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LINHA DO
TEMPO DA
SAÚDE MENTAL
PROF. FERNANDA CORREIA
Retoamada da ideia
Castigo dos Efeito ou desarranjo platônica e
deuses da natureza humana hipocrática
PERCURSO
HISTÓRICO
Loucura como alienação mental de
castigo de deus, Pinnel e surgimento
possessão da psiquiatria
HI STÓRI CO
independnte com
PERCURSO
Jaspers leituras do pathos
Séculos XIX-XX-XXI
Percurso da
Saúde Mental no
Brasil
1979
Visita de Franco Basaglia ao Brasil onde ele
denuncia os abusos nos hospitais psiquiátricos
e os compara ao campos de concentração
nazistas
1987
2º Congresso Nacional de Trabalhadores em
Saúde Mental
Surgimento do primeiro Caps (Centro de
Atenção Psicossocial) no Brasil, na cidade de
São Paulo que tinha como tripe a psicanálise,
uso conciente dos psicofarmacos e
ressocialização
1988
promulgação da Constituição Federal de 1988,
que garantiu direitos para mulheres, crianças e
adolescentes, povos indígenas e população
privada de liberdade em presídios.
1990
Promulgação das leis de implementação do
Sistema Único de Saúde e do Estatuto da
Criança e do Adolescente e divulgação da
Declaração de Caracas
2001
A Lei Paulo Delgado, ou Lei da Reforma
Psiquiátrica (lei n. 10.216), que “dispõe sobre a
proteção e os direitos das pessoas
portadoras de transtornos mentais e
redireciona o modelo assistencial em saúde
mental”, impulsionou a transição do modelo
de atenção à saúde mental no Brasil,
permitindo a expansão da rede de serviços
comunitários, com assistência integral e
multidisciplinar aos usuários.
2002
Investimentos em CAPS infantojunvenis
2003
Investimento no Serviço Residencial
Terapêutico e criação do Programa De Volta
Para Casa
A criação do Programa PVC (“De Volta para
Casa”), lei n.10.708/2003, através do SRT
(Serviço Residencial Terapêutico) - instituído
pela portaria n. 106/2000 - impulsionou o
processo de desinstitucionalização de pessoas
longamente internadas
2005
Reforma Psiquiátrica Brasileira foi
reconhecida como processo político e social
2008
Criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da
Família
2011
Instituição da Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS) do Sistema Único de Saúde através da
portaria n. 3.088
2015/2016
Interrupção do processo de extinção de
hospitais psiquiátricos
2017
Desconfiguração da RAPS
Portarias do Ministério da Saúde,
publicadas em 2017, criaram Unidades
Ambulatoriais Especializada e permitiram
serviços de internação para crianças e
adolescentes, incluindo o hospital
psiquiátrico como ponto de atenção da
Raps (e não como parte das Estratégias de
Desinstitucionalização), entre outras
questões que desconfiguraram as Raps
2020
Governo Federal apresenta projeto para desativar cerca de 100
portarias em políticas de saúde mental, o chamado “revogaço”.
2021
audiência pública para discutir sobre a Política Nacional de
Atenção à Saúde Mental no Brasil. Os principais
posicionamentos foram: o consenso sobre a falta de dados
acerca do tema no país, situação agravada em 2015 quando o
relatório “Saúde Mental em Dados” do Ministério da Saúde
deixou de ser publicado, e a revogação da resolução n. 3/2020,
que prevê a internação de adolescentes em comunidades
terapêuticas e a construção de espaços para a garantia e
manutenção de direitos no âmbito da saúde mental.
Sobre o Caps Ana Pitta (2011) afirma
que “O tratamento deixa de ser a
exclusão em espaços de violência e
morte social para tornar-se criação
de possibilidades concretas de
subjetivação e interação social na
comunidade.”
Pitta, Ana Maria Fernandes; GULJOR, Ana Paula. A violência da contrarreforma
psiquiátrica no Brasil: um ataque à democracia em tempos de luta pelos direitos
humanos e justiça social. Cadernos do CEAS: Revista Crítica de Humanidades,
Salvador, n. 246, jan./abr., p. 6-14, 2019. DOI: https://doi.org/10.25247/2447-
861X.2019.n246.p6-14
QUARTIERO, Maria Fernanda; BARRANCOS, Luciana. A evolução das políticas em
saúde mental no Brasil. Nexo Jornal LTDA. 2021. Link para matéria: Disponível em:
. Acesso: em 18 out 2022.
Pitta, Ana Maria Fernandes. Um balanço da reforma psiquiátrica brasileira:
instituições, atores e políticas. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2011, v. 16, n. 12
[Acessado 16 Abril 2022] , pp. 4579-4589. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S1413-81232011001300002>.
REFERÊNCIAS