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TEMAS CONCURSO: SEDUC MT

2007

Papel adulto mediador

Expressão que se refere, em geral, ao relacionamento professor-aluno na busca da


aprendizagem como processo de construção de conhecimento, a partir da reflexão crítica das
experiências e do processo de trabalho.

Professor mediador

Conceito utilizado para caracterizar o professor que trabalha com a mediação pedagógica,
significando uma atitude e um comportamento do docente que se coloca como um facilitador,
incentivador ou motivador da aprendizagem, que ativamente colabora para que o aprendiz
chegue aos seus objetivos.

Objetivos do plano nacional de educação

Art. 2o São diretrizes do PNE:

I - erradicação do analfabetismo;

II - universalização do atendimento escolar;

III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na


erradicação de todas as formas de discriminação;

IV - melhoria da qualidade da educação;

V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em
que se fundamenta a sociedade;

VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;

VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;

VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como


proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de
expansão, com padrão de qualidade e equidade;

IX - valorização dos (as) profissionais da educação;

X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à


sustentabilidade socioambiental.

Proposta pedagógica

Todas as instituições de ensino que atuam com a educação básica devem apresentar
uma Proposta Pedagógica condizente com os seus objetivos e crenças. É a partir dela que a
escola irá criar estratégias e planejar suas ações, visando sempre o desenvolvimento dos seus
alunos, e o cumprimento das normas do Ministério da Educação – MEC. Mas o que é uma
Proposta Pedagógica?
A proposta pedagógica escolar funciona como uma espécie de identidade institucional: ela
apresenta e norteia a metodologia de ensino, a estrutura curricular e as atividades educativas
das escolas públicas e particulares, formalizando o compromisso assumido por professores,
funcionários, pais e alunos no período letivo.

Prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, elaborada pelo MEC, a proposta
pedagógica garante a autonomia das instituições de ensino, garantindo que elas sejam
responsáveis por suas próprias questões pedagógicas. Os pais e responsáveis que estão se
perguntando como escolher uma boa escola, podem começar a sua busca verificando quais
são as propostas pedagógicas das instituições de sua região.

Geralmente elas são baseadas em uma determinada linha educacional, e no estudos e


pesquisas realizados por grandes educadores e psicólogos. O construtivismo, por exemplo, tem
como base os ensinamentos de Jean Piaget, enquanto a Freireana é inspirada nos ideais do
educador brasileiro Paulo Freire. E independente da proposta pedagógica adotada, toda escola
precisa cumprir as diretrizes estabelecidas pelo MEC.

Mas como avaliar uma proposta pedagógica para saber qual delas é a melhor para os
estudantes? É importante ter em mente que cada uma delas apresenta valores próprios,
vantagens e também desvantagens. Mas para auxiliar pais e educadores nessa tarefa,
apresentamos a seguir as principais propostas pedagógicas utilizadas por escolas brasileiras.
Confira:

Zona de desenvolvimento proximal

Zona de Desenvolvimento Proximal é: “a distância entre o nível de desenvolvimento real, que


se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de
desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de
um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes” (VYGOTSKY, 1984:97).

“A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram,
mas estão em processo de maturação, funções que amadurecerão mais cedo ou mais tarde,
mas que atualmente estão em estado embrionário" (VYGOTSKY, 1978).

“[...] a Zona de desenvolvimento proximal remete deste modo para a pertinência da


estimulação da aprendizagem com base em tarefas que promovam o desenvolvimento,
constituindo-se essencial no modo como o indivíduo adquire progressivamente controlo e
responsabilidade individual pela resolução de problemas. Assim, o processo de
desenvolvimento implica que o indivíduo seja orientado e guiado, aprendendo através da
observação e interação com outros mais experientes na resolução de atividades (adequadas à
sua Zona de desenvolvimento proximal), num processo que se torna progressivamente
interiorizado e autorregulado” (CONCEIÇÃO, 2016).

“Até mesmo a teoria da zona de desenvolvimento próximo, central na teoria da aprendizagem


do pedagogo soviético [Vygotsky], não é muito diferente das propostas de Piaget ou de
Kohlberg sobre as tarefas moderadamente discrepantes, ou seja, sobre o potencial educativo e
desenvolvimentista das tarefas de ensino que não sejam nem muito difíceis nem muito fáceis
para o aluno. Como é sabido, Piaget defende que as tarefas devem provocar um desequilíbrio
cognitivo moderado que permita ao aluno passar por um processo de assimilação e de
acomodação que potencie o desenvolvimento dos esquemas mentais, em direcção a uma nova
equilibração e por aí adiante. A teoria da zona de desenvolvimento próximo tem, de facto,
grandes semelhanças com a teoria da equilibração de Jean Piaget. A aprendizagem mais
significativa é que se baseia no processo de construção do conhecimento por parte dos alunos.
Esse processo de construção é tanto melhor conduzido quanto melhor o professor for capaz
de criar ambientes de aprendizagem que potenciem a interacção entre alunos em estádios
cognitivos ligeiramente diferentes ou em fases de transição de estádio” (MARQUES, 2007).

“A intervenção mais eficaz do mediador é aquela que age na zona proximal de


desenvolvimento, nas estruturas não amadurecidas do indivíduo. Por conseguinte, não adianta
intervir no nível de desenvolvimento real do participante, porque o mesmo representa as
funções mentais já desenvolvidas e amadurecidas no indivíduo, ou seja, o participante conhece
o que está sendo proposto pelo mediador. No entanto, também não adianta atuar no nível de
desenvolvimento potencial, porque o sujeito não pode fazer sozinho e, consequentemente, as
instruções do mediador serão incompreendidas, uma vez que o aprendiz necessita da
orientação do mediador ou da colaboração dos colegas mais capazes. Segundo a teoria
vygotskyana, o aprendizado progride mais rápido que o desenvolvimento e é na ZPD que o
mediador deve atuar e auxiliar, por meio da linguagem, na construção e reconstrução do
conhecimento dos seus aprendizes. Nesse contexto, o mediador, para ser eficiente, deve
conhecer as ideias dos participantes e agir adequadamente na situação-problema, para que o
participante entenda o desafio e alcance a zona de desenvolvimento proximal. Além disso, o
conhecimento é o resultado da interação sociocultural. Por sua vez, a origem dos processos de
aprendizagem e desenvolvimento humano está nas relações e na interação com outras
pessoas. Daí, o participante sabe que tem o apoio do mediador para fornecer pistas da
situação-problema e também sabe, que poderá contar com a colaboração dos colegas visando
a resolução em conjunto. Percebo que os processos de apreensão do conhecimento têm como
trilha as relações e as interações dos sujeitos com o meio, com o contexto social e baseados no
apoio intelectual real e afetivo, ou seja, é por meio dos princípios interacionistas (dialéticas
externas de adaptação entre o organismo psicológico do indivíduo e seu contexto) que o
conhecimento floresce” (TAVARES-SILVA,2006).

Penalidade comissão de ética servidores de MT

CAPÍTULO II
Das Comissões De Ética

Art. 6° Em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo, bem assim nos Poderes Legislativo
e Judiciário do Estado de Mato Grosso, deverá ser criada, através de portaria do respectivo
Secretário de Estado ou do dirigente máximo da entidade ou Poder, uma Comissão de Ética,
integrada por 03 ( três ) servidores públicos efetivos e respectivos suplentes, encarregada de
orientar e aconselhar sobre a ética funcional do servidor público, no tratamento com as
pessoas e com o patrimônio público estadual, competindo-lhe conhecer concretamente de
atos susceptíveis de advertência ou censura ética.

Posse servidor publico MT

SEÇÃO IV Da Posse e do Exercício Art. 16. Posse é a investidura no cargo público mediante a
aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público,
com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade
competente e pelo empossado. § 1.º A posse ocorrerá no prazo de 60 (sessenta) dias contados
da publicação do ato de provimento, prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do
interessado. § 2.º Em se tratando de servidor em licença ou afastamento por qualquer outro
motivo legal, o prazo será contado do término do impedimento. § 3.º A posse poderá dar-se
mediante procuração específica. § 4.º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por
nomeação, acesso e ascensão. § 5.º No ato da posse, o servidor apresentará,
obrigatoriamente, declaração dos bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração
quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. § 6.º Será tornado sem
efeito o ato de provimento, se a posse não ocorrer no prazo previsto no parágrafo 1.º. § 7.º O
ato de provimento ocorrerá no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a publicação do
resultado do concurso para as vagas imediatamente disponíveis, conforme o estabelecido no
edital de concurso.

Direito da criança e adolescente estatuto

Capítulo IV

Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno


desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o
trabalho, assegurando-se-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;

III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares


superiores;

IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no


mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da
educação básica. (Redação dada pela Lei nº 13.845, de 2019)

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico,
bem como participar da definição das propostas educacionais.

Art. 53-A. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de


estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e
enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram
acesso na idade própria;

II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;


III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;

IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;

IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de


idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016)

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,


segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de


material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular
importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-


lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.

Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na
rede regular de ensino.

Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao


Conselho Tutelar os casos de:

I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos


escolares;

III - elevados níveis de repetência.

Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas
a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de
crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.

Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e


históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a
liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.

Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a
destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas
para a infância e a juventude.

Pedagogia moderna – orientação sexual

o tema Orientação Sexual deve se organizar para que os alunos, ao fim do ensino

fundamental, sejam capazes de:


• respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos existentes e relativos à
sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do

ser humano;

• compreender a busca de prazer como uma dimensão saudável da

sexualidade humana;

• conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde como condição

necessária para usufruir de prazer sexual;

• reconhecer como determinações culturais as características socialmente

atribuídas ao masculino e ao feminino, posicionando-se contra discriminações a eles


associadas;

• identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os

sentimentos e desejos do outro;

• proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores;

• reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir de

prazer numa relação a dois;

• agir de modo solidário em relação aos portadores do HIV e de modo

propositivo na implementação de políticas públicas voltadas para prevenção e tratamento das


doenças sexualmente transmissíveis/AIDS;

• conhecer e adotar práticas de sexo protegido, ao iniciar relacionamento

sexual.

• evitar contrair ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o vírus da AIDS;

• desenvolver consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito de sua sexualidade;

• procurar orientação para a adoção de métodos contraceptivos.

LC 50/1998

Concessões

Poderão ausentar do serviço:

1 dia para doação de sangue

2 dias para se alistar como eleitor

8 dias consecutivos em razão de: casamento, falecimento (cônjuge, companheiro, pais,


madrasta/padastro

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