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ISE PROFESSOR ALDO MUYLAERT- ANO 2022.

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Curso de Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: ORIENTAÇÃO ESCOLAR
Profª: Carla Patrícia Q. Corrêa
Alunos(as): Milena Barbosa Amaral e Keren Lemos Morais. Turma: 803

TRABALHO EM DUPLA

1) Relacione as contribuições fornecidas pela oficina ministrada pela Profa Inês Mello sobre como elaborar
horários para o ambiente educacional à reportagem presente em http://www.noticias.uem.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=25264:novo-software-ajuda-elaborar-grade-de-horarios-
escolar&catid=986&Itemid=211. Afinal, de acordo com a opinião de vocês, diante dos programas
computacionais que já existem hoje, o coordenador pedagógico precisa saber montar horários? Comente sua
resposta.
O coordenador pedagógico precisa saber montar horários. Diante disso, para acontecer a montagem dos
horários com o coordenador adaptando as escalas das aulas é importante ter a presença de todos os professores
reunidos, mas nem sempre isso é possível. Dessa forma, a ordem de chegada do professor na instituição
determina a sua posição na hora da escolha. Com isso, tem-se a 1ª, 2ª e 3ª pessoa (seguindo a ordem de chegada
-concurso) que pode escolher o horário, ou seja, essas 3 pessoas têm prioridade na escolha de horários. Assim, o
coordenador entrega aos professores uma ficha de disponibilidade e os docentes retornam essa ficha preenchida
ao coordenador. Nessa ficha, os professores colocam as disciplinas que eles gostariam de assumir em uma sala
de aula. O coordenador pede ao professor disponibilidade de 3 noites e 2 tardes, mas precisa estar sempre atento
às demandas de cada professor, visto que alguns trabalham em outras instituições. Visto isso, é necessário que o
coordenador esteja atento às necessidades dos docentes mas também é muito importante que consiga completar
os horários pré estabelecidos pela instituição para cumprir a necessidade que há nela com relação às disciplinas,
a quantidade de aulas que cada disciplina deve ter e a quantidade de professores necessária. Além disso, o
coordenador não deve enviar o horário para um professor antes de terminar o de todos os professores, pois pode
haver a necessidade de mudar o horário.
Outrossim, é igualmente preciso apontar que, com a utilização de técnicas de inteligência computacional, o
novo software, denominado SIGAH (Sistema Inteligente de Geração Automatizada de Horário), poderá facilitar
muito para o coordenador pedagógico que trabalha em uma instituição que tem essa técnica disponível para ser
utilizada. Através desse software, o coordenador só necessitará colocar os dados e ele construirá as grades de
horários das aulas segundo as necessidades dos professores e do cumprimento de horário que é preciso na
escola. Infelizmente por ter um custo financeiro, nem todas as instituições escolares poderão ter esse tipo de
tecnologia devido à falta de recurso financeiro no ambiente escolar. Desse modo, é imprescindível que os
coordenadores escolares permaneçam aprendendo a montar horários escolares para o caso de precisarem
trabalhar em algum local que não tenha esse tipo de inteligência computacional. Destarte, os coordenadores,
precisam saber realizar essa função de montar o horário dos professores, que é uma tarefa essencial para a
organização do ambiente escolar, contribuindo para que tenha uma educação de excelência para oferecer aos
alunos, sem falta de professores ou de disciplina para eles.

2) Partindo do texto “Burnout”, de Reinhold (2002), explique 2 estratégias que podem ser utilizadas pelo
coordenador pedagógico ao lidar com um professor que esteja com Burnout.
Segundo Reinhold (2002), existem algumas estratégias que podem ser utilizadas pelo coordenador
pedagógico ao lidar com um professor que esteja com Burnout, como por exemplo: “encoraje o
professor a desenvolver hobbies e outras atividades sociais e de lazer” e “estabeleça um sistema de
apoio na escola”. Portanto, é imprescindível que o coordenador converse com o educador sobre a
importância dele ter momentos de lazer em sua rotina, um tempo para praticar o que realmente gosta,
como assistir séries, ler um livro, tocar algum instrumento, ir à praia, etc., e assim, estimule o professor
a desenvolver hobbies corriqueiramente, para que ele possa espairecer a mente. Ademais, é importante
que o coordenador disponibilize na instituição escolar uma equipe de apoio para os professores,
oportunizando rodas de conversa que permitam a troca de experiências e suporte social e psicológico,
que esteja disposta a cooperar com os educadores em suas atividades diariamente, para que dessa
maneira, eles não se sintam sobrecarregados e, assim, quando tiverem muitas tarefas, poderem contar
com esse grupo que está disponível para ajudar no que for necessário.

3) Tendo em vista o texto “Violências escolares e sociais: o desafio das relações cotidianas”, de Morito e
Zago (2022), na página 175, as autoras ressaltam a importância dos espaços de escuta na escola. Explique essa
questão, segundo as autoras.
De acordo com Morito e Zago (2022) no texto “ Violências escolares sociais: o desafio das relações
cotidianas”, é essencial que tenha nas instituições escolares espaços de escuta. Esses espaços devem promover
a conscientização nos educandos acerca da importância de respeitar uns aos outros e suas peculiaridades, para
que assim não haja, ou ao menos reduza, as violências nas escolas. Destarte, é preciso que os ambientes
escolares disponibilizem esses espaços para ensinar aos discentes sobre o dever de terem uma relação com os
colegas de maneira que seja amigável e, outrossim, para escutar os conflitos e fazer a mediação, visto que um
ambiente harmonizador, sem violências, contribui para um bom desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem dos discentes.

4) A partir do texto “Delineando relatórios de avaliação”, de Hoffmann (1996), elabore uma pergunta sobre
o texto e responda a sua pergunta. Sua resposta deve conter 1 citação direta do texto.
Tendo em vista as contribuições de Hoffmann (1996), no texto “Delineando relatórios de avaliação”,
explique o que os relatórios de avaliação representam. (Utilize 1 citação direta do texto na sua resposta).
Os relatórios de avaliação retratam a experiência vivenciada pelo aluno no contato com o educador, o progresso
em sua trajetória de desenvolvimento cognitivo, suas evoluções e no que ainda necessita aprender. De acordo
com Hoffmann (1996):
Os relatórios de avaliação representam a análise e a reconstituição da situação
vivida pela criança na interação com o professor. Eles representam, ao mesmo
tempo, reflexo, reflexão e abertura a novos possíveis. Ao objetivar, através do
relatório, o seu entendimento sobre o processo vivido pela criança, o educador se
reconhece como partícipe desse processo, co-responsável pela história construída
por ela. Elaborar o relatório de acompanhamento da criança equivale, assim, ao
educador assumir conscientemente seu compromisso com ela, e abrir-se à
colaboração da própria criança, dos pais e outros educadores do processo
avaliativo. (HOFFMANN, 1996, p. 55).

Um relatório de avaliação ajuda o educador quando o aluno passa de uma série para outra, pois ele diz sobre
como o aluno é, o que tem dificuldade e o que tem facilidade para aprender, cooperando para que o novo
docente esteja atento às necessidades daquele aluno. Por isso, é muito importante que as escolas priorizem
guardar esse documento para que o professor seguinte possa ter esse instrumento como ajuda. Sendo assim, é
necessário que os professores façam esse relatório com precisão, descrevendo o desenvolvimento do aluno, por
mais burocrático que seja, pois esta também é uma tarefa do docente.

REFERÊNCIAS
GUSTAVO, Adrian. Novo software ajuda elaborar grade de horário escolar. Universidade Estadual de
Maringá. Maringá - Paraná, 2 de dez. de 2020. Disponível em: http://www.noticias.uem.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=25264:novo-software-ajuda-elaborar-grade-de-horarios-
escolar&catid=986&Itemid=211. Acesso em: 12 de nov. de 2022.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola. Porto Alegre: Mediação, 1996.

LIPP, Marilda. O stress do professor. SP, Campinas: Papirus, 2002.

MORITO, Jéssica; ZAGO, Alexsandra. Violências escolares e sociais: o desafio das relações cotidianas.
São Carlos: Pedro e João Editores, 2022.

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