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Radiologia Osteoarticular A artografia é um método considerado invasivo devido a injeção

intra-articular do meio de contraste. É utilizada com raio x,


tomografia ou ressonância.
A radiografia convencional ainda é o grande método inicial da
avaliação de lesões osteoarticulares. Ela permite um bom contraste
entre osso e partes moles, além de ser um método barato,
disponível e rápido. Permite também a avaliação de luxações,
fraturas, presença de calcificação, gás e corpos estranhos. Sendo
assim, a radiografia convencional é o principal método de triagem
até hoje e qualquer osso pode ser avaliado por esse método.
A técnica radiológica pode ser mudada de acordo com o que se
deseja visualizar. Então, para avaliar partes moles, utiliza-se uma Exemplo de artrografia por TC
baixa kilovoltagem (25-35kV). Além disso, pode-se usar incidências
específicas para determinadas regiões e incidências de estresse. A cintigrafia ou cintilografia é um método que usa radiofármaco
cuja captação pelo osso vai depender do suprimento sanguíneo e
Um outro método interessante, sobretudo para avaliar articulações do turnover ósseo. As principais indicações são metástases do
e partes moles é a ultrassonografia. arcabouço ósseo, mieloma múltiplo e detecção precoce de
osteomielite.

Ex: fibroma plantar; alargamento focal da fascia plantar; power


doppler mostra moderada vascularidade
A tomografia computadorizada é o padrão ouro para ossos
corticais, permitindo múltiplas projeções e reformatações.
Entretanto, não permite análise completa tendioneocartilaginosa.
As principais indicações da TC são: avaliar fraturas complexas –
pré operatório -, detectar fragmentos ósseos intra-articulares, A ressonância magnética é o padrão ouro para avaliação das
verificar alterações associadas e massa de partes moles – partes moles intra-articulares e peri-articulares permitindo várias
extensão das lesões. sequências com múltiplos recursos. Alterações ósseas medulares
precoces ou discretas podem ser detectadas. A indicação para a
RM é para avaliação de ligamentos, de tendões, de cartilagens, de
inserções musculares, para avaliação de relação de estruturas
adjacentes, para avaliar lesão ou extensão medular de lesão e para
verificar fraturas ocultas e contusões ósseas.

A radiografia mostrou alguma alteração na região sacroilíaca


esquerda, porém devido à sobreposição de estruturas ficou difícil
identificar a lesão. A tomografia conseguiu mostrar uma fratura
da asa sacral à esquerda.
Para tentar driblar a limitação técnica de avaliação de ossos
corticais na RM, tem sido utilizada uma técnica chamada
“Ultrashort TE”, a qual tenta reproduzir a mesma imagem de osso
cortical da TC na RM.

RESUMO

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