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Resposta :
A culpa exclusiva da vítima, como o próprio nome sugere, ocorre quando a vítima, por
sua própria conduta, é a única responsável pelo acidente. Isso significa que, se a vítima
tiver agido de forma imprudente, negligente ou desrespeitado as regras de trânsito, sua
própria conduta é considerada a causa exclusiva do acidente.
Nesses casos, a excludente de nexo causal da culpa exclusiva da vítima pode levar à
negação da responsabilidade civil do outro motorista envolvido no acidente. Ou seja, se
for comprovado que a vítima agiu de maneira que contribuiu diretamente para a
ocorrência do acidente, possivelmente o outro motorista não será considerado
responsável pelo dano.
Resposta 3:
A caracterização do caso fortuito e força maior é fundamental para afastar a
responsabilidade civil. Segundo qualificada doutrina, caso fortuito é “o acidente
produzido por força física ininteligente, em condições que não podiam ser previstas
pelas partes” enquanto a força maior é “o fato de terceiro, que criou, para a inexecução
da obrigação, um obstáculo, que a boa vontade do devedor não pode vencer”, com a
observação de que o traço que os caracteriza não é a imprevisibilidade, mas a
inevitabilidade 3. O roubo com emprego de arma de fogo se qualifica como força maior
e afasta a responsabilidade civil do restaurante e manobrista pelo roubo dos objetos
sob sua guarda 3.
Resposta:
No caso descrito, o nexo de causalidade refere-se à conexão entre a conduta do
restaurante/manobrista e o roubo ocorrido. Para estabelecer essa relação causal, é
necessário demonstrar que a ação ou omissão do restaurante/manobrista foi a causa
direta e eficiente do evento danoso, ou seja, o roubo.