Você está na página 1de 4

Sistema vascular

SISTEMA VASCULAR PERIFÉRICO Média, responsável pelo registro se pseudo-


Doença arterial periférica (DAP): Doença hipertensão arterial em pessoas idosas (QRcode).
aterosclerótica distal à bifurcação da aorta; Frequência: Taquicárdica ou bradicárdica.
Distúrbios tromboembolísticos do sistema venoso Ritmo: Regular ou irregular – arritmia sinusal,
periférico: Trombose venosa profunda (TVP) e extrassistolia, fibrilação atrial e bloqueio cardíaco.
tromboembolismo pulmonar (TEP). Amplitude/magnitude: Amplo – insuficiência aórtica
Aterosclerose: Doença inflamatória crônica iniciada e pequeno – estenose aórtica e hipotensão arterial.
por lesão nas células endoteliais vasculares,
provocando formação de placas ateromatosas e
lesões vasculares de hipertensão arterial.

PULSOS ARTERIAIS
CAROTÍDEO
Entre a laringe e a borda anteromedial do músculo
esternocleidomastoideo.

Tensão/dureza: Avalia-se pela compressão


progressiva da artéria. Pulso mole – hipotensão. Pulso
duro – HAS.
Tipos de onda: Pulso célere, parvus, filiforme etc.
o Comparar os lados homólogos – amplitude das
pulsações: A desigualdade dos pulsos aparece nas
afecções da crossa aórtica ou dos vasos que dela
emergem quando existem constrições ou oclusões.

MEMBROS SUPERIORES MANOBRAS ESPECIAIS


Braquial: Pode ser palpado na superfície medial do Manobra de Allen: Detectar oclusão da artéria ulnar
terço médio do braço, entre os compartimentos ou radial – comprimir simultaneamente as duas
musculares anterior e posterior – mesmo local da artérias, pedindo que o paciente feche e abra várias
aferição da PA (fossa cubital). vezes a mão → ficará pálida. Em seguida, com a mão
do paciente aberta, cessar a oclusão da artéria que
será testada. A coloração rosada deve retornar,
indicando boa circulação colateral.

Radial: Face anterior do antebraço, medial ao


Manobra de Adson: Diagnóstico de compressão da
processo estiloide do rádio – pode ser palpado na
artéria subclávia e do plexo braquial – palpando a
tabaqueira anatômica em alguns pacientes.
artéria radial, passivamente, estender e rotacionar
Estado da parede: Pode estar endurecida ou tortuosa
externamente o membro superior e solicitar que o
– mediosclerose de Mönckeberg (esclerose da camada
paciente faça rotação da cabeça em direção ao
membro pesquisado. Positivo: Se houver diminuição Pulso poplíteo: Na fossa poplítea, pode ser palpado
ou desaparecimento do pulso radial. mediante flexão passiva do joelho, devendo o
Manobra costoclavicular: Utilizada para detectar examinador posicionar os dedos em forma de gancho,
compressão da artéria subclávia ao nível de sua pressionando o feixe neurovascular contra a
passagem pelo espaço costoclavicular – palpando o superfície posterior da tíbia.
pulso radial, realizar compressão da clavícula em
direção ao chão e solicitar que o paciente realize
inspiração profunda, segurando o ar. Positivo: Se
houver diminuição ou desaparecimento do pulso –
indicando compressão no desfiladeiro costoclavicular.
Síndrome do desfiladeiro torácico: Compressão
anormal do plexo braquial, limitando as atividades
habituais – pacientes apresentam queixa de dor,
fraqueza e parestesia nas mãos e dedos.

Pulso tibial: Posterior ao maléolo medial.

Manobra de hiperabdução (Wright): Elevação de


180º do membro com rotação posterior do ombro –
reprodução de sintomas, diminuicao ou
desaparecimento do pulso podem indicar compressão
arterial pelo tendão do músculo peitoral menor.

Pulso pedioso: Dorso do pé, lateral ao tendão do


músculo extensor longo do hálux.

MEMBROS INFERIORES
Femoral: Região inguinal, no ponto médio entre a
sínfise púbica e a crista ilíaca anterossuperior.

SÍNDROME ISQUÊMICA
Conjunto de sinais e sintomas ocorridos quando a
quantidade de sangue que chega a uma área é menor
do que a necessária para adequada nutrição dos
tecidos – pode ser aguda ou crônica.

Fenômeno de Raynaud: Episódios reversíveis de


vasoespasmos de extremidades, associados a palidez,
seguido por cianose e rubor de mãos e pés.
Achados semiológicos:
o Claudicação intermitente;
o Unilateral ou bilateral;
o Atrofia muscular, perda de pelos e unhas
distróficas;
o Má perfusão periférica;
o Ausência de pulso distal;
o Áreas de necrose ou úlceras dolorosas;
FR: DM, HAS, fumo e dislipidemias.
Membros pendentes: Rubor persistente.

DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA


AGUDA
Obstrução súbita da circulação arterial de um
segmento – embolia, trauma, trombose etc.
Etiologia: Coágulos (FA, IC, aneurismoas), fragmentos
de trombos (aterosclerose), células tumorais, gases
(embolia gasosa), corpos estranhos (gordura, Elevação dos membros (60º): Palidez.
medicamentos), etc.
Local: 35-40% na bifurcação da artéria femoral –
sempre uma emergência.

Isquemia
Necrose Amputação
crítica

Achados semiológicos:
o Dor súbita e progressivamente intensa;
o Unilateral;
o Dificuldade de movimentar a área afetada;
o Pele fria e veias colabadas;
o Ausência de pulso distal;
o Áreas de necrose; ÚLCERAS VENOSAS E ARTERIAIS
o Piora da dor na elevação do membro.

CRÔNICA
Obstrução parcial da circulação por placas de ateroma
– isquemia.
EXAME DAS ARTÉRIAS
INSPEÇÃO
Avalia-se a perfusão periférica por meio da
temperatura e da coloração das extremidades –
atenta-se para a presença de cianose, eritema,
púrpuras ou úlceras, bem como de alterações tróficas
da pele, fâneros e músculos.

PALPAÇÃO
o Sempre utilizar dois dedos – indicador e dedo
Úlcera neuropática: Associada a perda de médio;
sensibilidade e pontos anômalos de pressão óssea. Avaliar: Amplitude – o quanto a parede arterial se
distende em direção ao dedo do examinador. Caso
ausente ou filiforme:
o Depleção do volume intravascular;
o Aumento da resistência vascular periférica;
o Obstrução do fluxo ou diminuição do DC (IC).
Regularidade – estabilidade da amplitude do pulso.
Ritmo – intervalo de tempo entre dois pulsos. Em
casos de fibrilação atrial, o pulso é caracterizado como
irregularmente irregular.
Tromboflebite superficial: Inflamação e coagulação Formato – forma como a artéria se distende em
em uma veia superficial – a pele sobre a veia se torna determinado ponto durante o pulso (onda).
avermelhada, inchada e dolorida. Normalmente ocorre de forma trifásica:
o Ascensão e pico na sístole – ejeção do sangue
pelo VE;
o Ligeira queda, formando a incisura dicrótica –
fechamento da valva aórtica;
o Descenso.
Alterações: Indicam aumento do volume sistólico,
diminuição da resistência vascular periférica ou
obstrução do fluxo sanguíneo arterial. Pode ser menor
que a FC auscultada em casos de fibrilação atrial.
NUNCA pode ser maior que FC.
Simetria – palpação bilateral e simultânea, análise
comparativa dos pulsos contralaterais. Pulsos
assimétricos podem indicar obstruções.

AUSCULTA
Deve-se seguir o trajeto das artérias de grande e
médio calibre – em idosos, busca-se eventuais sopros
carotídeos decorrentes da formação de placas
ateroscleróticas.

Sinal de Homans: Paciente em decúbido dorsal,


realizar dorsiflexão do pé e compressão da região
central do músculo gastrocnêmio – se houver dor, o
sinal é positivo.
Sinal da bandeira: Menor mobilidade da panturrilha
quando comparada com o outro membro.
Sinald e Bancroft: Dor à palpação da panturrilha
contra a estrutura óssea.

Você também pode gostar