Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRABALHO DE XXXXXXXXX - XX
I – DO CONTRATO DE TRABALHO
Efetivamente o Reclamante laborou na Reclamada no período de 22.12.20XX, até a
data de 05.03.20XX, quando foi demitido sem justa causa.
II – PRELIMINARMENTE
1. Da prescrição quinquenal
Que a peça inicial foi distribuída em data de 02.10.20XX.
III – NO MÉRITO
1. Do benefício de auxílio doença
O Reclamante esteve afastado em gozo de auxilio doença, nã o relacionada ao
trabalho, junto ao INSS, no período de 27 de agosto de 20XX a 17.02.20XX.
Para visualizar tal situaçã o basta uma simples leitura do disposto no § 3º do citado
artigo 14:
Assim, resta evidente que a lei em comento nã o considera que toda a á rea do porto
constitui ambiente de risco (como equivocadamente entende o reclamante), mas
tã o somente algumas atividades lá realizadas, e ainda, sob condiçã o de serem as
atividades discriminadas pelas Administraçõ es dos Portos, e ainda, apó s ouvida a
autoridade competente, para a definiçã o das atividades que se realizam sob risco.
Assim, somente será considerada atividade desenvolvida sob risco, quando esta
atividade for discriminada pelas administraçõ es dos portos e ouvida a autoridade
competente, e desde que nã o sejam removidas ou eliminadas as causas de risco.
Desta forma fica evidente que a á rea do porto nã o é definida pela lei nº 4860/65
como á rea de risco, mas somente alguns serviços que lá sejam desenvolvidos
poderã o, atendidos os pressupostos dos pará grafos do artigo 14, serem assim
considerados.
Finaliza-se afirmando que a á rea do porto nã o foi considerada como á rea de risco
pela Lei nº 4.860/65, mas tã o somente atividades que poderã o ser, desde que
discriminadas conforme § 3º.
Assim, verifica-se que se trata de norma em branco, que para sua configuraçã o ou
aplicaçã o necessita e reclama norma integrativa, que a complemente.
3. Do adicional de insalubridade/periculosidade
Antevendo o insucesso do pleito contestado no tó pico anterior, o reclamante se
apressa em apresentar pleito sucessivo, agora alegando ter laborado em contato
com agentes perigosos, por ter ficado pró ximo a containeres que continham cargas
perigosas.
Com efeito o art. 118 da Lei nº 8.213/98 assim determina em seu art. 118:
"O segurado que sofreu acidente de trabalho tem garantida, pelo prazo
mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na
empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independente
de percepção de auxílio acidente".
De outro lado e admitindo-se nã o mais do que por argumento que assim V. Exa,
nã o entenda e entenderá , e determine a reintegraçã o do Reclamante ao trabalho,
tal nã o se mostra viá vel, porquanto as relaçõ es entre os ora litigantes, assim nã o
recomendam.
Refere como antes dito, que nã o sabe a extensã o de eventual incapacidade futura e
que ficou afastado do trabalho de recuperaçã o.
Logo, como nenhuma culpa se houve a Reclamada para a inventada e inexistente
doença ocupacional, que objetivou a presente demanda, o que de per si mostra-se
razã o invencível para que seja julgada improcedente a demanda.
XXXXXX XXXXXX
OAB/XX nº. XX.XXX