficos, nos
diferendos que surgiam entre os Estados membros (no caso de Argélia e Marrocos, em 1964-
1965, e entre a Somália, a Etiópia e o Quénia em 1965-1967). (ASANTE; CHANAIWA, 2010).
Havia também as Comissões Especializadas, tais como, a Comissão Africana de Libertação e
Comissão da Defesa1 da OUA, Comissões especiais para as áreas económica e social, cultura,
1
educação, saúde, higiene, nutrição e ciência, tecnologia e investigação, criado comité de
libertação ou de descolonização em 1966.
2.6.A OUA o desenvolvimento político e económico da África
A Organização da Unidade Africana teve acção bastante limitada na resolução dos conflitos
interestádios, também nos intra-estatais, que frequentemente resultaram em guerras civis. A sua
acção mais importante foi exercida na luta contra o apartheid sul-africano e os regimes coloniais
e de minoria branca na África Austral. No campo económico, a Organização da Unidade
Africana teve uma acção muito pouco marcante, embora houvesse tentativas de implementação
de novos modelos de desenvolvimento. (KODJO, E. & CHANAIWA, D. 2010, p. 214).
A OUA não alcançou seus objectivos traçados em 1963 e, mais tarde, nos anos 90: objectivos
políticos, sociais e culturais, de um lado, e objectivos económicos, de outro. Os conflitos civis e
étnicos que destroem ainda alguns países ou regiões, a pauperização económica, a dívida e, com
isso, a dependência manifesta em relação às antigas metrópoles coloniais, revelaram os limites
da organização. Esses limites estão expressos no conteúdo da Carta, assim como na prática dos
Estados, desde 1963, (Idem).
A partir da observação das divisões políticas na África que resultaram na formação de dois
grupos distintos, pode-se afirmar que as elites políticas do continente travaram uma disputa entre
si ao defenderem propostas distintas sobre os melhores rumos para os países africanos. O fato
deles terem vivenciado experiências comuns – colonização e escravidão, por exemplo – não
significou a adopção de políticas homogéneas a partir da conquista das primeiras
independências.
3.Transição da Organização da Unidade Africana à União Africana
Por organizações continentais africanas, entende-se a Organização da Unidade Africana criada
em Adis-Abeba em 1963, de um lado, e a Comunidade Económica Africana instituída pelo
Tratado de Abuja de 1991, de outro, tornando esta última, parte integral da primeira. O objectivo
aqui é colocar em evidência os limites da OUA, a fim de se compreender o que levou a criar a
nova organização pan-africana, a UA, e tomar um melhor caminho em direcção à unidade e à
integração política, assim como ao desenvolvimento económico do continente. (KI-ZERBO,
1972, p. 400).
Não-pagamento das cotas pela maioria dos Estados-membros tirou da OUA a sua principal fonte
de financiamento, obrigando-a a mendigar, e a mendicâncias estéreis. A função de tribuna foi o
único trunfo que permitiu à organização a mobilização da comunidade internacional pela
erradicação do colonialismo e o apoio aos movimentos de libertação, por intermédio das Nações
Unidas e do movimento dos países não-alinhados.
Em 1998, a Organização da Unidade Africana criou, por um protocolo, a Corte Africana de
Direitos do Homem e dos Povos. Em 9 de Setembro de 1999, os Chefes de Estado e de Governo
da Organização da Unidade Africana (OUA) adoptaram a Declaração de Syrte (Líbia), pedindo a
criação da União Africana (UA) e, entre outros assuntos, a aceleração do processo de integração
do continente, a fim de permitir à África ter um papel importante na economia mundial, sem
esquecer de resolver os problemas sociais, económicos e políticos multiformes aos quais ela é
confrontada, problemas acentuados por alguns aspectos negativos da globalização. Apesar de
todas as críticas, como toda organização, a organização intergovernamental africana, isto é, a
OUA, tinha uma estrutura para o seu funcionamento. (KODJO, E. & CHANAIWA, D. 2010, p.
215)
A frequência com que as contradições ocorriam era preocupante. Os líderes africanos usavam o
slogan “Respeito pela dignidade humana”, para fortalecer a luta pela independência, mas o
olvidavam tão logo assumiam o poder. A década de 70 testemunhou violações condenadas por
governos de países de distintos continentes como, por exemplo, a expulsão da Uganda, pelo
General Idi Amin, de britânicos de origem asiática, ou então a expulsão do Gabão, pelo
Presidente Omar Bongo, de cidadãos de Benim. Apesar da reprovação da comunidade
internacional, a Organização da Unidade Africana não se manifestou em nenhum desses
episódios, o que, naturalmente, teve como resultado uma gradual neutralização de qualquer
simpatia que existisse com relação a causas como o anti-racismo e o anticolonialismo, tendo
sempre como motivo para esse procedimento o respeito pelo princípio da não-interferência. (KI-
ZERBO, 1972, p. 403).
3.1.A União Africana
A União Africana é um órgão composto por Estados-membros africanos, surge em substituição
da Organização da Unidade Africana, teve sua Constituição assinada em 2000 em Lomé (Togo)
e foi instituída oficialmente em 2001. A União Africana reafirma todos os princípios da extinta
OUA com a excepção da erradicação de «todas as formas do colonialismo» tarefa que foi
considerada como realizada, e acrescenta novos itens que deveriam reflectir tanto os novos
desafios do continente africano a nova agenda internacional e seus valores. (ZERBO Yacouba,
2003, p. 123)
Em 09 de Setembro de 1999, os chefes dos Estados-membros integrantes da OUA emitiram a
Declaração de Sirte, a qual pedia o estabelecimento de uma União Africana, com vistas a
acelerar o processo de integração no continente, para permitir que África desempenhar seu papel
legítimo na economia global, ao mesmo tempo em que aborda problemas sociais, económicos e
políticos multifacetados, compostos por certos aspectos negativos da globalização. (Idem)
A UA é guiada por sua visão de “Uma África Integrada, Próspera e Pacífica, impulsionada por
seus próprios cidadãos e representando uma força dinâmica na arena global” e tem como
objectivos a unidade e a solidariedade africana. A União Africana defende, a soberania dos
Estados africanos e a integração económica, além da cooperação política e cultural dentro do
continente. Observa-se ainda que a UA defende que os conflitos devem ser resolvidos antes que
se agravem e, para esse fim, estabeleceu um Conselho de Paz e Segurança em 2004, o qual pode
intervir em conflitos, substituindo o antigo princípio de “não interferência” da OUA por um de
“não indiferença”. (ASANTE; CHANAIWA, 2010, p. 103).

3.2.Objectivos da União Africana

Assume o compromisso explícito com a promoção de instituições e princípios democráticos,


participação popular, estado de Direito, justiça social, direitos Humanos e igualdade entre os
sexos, condena e rejeita mudanças de governos com meios não-constitucionais.
Atribui mais relevância a manutenção da Paz, segurança e estabilidade no continente, destacando
a proibição da utilização de forca e ameaça nas relações interestaduais e enfatizando os
princípios de coexistência pacífica de um lado, e promovendo maior cooperação na área de
segurança. Redefine a natureza e o carácter de ideia de (unidade), compreendido agora como um
veloz processo de integração política, e principalmente económica, através da harmonização e
coordenação entre os grupos de integração regional. (KODJO, E. & CHANAIWA, D. 2010, p.
214)
 Alcançar a maior união e solidariedade entre os países africanos e, consequentemente
entre os povos da Africa;
 Defender a soberania territorial, a integridade e a independência dos estados membros;
 Promover e defender posições de interesse comum para o continente e para o povo
africano;
 Ajudar a promover democracia;
 Acelerar a integração e as políticas socioeconómicas, Africa;
 Desenvolver a África com vista a atrair investimentos de países estrangeiros;
3.3.Constituição da União Africana
Em termos institucionais, a União Africana difere fundamentalmente da extinta OUA, na medida
em que incorpora a nova estrutura, que surpreende pela sua complexidade e pelo seu gigantismo.
A União Africana prevê no seu acto construtivo, a constituição de nove categorias de instituição,
saber: (ZERBO Yacouba, 2003, p. 122)
Assembleia- Reúne chefes de Estado e governo dos Estados membros e é o órgão principal da
União Africana. O seu presidente é eleito anualmente entre seus membros. Entre as suas funções
destacam-se: determinar as políticas comuns da União; apreciar candidaturas de novos membros;
aprovar o orçamento da União; orientar a actividade da organização em matéria de Paz e
Segurança e nomear o presidente da Comissão.
Comissão -Composta por um presidente, um vice-presidente e oito comissários. O presidente e o
vice-presidente são eleitos por maioria de 2/3 pela Assembleia de chefes de Estado e de governo.
Os comissários encontram-se adstritos a diversas áreas temáticas entre as quais se destaca: Paz e
Segurança, Assuntos Políticos, de Infra-estruturas e Energia, Assuntos Sociais, Recursos
Humanos, Ciência e Tecnologia, Comércio e Indústria, Economia Rural e Agricultura, Assuntos
Económicos.
Tribunal de Justiça- Composto por 11 juízes. Actualmente integram o colectivo de juízes:
Hamdi Fanoush da Líbia, Kelello Mafoso-Gunni do Lesoto, El Hadji Guisse do Senegal, Fatsah
Ouguergouz da Argélia.
Conselho Executivo- Composto pelo ministro dos Negócios Estrangeiros (ou outros indicados)
de cada Estado-membro. Reúne duas vezes por ano para dar cumprimento às suas atribuições
Comité de Representantes Permanentes- Composto por representantes de cada Estado-
membro. Encarregue da preparação do trabalho do Conselho Executivo, actuando na sua
dependência.
Conselho de Paz e Segurança- Órgão político de tomada de decisão em matérias relacionadas
com a Prevenção, Gestão e Resolução de conflitos, tendo por objectivo fulcral a resposta
atempada e eficaz a situações de conflito e crise em África.
Conselho Económico-social e Cultural que congrega associações, grupos culturais e sociais,
representações profissionais, organizações comunitárias entre outros núcleos de associativismo
em África. Encontra-se organizado em: Assembleia Geral, Standing Comité, Comités Sectoriais,
Comité de Credenciais e um Secretariado.
Comités Técnicos Especializados- destacam-se comités temáticos: Economia Rural e Assuntos
Agrícolas, Assuntos Monetários, Financeiros e Planeamento Económico e Integração. Cada
Comité funciona como órgão de preparação dos programas e projectos da União e, numa fase
posterior, como órgão de acompanhamento e implementação dos mesmos.
Instituições Financeiras- Banco Central Africano, Banco Africano de Investimento e Fundo
Monetário Africano.

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