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Atividade para fixação – Valor: 1 ponto

EMENTA: APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E


MORAL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. COMPROVAÇÃO DE CULPA EXCLUSIVA
DA VÍTIMA DO ACIDENTE. CAUSA DE EXCLUDENTE DE
RESPONSABILIDADE QUE ROMPE O NEXO CAUSAL E IMPOSSIBILITA A
RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL. SENTENÇA REFORMADA. APELAÇÃO
PROVIDA, COM OBSERVAÇÃO. A comprovação da culpa exclusiva da vítima por
acidente de trânsito é causa de excludente de responsabilidade que rompe o nexo
causal, o que impede a responsabilização civil. Comprovada, no caso, a culpa exclusiva
da vítima, de rigor a improcedência dos pedidos indenizatórios veiculados na petição
inicial. TJ/SP.
Resposta 1 : A comprovação da **culpa exclusiva da vítima** por acidente de trânsito
é uma **causa de excludente de responsabilidade** que rompe o nexo causal, o que
impede a responsabilização civil¹. Comprovada, no caso, a culpa exclusiva da vítima, de
rigor a improcedência dos pedidos indenizatórios veiculados na petição inicial¹.

Resposta: A excludente de nexo causal é uma condição em que a responsabilidade civil


é negada devido à ausência de uma relação de causa e efeito entre a conduta do suposto
responsável e o dano sofrido pela vítima. Em termos simples, significa que não há uma
ligação direta entre a ação do suposto responsável e o resultado danoso.

No caso específico de um acidente de trânsito, a culpa exclusiva da vítima é uma das


excludentes de nexo causal. Isso significa que, se for comprovado que a vítima agiu de
forma imprudente, negligente ou desrespeitou as regras de trânsito de maneira a
causar o acidente, a responsabilidade civil do outro motorista pode ser afastada.

Legalmente, a culpa exclusiva da vítima implica em romper a relação de causa e efeito


entre a conduta do suposto responsável e o dano, impossibilitando, assim, a
responsabilização civil. Portanto, se a vítima foi considerada a única culpada pelo
acidente, os pedidos indenizatórios podem ser considerados improcedentes.

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE


TRÂNSITO – PEDIDO DE REPARAÇÃO CIVIL – SINISTRO OCASIONADO POR
CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIRO – AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DA
RESPONSABILIDADE CIVIL – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Em
um acidente de trânsito comprovadamente ocasionado por culpa exclusiva de terceiro,
inexiste o dever de reparação civil, por não restarem demonstrados os requisitos da
responsabilidade civil. TJ/MT
Resposta 2.: A comprovação da **culpa exclusiva da vítima** por acidente de trânsito
é uma **causa de excludente de responsabilidade** que rompe o nexo causal, o que
impede a responsabilização civil¹. Comprovada, no caso, a culpa exclusiva de terceiro,
inexiste o dever de reparação civil, por não restarem demonstrados os requisitos da
responsabilidade civil.

Resposta :
A culpa exclusiva da vítima, como o próprio nome sugere, ocorre quando a vítima, por
sua própria conduta, é a única responsável pelo acidente. Isso significa que, se a vítima
tiver agido de forma imprudente, negligente ou desrespeitado as regras de trânsito, sua
própria conduta é considerada a causa exclusiva do acidente.

Nesses casos, a excludente de nexo causal da culpa exclusiva da vítima pode levar à
negação da responsabilidade civil do outro motorista envolvido no acidente. Ou seja, se
for comprovado que a vítima agiu de maneira que contribuiu diretamente para a
ocorrência do acidente, possivelmente o outro motorista não será considerado
responsável pelo dano.

EMENTA: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO INDENIZATÓRIA -


RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO -
PERDA DA DIREÇÃO DO VEÍCULO DURANTE A CURVA - PISTA MOLHADA -
PREVISIBILIDADE EM RAZÃO DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E DO LOCAL -
NÃO RECONHECIMENTO DE CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR - VÍTIMA
COM FRATURA E DEPRESSÃO - DEVER DE INDENIZAR - CONFIGURAÇÃO -
DANOS MORAIS E MATERIAIS - QUANTUM INDENIZATÓRIO -
CIRCUSTÂNCIAS ESPECÍFICAS DO CASO CONCRETO -
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE - MANUTENÇÃO - RECURSO
DESPROVIDO - SENTENÇA MANTIDA. 1- A responsabilidade decorrente de lesões
sofridas por pessoa sob a guarda do Poder Público é objetiva, independente da
existência de culpa, nos termos do art. 37 da Constituição da Republica . 2- O caso
fortuito e a força maior são excludentes da responsabilidade civil, mesmo objetiva,
porque implicam na inocorrência de nexo de causalidade entre a conduta e os danos.
Todavia, para a ocorrência de caso fortuito é necessário o requisito da
imprevisibilidade, e ambos, tanto o caso fortuito como a força maior, não prescindem
da inevitabilidade. 3- A derrapagem em curva com pista molhada, salvo circunstâncias
excepcionais, constitui fenômeno absolutamente previsível, e, portanto, evitável, não
constituindo hipótese de caso fortuito ou força maior, devendo o condutor, nessas
circunstâncias, tomar redobrados cuidados para assegurar a sua segurança e a dos
demais, a fim de evitar a ocorrência de acidentes. 4- Constatado que o acidente foi
causado por agente estatal, condutor de veículo oficial, e afastada a hipótese de
imprevisibilidade ou inevitabilidade inerente ao caso fortuito e a força maior, em razão
das condições específicas em que ocorreu o acidente (curva em pista molhada), resta
demonstrado o nexo causal e o dever de indenizar, que se escora na responsabilidade
objetiva constitucionalmente consagrada. 5- Na fixação do quantum indenizatório dos
danos morais, devem ser atendi dos os critérios objetivos e subjetivos do caso,
concernentes à gravidade e repercussão da ofensa, à posição social do ofendido e à
situação econômica do ofensor. 6- Sentença mantida. Recurso desprovido. TJ/MG

Ementa: DIREITO CIVIL. ROUBO COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO.


RESTAURANTE.MANOBRISTA. CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR.
INEVITABILIDADE. EXCLUSÃODA RESPONSABILIDADE DE INDENIZAR
PRECEDENTES DA CORTE. RECURSODESACOLHIDO. I - A responsabilidade de
indenizar, na ausência de pactuação emcontrário, pode ser afastada pela prova da
ocorrência de forçamaior, como tal se qualificando o roubo de objetos sob a guarda do
devedor. II - Segundo qualificada doutrina, que encontrou eco nesta Corte, caso
fortuito é "o acidente produzido por força físicaininteligente, em condições que não
podiam ser previstas pelas partes" enquanto a força maior é "o fato de terceiro, que
criou,para a inexecução da obrigação, um obstáculo, que a boa vontade do devedor não
pode vencer", com a observação de que o traço que os caracteriza não é a
imprevisibilidade, mas a inevitabilidade. STJ.

Resposta 3:
A caracterização do caso fortuito e força maior é fundamental para afastar a
responsabilidade civil. Segundo qualificada doutrina, caso fortuito é “o acidente
produzido por força física ininteligente, em condições que não podiam ser previstas
pelas partes” enquanto a força maior é “o fato de terceiro, que criou, para a inexecução
da obrigação, um obstáculo, que a boa vontade do devedor não pode vencer”, com a
observação de que o traço que os caracteriza não é a imprevisibilidade, mas a
inevitabilidade 3. O roubo com emprego de arma de fogo se qualifica como força maior
e afasta a responsabilidade civil do restaurante e manobrista pelo roubo dos objetos
sob sua guarda 3.

Resposta:
No caso descrito, o nexo de causalidade refere-se à conexão entre a conduta do
restaurante/manobrista e o roubo ocorrido. Para estabelecer essa relação causal, é
necessário demonstrar que a ação ou omissão do restaurante/manobrista foi a causa
direta e eficiente do evento danoso, ou seja, o roubo.

Para isso, deve-se analisar se o restaurante/manobrista agiu com a diligência esperada


para evitar o roubo ou se houve qualquer falha na segurança ou na prestação do
serviço de manobrista que facilitou o crime. Caso seja constatada a existência de uma
conduta negligente, pode-se afirmar que houve um nexo causal entre a falha do
restaurante/manobrista e o roubo.

Contudo, é importante ressaltar que o tribunal mencionado no texto considerou que,


no caso em questão, o roubo por si só configura uma força maior, ou seja, um evento
inevitável que exclui a responsabilidade de indenizar por parte do
restaurante/manobrista. No entanto, é necessária uma análise mais detalhada do
contexto e da relação contratual entre as partes para uma compreensão completa do
nexo de causalidade.

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