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Epidemiologia:
Conceitos Básicos
Prof. Natale Souza

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O que é epidemiologia?

Ciência que estuda o PROCESSO SAÚDE–DOENÇA em coletividade


humana, ANALISANDO a distribuição e os fatores determinantes das
enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva,
PROPONDO MEDIDAS ESPECÍFICAS DE prevenção, controle e erradicação
de doenças e FORNECENDO INDICADORES QUE SIRVAM DE SUPORTE ao
planejamento, à administração e à avaliação das ações de saúde
(ROUQUAYROL, 2013).

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O que é epidemiologia descritiva?

Epidemiologia descritiva é o estudo da distribuição da frequência


das doenças e dos agravos à saúde coletiva, em função de variáveis
ligadas ao tempo, ao espaço e ao indivíduo, possibilitando o
detalhamento do perfil epidemiológico, com vistas à promoção da saúde.
(ROUQUAYROL, 2000 apud CORBELLINI, 2014)

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O que é epidemiologia analítica?

Os estudos analíticos visam, na maioria das vezes, estabelecer


inferências a respeito de associações entre duas ou mais variáveis,
especialmente associações de exposição e efeito, portanto associações
causais.

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1. (INSTITUTO AOCP/CASAN) A disciplina que corresponde ao estudo da


frequência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos
relacionados à saúde em específicas populações e a aplicação desses
estudos no controle dos problemas de saúde é
a) toxicologia
b) biologia.
c) epidemiologia.
d) antropologia.
e) bioestatística.

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2. (FUNDEP (Gestão de Concursos)/HRTN – MG) Sobre a epidemiologia,


assinale a alternativa INCORRETA.
a) É uma ciência fundamental para a saúde pública.
b) É essencial no processo de identificação e mapeamento de doenças
emergentes.
c) É uma disciplina relativamente nova e não utiliza métodos quantitativos
para estudar a ocorrência de doenças nas populações humanas.
d) É frequentemente utilizada para descrever o estado de saúde de grupos
populacional

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Conceitos Básicos

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Endemia

Qualquer doença especialmente localizada, temporalmente ilimitada,


habitualmente presente entre os membros de uma população e cujo nível de
incidência se situe sistematicamente nos limites de uma faixa endêmica que
foi previamente convencionada para uma população e época determinada
(ROUQUAYROL, 1999).

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Epidemia

Ocorrência de doença em grande número de pessoas ao mesmo


tempo (Latu sensu). Em sentido restrito, pode ser considerada uma
alteração, espacial e cronológica delimitada, do estado de saúde-doença de
uma população, caracterizada por uma elevação progressiva crescente,
inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada
doença , ultrapassando e reiterando valores acima do limiar epidêmico
preestabelecido (conceito operativo) (ROUQUAYROL, 1999).

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Pandemia

Nome dado a ocorrência epidêmica caracterizada por larga


distribuição espacial, atingindo várias nações (ROUQUAYROL, 1999).

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3. (FEPESE/Prefeitura de Florianópolis – SC) Assinale a alternativa que se


refere corretamente ao conceito de Endemias em epidemiologia.
a) É a ocorrência em uma determinada comunidade ou região de casos
novos de uma doença, claramente excessiva em relação ao esperado.
b) É a ocorrência de uma doença que habitualmente acomete populações
em espaços característicos e determinados, no decorrer de um longo
período e que mantém uma incidência relativamente constante, com
variações cíclicas e sazonais.
c) É a ocorrência em uma determinada comunidade e em um determinado
período de tempo de uma doença com uma elevação inesperada e
descontrolada dos coeficientes de incidência.

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3. (FEPESE/Prefeitura de Florianópolis – SC)


d) É o surgimento de doenças em escala global, atingindo diversos
continentes no mesmo período de tempo ultrapassando valores do limiar
epidêmico preestabelecido para aquela circunstância e doença.
e) É a ocorrência de uma determinada doença em casos isolados em
ambientes restritos como escolas, creches, etc. não se expandindo para a
comunidade

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4. (FUNCAB/SESAP-RN) Quando, no Estado, temos um aumento do número


de casos novos de uma doença que ocorre de forma brusca, temporária e
acima do esperado, estamos diante de uma:
a) epidemia.
b) progressão.
c) pandemia.
d) Endemia
e) erradicação.

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5. (CONSULPLAN/HOB) “Algumas doenças que ocorrem simultaneamente


em vários continentes adquirem uma denominação do ponto de vista
epidemiológico, geralmente necessitando de ações de intervenções dos
sistemas de saúde e de medidas de vigilâncias.”
A denominação para essas situações, cujas doenças se expandem por vários
continentes, é
a) surto.
b) endemia.
c) epidemia.
d) pandemia.

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Surto Epidêmico

Epidemia de proporções reduzidas, atingindo uma pequena


comunidade humana. Muitos restringem o termo para o caso de instituições
fechadas, enquanto outros usam como sinônimo de epidemia ( SCHMID,
1956).

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Risco

A probabilidade de ocorrência de um resultado desfavorável, um dano


ou um fenômeno indesejado. Desse modo, estima-se o risco ou a
probabilidade de que uma doença exista por meio dos coeficientes de
incidência e prevalência. Considera-se “fator de risco” de um dono toda
característica ou circunstância que acompanha um aumento de
probabilidade de ocorrência do fato indesejado, sem que o dito fator tenha
que intervir necessariamente em sua causalidade (CLAP-OPAS/OMS, 1988).

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Incidência

Termo que em epidemiologia traduz a ideia de intensidade com que


acontece a morbidade em uma população (KERR-PONTES & ROUQUAYROL,
1999).

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Prevalência

Casuística de mortalidade que se destaca por seus valores maiores


que zero sobre os eventos de saúde ou não doença. É termo descritivo da
força com que subsistem as doenças nas coletividades (KERR-PONTES &
ROUQUAYROL, 1999).

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6. (UEG/AGSEP) A taxa que expressa a frequência de casos novos de uma


determinada doença ou problema de saúde, durante um período definido,
numa população sob o risco de desenvolver a doença, chama-se
a) coeficiente.
b) epidemia.
c) incidência.
d) prevalência.

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Conceitos Básicos
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Epizootia

Nome que equivale ao de epidemia, porém aplicado a população


animal ( FORATTINI, 1992).

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Vetores
Seres vivos que veiculam o agente desde o reservatório até o hospedeiro
potencial (ROUQUAYROL, VERAS & FAÇANHA, 1999).

Vetores biológicos
Vetores que além de funcionar como veiculador do agente infeccioso,
desempenha também a função de abrigo biológico, no qual o agente cumpre
parte necessária de seu ciclo vital (ROUQUAYROL, VERAS & FAÇANHA, 1999).

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Hospedeiro
Pessoa ou animal vivo, inclusive aves e artrópodes, que ofereça, em
condições naturais, subsistência ao alojamento a um agente infeccioso.
Alguns protozoários e helmintos passam fases sucessivas em hospedeiros
alternados de diferentes espécies. O hospedeiro em que o parasito atinge a
maturidade ou passa sua fase sexuada denomina-se hospedeiro primário ou
definitivo, e aquele em que o parasito se encontra em forma larvária ou
assexuada, hospedeiro secundário ou intermediário. O hospedeiro que serve
de veiculação é um portador no qual o micro-organismo permanece vivo,
mas não se desenvolve (OPAS, 1997).

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Período de Incubação
Na doenças transmissíveis, é o intervalo de tempo que decorre entre a
exposição inicial a um agente infeccioso e o aparecimento de sinais ou
sintomas da doença respectiva (OPAS, 1997). É extremamente variável de
uma doença para outra, indo desde algumas horas, como ocorre na cólera,
até meses ou anos, a exemplo da hanseníase e da AIDS (ROUQUAYROL,
VERAS & FAÇANHA, 1999).

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Período Prodrômico
Lapso de tempo entre os primeiros sintomas da doença e o início dos
sinais ou sintomas com os quais o diagnóstico pode ser estabelecido (CDC,
1988)

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Período de Latência

Período compreendido entre a exposição e a manifestação da doença.


É usado com relação às doenças não infecciosas e equivale ao período de
incubação das doenças infecciosas (PEREIRA, 2005).

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CASO SUSPEITO:

É a pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição a uma


fonte de infecção sugerem que o mesmo possa estar ou vir a desenvolver
alguma doença infecciosa. O caso suspeito varia de acordo com cada doença
ou agravo.

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Caso Confirmado
Pessoa de quem foi isolado e identificado o agente etiológico ou de
quem foram obtidas outras evidências laboratoriais da presença do agente
etiológico, como por exemplo, a conversão sorológica em amostras de
sangue coletadas na fase aguda e convalescente (CDC, 1988). A confirmação
do caso está sempre condicionada à observação dos critérios estabelecidos
pela definição de caso, que, por sua vez, está relacionada com o objetivo do
programa de controle da doença e/ ou do sistema de vigilância
(BRASIL,2002). Nos programas de eliminação ou erradicação de doenças,
geralmente adotam-se definições de caso confirmado altamente especificas
(LUNA, ARAÚJO & CAVALCANTI, 2012).

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Caso autóctone
Caso contraído pelo enfermo na zona de sua residência.

Caso índice:
Primeiro entre vários casos de natureza similar e epidemiologicamente
relacionados. O caso índice é muitas vezes identificado como fonte de
contaminação ou infecção.

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Caso importado:
Caso contraído fora da zona onde se fez o diagnóstico. O emprego
dessa expressão dá a ideia de que é possível situar, com certeza, a origem da
infecção numa zona conhecida.

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Caso induzido
Caso de uma determinada doença que pode ser atribuído a uma
transfusão de sangue ou a outra forma de inoculação parenteral, porém não
à transmissão natural. A inoculação pode ser acidental ou deliberada e, neste
caso, pode ter objetivos terapêuticos ou de pesquisa.

Caso introduzido
Na terminologia comum, esse nome é dado aos casos sintomáticos
diretos, quando se pode provar que os mesmos constituem o primeiro elo da
transmissão local após um caso importado conhecido.

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Caso presuntivo
Pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, porém sem
confirmação laboratorial do agente etiológico. A classificação como caso
presuntivo está condicionada à definição de caso.

Caso secundário
Caso novo de uma doença transmissível, surgido a partir do contato
com um caso-índice.

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Notificação Compulsória

Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos


médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de
saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação
de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo ser imediata ou
semanal (BRASIL, 2016).

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Notificação Imediata

Notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a


partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde
pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível (BRASIL, 2016).

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Notificação Negativa

Comunicação semanal realizada pelo responsável pelo


estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na
semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou
evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória
(BRASIL, 2016)

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Patogenicidade

Característica de um agente infeccioso que determina a extensão ou


magnitude com a qual se manifesta uma doença em uma população ou a
capacidade de um agente infeccioso de produzir doença em um hospedeiro
suscetível ( OPAS, 1992, 1997).

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Infectividade

Capacidade que tem certos micro-organismos de penetrar e se


desenvolver ou se multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção
(ROUQUAYROL, VERAS & FAÇANHA, 1999).

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Letalidade

Entende-se como o maior ou menor poder que tem uma doença em


provocar a morte das pessoas. Obtém-se a letalidade calculando-se a relação
entre o número de óbitos resultantes de determinada causa e o número de
pessoas que foram realmente acometidas pela doença, com o resultado
expresso em percentual. A letalidade da escabiose é nula e a da raiva é de
100%, havendo uma extensa gama de porções intermediárias entre esses
extremos ( KERR-PONTES & ROUQUAYROL, 1999).

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Morbidade

Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao


conjunto dos indivíduos que adquiriram doenças em dado intervalo de
tempo. Denota-se morbidade como o comportamento das doenças e dos
agravos à saúde em uma população exposta extremos ( KERR-PONTES &
ROUQUAYROL, 1999).

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7. (CESPE/SUFRAMA) Com referência a noções de epidemiologia, julgue o


item que se segue.

A morbidade é um termo genérico utilizado para designar o conjunto de


casos de uma afecção ou a soma de agravos à saúde que atingem a um
grupo de indivíduos, sendo um dos mais importantes indicadores de saúde.

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Controle

Quando aplicado a doenças transmissíveis e algumas não


transmissíveis, significa operações ou programas desenvolvidos com o
objetivo de reduzir sua incidência e/ou prevalência ou eliminá-las
(WALDMAN & GOTLIEB, 1992).

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Erradicação

Cessão de todas as transmissões da infecção pela extinção artificial da


espécie do agente em questão, de modo a possibilitar a suspensão de
qualquer medida de prevenção ou controle. A erradicação regional ou
eliminação consiste na cessação da transmissão de determinada infecção em
ampla região geográfica ou jurisdição política (LAST. 1988).

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Eliminação

É a redução a zero da incidência de uma doença/agravo, porém com


manutenção indefinidamente no tempo, das medidas de controle.

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GABARITO
1–C
2–C
3–B
4–A
5–D
6–C
7 – CERTO

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Principais indicadores
demográficos e de saúde
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De acordo com a RIPSA (2008), os indicadores são classificados em


seis subconjuntos temáticos:

 demográficos,
 socioeconômicos,
 mortalidade,
 morbidade e fatores de risco,
 recursos e cobertura.

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Indicadores mais utilizados na


Saúde
Indicadores de Morbidade

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Indicadores de Morbidade

 Analisa o comportamento das doenças e agravos à saúde em uma


população exposta;

 Morbidade sempre será referente à uma população predefinida;

Nº de casos de uma doença 10n


Coeficientes de Morbidade =
População

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Coeficiente de prevalência da doença

 Representa o número de casos presentes (novos + antigos) em uma


determinada comunidade num período de tempo especificado.

 A prevalência é afetada por casos que imigram (entram) na


comunidade e por casos que saem (emigram), por curas e por óbitos.

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Coeficiente de prevalência da doença

 Dois tipos de coeficientes de prevalência podem ser utilizados:

 o coeficiente de prevalência instantânea ou pontual ou momentânea


(em um tempo especificado) e
 o coeficiente de prevalência por período ou lápsica (abrange um
período maior de tempo, por exemplo um ano)

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Coeficiente de prevalência da doença

Nº de casos conhecidos de uma


dada doença 10n
O Coeficiente de Prevalência = População

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Coeficiente de incidência da doença


 representa o risco de ocorrência (casos novos) de uma doença na
população.
Nº de casos novos de uma
doença incidente em uma
população durante um intervalo
de tempo 10n
O Coeficiente de incidência =
Nº de pessoas suscetíveis à
doença e expostas ao risco da
doença durante o referido
intervalo de tempo

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Coeficiente de letalidade:
 Representa a proporção de óbitos entre os casos da doença, sendo um
indicativo da gravidade da doença ou agravo na população.

 A Letalidade representa o risco que as pessoas com a doença têm de


morrer por essa mesma doença.

Mortes devido à doença “X” em determinada


Coeficiente de comunidade e tempo x 100
letalidade
casos da doença “X” na mesma área e tempo

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1. (IBFC/SES-PR) Dentre os indicadores de saúde utilizados para avaliar as


condições de saúde populacional, os indicadores que são utilizados para
avaliar as taxas de ocorrência e o comportamento das doenças e seus
agravos a uma população exposta, denominam-se:
a) Indicadores de mortalidade.
b) Indicadores de morbidade.
c) Indicadores de transcendência.
d) Indicadores de severidade.

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2. (BIO-RIO/Fundação Saúde) Com o envelhecimento populacional, houve o


aumento do número de casos de câncer e consequentemente aumentou a
frequência de utilização dos serviços de saúde. A epidemiologia utiliza
indicadores para medir casos novos de câncer; estamos falando de:
a) prevenção primária.
b) incidência.
c) prevalência.
d) letalidade.
e) morbidade.

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3. (FUNCERN/IF-RN) Em relação às medidas utilizadas como indicadores de


saúde, é correto afirmar:
a) o coeficiente de morbidade expressa o número de indivíduos da
população que adoeceram durante um período de tempo especificado.
b) a incidência é a proporção de indivíduos de uma população que
apresentam determinada característica associada a uma doença em um
intervalo de tempo.
c) a prevalência quantifica o número de casos novos de determinada doença
em uma população sob risco durante um intervalo de tempo.
d) o coeficiente de letalidade expressa a razão entre o número de indivíduos
que morreram em consequência de uma doença em relação à população
total.

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4. (CESPE/TCE-PA) As informações em saúde devem contribuir de maneira


eficiente para a orientação e o planejamento do processo de regionalização
em saúde. No que concerne a esse assunto, julgue o item subsequente.

As taxas de prevalência e incidência são os indicadores de morbidade mais


utilizados no planejamento e na avaliação das medidas de prevenção e
controle de doenças e agravos.

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5. (IBAM/Prefeitura de Leopoldina – MG) Quando o enfermeiro do


Programa de Saúde da Família (PSF) calcula o número de casos conhecidos
de tuberculose de uma população definida, num intervalo de um ano, está
utilizando o seguinte coeficiente:
a) mortalidade
b) morbidade
c) incidência
d) prevalência

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6. (Iniciativa Global/CIAS-MG) A razão entre o número de casos novos de


uma doença, em um espaço de tempo determinado, e a população exposta
ao risco de adquirir a referida doença, denomina-se coeficiente de:
a) Letalidade.
b) Incidência.
c) Prevalência.
d) Morbidade.

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7. (IBADE/Prefeitura de Rio Branco – AC) Marque a alternativa que


corresponde a um indicador de morbidade.
a) Taxa de fecundidade
b) Índice de envelhecimento
c) Taxa de incidência de dengue
d) Esperança de vida ao nascer
e) Taxa de mortalidade infantil

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Indicadores mais utilizados


na Saúde
Indicadores Demográficos e de Mortalidade

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Coeficiente geral de mortalidade (CGM): representa o risco de óbito


na comunidade. É expresso por uma razão, e pode ser calculado, como
todos os demais coeficientes, também através de regra de três simples

Número de óbitos em determinada comunidade e ano


CGM = x 1.000
População estimada para 01 de julho do mesmo ano

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Coeficiente de mortalidade infantil (CMI): é uma estimativa do risco


que as crianças nascidas vivas têm de morrer antes de completar um ano de
idade. É considerado um indicador sensível das condições de vida e saúde de
uma comunidade. Pode ser calculado por regra de três.

Óbitos de menores de 1 ano em determinada comunidade e ano


CMI= x 1.000
Nascidos vivos na mesma comunidade e ano

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Conceitos importantes sobre


Mortalidade Infantil

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Nascido vivo: Óbito fetal: Óbito infantil:


é a expulsão ou é a morte do produto é a criança que, nascida
extração completa do de concepção, antes da viva, morreu em
corpo da mãe, expulsão ou da qualquer momento
independentemente da extração completa do antes de completar um
duração da gravidez, de corpo da mãe, ano de idade
um produto de independentemente da
concepção que, depois duração da gravidez.
da separação, respire
ou apresente qualquer
outro sinal de vida

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O coeficiente de mortalidade infantil pode ainda ser dividido em:

 Coeficiente de mortalidade neonatal (óbitos de 0 a 27 dias inclusive)


em relação ao total de nascidos vivos (por 1000);

 Coeficiente de mortalidade pós-neonatal ou infantil tardia (óbitos de


28 dias a 364 dias inclusive) em relação ao total de nascidos vivos
(por 1000).

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O coeficiente de mortalidade infantil pode ainda ser dividido em:

 coeficiente de mortalidade neonatal precoce (0 a 6 dias inclusive) e

 coeficiente de mortalidade neonatal tardia (7 a 27 dias).

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Coeficiente de mortalidade perinatal: segundo a Classificação


Internacional de Doenças em vigor (a CID-10), o período perinatal vai da
22ª semana de gestação até a primeira semana de vida da criança.

Óbitos fetais a partir da 22ª semana de gestação +


óbitos de menores de 7 dias de vida
CMP = x 1.000
Nascidos vivos + nascidos mortos
na mesma comunidade e ano

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Coeficiente de mortalidade materna: representa o risco de óbitos


por causas ligadas à gestação, ao parto ou ao puerpério

Óbitos devidos a causas ligadas


a gestação, parto e puerpério
CMM = x 100.000
Nascidos vivos na mesma comunidade e ano

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Coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis: é uma


estimativa do risco da população morrer por doenças infecciosas e
parasitárias.

Óbitos devido a doenças infecciosas e parasitárias (DIP)


x 100.000
CMDT =
População estimada para o meio do ano na mesma área

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8. (IBFC/EBSERH) Considerando os indicadores básicos de saúde no Brasil, a


taxa de mortalidade neonatal precoce é calculada pelo:
a) Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos
vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado
b) Número de óbitos de 0 a 28 dias de vida completos, por mil nascidos
vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado

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8. (IBFC/EBSERH)
c) Número de óbitos de 0 a 1 dia de vida completo, por mil nascidos vivos,
na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado
d) Número de óbitos de 1 a 40 dias de vida completos, por mil nascidos
vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado
e) Número de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos, por mil nascidos vivos,
na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado

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9. (VUNESP/TJ-PA) Considerando alguns dos indicadores de saúde


comumente utilizados no Brasil é correto afirmar que
a) a razão de mortalidade proporcional é um bom indicador de saúde,
porém difícil de ser calculado.
b) as curvas de mortalidade proporcional são calculadas pela comparação
dos coeficientes de mortalidade de diferentes países ou regiões.
c) a esperança de vida é um indicador da duração máxima de vida.

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9. (VUNESP/TJ-PA)
d) a mortalidade infantil é terminologia utilizada para designar todos os
óbitos de crianças menores de 1 ano ocorridos em determinada área e
período de tempo.
e) o coeficiente de mortalidade geral é um indicador bom para ser utilizado
em comparações da saúde em nível internacional.

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Coeficientes de
Natalidade

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Os principais coeficientes que medem a natalidade (nascimentos)


de uma população são o coeficiente de natalidade e o de fecundidade.

Número de nascidos vivos, por Número médio de filhos nascidos


mil habitantes, na população vivos, tidos por uma mulher ao
residente em determinado final do seu período reprodutivo,
espaço geográfico, no ano na população residente em
considerado. determinado espaço geográfico,
no ano considerado.

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Coeficiente de Nascidos vivos em determinada área e período


= x 1.000
natalidade
População da mesma área, no mesmo período

Coeficiente de = Nascidos vivos em determinada área e período


fecundidade x 1.000
mulheres de 15 a 49 anos da mesma área,
no mesmo período

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10. (CESPE/SESA-ES/2013) Em relação aos indicadores de saúde, é correto


afirmar que
a) taxas elevadas de mortalidade em determinada população independem
das condições socioeconômicas dessa população.
b) o cálculo do coeficiente de mortalidade materna é fundamentado no
conceito de morte materna, que é a morte da mulher durante a gestação ou
dentro de seis meses após o término da gestação, independentemente da
duração ou da localização da gravidez.

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10. (CESPE/SESA-ES/2013)
c) a taxa de mortalidade infantil é calculada pelo número de óbitos de
menores de seis meses de idade, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
d) a taxa bruta de natalidade é calculada pelo número de nascidos vivos, por
mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico,
no ano considerado. Em geral, taxas elevadas estão associadas a condições
socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população.
e) o coeficiente de prevalência representa o risco de ocorrência de novos
casos de determinada doença na população.

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Proporções mais utilizadas


na área de saúde

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 As proporções não estimam o risco do evento em uma dada


população, porém são mais fáceis de serem calculadas, pois não
necessitam de denominadores, como o número de habitantes, para o
seu cálculo.

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Mortalidade proporcional por idade: é um indicador muito útil e fácil


de se calcular. Com base no total de óbitos, fazemos uma regra de três,
calculando qual a proporção de óbitos na faixa etária desejada.

Mortalidade infantil proporcional (proporção de óbitos de menores de


1 ano em relação ao total de óbitos)

Mortalidade proporcional de 50 anos ou mais, também conhecida


como Indicador de Swaroop e Uemura ou Razão de Mortalidade
Proporcional (proporção de óbitos de pessoas que morreram com 50
anos ou mais de idade em relação ao total de óbitos).

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Mortalidade proporcional por causas de morte: é a proporção que


determinada causa (ou agrupamento de causas) tem no conjunto de
todos os óbitos.

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11. (IDECAN/Prefeitura de Miraí – MG) Com dados de população geral,


pode-se calcular uma série de indicadores de saúde. Entre os itens a seguir,
assinale a alternativa correta aplicando esse dado.
a) Mortalidade geral e infantil.
b) Prevalência e mortalidade geral.
c) Mortalidade geral e infantil tardia.
d) Mortalidade neonatal e incidência.

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12. (CONSULPLAN) “A fim de efetuar um levantamento sobre mortalidade


geral no município é necessário calcular alguns indicadores.” Para a
montagem dos coeficientes de mortalidade geral e de causas específicas, o
número de óbitos é dividido por:
a) População adulta.
b) Total de habitantes.
c) Menores de 1 ano de idade.
d) População masculina adulta.

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Referências Bibliográficas
REDE Interagencial de Informação para a Saúde Indicadores básicos para a
saúde no Brasil: conceitos e aplicações / Rede Interagencial de Informação
para a Saúde - Ripsa. – 2. ed. – Brasília: Organização Pan-Americana da
Saúde, 2008. 349 p.: il.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol


epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013

Rede Interagencial de Informações para Saúde. Demografia e saúde :


contribuição para análise de situação e tendências / Rede Interagencial de
Informações para Saúde. – Brasília : Organização Pan-Americana da Saúde,
2009. 144 p. : il. – (Série G. Estatística e Informação em Saúde) (Série Informe
de Situação e Tendências)

GABARITO
1–B 7–C
2–B 8–E
3–A 9–D
4 – CERTO 10 – D
5–D 11 – B
6–B 12 – B

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Indicadores
de saúde
Prof. Natale Souza

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Definição de
Indicadores

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De acordo com a OMS, indicadores são


parâmetros utilizados com o objetivo de

Avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez


de agregados humanos;

fornecer subsídios aos planejamentos de saúde,


permitindo o acompanhamento das flutuações e
tendências históricas do padrão sanitário de
diferentes coletividades; e

consideradas à mesma época ou da mesma


coletividade em diversos períodos de tempo.

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 Instrumento de mensuração para o gerenciamento, avaliação e


planejamento das ações em saúde, possibilitando mudanças efetivas
nos processos e nos resultados, através do estabelecimento de metas
e ações prioritárias que garantam a melhoria contínua e gradativa de
uma situação ou agravo, (ANVISA).

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1. (Quadrix/CRM – PI) "São parâmetros utilizados internacionalmente com o


objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados
humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde,
permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do
padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas à mesma época ou
da mesma coletividade em diversos períodos de tempo”.
O excerto acima se refere a:
a) indicadores de saúde.
b) analisadores temporais.
c) estimativas sociais.
d) parâmetros do SUS.
e) analisadores de doenças.

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2. (ESAF/MPOG/Analista Técnico de Políticas Sociais – Saúde) Dada a


complexidade do conceito de saúde, a tarefa de mensurá-lo é também
complexa, o que torna de suma importância a existência de indicadores
confiáveis. Sobre os indicadores em saúde é correto afirmar:
a) os indicadores de saúde constituem ferramenta fundamental para a
gestão e avaliação da situação de saúde, em todos os níveis.
b) são um recurso para a obtenção de informações sobre situações de saúde
nas quais não é possível a quantificação.
c) a confiabilidade de um indicador em saúde é decorrente de sua não
vinculação ao problema, evento ou tema a ser observado ou medido.

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2. (ESAF/MPOG/Analista Técnico de Políticas Sociais – Saúde)


d) os indicadores de processo são aqueles nos quais os gestores buscam
saber os benefícios reais que uma dada ação de saúde provocou na
população.
e) a representatividade ou cobertura de um indicador em saúde refere-se à
sua adequação para medir ou representar, sinteticamente, o fenômeno
estudado.

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Considerações sobre
Indicadores

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A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimento de padrões, bem como


o acompanhamento de sua evolução ao longo dos anos;

Indicadores podem e devem ser utilizados como ferramentas para auxiliar o


gerenciamento da qualidade;

Indicadores devem evidenciar padrões relacionados à estrutura, processo e resultado


desejáveis de um sistema; e

Para cada realidade, é preciso examinar os indicadores mais apropriados para atender às
necessidades daquele serviço.

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Qualidade de um
indicador

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A qualidade de um indicador depende:

 Das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação:


 Frequência de casos;
 Tamanho da população em risco;

 E da precisão dos sistemas de informação empregados


 Registro;
 Coleta;
 Transmissão dos dados.

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Outros atributos de um indicador são:


Mensurabilidade
(basear-se em dados disponíveis ou fáceis
de conseguir);

Relevância
(responder a prioridades de saúde);

Custo-efetividade
(os resultados justificam o investimento de
tempo e recursos).

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Direto do
concurso

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3. (VUNESP/MPE-SP) Um dos atributos que definem o grau de excelência


dos indicadores de saúde é a validade que
a) reflete a capacidade do indicador para reproduzir os mesmos resultados
quando aplicado em condições similares.
b) é a qualidade essencial do indicador utilizada para justificar o
investimento de tempo e recursos.
c) é um componente exclusivo dos indicadores qualitativos.
d) corresponde à capacidade do indicador para medir o que se pretende.
e) é o atributo que define o uso exclusivo do indicador para a comparação
temporal de dados.

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4. (Elaborada pelo autor/2018) Sobre os indicadores de saúde, julgue os


itens:
São medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados
atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do
sistema de saúde.

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5. (Elaborada pelo autor/2018) Sobre os indicadores de saúde, julgue os


itens:
A qualidade de um indicador depende das propriedades, dos componentes
utilizados em sua formulação (frequência de casos, tamanho da população
em risco) e da precisão dos sistemas de informação empregados (registro,
coleta, transmissão dos dados).

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6. (INSTITUTO AOCP/IBC) Em termos gerais, os indicadores são medidas-


síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e
dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de
Saúde. Sobre os indicadores de saúde, assinale a alternativa INCORRETA.
a) qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes
utilizados em sua formulação (frequência de casos, tamanho da população
em risco) e da precisão dos sistemas de informação empregados (registro,
coleta, transmissão dos dados).
b) O grau de excelência de um indicador deve ser definido por sua validade
(capacidade de medir o que se pretende) e confiabilidade (reproduzir os
mesmos resultados quando aplicado em condições similares).

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6. (INSTITUTO AOCP/IBC)
c) Em geral, a validade de um indicador é determinada por sua sensibilidade
(capacidade de detectar somente o fenômeno analisado) e especificidade
(capacidade de detectar o fenômeno analisado).
d) A construção de um indicador é um processo cuja complexidade pode
variar desde a simples contagem direta de casos de determinada doença,
até o cálculo de proporções, razões, taxas ou índices mais sofisticados, como
a esperança de vida ao nascer
e) A disponibilidade de um conjunto básico de indicadores tende a facilitar o
monitoramento de objetivos e metas em saúde, estimular o fortalecimento
da capacidade analítica das equipes e promover o desenvolvimento de
sistemas de informação intercomunicados.

GABARITO
1–A
2–A
3–D
4 – CERTO
5 – CERTO
6–C

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