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1. Introdução 3
1.1. Objectivos 4
1.1.2. Objectivo geral 4
1.1.3. Objectivos específicos 4
1.1.4. Metodologia adoptada 4
2. DIFUSIONISMO 5
2.1 Origem 5
2.1.1 Conceito de Difusionismo 5
2.1.2 Características do Difusionismo 6
2.2 Principais correntes do Difusionismo 6
2.2.1 Difusionismo inglês ou hiperdifusionismo 6
2.2.2 Difusionismo Alemão-Austríaco ou histórico-cultural 7
2.2.3 Difusionismo Norte-Americano ou historicismo 8
2.3. Críticas ao Difusionismo8
3. Conclusão. 10
4, Referencias Bibliográficas. 11
Capitulo I
1. Introdução
• Pesquisa bibliografias
Capitulo II Referencial teórica
2. DIFUSIONISMO
2.1 Origem
O difusionismo predominou no período entre 1900 e 1930, mas foi na década de 20 que
obteve sua maior aceitação e popularidade.
O termo difusionismo foi empregado pela primeira vez em 1930 para “designar a corrente
antropológica que procurava explicar o desenvolvimento cultural através do processo de
difusão de elementos culturais de uma cultura para outra, enfatizando a relativa raridade de
novas invenções e a importância dos constantes empréstimos culturais na história da
humanidade”.
Uma de suas mais fortes características é que não admitia a recta constante e ascendente
cultural defendida pelos evolucionistas. Portanto, a cultura para o difusionismo era um
mosaico de traços advindos de outras culturas precursoras com várias origens e histórias.
Dentro do difusionismo existia duas correntes principais: uma britânica e outra alemã.
Defende a difusão como sendo a única causa da expansão e dinâmica cultural, nega a
teoria do paralelismo cultual exposta pelo evolucionismo e considera a existência apenas de
um centro cultural (difusão heliocêntrica), desde o qual todos os traços culturais foram
difundidos. Este centro cultural era o Egipto Antigo. Os principais proponentes dessa teoria
foram Grafton Elliot Smith (1871-1937) e William James Perry (1887 -1949), ambos
estudaram o Egipto Antigo intensamente, resultando na sua crença que o Egipto era o único
centro cultural. As teorias destes pensadores passaram a ser designadas de pan-egiptismo
os seus fundadores são Father Wilhelm Schmidt e Fritz Graebener, os quais defenderam a
teoria dos círculos culturais de difusão que surgiram em determinados espaços e épocas e daí
se difundiram. Estes teóricos acreditavam que o progresso da difusão seria a via mais eficiente
para o avanço da civilização e advogavam a necessidade de fortalecer os contactos dos povos
menos civilizados com os círculos culturais. O que em certo modo procurava legitimar a
exploração colonial da Europa pelo mundo. O difusionismo é importante ainda hoje. O
conceito de difusionismo explica como alguns traços culturais adquiridos e difundidos.
• A cultura humana ter-se-ia desenvolvido em alguma parte do interior da Ásia (centro
de cultura) e daí se difundiu para as mais longínquas partes do mundo.
• Seus autores não fizeram qualquer tentativa para demonstrar como eles se originaram,
quando e onde existiram como entidades do passado e como se teriam difundido em
áreas tão distantes.
Ambos grupos afirmavam que povos que não possuíam traços que podiam ser considerados
civilizados haviam degenerado e perdido os mesmos.
No entanto, o sistema Difusionismo não está imune às críticas. Por várias razões, pode se
considerar que a teoria possui diversos problemas. Os especialistas argumentam que é muito
difícil definir apenas um ponto de desenvolvimento, sendo que, várias pesquisas indicam que
tecnologias semelhantes em vários povos ancestrais surgiram, praticamente, no mesmo
período, e em distâncias tão longínquas que seria impossível a transferência de tecnologias, já
que, naquela época, não havia um método eficaz de comunicação.
Embora seja aceitável que traços culturais se difundam, o difusionismo falha em explicar por
que alguns traços se propagam enquanto outros não.
Capitulo III
3. Conclusão.
Na verdade essa teoria veio em oposição a teoria evolucionista que acredita na evolução
sistemática das culturas. A teoria difusionita possui três linhas de pensamento, a linhagem
inglesa, a linhagem americana e a linhagem alemã.
4, Referencias Bibliográficas.
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Tradução: Celso Castro. 6ed. Rio de Janeiro, Zahar,
2010.
COLLEYN, Jean-Paul. Elementos de Antropologia Social e Cultural. Edições 70, Lisboa,
2005.
DE MELLO, Luiz Gonzaga. Antropologia cultural, p. 220-277.
GONÇALVES, António Custódio. Trajectórias do Pensamento Antropológico. Universidade
Aberta, 2002.
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia: uma
introdução. 6ª ed., São Paulo: Atlas, 2006.
TOMÁS, Adelino Esteves. Manual de Antropologia Sócio-Cultural. Universidade Pedagógica
Sagrada Família, s/d.
ERICKENS, Thomas Hylland. NIELSEN, Fin Sivert. História da Antropologia. 4ª ed. Editora
Vozes, Petrópolis, RJ, 2010.
SANTOS, Armindo dos. Antropologia Geral: etnografia, Etnologia, Antropologia
Social. Universidade Aberta, 2002. pgs. 123-170.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14ª ed., Jorge Zahar Editor,
Rio de Janeiro, 2001.