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ATELIÊ DE PROJETO 1
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O planejamento de ambientes envolve a distribuição
equilibrada de volumes (móveis e objetos) nos espaços. Para executar
este trabalho é preciso ter conhecimentos técnicos de decoração de
interiores (estética) e saber colocar no papel as ideias em forma de
desenhos. Desta forma, o desenho é essencial para quem realiza esse
tipo de planejamento.
O desenho de interiores possui, além da proporção, uma
simbologia própria que procura exprimir e identificar com muita
fidelidade à arquitetura, o mobiliário e os componentes decorativos que
compõem ou vão compor o
ambiente. As aplicações do
desenho não se limitam à
fase final de comunicação
dos projetos de Engenharia
e Arquitetura, eles têm uma
contribuição fundamental
nas fases de criação e de
análise desses projetos.
ERGONOMIA
Quanto à interdisciplinaridade:
o Engenharia: é o projeto e a produção ergonomicamente
corretos, garantindo a segurança, a saúde e a eficácia do ser
humano no trabalho; Design: é a aplicação das normas e
especificações ergonômicas no projeto e design de produtos;
o Psicologia: recrutamento, treinamento e motivação do pessoal;
o Medicina e Enfermagem do Trabalho: é a prevenção de
acidentes e de doenças do trabalho;
o Administração: gestão de recursos humanos, projetos e
mudanças organizacionais.
• Aplicações da Ergonomia
ANTROPOMETRIA
• Antropometria estática
Realiza o levantamento das medidas do corpo tomadas em
posição de imobilidade como as de uma pessoa em pé, sentada, etc.,
e também de órgãos específicos como cabeça, mãos e pés. Tais
medidas são essenciais para diferentes tipos de projetos e também para
normatização que levam em conta as características gerais de
determinadas populações.
• Dados Antropométricos
É importante salientar que as dimensões utilizadas são
baseadas na seguinte bibliografia: Dimensionamento Humano para
Espaços Interiores de Julius Panero e Martin Zelnik. A utilização correta
destes dados antropométricos é fundamental para um bom projeto,
iremos basear nosso estudo utilizando o seguinte percentil 5% feminino e
95% masculino. Não fazemos uma média de medidas, e sim estudamos
o que é confortável para os dois usuários.
• Antropometria na Ergonomia
Segundo Ciro R. R. Añez, a ergonomia é definida como a
adaptação do trabalho ao homem. Para realização dos seus objetivos,
a ergonomia estuda uma diversidade de fatores relacionados com o
homem, a máquina, o ambiente, a informação, a organização, e as
consequências do trabalho na saúde do trabalhador. Uma
característica da ergonomia é a sua interdisciplinaridade, pois diversas
áreas do conhecimento lhe dão sustentação, entre estas a
antropométrica, ciência que trata das medidas físicas do corpo
humano tem uma importância especial, pois devido ao surgimento dos
sistemas complexos de trabalho, o conhecimento das dimensões físicas
do homem com exatidão é muito importante.
Uma das aplicações das medidas antropométricas na
ergonomia é no dimensionamento do espaço de trabalho e no
desenvolvimento de novos produtos industrializados como móveis,
ferramentas, etc. Com o estabelecimento das relações espaciais em
coordenadas tridimensionais associando a engenharia, a biomecânica
e a antropometria, uma nova variedade de fenômenos pode vir a ser
investigada como procedimentos diagnósticos, a construção de
próteses ou a simples confecção de uma roupa.
INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
• Planta Baixa
1,50m
• Vistas
LEVANTAMENTO DE MEDIDAS
Para conferir o
esquadrejamento das paredes
devemos seguir o gráfico ao
lado. Marca-se 60 cm em um
lado da parede e 80 cm no lado
oposto. Estica-se a trena e
unem-se os pontos até encontrar 100cm. Isto significa que a parede
está no esquadro. Caso se encontre outra medida (por exemplo, 101),
temos uma parede com ângulo aberto.
O desenho pode ser
feito a mão livre entendendo
que o levantamento é somente
uma representação das
informações encontradas para a
elaboração de um desenho mais
técnico posteriormente.
Todas as informações deverão ser
assim representadas:
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ESCALA
• Escala gráfica
São pequenos retângulos desenhados em sequência, como
na ilustração ao lado, cujos
tamanhos representam a
medida no desenho, e os
números apresentados em
cima deles representam a
medida real do objeto
desenhado.
• Escala numérica
Indicação numérica
que apresenta a relação entre
a medida no desenho
(primeiro número) e a medida
real do objeto (segundo
número). Por exemplo, na
escala 1:50 (lê-se um para cinquenta) cada 1 metro no desenho
corresponde a 50 metros do objeto real, ou seja, o desenho é cinquenta
vezes menor que o tamanho real da casa. Dessa forma, quanto maior
for o número denominador, menor será a escala e menor também será
o nível de detalhamento do projeto.
1:50 1:10
• Dimensionamentos mínimos:
❖ Sala de Estar
O principal móvel de uma sala de estar é o sofá. Na hora de
especificar o modelo ideal para um cliente, é importante saber
identificar o tamanho certo para cada projeto.
Antes de escolher os outros
móveis, é indispensável calcular um
espaço mínimo de circulação entre
os móveis - 40 e 60 centímetros. As
mesinhas laterais devem ter a mesma
altura do braço do sofá (ou, no
máximo, 10cm a mais ou a menos).
O próximo passo é definir o
rack e calcular a distância entre a TV
e o sofá (a recomendação é que
essa distância seja exatamente igual
ao resultado do número de
polegadas da tela multiplicado por 7,62 cm). Também é importante
lembrar que o eixo central da televisão deve ficar 1,20m do chão - o
que significa que o seu rack precisa se adequar a isso complementando
o espaço e as suas necessidades.
❖ Sala de Jantar
O espaço entre as cadeiras
e a parede deve ser de 60cm, para
garantir uma circulação confortável
quando o usuário precisar sentar ou
levantar. Caso as cadeiras tenham
braços, essa distância deve
aumentar em 20cm.
Já as cadeiras voltadas
para uma circulação, devem manter
uma distância de 80cm, a fim de não
ser um impedimento mesmo quando
alguém empurrar a cadeira para trás.
COZINHAS
• Modelo Linear:
Distribuição simples e perfeita
para pequenos espaços. Os elementos
ficam alinhados, liberando o espaço para a circulação.
• Cozinha paralela:
Esta distribuição procura aproveitar duas paredes localizadas
frente a frente, proporcionando uma cozinha compacta e eficiente.
• Cozinha em forma de U:
Esta é a forma mais prática de distribuir os elementos da
cozinha. A pia deve ser colocada preferencialmente, no fundo do “U”
deixando o fogão, os balcões e o refrigerador nas paredes opostas.
Além de facilitar o trânsito na cozinha ela facilita a locomoção no
triângulo de equipamentos, e permite ainda uma ampla distribuição
dos armários.
• Cozinha em forma de “L”:
Esta composição permite vários tipos de distribuição
facilitando a definição das áreas e formando um espaço adicional que
pode ser preenchido com armários ou com uma área de refeições
rápidas.
• Cozinha com Ilha:
Esta é uma distribuição ideal para racionalizar o espaço e
quebrar a rigidez. Deve-se ter cuidado com este tipo de cozinha, pois
ele exige um sistema especial de tubulação (no piso e teto) para
embutir os dutos da coifa, tubulação do gás e elétrica.
REVESTIMENTO
Fácil limpeza e antiderrapante
MOBILIÁRIO
BANCADA ELEVADA
Tanque 0,60x0,60m
10 a 20cm do piso
Máquina 0,60x0,60m
• Dimensões básicas área de serviço:
DORMITÓRIOS
No projeto de dormitórios devem-se analisar os diversos
componentes, sendo a cama o mais importante. Alguns cuidados na
hora de projetar:
❖ EM “C”
❖ Em “E”:
❖ Em “F”:
❖ Bilateral:
• Soluções para cabeceiras:
►Camas suspensas;
►Mesa de estudo sob a cama;
►Escritório + Quarto de
Hóspedes
BANHEIROS
Este ambiente, apesar de simples, é bem complexo devido às
posições de postura que o corpo assume na hora de executar algumas
tarefas como: lavar o rosto ou escovar os dentes (postura inclinada).
• Dimensionamentos mínimos:
❖ UNILATERAL:
❖ BILATERAL:
❖ EM “L”:
C) Fazer a representação gráfica em planta baixa e vista (frontal e
lateral) dos seguintes itens. Utilizar a escala 1/20.
COORDENAÇÃO:
COLABORAÇÃO:
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MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico / Gildo A. Montenegro – 4ª ed. – São
Paulo: Editora Blucher, 2001.
CRÉDITOS DE IMAGENS
ARTENOVA MULTIVERSIDADE
PETROLINA-PE 2019