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FISIOLOGIA VEGETAL
Introdução
A respiração promove a libertação controlada da energia armazenada em moléculas orgânicas reduzidas. Todas as moléculas
orgânicas têm, em última análise, origem na fotossíntese e a respiração é um processo que apenas liberta a energia química
previamente armazenada pela transformação da energia eletromagnética da luz. Nos processos fotossintéticos e respiratórios
ocorrem trocas gasosas com o meio. Para além da respiração aeróbia, cujo rendimento energético é maior, a respiração celular
também pode ocorrer na ausência de oxigénio. Na respiração aeróbia há consumo de oxigénio e libertação de dióxido de carbono,
enquanto, na fermentação, não há consumo de oxigénio, mas pode haver a libertação de dióxido de carbono (fermentação alcoólica).
O CO2 na presença de água produz ácido carbónico (H2CO3). Portanto, num sistema fechado, a respiração acidifica a fase aquosa (H+),
uma vez que se estabelece um equilíbrio entre as fases gasosas e líquidas, de acordo com a seguinte reação:
Se a fase aquosa contiver um indicador de pH, as variações na quantidade de CO 2 no ar podem ser detetadas pela alteração na sua
coloração. O azul de bromotimol é um indicador de pH que se apresenta a cor verde em meio neutro, azul em meio básico e amarelo
em meio ácido e pode, portanto, ser usado para se observar a acidificação de uma fase aquosa por CO2 proveniente da respiração.
Objetivos
Demonstrar a presença da atividade respiratória em diferentes materiais biológicos. Demonstrar a importância do oxigénio para a
sobrevivência das plantas em ambientes alagados.
Materiais
Procedimento Experimental
Enumere 9 tubos de ensaio (2.5 x 12.5 cm) e adicione 5 gotas de azul de bromotimol em cada. Coloque no fundo dos tubos um
pequeno suporte de metal ou plástico, utilizado para manter suspensos os tubos de ensaio pequenos, que conterão os diferentes
materiais biológicos em estudo.
Coloque em cada tubo pequeno (1.0 x 8.0 cm) os diferentes materiais da seguinte forma:
De seguida tape hermeticamente todos os tubos. Aguarde cerca de uma hora. Acompanhe a mudança de cor do indicador, anotando
as variações de cor da solução indicadora.
Teste 1: Adicione 4 gotas do indicador num tubo de ensaio e adicione uma gota de HCl 0.1 N. Observe e interprete os resultados.
De seguida, adicione ao mesmo tubo, gota a gota, NaOH 0.1 N, até que haja mudança de cor. Observe e interprete os resultados.
Teste 2: Adicione 4 gotas do indicador num tubo de ensaio. Adicione algumas gotas de água contendo dióxido de carbono (água
mineral gasosa), até que haja mudança de cor. Observe e interprete os resultados. Faça o mesmo procedimento com água
mineral não gasosa, de torneira ou filtrada. Observe e interprete os resultados.
Teste 3: Adicione 10 gotas do indicador num tubo de ensaio. Através de uma pipeta de 10 mL, sopre vigorosamente de forma
que o ar circule na solução. Observe e interprete os resultados.
Questionário
1. Comparando os resultados dos testes 1 e 2, o que acontece ao CO2 quando dissolvido em água?
3. O que há em comum nos tubos onde ocorreram mudanças na coloração do indicador de pH?
5. Para demonstrar a respiração em folhas, foi necessário cobrir o tubo de ensaio com papel alumínio. Porquê?
6. Por que motivo as águas que contêm plantas subaquáticas são, em geral, mais ácidas à noite do que durante o dia?