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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná


Câmpus Pato Branco
Curso de Agronomia

As páginas 93 a 106 tratam sobre o que é paradigma e como afeta a ciência, quanto maiores forem a precisão e o alcance de
um paradigma, tanto mais sensível este será como indicador e consequentemente de uma ocasião para mudança de paradigma.
As mudanças que são causadas pelas descobertas, são tanto construtivas como destrutivas.

Depois da descoberta, os cientistas encontram condições de dar conta de um número maior de fenômenos ou explicar alguns
fenômenos conhecidos, se a consciência da anomalia desempenha um papel na emergência de novos tipos de fenômenos, ninguém
deveria se surpreender-se com o fato de que uma consciência semelhante só que mais profunda seja um requisito para todas as
mudanças de teoria.

A nova teoria de Newton sobre a luz e a cor originou-se sobre descobertas de que nenhuma das teorias paradigmáticas existentes
explicava o movimento .Kuhn propôs que a transição para a maturidade, para a fase científica, de uma disciplina envolve o
reconhecimento, por parte dos pesquisadores, de uma realização científica exemplar, que defina de maneira mais ou menos clara
os principais pontos de divergência da fase pré-paradigmática. A mecânica de Aristóteles, a óptica de Newton, a química de Boyle,
a teoria da eletricidade de Franklin estão entre os exemplos dados por Kuhn de paradigmas que fizeram algumas disciplinas
adentrar a fase científica e afirma que a invenção leva à “emergência de novas teorias”, sendo que “O fracasso das regras existentes
é uma chance para busca de novas regras”.

O artigo diz, que sem ter o compromisso com um paradigma, não há ciência. Um exemplo de mudança revolucionária é o
modelo usado pela mecânica de Newton. Durante o período de 200 a.C a 200 d.C, ocorreu uma mudança de posição de estrelas e
dos planetas, a astronomia ptolomaica é usada até hoje para cálculos aproximados. Por volta do século XIII, Afonso X disse que
se Deus tivesse feito uma pesquisa antes de criar o universo, ele teria recebido bons conselhos.

Contudo, a crescente indeterminada e utilizada da teoria flogística, não foram as únicas causadas com a crise da qual Lavoisier
se defrontou. Ele estava preocupado para encontrar uma explicação para o aumento de peso de muitos corpos experimentam
quando queimados ou aquecidos. No século XVII, diversos investidores haviam concluído que um metal aquecido incorpora
alguns ingredientes da atmosfera, mais para muitos cientistas dessa época essa conclusão pareceu desnecessária, a maior parte
dos corpos naturais, como a madeira perdem peso ao serem aquecidos, tal como como haveria à fazer parte mais tarde a teoria do
flogisto, os químicos descobriram um número sempre maior de casos nos quais o aumento de peso acompanhava o aquecimento
e ao mesmo tempo, a assimilação gradual da teoria gravitacional de Newton levou os químicos a insistirem em que o aumento do
peso deveria significar um aumento na quantidade de matéria. Essas conclusões não conduziram à rejeição da teoria flogística,
que podia ser ajustada de várias formas mais talvez ele tivesse o peso negativo, também partículas de fogo ou alguma outra coisa
que entrasse no corpo aquecido ao mesmo tempo em que o flogisto.

Muitas versões diferentes da teoria flogística foram elaboradas para responder ao problema. Tal como os problemas da Química
Pneumática, os relativos ao aumento do peso dificultaram mais a compreensão do que seria a flogística

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