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e Linguagem ARA1060
AULA 3: MOTIVAÇÃO
PROF LAILA GRAF ORNELLAS 2022
Localização:
Fundamentos teóricos
Relacionar o funcionamento das necessidades fisiológicas com a
busca pela homeostase;
Reconhecer a importância do progresso das necessidades
psicológicas para a regulação do comportamento humano;
Apresentar as teorias da redução de impulsos de Clark Hull e da
hierarquia de necessidades de Maslow
Motivação:
Teorias
MOTIVAÇÃO NUMA PERSPECTIVA
HISTÓRICA
Origens
Surgimento
históricas dos
Vontade Instinto Impulso das
conceitos
miniteorias
motivacionais
Descartes
Prestou uma nova contribuição ao dualismo mente e corpo. Fazendo uma distinção entre
aspectos passivo e ativo da motivação.
O corpo era um agente mecânico, semelhante a uma máquina, e passivo, e vontade era um
agente imaterial, espiritual e motivacional e ativo.
O corpo possuía necessidades de nutrição e respondia ao ambiente de maneira mecânica,
através de seus sentidos, reflexo e fisiologia.
A mente era uma entidade pensante e espiritual, possuidora de vontade e dotada de um
propósito.
A mente controlaria o corpo, e o espirito, os desejos corporais.
Ideia de motivação – Presente na sociedade: mais ou menos 300 anos.
Força motivacional: Vontade
Para Descartes, a principal força motivacional era a vontade. Se tivesse formas de entender a
vontade, seria possível compreender a motivação.
Para ele, a vontade inicia e direciona a ação. Cabe a ela decidir quando agir. Já as
necessidades corporais, as paixões, prazeres e as dores criam impulsos para ação, mas esses
impulsos só dirigem a vontade.
A vontade é uma faculdade ( ou poder) que a mente, agindo no interesse da virtude e da
salvação e exercendo o seu poder de escolha, tem para controlar as necessidades corporais e
as paixões. Atribuindo os poderes da motivação para a vontade.
Uma vez compreendida a vontade, seria possível compreender a motivação.
Motivação tornou-se vontade.
Porém: como entender a vontade? Muitos filósofos tentaram entender a vontade. – alguns
disseram que era escolha. De agir ou não, 200 anos. Eles não compreenderam e a vontade
tornou-se uma faculdade mental não compreendida.
Instinto: a segunda grande teoria
CONTEXTUALIZAÇÃO
Influente psicólogo norte-americano na primeira década do século
XX
Behaviorista → aprendizagem resulta de cadeia de
condicionamentos em que o reforço e a motivação (=> redução
das necessidades) tem papel fundamental
Logo, só há aprendizagem se há motivação
Uma das principais e mais conhecidas teorias sobre MOTIVAÇÃO
2. Teoria de impulso (ou redução do drive)
– Clark Hull 1943
Impulso → fonte de energia composta por todos os distúrbios momentâneos do
corpo.
Necessidade corporal total → necessidades juntas de comida, água, sexo, sono, etc
A motivação (ou impulso) tem uma base fisiológica, as necessidades físicas são a
fonte última da motivação
Inovação de sua teoria → a motivação pode ser prevista antes de acontecer.
Quanto maior é a privação de um animal a alimento, água, sexo, sono, etc, maior é
o impulso
“O impulso é uma função monotonicamente crescente da necessidade corporal
total, e esta(...) é uma função monotonicamente crescente do número de horas de
privação”.
(Retirado de Reeve, 2006, Cap. 2)
2. Teoria de impulso (ou redução do drive)
– Clark Hull 1943
Ideia do impulso é conhecido pelas condições ambientais anteriores → início de
estudos científicos da motivação: é possível predizer e manipular estados
motivacionais no laboratório.
O impulso surge de muitos distúrbios corporais: fome, sede, sexo, dor, respiração,
regulação da temperatura, micção, sono, atividade corporal, construção de ninhos
e cuidado com os filhotes etc.
O impulso energiza o comportamento
Mas é o hábito, e não o impulso, que direciona o comportamento.
Os hábitos que guiam o comportamento vêm da aprendizagem, que é
conseqüência do reforço
Reforço → Aprendizagem → Hábitos
(Retirado de Reeve, 2006, Cap. 2)
2. Teoria de impulso (ou redução do drive)
– Clark Hull 1943
Hull demonstrou: se uma resposta é seguida de uma redução no
Comportamentos
Necessidade Drive (fome, de redução do
(comida, água) sede) drive (comer,
beber)
Reflexão
CONTEXTUALIZAÇÃO
Psicologia Humanista – mais do que a influência das
variáveis biológicas e ambientais no comportamento, enfatiza o
papel do individuo em definir seu destino. A adaptação do ego ao
ambiente é insuficiente. O individuo deve caminhar em direção à
autorrealização, sendo a saúde psicológica um processo, não um
estado final ou definitivo.
2. Teoria da Hierarquia das Necessidades
de Maslow (1970)
As necessidades humanas se
dividem em cinco grupos.
O primeiro conjunto de
necessidades contém as
necessidades fisiológicas
São aquelas que precisam ser supridas para manter o corpo saudável
e garantir a sobrevivência humana. Alguns exemplos são:
a necessidade de saciar a fome e a sede;
de manter os processos de homeostase (temperatura corporal,
funcionamento hormonal, etc);
de ter qualidade na respiração, no sono e na digestão;
de ter disponibilidade de abrigo;
e ainda a reprodução sexual (para a propagação da espécie).
NECESSIDADES DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO
Essas são as necessidades mais complexas do ser humano e são fundamentais para
cada um alcançar a sua verdadeira realização pessoal e profissional, agindo conforme
o seu propósito.
Segundo Maslow, “o que um homem pode ser, ele deve ser” e é exatamente dessa
questão que tratam as necessidades do nível 5 da Pirâmide.
NECESSIDADES DE AUTOREALIZAÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=if_PvpV_JMQ
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS