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MÓDULO I

ATELIÊ DE PROJETO 1

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O planejamento de ambientes envolve a distribuição
equilibrada de volumes (móveis e objetos) nos espaços. Para executar
este trabalho é preciso ter conhecimentos técnicos de decoração de
interiores (estética) e saber colocar no papel as ideias em forma de
desenhos. Desta forma, o desenho é essencial para quem realiza esse
tipo de planejamento.
O desenho de interiores possui, além da proporção, uma
simbologia própria que procura exprimir e identificar com muita
fidelidade à arquitetura, o mobiliário e os componentes decorativos que
compõem ou vão compor o
ambiente. As aplicações do
desenho não se limitam à
fase final de comunicação
dos projetos de Engenharia
e Arquitetura, eles têm uma
contribuição fundamental
nas fases de criação e de
análise desses projetos.
ERGONOMIA

Historicamente, o termo ergonomia foi utilizado pela primeira,


em 1857, pelo polonês W. JASTRZEBOWSKI, que publicou um "ensaio de
ergonomia ou ciência do trabalho baseado nas leis objetivas da ciência
da natureza". A palavra Ergonomia deriva do grego: Ergon [trabalho] e
nomos [normas, regras, leis]. “Definição de ergonomia: Associação
Brasileira de Ergonomia (ABERGO) define ergonomia como o estudo da
adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do
ser humano”. E segundo a Ergonomics Research Society, Ergonomia é o
estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho,
equipamento e ambiente, e particularmente seus conhecimentos de
anatomia, fisiologia na solução dos problemas surgidos deste
relacionamento. Todas as informações deverão ser assim representadas:

Pode-se classificar a ergonomia de três maneiras.


Quanto à abrangência:
o Ergonomia de Posto de Trabalho: abordagem microergonômica;
o Ergonomia de Sistemas de Produção: abordagem
macroergonômica.
Quanto à contribuição:
o Ergonomia de Concepção: é a aplicação de normas e
especificações ergonômicas em projeto de ferramentas e postos
de trabalho, antes de sua implantação;
o Ergonomia de Correção: é a modificação de situações de
trabalho já existentes. Portanto, o estudo ergonômico só é feito
após a implantação do posto de trabalho;
o Ergonomia de Arranjo Físico: é a melhoria de sequências e fluxos
de produção, através da mudança de layout das plantas
industriais (por exemplo: mudança de um layout por processo
para um layout por produto);
o Ergonomia de Conscientização: é a capacitação das pessoas nos
métodos e técnicas de análise ergonômica do trabalho.

Quanto à interdisciplinaridade:
o Engenharia: é o projeto e a produção ergonomicamente
corretos, garantindo a segurança, a saúde e a eficácia do ser
humano no trabalho; Design: é a aplicação das normas e
especificações ergonômicas no projeto e design de produtos;
o Psicologia: recrutamento, treinamento e motivação do pessoal;
o Medicina e Enfermagem do Trabalho: é a prevenção de
acidentes e de doenças do trabalho;
o Administração: gestão de recursos humanos, projetos e
mudanças organizacionais.

A ergonomia procura estudar também:


o As características materiais do trabalho, como o peso dos
instrumentos, a resistência dos comandos, a dimensão do posto
de trabalho;
o O meio ambiente físico (o ruído, iluminação, vibrações, ambiente
térmico);
o A duração da tarefa, os horários, as pausas no trabalho;
o O modelo de treinamento e aprendizagem.
o As lideranças e ordens dadas.
o Além disso, a ergonomia procura realizar diversos tipos de
análises:
o Análises das atividades físicas e cognitivas de trabalho;
o Análise das informações;
o Análise do processo de tratamento das informações.

• Aplicações da Ergonomia

A ergonomia pode ser aplicada nos mais diversos setores da


atividade produtiva. Em princípio, sua maior aplicação se deu na
agricultura, mineração e, sobretudo, na indústria. Mais recentemente,
ela tem sido aplicada no emergente setor de serviços e, também, na
vida cotidiana das pessoas, nas atividades domésticas e de lazer.
Consideração de recomendações ergonômicas na
concepção de objetos e equipamentos eletrodomésticos de uso
cotidiano.

ANTROPOMETRIA

É a ciência que trata especificamente das medidas do corpo


humano, incluindo medidas dos segmentos ósseos e distancias
interarticulares, determinando assim diferenças entre indivíduos e
grupos. Leva em consideração sexo, idade, raça e estatísticas de
estatura. Pode-se ainda dividir a antropometria em:
• Antropometria dinâmica e funcional
Tem por objetivo analisar os principais movimentos das
pessoas em seu ambiente de trabalho. Completa a antropometria
estática no dimensionamento de produtos e ambientes.

• Antropometria estática
Realiza o levantamento das medidas do corpo tomadas em
posição de imobilidade como as de uma pessoa em pé, sentada, etc.,
e também de órgãos específicos como cabeça, mãos e pés. Tais
medidas são essenciais para diferentes tipos de projetos e também para
normatização que levam em conta as características gerais de
determinadas populações.

• Dados Antropométricos
É importante salientar que as dimensões utilizadas são
baseadas na seguinte bibliografia: Dimensionamento Humano para
Espaços Interiores de Julius Panero e Martin Zelnik. A utilização correta
destes dados antropométricos é fundamental para um bom projeto,
iremos basear nosso estudo utilizando o seguinte percentil 5% feminino e
95% masculino. Não fazemos uma média de medidas, e sim estudamos
o que é confortável para os dois usuários.

• Antropometria na Ergonomia
Segundo Ciro R. R. Añez, a ergonomia é definida como a
adaptação do trabalho ao homem. Para realização dos seus objetivos,
a ergonomia estuda uma diversidade de fatores relacionados com o
homem, a máquina, o ambiente, a informação, a organização, e as
consequências do trabalho na saúde do trabalhador. Uma
característica da ergonomia é a sua interdisciplinaridade, pois diversas
áreas do conhecimento lhe dão sustentação, entre estas a
antropométrica, ciência que trata das medidas físicas do corpo
humano tem uma importância especial, pois devido ao surgimento dos
sistemas complexos de trabalho, o conhecimento das dimensões físicas
do homem com exatidão é muito importante.
Uma das aplicações das medidas antropométricas na
ergonomia é no dimensionamento do espaço de trabalho e no
desenvolvimento de novos produtos industrializados como móveis,
ferramentas, etc. Com o estabelecimento das relações espaciais em
coordenadas tridimensionais associando a engenharia, a biomecânica
e a antropometria, uma nova variedade de fenômenos pode vir a ser
investigada como procedimentos diagnósticos, a construção de
próteses ou a simples confecção de uma roupa.
INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO

• Planta Baixa

1,50m

Observe as figuras acima e imagine uma grande folha de


papel cortando horizontalmente uma casa a 1,50m de altura do nível
do chão, dividindo a mesma em duas partes. Uma vez dividida,
jogamos fora a parte superior e olhamos de cima para baixo,
contemplando o que restou do corte, na parte inferior. Em outras
palavras, a planta baixa é uma representação gráfica bidimensional
(largura x profundidade) que mostra
a distribuição em seu interior de
paredes, janelas, portas e escadas.
Trata-se, portanto, de um
diagrama dos relacionamentos entre
salas, espaços e outros aspectos
físicos em um nível de uma estrutura.
Nela devem estar detalhadas em
escala as medidas das paredes
(comprimento e espessura), portas,
janelas, o nome de cada ambiente e
seu respectivo nível.
Em planta baixa existem dimensões em geral desenhadas
entre as paredes para especificar tamanhos do ambiente e
comprimentos de paredes. As Plantas baixas incluem, ainda, detalhes
de componentes como pias aquecedores de água, etc., além de notas
que especificam acabamentos, métodos de construção e símbolos de
itens elétricos.
REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS BÁSICAS
para entender uma Planta Baixa

• Vistas

Representação também bidimensional que mostra em


elevação a largura x altura. É utilizada para representar fachadas em
plano ortogonal e também em cortes só que agora a suposta elevação
receberá uma posição na altura em que deseja ser representado o
desenho.
• Perspectiva

Forma de representação tridimensional que mostra as três


dimensões: largura x profundidade x altura.
Apesar de seu grande valor ao que diz respeito ao
aprendizado do desenho técnico, atualmente a perspectiva em
desenho a mão não é tão usual, tendo em vista a diversidades de
softwares que cumprem essa função de maneira mais prática como:
AutoCad, DataCad, Promob, Revit, Sketchup, etc.

LEVANTAMENTO DE MEDIDAS

Todas as fases do projeto são importantes, no entanto,


quando se trata de tirar medidas do ambiente, é preciso salientar que a
veracidade da informação, é o primeiro passo para um trabalho
perfeito. Para isso, algumas ferramentas são fundamentais para auxiliar
nas medições necessárias; trena, lápis e papel.

Como tirar medidas:


o A largura das paredes deve ser tomada de três pontos
diferentes em casos de paredes anguladas e/ou achar
necessário.
o A altura do vão ou pé direito deve ser tomada em três pontos
diferentes em casos de alturas distintas e/ou achar necessário.

Para conferir o
esquadrejamento das paredes
devemos seguir o gráfico ao
lado. Marca-se 60 cm em um
lado da parede e 80 cm no lado
oposto. Estica-se a trena e
unem-se os pontos até encontrar 100cm. Isto significa que a parede
está no esquadro. Caso se encontre outra medida (por exemplo, 101),
temos uma parede com ângulo aberto.
O desenho pode ser
feito a mão livre entendendo
que o levantamento é somente
uma representação das
informações encontradas para a
elaboração de um desenho mais
técnico posteriormente.
Todas as informações deverão ser
assim representadas:

Na Planta Baixa, anotar as


medidas de cada segmento do
perímetro do ambiente, bem como o
sentido das portas, as distâncias até a
janela, sua largura, peitoril (é a
medida do até o início da janela) e a
sua altura de pé direito. Indicar ainda
a passagem eventual de uma viga.

Exemplificação em Planta Baixa:


CALIGRAFIA TÉCNICA

Uma caligrafia simples, perfeitamente legível e facilmente


desenhável, constitui uma das mais importantes condições dos
desenhos técnicos. Em desenho técnico, usa-se uma caligrafia
obedecendo às normas e não à caligrafia comum. As letras e
algarismos podem ser verticais ou inclinadas à direita, sendo usados, de
preferência estes últimos. Devem ser semelhantes aos tipos
representados abaixo.
A) PRATIQUE A CALIGRAFIA!

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ESCALA

Escala é um recurso que reduz ou amplia as dimensões reais


em certo número de vezes, tornando todas as medidas proporcionais
entre si. Em outras palavras, é a relação entre cada medida do
desenho e sua dimensão real. Veja a tabela a seguir:

• Escala gráfica
São pequenos retângulos desenhados em sequência, como
na ilustração ao lado, cujos
tamanhos representam a
medida no desenho, e os
números apresentados em
cima deles representam a
medida real do objeto
desenhado.
• Escala numérica
Indicação numérica
que apresenta a relação entre
a medida no desenho
(primeiro número) e a medida
real do objeto (segundo
número). Por exemplo, na
escala 1:50 (lê-se um para cinquenta) cada 1 metro no desenho
corresponde a 50 metros do objeto real, ou seja, o desenho é cinquenta
vezes menor que o tamanho real da casa. Dessa forma, quanto maior
for o número denominador, menor será a escala e menor também será
o nível de detalhamento do projeto.

1:50 1:10

Uma ferramenta bastante utilizada juntamente com a escala


numérica é o ESCALÍMETRO (um prisma triangular que possui 6 réguas
com diferentes escalas).
• Linhas de cotas

São linhas que apresentam a distância exata entre dois pontos


indicados por retas auxiliares. Devem ser desenhadas com traço fino, e
os textos colocados acima da linha de cota, em casos de cotas
horizontais, ou no lado esquerdo, e escrito de baixo para cima, em
casos de cotas verticais. Os limites de cada cota podem ser marcados
com setas fechadas, abertas ou um traço a 45°. Veja as ilustrações
abaixo:
B) Determine o valor das cotas (medidas) a seguir, nas escalas
mencionadas.
LIVING
O living é composto, principalmente, pelas salas de estar e
jantar, podendo ainda abranger a sala de TV e a cozinha gourmet.
Trata-se do principal espaço de interação e convívio no ambiente
residencial e, portanto, tende a ser decorado seguindo uma temática
mais neutra.

• Dimensionamentos mínimos:

❖ Sala de Estar
O principal móvel de uma sala de estar é o sofá. Na hora de
especificar o modelo ideal para um cliente, é importante saber
identificar o tamanho certo para cada projeto.
Antes de escolher os outros
móveis, é indispensável calcular um
espaço mínimo de circulação entre
os móveis - 40 e 60 centímetros. As
mesinhas laterais devem ter a mesma
altura do braço do sofá (ou, no
máximo, 10cm a mais ou a menos).
O próximo passo é definir o
rack e calcular a distância entre a TV
e o sofá (a recomendação é que
essa distância seja exatamente igual
ao resultado do número de
polegadas da tela multiplicado por 7,62 cm). Também é importante
lembrar que o eixo central da televisão deve ficar 1,20m do chão - o
que significa que o seu rack precisa se adequar a isso complementando
o espaço e as suas necessidades.
❖ Sala de Jantar
O espaço entre as cadeiras
e a parede deve ser de 60cm, para
garantir uma circulação confortável
quando o usuário precisar sentar ou
levantar. Caso as cadeiras tenham
braços, essa distância deve
aumentar em 20cm.
Já as cadeiras voltadas
para uma circulação, devem manter
uma distância de 80cm, a fim de não
ser um impedimento mesmo quando
alguém empurrar a cadeira para trás.
COZINHAS

O bom planejamento de uma cozinha deve levar em


consideração a sua forma, espaço físico disponível e hábitos dos
usuários. É importante observar a altura da bancada de trabalho da
cozinha, os espaços livres adequados para circulação entre armários ou
eletrodomésticos, o acesso a armários altos, acima da cabeça, e a
visibilidade adequada estão entre as principais reflexões de um projeto
de cozinha. Tudo deverá atender às dimensões humanas, estabelecer
os espaços adequados entre as bancadas bem como as projeções dos
eletrodomésticos. Portas de geladeiras e armários, gavetas, máquinas
de lavar louça não devem estar obstruindo a passagem onde o usuário
deve circular. Podemos dividir as cozinhas em três áreas de trabalho:

1. ÁREA FRIA: formada pela pia, geladeira e freezer (cinza e


azul). A pia sempre que possível deve ser prevista abaixo da janela,
visando aproveitar o máximo de iluminação natural. Os armários para
armazenamento de panelas, louças xícaras, talheres e material de
limpeza, devem estar localizadas próximo à pia. Da mesma forma, a
geladeira e o freezer devem ser providos de tampos laterais para apoiar
mantimentos a serem retirados ou colocados nos aparelhos.

2. ÁREA QUENTE: formada


pelo fogão, forno e micro-ondas
(vermelho), sendo que todos exigem
a utilização de tampos de apoio
próximos para a colocação de pratos
preparados ou em preparo. Ao
determinar o local onde serão
instalados estes aparelhos, deve-se
observar a segurança dos usuários ou
pessoas que transitem na cozinha
(especialmente crianças).

3. ÁREA DE PREPARO: é onde


os alimentos serão preparados antes de serem servidos ou levados ao
fogo. Esta área deve ficar localizada sempre que possível, entre a área
quente e a fria, evitando assim excesso de movimentos. Os três
equipamentos básicos na cozinha devem formar um triângulo, cujos
lados não tenham menos de 3 metros e mais de 7 metros (estas são
medidas ideais). A seguir pode-se perceber a funcionalidade do
triângulo, facilitando o acesso aos setores de trabalho, agilizando o
desempenho das tarefas, bem como economizando energia de quem
trabalha na cozinha. Num triangulo bem planejado, o trabalho segue
uma sequência lógica, culminando com um resultado satisfatório.
TIPOS DE COZINHAS

• Modelo Linear:
Distribuição simples e perfeita
para pequenos espaços. Os elementos
ficam alinhados, liberando o espaço para a circulação.
• Cozinha paralela:
Esta distribuição procura aproveitar duas paredes localizadas
frente a frente, proporcionando uma cozinha compacta e eficiente.

• Cozinha em forma de U:
Esta é a forma mais prática de distribuir os elementos da
cozinha. A pia deve ser colocada preferencialmente, no fundo do “U”
deixando o fogão, os balcões e o refrigerador nas paredes opostas.
Além de facilitar o trânsito na cozinha ela facilita a locomoção no
triângulo de equipamentos, e permite ainda uma ampla distribuição
dos armários.
• Cozinha em forma de “L”:
Esta composição permite vários tipos de distribuição
facilitando a definição das áreas e formando um espaço adicional que
pode ser preenchido com armários ou com uma área de refeições
rápidas.
• Cozinha com Ilha:
Esta é uma distribuição ideal para racionalizar o espaço e
quebrar a rigidez. Deve-se ter cuidado com este tipo de cozinha, pois
ele exige um sistema especial de tubulação (no piso e teto) para
embutir os dutos da coifa, tubulação do gás e elétrica.

• Cozinha formato de “G” ou Península:


Esta é uma distribuição é semelhante à ilha, porém com um
plano de trabalho adicional, indicada para cozinhas grandes.
Dimensões importantes no acesso de bancadas, armários e circulação.
ÁREAS DE SERVIÇO
No planejamento das áreas de serviço vamos seguir as
mesmas regras de dimensionamento das cozinhas, levando sempre em
consideração pontos elétricos, hidráulicos e medidas dos
eletrodomésticos.

REVESTIMENTO
Fácil limpeza e antiderrapante

MOBILIÁRIO
BANCADA ELEVADA
Tanque 0,60x0,60m
10 a 20cm do piso
Máquina 0,60x0,60m
• Dimensões básicas área de serviço:
DORMITÓRIOS
No projeto de dormitórios devem-se analisar os diversos
componentes, sendo a cama o mais importante. Alguns cuidados na
hora de projetar:

►Definir perfil do usuário, suas necessidades e restrições;


►Analisar se existe espaço suficiente em volta da cama não
apenas para a circulação, mas também para arrumar o quarto;
►Verificar se há espaço suficiente entre cama, armário, cômoda
considerando gavetas e portas abertas;
►Observar o espaço necessário entre duas camas e altura ideal
de prateleiras, televisão, computador, etc.
• Dimensionamentos mínimos:
• Configurações de Layout:

❖ EM “C”

❖ Em “E”:
❖ Em “F”:

❖ Bilateral:
• Soluções para cabeceiras:

QUARTO ESTREITO PÉ DIREITO BAIXO PROPORCIONAL

Cabeceira baixa, Cabeceira Cabeceira


ocupando o ocupando toda ocupando o espaço
comprimento total a altura da parede. em volta da cama
da parede.

• Soluções para espaços pequenos:

►Camas suspensas;
►Mesa de estudo sob a cama;
►Escritório + Quarto de
Hóspedes
BANHEIROS
Este ambiente, apesar de simples, é bem complexo devido às
posições de postura que o corpo assume na hora de executar algumas
tarefas como: lavar o rosto ou escovar os dentes (postura inclinada).

• Dimensionamentos mínimos:

OBS.: O espaçamento entre pia e vaso, apresentados na ilustração


anterior, corresponde à dimensão mínima (30 cm).
Bacia Sanitária Com Caixa Acoplada: Suas
dimensões são maiores que as outras.
Dispensa o uso de válvula.
L: 40/50 cm
P: 60/70 cm

Vaso Sanitário Sem Caixa Acoplada: Tem


dimensões menores, boa opção para lavabos
ou áreas menores.
L: 35/40 cm
P: 45/55 cm
A: 45 cm

Pias de Coluna: Tem larguras menores que as


bancadas com Lavatórios embutidos.
L: 50/70 cm
P: 40/60 cm
A: 75/85 cm

Bancadas com Lavatórios: Podem usar


cubas de sobrepor ou embutir. Deve-se
analisar a dimensão da cuba.
Medida mínima pode variar de:
L: 60a 80 cm
P: 40/55 A: 80/90

As dimensões das louças podem variar de acordo com o modelo e


fabricante.
TIPOS DE CUBAS

Quando falamos em cubas de


banheiros, é necessário considerar as
variedades de aplicação que elas
possuem.
EMBUTIR SOBREPOR SEMI-ENCAIXE

APOIO ESCULPIDA DE PAREDE

Vale lembrar que a parte mais alta da cuba deve estar a


90cm do piso – o que pode significar que a bancada deve ser instalada
um pouco mais baixo, em alguns casos, como nas cubas de apoio e
semi-encaixe. Cada peça tem uma especificação de altura de móvel
e, principalmente, de torneira, por isso antes mesmo de fazer o móvel
em marcenaria a cuba de banheiro já deve ter sido decidida.
• Configurações de Layout:

❖ UNILATERAL:

❖ BILATERAL:
❖ EM “L”:
C) Fazer a representação gráfica em planta baixa e vista (frontal e
lateral) dos seguintes itens. Utilizar a escala 1/20.

• PORTA • JANELA • BACIA SANITÁRIA

• PIA • FOGÃO (4 BOCAS) • GELADEIRA


• MÁQUINA DE LAVAR • MESA (6 LUGARES) • CADEIRA

• SOFÁ (2 LUGARES) • POLTRONA • APARADOR

• CAMA CASAL • CAMA SOLTEIRO • MESA LATERAL

 OBSERVAÇÃO! As medidas indicadas nas ilustrações não são fixas, podendo


variar de acordo com o modelo dos objetos. Ao executar um projeto de interiores é
importante representar o layout seguindo as medidas exatas dos objetos propostos no
caderno de especificações, para evitar problemas durante a execução da obra.

CRÉDITOS DE PRODUÇÃO E EDIÇÃO

COORDENAÇÃO:

Arquiteta Naveena Karênia * CAU A79402-3

COLABORAÇÃO:

Arquiteta Carol Cabral * CAU 194266-2


Arquiteta Gabriella Eugênia * CAU A14183-3

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E/OU FONTES DE PESQUISA:

http://avant.grupont.com.br
http://www.colegiodearquitetos.com.br
http://www.colegiodearquitetos.com.br
http://www.casadicas.com.br
http://revista.zapimoveis.com.br
http://www.arquidicas.com.br
http://www.todamateria.com.br
http://brhouseimoveis.com.br
http://lotsofdesign.blogspot.com.br
http://estadodeminas.lugarcerto.com.br
http://www.vivadecora.com.br
http://entendaantes.com.br
http://www.hometeka.com.br
http://www.blogdogesseiro.com
http://www.saladaeletrica.com.br
http://www.temarquitetura.com.br
http://www.leiautdicas.com
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico / Gildo A. Montenegro – 4ª ed. – São
Paulo: Editora Blucher, 2001.

CRÉDITOS DE IMAGENS

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8. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico / Gildo A. Montenegro –
4ª ed. – São Paulo: Editora Blucher, 2001.
9. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico / Gildo A. Montenegro –
4ª ed. – São Paulo: Editora Blucher, 2001.
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18. Croqui a mão, por Carol Cabral 2018
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26. Desenho em AutoCad, por Carol Cabral 2018
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4ª ed. – São Paulo: Editora Blucher, 2001.
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88. Lia Hermann Arquitetura
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REPRODUZIDO OU COMERCIALIZADO SEM AUTORIZAÇÃO, SOB PENA E IMPLICAÇÕES
DA LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

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