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Os animais com TCE devem passar por análises hematológicas e bioquímicas de rotina,
incluindo a verificação de enzimas hepáticas que podem estar aumentadas devido à contusão.
Outros exames incluem hemogasometria, eletrólitos séricos e osmolaridade sérica. O exame
do líquor é contraindicado.
O tratamento de pacientes com Trauma Cranioencefálico (TCE) requer atenção ao volume
sanguíneo cerebral e ao fluxo sanguíneo cerebral. A terapia pode ser dividida em terapia de
suporte, que trata problemas que ameaçam a vida e previne lesões secundárias, e terapia
médica específica. A hiperventilação é usada para diminuir a Pressão Intracraniana (PIC), mas
deve ser feita com cautela para evitar a isquemia cerebral. O uso de diuréticos osmóticos
como o manitol é comum no tratamento da hipertensão craniana. No entanto, o uso
excessivo pode causar desidratação celular e risco de hipotensão e isquemia.
Além disso, a terapia médica específica pode incluir o uso de barbitúricos para diminuir a
atividade metabólica cerebral e a PIC, mas seu uso é limitado devido aos efeitos colaterais. A
cirurgia é indicada em casos de hemorragia intracraniana, hematoma extra-axial, fratura de
crânio ou contusão cerebelar com compressão do tronco cerebral. O prognóstico do TCE
depende da gravidade, localização e extensão das lesões, bem como da rapidez e eficácia do
tratamento. A resposta pupilar, a escala de Glasgow e a presença de hemorragia são fatores
importantes. A terapia precoce e agressiva pode melhorar as chances de recuperação.