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5 de outubro de 2023

Os juros americanos e a Bolsa brasileira


Setembro foi mais um mês em que seria impossível explicar o comportamento do Ibovespa baseando-se meramente nas condições
domésticas. Apesar de a inflação de serviços ter mostrado arrefecimento e de o Banco Central brasileiro ter mantido a velocidade do corte
de juros, como esperado, o principal índice da B3 teve uma performance inexpressiva, com valorização de apenas 0,7% no mês passado.
Assim como aconteceu em agosto, para entendermos a frustração do investidor com o mercado de ações precisaremos recorrer aos
dados internacionais, especificamente vindos dos Estados Unidos.

Na penúltima semana de setembro, tivemos mais uma “Super Quarta” – termo que se tornou jargão de mercado para referir-se às quarta-
feiras em que coincidem as divulgações de decisão de taxa de juros do BC e do Federal Reserve. Ambas ocorreram em linha com as
expectativas do mercado: nos EUA, o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, equivalente ao nosso Copom) manteve a taxa de juros
inalterada, enquanto aqui no Brasil, o corte de 0,50 p.p. da Selic, para 12,75% ao ano, seguiu o ritmo do anterior.

Falando de Brasil, a decisão do Copom deveria ter efeito positivo. Apesar de esperada pelo mercado, a magnitude do corte, somada a
números mais benignos de inflação de serviços, trariam conforto ao investidor sobre a velocidade do ciclo de afrouxamento monetário à
frente. Levando apenas o mercado doméstico em consideração, poderíamos esperar alguma aceleração no ritmo de corte juros, o que,
por sua vez, poderia se refletir em otimismo para a Bolsa.

O Fomc, por sua vez, também atendeu às expectativas dos investidores com a manutenção dos juros americanos, mas jogou um balde de
água fria quando falou de expectativas à frente. A composição dos números projetados para o crescimento do PIB (mais altos do que
anteriormente) e para a inflação (estável ante a última divulgação) indicam que é possível que o comitê entenda que o nível de juros real à
frente precise subir. Mas e o quê o Ibovespa tem a ver com isso?

A resposta é que a expectativa de juros reais mais altos nos Estados Unidos pressiona a curva de juros americana. Como reflexo disso, a
curva de juros brasileira acabou sendo pressionada também. Isso porque a taxa de juros brasileira tem sempre prêmio sobre a taxa
americana para remunerar o investidor pelo risco extra assumido quando ele escolhe trocar os investimentos dos EUA pelos do Brasil.
Com a curva de juros doméstica pressionada, as taxas de desconto que usamos para precificar as ações também aumentam, reduzindo
consequentemente as projeções para o valor justo dos papéis. Com isso, a tendência do investidor acaba sendo a venda desses ativos –
algumas vezes encerrando posições, em outras, reduzindo.

Como evidência desse movimento, em setembro vimos o investidor estrangeiro retirar R$ 1,5 bilhão da Bolsa brasileira. Seguindo a
tendência negativa, o investidor institucional (investidores profissionais e fundos de investimentos em geral) também foi vendedor no
mês, levando R$ 3,1 bilhões da Bolsa. Sobre os próximos capítulos, não esperamos muita mudança; a estrela deste enredo deve continuar
sendo a taxa de juros nos EUA.

Abaixo, te conto mais sobre o cenário para a Bolsa e mostro os destaques de setembro, bem como o desempenho dos setores e como se
comportaram nossas carteiras de ações: a Top 5, a Dividendos e a Small Caps. Vem comigo!

Como foi o desempenho de nossas carteiras no mês de setembro


Rentabilidade das nossas carteiras – setembro e anual
Itaú BBA Setembro 2023 2022 2021 2020
Carteira Dividendos -0,7% -0,6% 11,5% -10,4% -6,5%
Carteira TOP 5 0,0% 4,0% 16,8% -18,0% -3,1%
Carteira Small Caps -3,2% 8,5% -38,9% -15,4% 9,0%
Ibovespa 0,7% 6,2% 4,7% -11,9% 2,9%
Fontes: Economatica e Broadcast; Posição em 30/09/2023;

Rentabilidade mensal das nossas carteiras


Itaú BBA set/23 ago/23 jul/23 jun/23 mai/23 abr/23 mar/23 fev/23 jan/23 dez/22 nov/22 out/22
Carteira Dividendos -0,7% -6,4% 1,0% 8,0% 11,3% -3,7% -2,6% -10,4% 4,9% 3,1% -7,6% 6,5%

Carteira TOP 5 0,0% -12,1% 3,3% 9,3% 10,0% 0,5% -3,6% -6,0% 4,5% -2,5% -7,4% 16,8%

Carteira Small Caps -3,2% -5,4% 5,5% 7,6% 12,1% 1,1% -8,3% -4,9% 5,6% -5,0% -15,5% 1,2%

Ibovespa 0,7% -5,1% 3,3% 9,0% 3,7% 2,5% -2,9% -7,5% 3,4% -2,4% -3,1% 5,5%
Fontes: Economatica e Broadcast; Posição em 30/09/2023;
5 de outubro de 2023

Destaques no Brasil e no mundo


No Brasil, setembro trouxe poucas novidades, com as expectativas tendo ficado direcionadas à reunião do Copom e aos dados de inflação
de agosto. Com relação ao IPCA, além de o número ter vindo abaixo da estimativa do mercado, a abertura dos dados mostrou novamente
queda da inflação de serviços – um dos principais pontos acompanhados pelos investidores para tentar depreender um potencial aumento
de velocidade de corte por parte do Copom nas próximas reuniões. E, por falar em Copom, o comitê voltou a ter consenso em sua reunião
de setembro, quando reduziu novamente a Selic em 0,50 p.p, para 12,75% ao ano.

Nos EUA, também tivemos o grande peso do noticiário macroeconômico direcionado à inflação e aos juros. Assim como o PCE (medida
preferida do Fed para acompanhar as variações de preços), a decisão de manutenção da taxa de juros por parte do Fomc veio em linha
com as expectativas do mercado. Porém, a surpresa veio com as estimativas do comitê referentes à atividade econômica projetada à
frente: junto com PIB crescendo mais em 2023 e 2024, as expectativas de inflação pouco mudaram. Essa composição resulta no
entendimento de que podem ser necessárias taxas de juros reais mais elevadas.

Na China, a fraqueza da economia continua sendo a principal preocupação. O mercado imobiliário, nosso velho conhecido nas discussões
de China, e que tem peso de 30% no PIB, não mostra reação nem mesmo com os cortes de juros propostos por lá. Acreditamos que a
fraqueza do setor seja estrutural, já que as vendas/construções parecem ter atingido o pico entre 2017 e 2019. Indicando algum sinal
incipiente de melhora, porém, o PMI industrial e o PMI de não-manufatura de setembro mostraram ligeira melhora, apesar de em linha
com o consenso de mercado.

Performance setorial
Em setembro, apenas cinco dos 16 setores da economia que cobrimos fecharam o mês com desempenho positivo. Entre eles, a melhor
performance ficou com o setor de Papel e Celulose, que subiu cerca de 6%, enquanto a mais fraca ficou com o setor de Construção Civil,
com retorno de -12%.

Papel e celulose. O setor mostrou uma performance resiliente no mês de setembro, principalmente por conta de notícias favoráveis de
anúncios de novos aumentos de preços de celulose durante o mês, reafirmando o sentimento positivo para esse setor. Os aumentos de
preço vieram principalmente na esteira de uma melhora na demanda por celulose na China, explicada por papeleiros chineses ainda
optando por comprar celulose de mercado, melhor sazonalidade de consumo e exportação de papel ainda resiliente.

Construção Civil. O setor apresentou um fraco desempenho no mês de setembro devido às perspectivas macro menos favoráveis nas
últimas semanas – principalmente a piora da expectativa da curva de juros longa (10 anos). Por ser um setor bastante exposto ao cenário
macro brasileiro, com a taxa de juros influenciando tanto o custo de capital das empresas quanto a demanda por imóveis e preço de
financiamento, a alteração na curva longa de juros prejudica significativamente os papéis de Construção Civil.
5 de outubro de 2023

Carteira Top 5
Em setembro, a Top 5 ficou estável, enquanto o Ibovespa teve leve avanço de 0,7%. O
desempenho da carteira foi afetado principalmente por Cyrela. Como mencionado
anteriormente, o setor de Construção Civil foi afetado principalmente pela piora da
Composição
expectativa da curva de juros de 10 anos. Com isso, o papel acumulou queda de 6,0%
desde que entrou na nossa carteira.
Prio
Desde sua criação, em janeiro de 2016, a performance acumulada da Top 5 é de 693%, Vibra Energia
ante um desempenho do Ibovespa de 190%.
B3
Sabesp
Cyrela

Composição atual

Dividend Yield
Empresa Setor Código Data de Inclusão Recomendação Peso Preço Justo (R$) Upside Liquidez (R$m)
2023
Prio Energia PRIO3 16/03/2021 OP 20% 58,0 32,7% 0,0% 403,14
Vibra Energia Energia VBBR3 06/09/2023 OP 20% 28,0 48,1% 4,4% 164,74
B3 Bancos e Serviços Financeiros B3SA3 14/04/2023 OP 20% 17,0 44,9% 4,2% 407,07
Sabesp Saneamento e Energia Elétrica SBSP3 11/05/2023 OP 20% 83,6 38,2% 4,1% 160,66
Cyrela Realty Construção Civil CYRE3 19/09/2023 OP 20% 32,0 66,7% 1,3% 132,43

Rentabilidade e Alocação Setorial

900%
20%

700% 693%
40%

500%

20%
300%

190%
100%
20%

-100% Energia
jan-16

jul-16

jan-17

jul-17

jan-18

jul-18

jan-19

jul-19

jan-20

jul-20

jan-21

jul-21

jan-22

jul-22

jan-23

jul-23

Bancos e Serviços Financeiros


Construção Civil
Top 5 Ibovespa
Saneamento e Energia Elétrica

O que é? Carteira composta por nossas cinco principais recomendações e busca capturar oportunidades de médio prazo. As ações que
estão na carteira têm sempre pesos iguais e não há restrição de concentração setorial nem do número de alterações que podem ser
realizadas. A escolha de cada uma delas leva em conta não somente a análise fundamentalista, mas também o momento de mercado e
fundamentos macroeconômicos.

Qual o objetivo de retorno? A Top 5 busca retorno absoluto, ou seja, não tem a intenção de superar nenhum indicador específico
(benchmark). Apresentamos sua rentabilidade comparada ao desempenho do Ibovespa como mero balizador de expectativas – a carteira
não tem intenção de buscar qualquer correlação com o índice.

A quem se destina? Investidores que tenham interesse em oportunidades de médio prazo, com apetite para risco acima da média e que
tenham conforto com alta volatilidade.
5 de outubro de 2023

Carteira de Dividendos
A Carteira de Dividendos recuou -0,7% no mês de setembro, ao passo que o Ibovespa
registrou alta de 0,7%. A pior performance individual ficou com Gerdau. A companhia foi
afetada por diversas notícias ruins, principalmente a retomada da exportação do aço
Composição
chinês, a greve das montadoras americanas, as incertezas fiscais no Brasil e incertezas
sobre o ciclo de política monetária americano – já que os EUA representam cerca de 50%
do Ebitda da empresa. Durante o período que esteve na carteira no mês de setembro, a
B3
ação acumulou queda de -5,7% Caixa Seguridade
A performance acumulada da Carteira de Dividendos desde sua criação, em janeiro de
CPFL Energia
2012, é de 305%, ante um desempenho do índice Ibovespa de 105%. Vale
Vibra Energia

Composição atual
Dividend Yield
Empresa Setor Código Data de Inclusão Recomendação Peso Preço Justo (R$) Upside Liquidez (R$m)
2023
B3 Bancos e Serviços Financeiros B3SA3 30/01/2019 OP 20% 17,0 44,9% 4,2% 407,07
Caixa Seguridade Bancos e Serviços Financeiros CXSE3 30/08/2023 OP 20% 13,0 15,7% 14,0% 32,62
CPFL Energia Saneamento e Energia Elétrica CPFE3 30/08/2023 OP 20% 39,7 18,6% 11,6% 57,05
VALE Commodities VALE3 21/09/2023 OP 20% 81,0 22,9% 13,5% 1.774,97
Vibra Energia Energia VBBR3 22/09/2021 OP 20% 28,0 48,1% 4,4% 164,74

Rentabilidade e Alocação Setorial

360%
305%
20%
300%

240% 40%

180%

120% 105% 20%

60%

0%
20%
-60% Bancos e Serviços Financeiros
jun-12

jun-13

jun-14

jun-15

jun-16

jun-17

jun-18

jun-19

jun-20

jun-21

jun-22

jun-23
dez-11

dez-12

dez-13

dez-14

dez-15

dez-16

dez-17

dez-18

dez-19

dez-20

dez-21

dez-22

Commodities

Saneamento e Energia Elétrica


Dividendos Ibovespa
Energia

O que é? Carteira composta por cinco ações de empresas que se destacam em termos de
remuneração dos investidores por meio de dividendos. Os papéis têm pesos iguais. Procuramos selecionar ações que apresentem altos
índices de distribuição de dividendos (dividend yield), de empresas com previsibilidade de geração de caixa, o que traz caráter defensivo
ao investimento. Não há restrição de concentração setorial nem do número de alterações que podem ser realizadas.

Qual o objetivo de retorno? A Carteira Dividendos busca retorno absoluto, ou seja, não tem a intenção de superar nenhum indicador
específico (benchmark). É importante ressaltar que, devido à característica geralmente mais defensiva da Carteira de Dividendos e à
menor diversificação, não é ideal compará-la ao Ibovespa.

A quem se destina? Investidores que tenham interesse em um portfólio de renda, defensivo e sem foco em apreciação de capital.
5 de outubro de 2023

Carteira Small Caps


A Carteira Small Caps apresentou desvalorização de -3,2% em setembro, ante uma alta Composição
de 0,7% do Ibovespa. A carteira também foi negativamente afetada por Cyrela.
PetroReconcavo
A performance acumulada da Carteira Small Caps desde sua criação, em janeiro de 2016, 3R Petroleum
é de 96%, ante um desempenho do Ibovespa de 128%.
Smartfit
Minerva
M. Dias Branco
Vivara
Cyrela
3tentos
Track & Field
Alupar

Composição atual
Dividend Yield
Empresa Setor Código Data de Inclusão Recomendação Peso Preço Justo Upside Liquidez (R$m)
2023
Petro Reconcavo Energia RECV3 09/05/2022 OP 10% 37,0 94,9% 5,5% 66,89
3R Petroleum Energia RRRP3 09/05/2022 OP 10% 82,0 187,3% 0,0% 168,64
Smart Fit Consumo SMFT3 09/05/2022 OP 10% 28,0 34,0% 0,0% 52,13
Minerva Consumo BEEF3 09/05/2022 OP 10% 11,0 1,4% 0,0% 100,64
M. Dias Branco Consumo MDIA3 09/05/2022 MP 10% 50,0 34,4% 0,6% 49,68
Vivara SA Consumo VIVA3 23/08/2023 OP 10% 37,0 36,8% 1,6% 68,36
Cyrela Realty Construção Civil CYRE3 03/07/2019 OP 10% 32,0 66,7% 0,0% 132,43
3tentos Commodities TTEN3 09/05/2022 OP 10% 16,0 29,1% 2,9% 16,55
Track & Field Consumo TFCO4 09/05/2022 OP 10% 15,0 12,1% 1,9% 2,51
Alupar Saneamento e Energia Elétrica ALUP11 09/05/2022 OP 10% 37,4 31,4% 4,9% 20,44

Rentabilidade e Alocação Setorial

360%

300%

240%

180%

128%
120%
96%
60%

0%

-60%
out-15

out-16

out-17

out-18

out-19

out-20

out-21

out-22
abr-15

abr-16

abr-17

abr-18

abr-19

abr-20

abr-21

abr-22

abr-23

Carteira Small Caps Ibovespa

O que é? Carteira composta por dez recomendações de ações de valor de mercado inferior a R$ 10 bilhões, conhecidas como small caps.
Os pesos são sempre iguais e não há restrição de concentração setorial. A escolha de cada ação leva em conta não somente a análise
fundamentalista, mas também o momento de mercado e fundamentos macroeconômicos. A carteira é voltada para o longo prazo.

Qual o objetivo de retorno? A Carteira de Small Caps busca superar o Ibovespa no longo prazo, mas tende a apresentar mais volatilidade
por ser composta de papéis de menor liquidez. Também pode apresentar grandes discrepâncias quando comparada ao índice sob o ponto
de vista de concentração, tanto setorial quanto por grupo econômico.

A quem se destina? Investidores que buscam superar o Ibovespa investindo em ações com menor volume de negociação na B3.
5 de outubro de 2023

Empresas citadas: Cyrela e Gerdau.

Sobre o time
Nosso papel é simplificar o mundo das ações e te ajudar a investir melhor. Somos responsáveis pelas carteiras de ações Top 5, Dividendos
e Small Caps, e todo início de mês escrevemos essa carta para falar sobre mercado acionário de forma didática e com a mesma qualidade
de análise que o Itaú BBA sempre entregou aos clientes institucionais.
Victor Natal, CFA – Sou formado em Engenharia pela USP e trabalho com investimentos há mais de 13 anos, tendo acumulado nesse
tempo bastante experiência, além das certificações CPA-20, CNPI, CGA e CFA.

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5 de outubro de 2023

EXONERAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Itaú BBA é uma marca usada pelo Itaú Unibanco S.A.

Classificações: Definições, Dispersão e Relações Bancárias

Classificações (1) Definição (2) Cobertura (3) Relação Bancária (4)

A expectativa do analista para a ação é de um desempenho acima da média


Outperform 63% 63%
do mercado.
A expectativa do analista para a ação é de um desempenho em linha com a
Market Perform 30% 29%
média do mercado.
A expectativa do analista para a ação é de um desempenho abaixo da
Underperform 7% 7%
média do mercado.

1. As classificações usadas neste documento (Outperform, Market Perform e Underperform) correspondem aproximadamente a Compra, Manutenção e Venda, respectivamente.
2. As classificações refletem a avaliação do analista sobre o desempenho da cotação da ação no médio prazo comparado com a média do mercado. As classificações poderão ser alteradas
pelo analista como resultado de novas informações, ou simplesmente em razão de alteração na cotação da ação (não existe um período de tempo pré-determinado para que as alterações
ocorram). As empresas estão agrupadas em setores de acordo com as suas semelhanças. Os setores são: (i) Bancos e Serviços Financeiros; (ii) Bens de Consumo & Varejo + Alimentos
e Bebidas (iii) Saúde + Educação; (iv) Siderurgia & Mineração + Papel & Celulose; (v) Petróleo, Gás & Petroquímica + Agronegócio; (vi) Setor Imobiliário & Construção; (vii)
Telecomunicações, Mídia e Tecnologia; (viii) Transportes, Indústrias e Logística; (ix) Serviços de Utilidade Pública; (x) Estratégia.
3. Percentual de empresas cobertas pelo Itaú Unibanco S.A. nessa categoria de classificação.
4. Percentual de empresas incluídas nessa categoria de classificação, para as quais foram prestados serviços de investimento pelo Itaú Unibanco S.A. ou qualquer de suas afiliadas.

Informações Relevantes
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BBA é uma marca usada pelo Itaú Unibanco.
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uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes
públicas consideradas confiáveis. O Itaú Unibanco ou qualquer de suas afiliadas (“Grupo Itaú Unibanco”) não dá nenhuma segurança ou presta garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade,
confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida das estratégias de investimentos, mercados ou desdobramentos nele
abordados. As opiniões, estimativas e/ou projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas
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Victor Natal

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