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assistência ao parto, acolhimento com classificação de risco, são os grandes determinantes dos
indicadores de saúde relacionados à mãe e ao bebê que têm o potencial de diminuir as
principais causas de mortalidade materna e neonatal. Quanto à classificação de risco
gestacional, assinale a opção INCORRETA. *
a) De maneira geral, o acolhimento, em especial à gestante, objetiva fornecer não um
diagnóstico, mas uma prioridade clínica, o que facilita a gestão da demanda
espontânea e, consequentemente, permite que haja impacto na história natural de
doenças agudas graves e potencialmente fatais, que, se não atendidas como
prioridades, podem levar à morte.
b) A gravidez de baixo risco somente pode ser confirmada ao final do processo
gestacional, após parto e o puerpério.
c) Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se
tratando de adolescente, é um fator de risco que permite a realização do pré-natal
pela equipe da atenção básica de saúde.
d) A classificação de risco e encaminhamento da gestante identificada como de alto
risco para unidade de referência não são atribuições da enfermeira da atenção
básica de saúde.
e) Quando o parto não ocorre até a 41ª semana, é necessário encaminhar a gestante
para avaliação do bem estar fetal, incluindo avaliação do índice do líquido amniótico
e monitoramento cardíaco fetal.
Na Classificação de Risco Gestacional são fatores de risco que podem indicar encaminhamento
ao pré-natal de alto risco, exceto: *
a) Doenças neurológicas (como epilepsia);
b) Cardiopatias;
c) Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia).
d) Dependência de drogas lícitas ou ilícitas.
e) IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade.
DUM=21/12/2019
IG=17 SEMANAS E 2 DIAS
DPP=28/09/2020
4) Uma mulher de 22 anos que nunca esteve grávida vem à consulta depois que um teste
doméstico de gravidez foi positivo. Não possui nenhuma história clínica significativa.
Perguntada, diz que não tem certeza da data da sua última menstruação. Nega qualquer
sintoma e está preocupada, pois não sentiu o bebê se mexer até agora. Também está
preocupada porque fez radiografias dentárias recentemente, antes de descobrir que estava
grávida. Nega uso de drogas, álcool ou tabaco. Pergunta ao profissional quando pode fazer
uma ultrassonografia.
A senhora provavelmente ainda está no primeiro trimestre de gravidez, que tem mais ou menos
12 semanas, porque os movimentos do bebê só serão sentidos quando ele tiver entre 18 a 20
semanas. Por isso a senhora ainda não sentiu seu filho se mexer. Pra que a gente tenha
certeza de quantas semanas a senhora está grávida, é preciso realizar uma ultrassonografia,
que é realizada até o 3º mês de gestação, certo? Além desse exame, vou solicitar que a
senhora realize estes aqui: hemograma, Tipagem sanguínea e fator Rh, Coombs indireto (se
for Rh negativo), Glicemia em jejum, Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR, Teste
rápido diagnóstico anti-HIV, Anti-HIV, Toxoplasmose IgM e IgG, Sorologia para hepatite B
(HbsAg), Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU, EQU), Citopatológico de colo de
útero, Exame da secreção vaginal, Parasitológico de fezes. Quanto às radiografias que a
senhora fez, pode ficar tranquila porque as radiografias odontológicas são consideradas
seguras para as mulheres grávidas em qualquer período da gestação, se todos os cuidados
tiverem sido tomados.
5) S.P.A 18 anos, gestante procura a USF para realização de seu exame de citologia. Descreva
que materiais são necessários para a realização da coleta da citologia oncótica na gestante,
como deve ser realizada a coleta e seu acondicionamento na lâmina (faça um desenho
O esfregaço obtido deve ser imediatamente fixado para evitar o dessecamento do material. É
importante observar a validade do fixador. Na fixação com álcool a 96%, considerada
mundialmente como a melhor para os esfregaços citológicos, a lâmina deve ser colocada
dentro do frasco com álcool em quantidade suficiente para que todo o esfregaço seja coberto,
fechar o recipiente cuidadosamente e envolvê-lo com a requisição. Na fixação com spray de
polietilenoglicol borrifa-se a lâmina, que deve estar em posição horizontal, imediatamente após
a coleta, com o spray fixador, a uma distância de 20cm. Acondiciona- -se cuidadosamente a
lâmina em uma caixa de lâminas revestida com espuma de náilon e papel, a fim de evitar a
quebra, para o transporte ao laboratório, lacrando-se a tampa da caixa com fita gomada.
Juliana, esse líquido que está saindo é chamado de lóquios, ele é um produto do resto da
placenta junto com sangue e outros tecidos, por isso ele tem essa cor vermelha. É normal ter
essa cor até o 3º dia após o parto, depois ela fica marrom, depois amarela, ai segue branca,
transparente e depois some. Tem que ter cheiro sangue e a quantidade moderada. O seu
aqui está normal. Vamos aguardar e ver as mudanças de cor, cheiro e quantidade dele pra
ver se tem alguma alteração que não seja saudável.
Juliana, é normal esse processo de amamentar e sentir cólicas porque quando o bebê suga o
sangue, um hormônio é produzido (a ocitonina). Ele vai agir sobre o útero fazendo com que
ele volte ao tamanho normal, por isso sua barriga diminui com o passar do tempo. É esse
movimento de descida do útero que causa a dor de cólica.
Primeiro, sua mama direita “pode” (obs: não da pra saber o estado do mamilo direito pelo
caso apresentado) estar engurgitada, ou seja, ta pra dentro, por isso o bebê não consegue
sugar. Esse ponto deve ser tratado para evitar uma mastite. E como fazer isso: você pode
fazer a ordenha manual para estimular a saída do leite e facilitar a pega do mamilo, guarde
esse leite num copinho e der par o bebê, mas não use mamadeira. É interessante tomar
banhos de sol. Além disso, é necessário que você estimule a amamentação. Mas como?
Deixe o bebê com a boca bem aberta para poder colocá-lo pra sugar; deixe o rosto do bebê
de frente para a mama, com o nariz na altura do mamilo; o corpo do bebê deve estar próximo
ao seu e bem apoiado, com a cabeça e o tronco alinhados e o pescoço reto, a cabeça deve
estar mais elevada que as pernas; o bebê deve tá com o lábio inferior virado para fora,
queixo tocando na mama, as narinas bem livres, a bochecha está arredondada; e é
importante aprender o ritmo de respiração do bebê quando está sendo alimentado.
Segundo, sua mama esquerda está com essas fissuras e protusa porque não está havendo a
troca de mamas para a amamentação, dai ela está sendo sobrecarregada. você pode usar o
próprio leite para tratar essa fissuras, manter o mamilo sempre seco e não passar nenhum
tipo de creme, sabonete ou pomada sobre. É importante também usar sutiãs para evitar que
as mamas fiquem muito pra baixo, fazer massagens circulares, usar compressas frias após a
amamentação e também compressas quentes, se houver dor, tomar analgésico oral:
ibuprofeno.
Terceiro, se a produção de leite tá baixa, isso pode estar associado à falta de estímulo para a
mama direita. É importante que você deixe o bebê esvaziar totalmente as mamas, sempre
trocar as mamas que são dadas à alimentação, ingerir muito liquido, descansar e evitar a
ansiedade. É importante você entender que toda mulher tem capacidades diferentes de
produção de leite, e conforme você for estimulando mais será produzido. Saiba que seu filho
será o seu maior aliado nesse processo e essa troca favorecerá a formação de um vínculo
forte e benéfico para os dois. Não deixe de amamentar e confie em você e em suas
potencialidades.
Seria o não tratamento do ingurgitamento fisiológico, o qual evoluí para um quadro mais
grave, o ingurgitamento patológico. Isso pode ser desencadeado devido à pega errada da
mama, à posição errada de amamentação e do bebê, ao início tardio da amamentação, lesão
mamilar, sutiãs apertados e bebê prematuro.
Distensão tecidual excessiva e consequente aumento no tamanho das mamas com presença
de dor, hiperemia local, edema mamário e mamilos achatados que dificultam a pega do
recémnascido. A puérpera pode apresentar grande desconforto, febre e mal-estar.
ORIENTAÇÕES: lavar sempre as mãos, higienizar a genitália com água e sabão e deixa-la
seca, ter todos os cuidados durante o parto.
Para a puérpera que busque dormir bem, tenha uma dieta equilibrada, tome banhos de sol,
esteja em contato com o bebê, não esconda seus sentimentos, converse, compreenda que
não está sozinha, pois sua família está ali para apoiá-la, peça a ajuda deles e de psicólogos.
Para a família é necessário estar atenta aos comportamentos e sinais emocionais da mãe
para com o bebê e consigo mesma. Dar apoio e estar presente nos cuidados com a mãe e
com o RN é fundamental para não sobrecarregar a mulher e oportunizar a criação do vínculo
familiar.