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SENTENÇA

Juiz(a) de Direito: Dr(a). Jonas da Silva Neves

Trata- se de pedido de indenização por Gustavo Fraga, brasileiro, Advogado, portador da


cédula de RG: xxxxxxxxxxx e inscrito no CPF: xxxxxxxxxxxx Residente Av. XV de Novembro, 1586
em Itapecerica da Serra-SP, objetivando uma indenização por parte de Lívia Lisboa, brasileira,
advogada, portadora de identidade RG xxxxxxxxxx e inscrita no CPF: xxxxxxxxx proceda ao
pagamento de dano material no valor montante de $ 10.000,00.

É o relatório. Decido.

A presente ação deve ser extinta sem julgamento do mérito, visto que a parte requerente não
tem interesse processual em razão da inadequação da via eleita. Requer, portanto seja
acolhida a alegação de ilegitimidade passiva ou, seja reconhecida a inexistência de seu dever
de restituir e de indenizar.

485, inciso VI, do CPC, justamente por força


da ilegitimidade da parte. Repita-se, portanto, que a decisão
proferida em relação à ilegitimidade passiva, caso não implique
em extinção do processo pelo reconhecimento de ilegitimidade
passiva, não se tratará de sentença, mas sim decisão
interlocutória.
Segundo o art. 37 parágrafo 6° da Constituição Federal. Art. 37. A administração pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também,

Ao seguinte: § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de


serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Nota-se que o artigo deixa claro que as pessoas jurídicas de direito privado (as empresas de
transporte coletivo), responderão pelos danos que causarem através de seus agentes, ou seja,
respondem pelos danos que seus funcionários causarem a terceiros. Portanto, quando um ato
ilícito, o desrespeito às normas e aos cuidados no trânsito, repercutem em um prejuízo
material a um terceiro, se concretiza a responsabilidade civil e o dever de indenizar
........... Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III – o empregador ou
comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes
competir, ou em razão dele;

Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

Diante dos expostos julgo extinto o processo sem resolução do mérito. Condeno a parte autora
a pagamento das causas e despesas processuais. Após o trânsito em julgado arquive os autos
com cautelas e anotações necessárias. RPI Itapecerica da serra, 25 de maio de 2023.

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