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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

Pedagogia - Licenciatura - 4º Semestre

RAMILA EDUARDO FUZARI MACHADO


1. Estágio Curricular Obrigatório I

– 2º SEMESTRE

RELATÓRIO DO ESTAGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA I:


EDUCAÇÃO INFANTIL

Águia Branca/ES
2023
RAMILA EDUARDO FUZARI MACHADO

RELATÓRIO DO ESTAGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA I:


EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório apresentado à UNOPAR, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estagio curricular obrigatório I.
Professores: Lilian Amaral da Silva Souza

Águia Branca a/ES


2023
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................4


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........5
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE.......................6
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA...................7
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC..........................................8
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE.........................9
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE...........10
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS 11
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.........12
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.........................................................................................13
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA...........................................................14
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO............................................................................15
13 PLANOS DE AULA...........................................................................................16
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR....17
15 RELATO DA REGÊNCIA..................................................................................18
16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR......................................19
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA.............................20
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO..............21
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA..........................22
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR23
21 PLANO DE AÇÃO.............................................................................................24
22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR
.......................................................................................................................... 25
23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.........................................................................39
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................41
REFERÊNCIAS.......................................................................................................42
3

INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Obrigatório busca a associação das dimensões teóricas


e práticas do currículo.
Dessa forma, articula interdisciplinarmente os conteúdos, por meio de
observação, reflexão, docência supervisionada, investigação da realidade escolar ou
de atividades práticas de regência.
São objetivos do estágio:
a) observar a instituição escolar (campo de estágio e de atuação profissional);
b) reconhecer as semelhanças e diferenças de abordagem entre as diversas
séries da Educação Básica;
c) analisar, criticamente, o processo de ensino e aprendizagem.
4

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS


O papel do professor e do ensino na educação infantil:
a perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin

O presente texto resulta de nossa pesquisa de mestrado, um estudo


de natureza teórico-conceitual que teve como objetivo investigar e analisar as
relações entre desenvolvimento infantil e ensino na faixa etária de 0 a 6 anos2 em
obras selecionadas de autores da psicologia histórico-cultural.
O acervo pesquisado incluiu obras de L. S. Vigotski, A. N. Leontiev e
D. B. Elkonin, nas quais buscamos identificar a concepção geral de desenvolvimento
infantil e as especificidades desse período do desenvolvimento sobre as quais possa
operar o ensino escolar.

O ideário antiescolar na Educação Infantil

A literatura contemporânea voltada à educação de crianças de 0 a 6


anos apresenta a partir da década de 1990 um intenso debate acerca da
especificidade do trabalho pedagógico junto a essa faixa etária.
Verifica-se a tentativa de se delinear uma identidade própria para o
segmento da Educação Infantil, que foi historicamente atrelado a finalidades
extrínsecas, ora compreendido como equipamento de caráter assistencial-custodial
(especialmente no caso das creches), ora como estratégia de prevenção do fracasso
escolar, preparação para o Ensino Fundamental ou mesmo sua antecipação.
As respostas oferecidas pelos pesquisadores à questão da
especificidade da Educação Infantil giram hoje fundamentalmente em torno de dois
eixos: o binômio cuidar-educar3 e a perspectiva antiescolar, elementos fundantes da
chamada pedagogia da infância (ou pedagogia da Educação Infantil).
Entende-se, nessa perspectiva, que a especificidade da educação
da criança pequena implica a negação e o rompimento dos laços com o modelo
escolar de atendimento educacional.
Entende-se ainda que o ensino não deve fazer parte do atendimento
ofertado à criança até os 6 anos. Para essa perspectiva teórica, a Educação Infantil
“faz parte da educação básica, mas não tem como objetivo o ensino e, sim, a
educação das crianças pequenas” (Cerisara, 2004, p.8).
5

Nesse sentido, conforme Cerisara, o foco, na Educação Infantil, não


estaria nos processos de ensino-aprendizagem, mas nas chamadas relações
educativo-pedagógicas.
O ensino, assim, é negado quando se trata da Educação Infantil,
mas assumido como objeto fundamental da escola: Portanto, enquanto a escola tem
como sujeito o aluno, e como o objeto fundamental o ensino nas diferentes áreas,
através da aula; a creche e a pré-escola têm como objeto as relações educativas
travadas num espaço de convívio coletivo que tem como sujeito a criança de 0 a 6
anos de idade. (Rocha, 1999, p.70, grifos nossos)
Nessa direção, o parecer da Associação Nacional de Pós-
Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd, 1998) sobre o Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil afirma que o uso do termo ensino no documento
representa um retrocesso e um desrespeito às especificidades do segmento: Ao
insistir no uso da palavra ensino ao longo de todo o documento, o Referencial
retrocede em relação a todo um debate desenvolvido no país, o qual já obteve
consensos importantes a respeito das características específicas que deve assumir
a educação e o cuidado da criança pequena em contextos coletivos.
As relações educativo-pedagógicas, que, segundo Cerisara (2004),
deveriam ser o objeto das instituições de Educação Infantil, são definidas como mais
amplas que o processo de ensino-aprendizagem (Rocha, 1999), o qual é
compreendido como processo que privilegiaria o aspecto cognitivo. As relações
educativo-pedagógicas abarcariam, por sua vez, além da dimensão cognitiva, as
dimensões “expressiva, lúdica, criativa, afetiva, nutricional, médica, sexual” .
A autora esclarece que o termo educacional-pedagógico busca
explicitar “as diferentes dimensões desta relação no plano político, institucional e
pedagógico propriamente dito (com caráter de intencionalidade definida, planejada e
sistematizada de ação junto à criança) ...”.
Assim, nessa perspectiva o ensino parece ser compreendido como
processo voltado (exclusivamente) ao aspecto cognitivo e prejudicial ao
desenvolvimento da criança na primeira infância e idade pré-escolar.
Portanto, nessa faixa etária o professor não deve ensinar, mas
limitar-se a acompanhar, favorecer e estimular o desenvolvimento infantil – ou,
ainda, a seguir as crianças, conforme expressão do educador italiano Loris
Malaguzzi (Arce, 2004).
6

Como, porém, analisar tais proposições na perspectiva da psicologia


histórico-cultural?
Como já mencionado, partimos da hipótese de que os postulados
teóricos de Vigotski, Leontiev e Elkonin sustentam a defesa do ensino como
elemento fundante do trabalho do professor que atua junto à criança de 0 a 6 anos.
Sendo assim, como compreender o papel e a natureza do ensino na
perspectiva desses autores?
Qual a relação entre ensino e desenvolvimento?
Qual deve ser o papel do professor que trabalha com a criança na
primeira infância e idade pré-escolar?
Para responder a esses questionamentos, nos reportaremos ao
conhecimento produzido por esses autores sobre o processo de desenvolvimento
infantil.
Finalizando.
resgatando os questionamentos apresentados no início do texto,
acreditamos ter demonstrado que a defesa do ensino decorre da própria concepção
de desenvolvimento infantil da psicologia histórico-cultural, na medida em que se
refuta. a compreensão do desenvolvimento como processo espontâneo e natural,
compreende-se o ensino como fonte de desenvolvimento e evidencia-se a
importância das condições de vida e educação e da intervenção do adulto.
Dessa forma, se entendemos o ato de ensinar em oposição ao
imperativo de “seguir as crianças...”, ou seja, como intervenção intencional e
consciente do educador que visa garantir a apropriação do patrimônio humano-
genérico pela criança, promovendo e guiando seu desenvolvimento psíquico,
podemos afirmar que os pressupostos de Vigotski, Leontiev e Elkonin sustentam a
defesa do ensino junto à criança de 0 a 6 anos.
7

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

A Educação deve ser entendida como uma relação social. Ela se


realiza com base em certas intencionalidades, as quais pressupõem certos objetivos
do ponto de vista daquele quem ensina e expectativas por parte daquele que é
ensinado.

A escola é um dos espaços onde se efetivam processos


educacionais determinados e o seu Projeto Político Pedagógico (PPP) pode ser
considerado como elemento fundante de sua intencionalidade.

Deste modo, quando se constrói um PPP em determinada escola,


colocam-se no papel certas vontades manifestas (seu conteúdo material) e
intenções discursivas que expressam ideologias determinadas e finalidades
subsumidas

A proposta que está no P.P.P da escola apresentada pela


educadora Claudete Maciel Gobbi Quiuqui é a expressão de suas convicções sobre
a necessidade de organização da escola por meio de intencionalidade claramente
postas em defesa de uma escola realmente democrática, são questões apontadas
como resultado de reflexões, investigação, autocrítica e o atendimento de que a
escola só pode chegar a consecução de objetivos humanizadores da educação, se
abrir espaço para que nela ocorra um processo participativo de vivencia de um
projeto social democrático e que no cotidiano da mesma sejam concretizados
valores que abram caminhos para a autonomia por meio de uma prática que
considere o tempo histórico em que acontece.

Na organização e gestão do currículo, as abordagens disciplinar,


pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar requerem a atenção criteriosa da
instituição escolar, porque revelam a visão de mundo que orienta as práticas
pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho do estudante.
8

Perpassam todos os aspectos da organização escolar, desde o


planejamento do trabalho pedagógico, a gestão administrativo-acadêmica, até a
organização do tempo e do espaço físico e a seleção, disposição e utilização dos
equipamentos e mobiliário da instituição, ou seja, todo o conjunto das atividades que
se realizam no espaço escolar, em seus diferentes âmbitos.

Na Educação Básica, a organização do tempo curricular deve ser


construída em função das peculiaridades de seu meio e das características próprias
dos seus estudantes, não se restringindo às aulas das várias disciplinas.

O percurso formativo deve, nesse sentido, ser aberto e


contextualizado, incluindo não só os componentes curriculares centrais obrigatórios,
previstos na legislação e nas normas educacionais, mas, também, conforme cada
projeto escolar estabelecer, outros componentes flexíveis e variáveis que
possibilitem percursos formativos que atendam aos inúmeros interesses,
necessidades e características dos educandos.

Quanto à concepção e à organização do espaço curricular e físico,


se imbricam e se alargam, por incluir no desenvolvimento curricular ambientes
físicos, didático pedagógicos e equipamentos que não se reduzem às salas de aula,
incluindo outros espaços da escola e de outras instituições escolares, bem como os
socioculturais e esportivo-recreativos do entorno, da cidade e mesmo da região.

Essa ampliação e diversificação dos tempos e espaços curriculares


pressupõe profissionais da educação dispostos a reinventar e construir essa escola,
numa responsabilidade compartilhada com as demais autoridades encarregadas da
gestão dos órgãos do poder público, na busca de parcerias possíveis e necessárias,
até porque educar é responsabilidade da família, do Estado e da sociedade.

O P.P.P revela que a concepção de educação de criança e


sociedade, não pode estar fora de que o planejamento é feito para o humano. E o
humano precisa estar imbuído de desejos, de sonhos, de busca, de interrogações,
9

se não são as pessoas que assumem a construção de uma prática transformadora,


são elas que dão vida a uma escola.

Os professores equilibram os dois espaços usados tanto os abertos


como os fechados, dependendo do conteúdo que esta sendo trabalhado no
momento. A maior preocupação dos professores é enriquecer suas aulas para o
maior aprendizado e desenvolvimento do aluno, independente do espaço utilizado.

No ensino fundamental a proposta é objetivar o desenvolvimento do


aluno em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, buscando a integração
da família e da comunidade.

Ao ser alfabetizada a criança vai construindo sua linguagem e ao


mesmo tempo sua cidadania, tornando-se capaz de interagir nas várias situações,
utilizando estratégias e habilidades adequadas de forma consciente e crítica.

Conscientes de que embora o desenvolvimento infantil siga


processos semelhantes em todas as crianças, obedece a ritmos e modos individuais
peculiares a cada uma delas.

Por isso, objetivando uma educação voltada para o desenvolvimento


da criatividade, através de uma aprendizagem lúdica que desperte não somente a
sociabilidade e afetividade, bem como habilidades e atitudes que oportunizem o
crescimento gradual e contínuo, trabalhando os limites e a interação de forma a
interagir a criança em sua totalidade, conduzindo-a ao aprendizado da leitura e da
escrita de forma dinâmica e prazerosa.

Como linha teórica que norteará os trabalhos desenvolvidos em na


escola, optou-se pela cognitivista que tem como principal representante o suíço Jean
Piaget e a discípula Emília Ferrero que aprofundou os estudos do mestre em um
campo que não fora objetivo de estudo. Piaget que dá ênfase aos processos
10

centrais como: organização do conhecimento, processamento de informações, estilo


de pensamentos ou estilos cognitivos, comportamentos relativos à tomada de
decisões, etc.

É predominantemente interacionista (interação sujeito-objeto).


Segundo Piaget, o indivíduo é um sistema aberto, em reestruturações sucessivas,
em busca de um estágio final nunca alcançado por completo, então a epistemologia
genética não objetiva conhecer o sujeito em si, mas suas etapas de formação, em
sintonia com sua visão de homem e mundo.

A escola busca oportunizar aos educandos e educadores


reconstrução e construção do conhecimento, crescimento e evolução constante,
modificando o meio e se modificando. A sociedade que queremos será mais justa e
solidária baseada na democracia que implica deliberação comum e responsabilidade
às regras, democracia essa que é conquista gradual e deverá ser praticada desde a
infância.

Com base nesta informação, a escola trabalha para que o aluno


prazerosamente aprenda por si próprio e conquiste as verdades, assegurando
desenvolvimento da personalidade pela aquisição instrumental lógico-racional,
chegando À autonomia, criando condições de socialização incentivando as
atividades grupais, cooperação, trocas, provocando nos alunos, constantemente a
busca de novas soluções, criando situações que exijam o máximo de exploração por
parte deles e estimulando novas estratégias de compreensão da realidade.

A construção e elaboração do Projeto Político Pedagógico foi


realizada pela comunidade local, comunidade escolar: pais, AEC, direção,
secretários e auxiliares de secretaria, pedagogos, professores, alunos, bibliotecários,
serventes, vigias, cozinheiras, coordenadores de turno.

A escola trabalha com os objetivos e pressupostos de acordo com o


RCNEI (Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil) e são acrescentados
11

os ditos complementares, que são os projetos descritos no P.P.P da escola.

E seus conteúdos são decorrentes a importância da construção do


seu conhecimento.
12

3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Durante o período do meu estágio observei a rotina nas salas de


aula e procurei participar ativamente e atendendo individualmente os alunos
enquanto realizavam as atividades propostas pela professora e também fazendo
algumas perguntas em relação a assuntos que eu tinha dúvidas.

Analisei a prática pedagógica das professoras, todas elas salas me


ajudaram muito e me deixaram participar junto com elas das atividades dadas em
sala de aula e isso foi muito bom.

Como eu esperava pude perceber que há alunos que possuem


grandes dificuldades no aprendizado e e outros que aprendem com mais facilidade.

Mas na maioria das vezes não é nem dificuldade as vezes é o


desinteresse por parte deles mesmo.
O contato com o campo de estágio possibilitou uma visão mais
ampla de certos elementos que perpassam o fazer pedagógico.
Destacamos aqui dois deles: a rotina presente na sala de aula
estabelecida entre professor e alunos e as práticas para a formação na
aprendizagem da matemática
A rotina, assim como os conteúdos escolares, tem seu papel na sala
de aula, pois contribui principalmente na organização do andamento das atividades
e na redução da ansiedade das crianças, já que sabendo do que irá acontecer, num
tempo determinado, os alunos ficam mais tranquilos.
Essas atividades de rotina, realizadas diariamente num tempo
determinado, são, por exemplo, como visto durante o estágio: a entrada da criança
na sala de aula, após dizer algo solicitado pela professora, como uma palavra
iniciada com determinada letra ou um jogo preferido; a prece; o cabeçalho no quadro
com o nome da cidade, data e nome da escola e a marcação no calendário do dia
correspondente.
A criatividade da professora possibilita a diversificação dessas
atividades, favorecendo a interação com os alunos.
Outra atividade inserida na rotina se refere à formação leitora dos
13

alunos. Bem como a aprendizagem com cauculos matematicos.


Para isso, fica exposto na sala de aula um avental de literatura
infantil, usado pelas crianças que terminam a atividade da aula antes dos demais, ou
seja, enquanto esperam os colegas terminarem lêem algum livro escolhido.
Há também um mural com a tabuada contas de frações figuras
geométricas.
Há também na rotina, de outra turma, a contação de histórias em
dois momentos: no início da aula, após a marcação do calendário e na volta do
recreio.
Essas práticas, ainda que não suficientes, mas, apropriadas,
contribuem na aproximação da criança com o ato de ler.
Todos os signos gráficos traduzem uma mensagem, e a posse de
uma técnica de leitura resultaria inútil se não permitisse atingir o pensamento
(VIANA e TEIXERIA, 2002, p.11).
Freire (1999) também vem ao encontro dessa afirmação, quando diz
que a compreensão crítica do ato de ler vai além da simples decodificação da
palavra escrita, e se antecipa e se alonga na inteligência do mundo.
A leitura se alonga para além das letras, está na relação com o
mundo, com os outros, conosco.
Está no gosto da maçã e na expressão de quem come a maçã, está
no outdoor, no discurso, no panfleto, na música, na pintura, o tempo todo
perpassando os sentidos.
Sendo assim, considera-se a leitura como um ato pelo qual se pode
atribuir sentidos e o seu prazer é algo pessoal e íntimo, encontrado nas leituras
cotidianas.
Hoje, com a presença ampla dos múltiplos textos, é mais que
imprescindível o domínio da leitura, pois ela tem implicações diretas em estar no
mundo, passando pela comunicação, ir e vir, informações necessárias ao
conhecimento, laser e cultura.
Sabe-se que a ênfase nos primeiros Anos do Ensino Fundamental
está na alfabetização (leitura e escrita) e na matemática, assim, o esforço do
professor em alfabetizar corretamente seus alunos tem sido enorme, há que se
pensar, no entanto, para além da decodificação das palavras, mas numa formação
leitora ampla.
14

O começo do Ensino Fundamental significa leitura, escrita,


matemática (reduzida à aprendizagem de operações elementares).
Fracasso escolar inicial quer dizer fracasso em alguma dessas
matérias.
Se a criança ainda não sabe manejar bem as operações
matemáticas, de qualquer forma o professor consegue fazer coisas com ela, mas se
não sabe ler ao final do primeiro ano, o professor do segundo ano não sabe o que
fazer com ela (FERREIRO, 2001, p.19).
Algumas estratégias de leitura podem auxiliar o aluno que apresenta
dificuldades com leitura, pois tal fato não pode ser ignorado nos bancos escolares.
Assim bem como estrategias com os jogos matemáticos e as
brincadeiras com figuras geométricas para o aprendizado do aluno.
O trabalho docente, então, pode ser compreendido por vários
aspectos. Neste estudo nos referimos ao trabalho na gestão escolar que também
caracteriza uma docência.
Conforme Lopes (2013).

O trabalho na gestão escolar nas instituições escolares brasileiras, a partir


da LDB/96 art.14 é entendido como atividade compartilhada pela
comunidade escolar e local. Neste sentido deveria tornar-se uma tarefa
coletiva, organizadora e produtiva que resulte na aprendizagem dos
educandos. (LOPES, 2013, p.10).

O trabalho na gestão escolar, para ser organizado e produtivo


precisa de atuação coletiva. O planejamento deve ser feito por meio do empenho de
toda a equipe pedagógica.
Planejar coletivamente implica dialogar a respeito do que está
em pauta para chegar a um resultado satisfatório.
Nesse sentido, “a organização torna-se uma atividade em que
o planejar e/ou prever a realização de uma ação educativa em um termo
administrado, é conjugar o verbo “planejarmos” (LOPES, 2013, p.11) o que de fato
corrobora para a descentralização das tomadas de decisões, do poder.
Assim Lopes (2013) coloca que a descentralização do poder na
organização do trabalho pedagógico envolveria o reconhecimento de que o poder é
serviço, ou seja, organizar as atividades escolares é reconhecer-se como delegado
da comunidade escolar, a comunidade escolar é um coletivo composto de sujeitos
15

detentores de poder (vontade da vida), que concedem aos educadores escolares


parte de seus poderes no sentido de organizarem a vida da comunidade a favor de
todos, para o bem comum, que neste caso específico é a humanização (LOPES,
2013, p.12).
16

4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Nossa pesquisa foi realizada na Escola Municipal CMEI Professora


Helenisa Mota do Prado situada na Cidade de Águia Brancas- ES., região noroeste
do estado do Espirito Santo.
Escola CMEI Professora Helenisa Mota.
Oferece educação especial, ensino fundamental, ensino fundamental
- anos iniciais 1ᵒ ao 5ᵒ e pré-escola. Localizada no Centro de Águia Brancas, possui
banda larga, copiadora, cozinha, impressora, internet, parabólica, quadra de
esportes, retroprojetor / projetor, sala da diretoria, sala de atendimento especial e
outras.
Possui dependências com acessibilidade, escola com acessibilidade
e sanitário com acessibilidade
A fim de melhor compreender a importância da utilização dos
materiais didáticos na melhoria da qualidade de ensino, colocamos a seguinte
questão: quais as principais potencialidades encontradas no uso de materiais
didáticos em sala de aula?
A presença de materiais didáticos nas aulas de matemática vem
sendo incentivada e é raro que se discuta o ensino desta ciência sem citar esse
recurso de ensino.
Entretanto, não basta a utilização de materiais didáticos se esses
ficarem restritos apenas à manipulação dos alunos de forma lúdica e sem função
educativa.
Embora saibamos que os materiais didáticos por si só não irão
ensinar matemática, pois é necessário, na maioria das vezes, que o professor
intervenha, e para isto é preciso que esse professor, que se dispõe a fazer uso
dessas tendências de ensino, faça um estudo dos materiais didáticos que esteja
pretendendo utilizar.
Vale enfatizar que este estudo não deve ser apenas sobre como
usar um determinado material, mas sim um estudo sobre em que condições,
conteúdos e motivações sobre o uso de material didático em sala de aula. Somente
a presença dos materiais didáticos não é capaz de transformar positivamente o
processo de ensino-aprendizagem.
17

É de suma importância que o professor saiba utilizá-lo, saiba


incorporá-lo em sua prática cotidiana, de acordo com as condições estruturais de
sua escola e as necessidades de seus alunos.
Em suma os materiais didáticos utilizados na escola são laboratorio
de informática.
Data show, louça. E no trabalho de campo materiais no uso da
lavoura.
18

6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

Professora Claudineia Coelho Martins Breda


Diretora Dayany Barbosa do Nascimento da Silva
Caracterização da Escola
CMEI Professora Helenisa Mota do Prado
A Comei Professora Helenisa Mota Do Prado, localizada no bairro Joao Paulo II,
em Águia Branca-ES foi fundada há 14 anos, em 04/03/2010.
A atividade principal da empresa é Educação Infantil - Pré-escola
Nível: educação Infantil
Série: crianças de 0 a 6 anos
1. Nome completo do professor regente.
2. Ano em que concluiu a graduação. 2.000
3. Realizou curso de especialização? Área do curso de especialização.
Tenho formação em pedagogia e pós-graduação em educação especial e inclusiva
4. Tempo de magistério e locais de atuação 20 anos atuei em diversas escolas ao
longo da minha carreira, o que favoreceu o meu aprendizado nos mais diversos
aspectos, tais como a tolerância, a flexibilidade, a organização e a auto confiança
5. Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos
cursos realizados. Sim tenho vários cursos que a Secretaria de educação através do
planejamento pedagógica nos indica pra fazer e também tem a plataforma online
que vc possa es fazendo.
6. Visão sobre o ensino da respectiva disciplina.
Trabalhar com crianças requer paciência, disciplina e uma rotina organizada,
embora, muitas vezes, as atividades não se concretizem como o planejado.
7. Rotina de trabalho nas aulas. Levanto as 06 hs da manhã tomo café eu para
escola como a cidade e pequena e moro no mesmo bairro do campo novo onde e a
escola então vou caminhando a pé para a escola.
8. Como desenvolve atividades de ensino: Utiliza vídeos (filmes/ desenhos),
músicas, livros didáticos, computador, internet?
Sim. Utilizamos todos os recursos possíveis para o ensino aprendizagem da criança.
Também a um espaço da brinquedoteca. Um momento lúdico para as crianças
9. Costuma desenvolver atividades voltadas para temas específicos, como “cultura
afro-brasileira e africana” e “cultura indígena”, em sala de aula?
19

Sim todas as datas comemorativas. Fazemos grupinhos e com fantasias no referido.


10. Recebe materiais de apoio enviados pela Secretaria Estadual de Educação ou
Secretaria Municipal de Educação para trabalhar os temas citados? Relacionar os
materiais.
Os materiais de apoio que recebemos são materiais de expediente para confecção
de brinquedos.
Cola branca. ...
 Giz de cera. ...
 Lápis de cor. ...
 Massinha para modelar. ...
 Papel Sulfite. ...
 Tinta guache. ...
11. Como trabalha os temas contemporâneos transversais nas aulas?
buscamos conteúdos planejados para sua própria disciplina, buscando mapear quais
os TCTs que podem ser transversalizados ou trabalhados por eixos temáticos.
Sendo na linguagem de cada criança e um todo.
12. Possui alunos com laudos/necessidades especiais nas salas de aula?
Sim os alunos com necessidades especiais existem um cuidador para acompanha-
lo. Desde 2010.
13. Como faz a adaptação dos materiais e das avaliações? A avaliação e feita todos
os dias com observância e regras de conduta. Sendo individual para cada
criança.com os seguintes critérios
1. Observando e registrando seus principais apontamentos. ...
2. Conversando com os alunos. ...
3. Elaborando relatórios e dossiês. ...
4. Dialogando com os pais para entender o contexto familiar da criança. ...
5. E Criando formas de autoavaliação para as crianças. ...
6. Apostando nas avaliações diagnósticas.
20

7- RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

A partir das reflexões proporcionadas pela UNOPAR, a entrevista


com a diretora Nair Augusta Souza Paula da Escola Vicente Amaro da Silva, que
após uma sabatina com a direção pedagógica. Se deu da seguinte forma
Queremos enfatizar que até chegar neste formato, em que a escola
está inserida na comunidade, o Conselho de Classe foi aperfeiçoado a cada nova
reunião, uma vez que ao final sempre houve a reflexão dos pontos falhos, a fim de
corrigi-los para o próximo. Essa experiência conta com três fases:
O Pré-Conselho, o Conselho de Classe e o Pós-Conselho.

Pré-Conselho de Classe

O Pré-Conselho de Classe era realizado sempre uma ou duas semanas antes da


data da Reunião do Conselho. Por sua vez, era dividido em três fases:

1ª Fase - Auxiliares Operacionais: Inicialmente são questionadas as dificuldades que


os auxiliares operacionais da escola (das funções de merendeira, serviços gerais,
inspetor, bibliotecário, técnicos dos laboratórios de informática e auxiliares de
secretaria) identificavam em seu trabalho, com relação aos alunos. Também eram
discutidas as sugestões referentes ao que fazer para melhorar a situação descrita.
Os problemas e as soluções identificadas eram anotados.

2ª Fase - Alunos: O Pré-Conselho de Classe com os alunos era realizado com toda
a turma ou somente com os alunos representantes. As questões norteadoras dessa
fase eram:

1. Quais as disciplinas em que a turma está sentindo maiores dificuldades?


2. Quais os motivos prováveis?
3. O que a turma poderia fazer para melhorar essas questões?
4. Existem problemas de relacionamento com alguns professores? Quais
professores?
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5. Quais problemas?
6. O que a turma se compromete em fazer para melhorar essas questões?
7. Qual disciplina a turma não tem dificuldades? Qual é a diferença entre os
professores desta disciplina e das citadas anteriormente?
Antes de iniciar os questionamentos, conversamos com os alunos e
demonstramos a importância de serem objetivos em suas colocações, bem como da
necessidade de citarem fatos que os levavam a pensar de determinada forma sobre
o professor.
Sempre deixamos claro que o objetivo da conversa era identificar os
problemas para a busca de soluções.
Nunca permitimos que eles utilizassem o momento para declarações
subjetivas e infundadas contra os professores.
É claro que nos primeiros pré-conselhos com alunos essa situação
ocorreu, fato que foi contornado por meio de uma postura firme relacionada com a
conversa inicial.
Com o tempo e prática constante, os alunos perceberam os
benefícios desta postura ética e fundamentada.
Bastou deixar claro o objetivo e as regras dessa conversa para que
as turmas entendessem o sentido do trabalho.
O que mais chamou nossa atenção foi o fato de que essa conversa
com as turmas resultou em outros benefícios. Porque enquanto eles explicavam os
fatos, evidenciavam não só no que o professor precisa melhorar, mas também suas
falhas como alunos.
Neste momento, aproveitamos para chamar a atenção da turma para
seus deveres como estudantes, levando-os a analisar suas atitudes.
Também comentamos os problemas apresentados pelos
funcionários, tais como salas muito sujas, pratinhos espalhados no pátio, banheiros
malcuidados, dentre outros e solicitamos para que eles sugerissem ações para
melhorar o exposto.
Embora muitos possam pensar que estes assuntos são irrelevantes
para o processo de ensino - aprendizagem eles podem de fato influenciar
negativamente no processo se não forem solucionados, gerando um clima de
impunidade, que geralmente culmina em indisciplina.
22

A partir de tais reflexões, as turmas, com o nosso auxílio,


elaboraram um termo de compromisso.
Todos os compromissos foram anotados e os presentes assinaram,
atestando simbolicamente o compromisso firmado.

3ª Fase - Professores: Nesta fase, a equipe pedagógica, durante a hora-atividade,


discutia com cada professor sobre os alunos que apresentaram notas baixas na
disciplina, apontando os prováveis motivos que os levaram àquela nota, além do
conteúdo que houve maior incidência de notas baixas e as consequentes ações para
recuperar o conteúdo.
A partir dessa conversa, aproveitamos o momento para visitar o livro
de chamada e, junto com o professor, de posse de seu plano de trabalho docente e
em conjunto, identificamos os conteúdos que deveriam ser replanejados.
Além disso, conversamos sobre o processo de avaliação,
identificando aspectos positivos ou que precisavam melhorar, analisando os
instrumentos utilizados na avaliação, critérios, bem como o processo de recuperação
de conteúdos.
Após, questionamos o professor a respeito dos problemas de
indisciplina que estavam ocorrendo.
Em seguida, convidamos o professor a comentar outros problemas
que ocorriam no andamento geral da escola e que estavam atrapalhado o trabalho
pedagógico. Todos os dados eram anotados por nós, pedagogas, em uma ficha para
posteriormente serem tabulados.
Nesta etapa do Pré-Conselho, além do trabalho com alunos,
professores e funcionários, também eram tabulados os dados do rendimento das
turmas por meio de gráficos.
Após a tabulação dos dados, a Equipe Pedagógica reunia-se com a
direção da escola para análise prévia dos dados dos gráficos e dos relatos da
comunidade escolar, a fim de estruturar a pauta do Conselho de Classe. Nessa
reunião eram estabelecidas a ordem que os assuntos seriam tratados, além da
forma como seriam abordados.

Conselho de Classe
23

No Conselho de Classe, os professores reuniam-se juntamente com


a direção e a equipe pedagógica.
A pauta do Conselho de Classe era apresentada. Antes de
iniciarmos cada Conselho de Classe deixávamos claro que o enfoque principal não
era a discussão de questões pessoais dos alunos, mas os problemas apresentados
no pré-conselho de classe, bem como a análise do processo de avaliação aplicado
no período.Os problemas apresentados no pré-conselho com alunos e agentes
educacionais eram então apresentados aos professores. Nos primeiros conselhos
realizados, deixamos claro que o objetivo do pré-conselho com alunos e funcionários
era a busca de melhoria do processo de ensino-aprendizagem, a fim de obter uma
visão mais ampla do todo, além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais
problemas que interfiram neste processo.
Destacamos, também, o sentido do trabalho coletivo e da gestão
democrática na escola. Dessa forma, ficou claro para os professores que o objetivo
do trabalho não era perseguir profissionais - o que muitos pensavam - mas analisar
os problemas e buscar soluções.
Com o tempo, a confiança se estabeleceu, não havendo
necessidade de tal explanação. Os professores, inclusive, gostavam muito deste
formato, enfatizando sua objetividade e funcionalidade na resolução dos problemas.
Assim, a reunião geralmente era iniciada com um apanhado geral
das respostas que os alunos apresentaram na questão 7 (a respeito das disciplinas
que eles vão bem), sem citar o nome das disciplinas.
Evitávamos qualquer comentário direcionado a determinado
professor no coletivo. Nossa prática era avisar, neste momento, que comentários
específicos seriam realizados em particular.
A partir de então, os problemas eram apresentados e os professores
definiam encaminhamentos em conjunto.
Após as definições, apresentávamos os problemas e as sugestões
levantadas pelos professores no Pré-Conselho de Classe.
Apresentamos os gráficos de rendimento, os quais ao final da
reunião eram fixados na sala de professores para análise mais profunda do
professor, e enfatizamos que o objetivo deste era para que o professor realizasse
uma autoavaliação das práticas do 1o Bim/Trim em comparação as do 2o Bim/Trim.
O professor era convidado a analisar os motivos que fizeram a turma, em geral, a
24

decair ou a progredir, a fim de identificar e repetir as ações que surtiram bons


resultados.
Por fim, apresentamos o nome dos alunos que obtiveram mais do
que três médias abaixo de 6,0 no período, solicitando para que todos os professores
anotassem seus nomes.
Todas as decisões eram registradas em livro ata e assinadas pelos
presentes, colocando os nomes dos alunos que necessitavam de maior atenção no
próximo período, enfatizando as ações que seriam tomadas para recuperá-los.

Pós-Conselho de Classe
No Pós-Conselho de Classe informamos aos professores que não
puderam comparecer, e aos alunos e agentes educacionais, sobre as decisões
tomadas no Conselho de Classe.
Também eram realizadas as ações determinadas no Conselho de
Classe, e relembradas sempre que fosse necessário.
Assim, se no Conselho, por exemplo, ficou definido que os pais
seriam chamados para uma reunião de entrega de boletins ou de orientação, a
referida reunião acontecia com o auxílio de toda a equipe.
Ou seja, no Pós-Conselho de Classe era o momento de informar e
colocar em prática o que foi proposto.
25

8-RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

BNCC aborda os TCTs indicando que “cabe aos sistemas e redes de


ensino, assim como as escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e
competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de
temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e
global, preferencialmente de forma transversal e integradora” (Brasil, 2017).
Na intenção de atender a diversidade dos alunos, com vistas à
implementação dos TCTs na grade curricular, bem como nos projetos pedagógicos
e, sobretudo, nos planos de aula, o Ministério da Educação assume uma postura de
motivação, e não só de criação, mas, também, de idealização e organização de
recursos materiais, provenientes de abordagens diversas, nos trabalhos
pedagógicos (Romão, 2020).
A proposta metodológica de trabalho com os TCTs é baseada em
quatro pilares (Brasil, 2019a), sendo eles: problematização da realidade e das
situações de aprendizagem; integração das habilidades e competências curriculares
à resolução de problemas; superação da concepção fragmentada do conhecimento
para uma visão sistêmica; promoção de um processo educativo continuado e do
conhecimento como uma construção coletiva.

Formação da equipe gestora

• Como a equipe gestora tem recebido formação para conhecer o documento?


Formação do corpo docente.
As redes estaduais e municipais irão criar novos currículos baseados na BNCC,
além de conduzir a formação de gestores e professores. Isso será feito com o apoio
técnico do MEC. Nas escolas, a equipe gestora deve trabalhar com os docentes
para transformar o conteúdo da Base e as propostas que vierem das redes em uma
versão própria. A parceria vale também para rever o PPP.
A BNCC traz os conhecimentos que se quer alcançar, mas é o currículo que
determina como isso será feito. Esse documento deve conter quais conteúdos serão
abordados a cada ano.
26

O PPP estabelece o plano de ação da escola, então, qualquer mudança nas


diretrizes o afeta. Além de abranger o currículo, o documento deve ser construído
enxergando o contexto local, os recursos disponíveis, a relação professor e aluno e
o público atendido.

• Quais estratégias a equipe gestora têm proposto para garantir que os professores
estejam preparados para trabalhar de acordo com o que preconiza o documento?

Nas escolas, a equipe gestora deve trabalhar com os docentes para transformar o
conteúdo da Base e as propostas que vierem das redes em uma versão própria.
A parceria vale também para rever o PPP. A BNCC traz os conhecimentos que se
quer alcançar, mas é o currículo que determina como isso será feito.

• Como o corpo docente tem sido envolvido para compreender a importância da


BNCC?
Geralmente a equipe docente recebe orientações da Secretaria de Educação,
através de encontros, oficinas, palestras: com foco na importância e nos meios de
implantação do documento. Além disso, a coordenação pedagógica da instituição,
através dos planejamentos e rodas de conversas com o corpo docente ressalta a
importância do documento, como um método indisponível para a qualidade da
educação.
• De que forma o documento tem sido discutido entre os professores? Como
acontece a condução desse processo?
Em reuniões pedagógicas.

• Com qual frequência as formações para conhecimento do documento têm ocorrido


na escola? Material didático
Nas reuniões mensais
• O material didático adotado pela escola está atualizado para atender às diretrizes
da BNCC?
sim
• Os professores receberam formação sobre o material adotado e sobre como
implementá-lo? Projeto Político Pedagógico (PPP)
sim
27

• Como está sendo o processo de atualização do PPP da escola a fim de alinhá-lo


às diretrizes da BNCC?
dano início ao processo de reelaboração curricular pela compreensão das diretrizes
propostas pela BNCC. ...
Revisando a Base sempre que necessário. ...
Compreendendo as especificidades de cada segmento e trabalhe junto aos seus
professores na nova organização curricular.

• Os professores têm sido envolvidos no processo de revisão curricular dos


componentes curriculares em que atuam, com o intuito de adequá-los às
competências e habilidades apresentadas pela BNCC? De que forma?

O primeiro passo para a implementação da Base Nacional Curricular


é a reformulação dos currículos das escolas, para que estes contemplem as
aprendizagens previstas na BNCC e nos documentos oficiais locais. Além de
compreender tudo aquilo que é Base comum, os novos currículos escolares podem
incluir práticas e conteúdos que estejam alinhados à realidade local da instituição – a
chamada parte diversificada.
Para isso, é importante envolver professores, pais e alunos durante
a etapa de reelaboração curricular.
28

9RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

1º passo implementação

O primeiro passo para a implementação da Base Nacional Curricular é a


reformulação dos currículos das escolas, para que estes contemplem as
aprendizagens previstas na BNCC e nos documentos oficiais locais. Além de
compreender tudo aquilo que é Base comum, os novos currículos escolares podem
incluir práticas e conteúdos que estejam alinhados à realidade local da instituição – a
chamada parte diversificada. Para isso, é importante envolver professores, pais e
alunos durante a etapa de reelaboração curricular.

2º Passo

Revisão do Projeto Político Pedagógico

Com a homologação da Base Nacional Curricular, outro documento que precisa


passar por revisão nas escolas é o Projeto Político Pedagógico (PPP). Essa revisão
tem o objetivo de garantir que o projeto esteja de acordo com as competências,
conhecimentos e habilidades estabelecidas pela Base. Este é o momento ideal para
engajar a comunidade escolar na construção de um PPP real, capaz de refletir a
realidade e as ambições da escola.

3º Passo

Formação continuada do corpo docente

Talvez o passo mais importante na implantação da Base seja a formação do corpo


docente, que deve ser prioridade em todas as instituições de ensino desde o
momento presente. Os professores serão os responsáveis por transportar as
definições da BNCC para a realidade das turmas e salas de aula. Para tanto, é
preciso garantir que estejam preparados e seguros para empreender essa missão.
Deles será a responsabilidade de ensinar conforme as orientações dos documentos
oficiais, logo precisam conhecer a fundo a natureza e a importância das mudanças
propostas, bem como a forma como esses documentos se traduzem em suas
práticas pedagógicas.

4º Passo

Atualização dos materiais didáticos para a Base Nacional Curricular


29

Assim como as práticas pedagógicas, os materiais e recursos didáticos utilizados em


sala de aula também deverão ser atualizados para que atendam às expectativas da
Base Nacional Curricular. As escolas precisam garantir que o material
disponibilizado aos estudantes esteja de acordo com a BNCC e os novos currículos
locais. Neste ponto, é importante o diálogo com o sistema de ensino utilizado pela
escola, para que esta, além de ter um material atualizado, consiga extrair dele as
práticas mais adequadas e com maior potencial para essa nova realidade de ensino.

Comunicação com pais e a comunidade escolar

Todas as transformações decorrentes da implementação da Base Nacional


Curricular devem ser comunicadas com clareza e transparência a toda a
comunidade escolar, em especial aos pais dos estudantes. É preciso que todos
estejam cientes da importância do documento para elevar a qualidade da Educação
Básica no país, assim como também é importante que estejam cientes do próprio
papel nesse processo. É necessário engajar a comunidade escolar na transição para
um modelo de ensino que deve formar estudantes com habilidades e conhecimentos
essenciais para uma realidade que, assim como alunos, professores e o processo
de ensino e aprendizagem, está em constante transformação.
30

10RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR
A avaliação educacional em especifico da aprendizagem escolar, deve ser
significativo tanto para aluno, quanto para professor, pois juntos coletam
informações necessárias para dar inicio ao processo de ensino e aprendizagem,
onde o educador precisa estar consciente de seu papel de mediador de
conhecimento, formador de opiniões, conhecedor dos problemas políticos e sociais e
principalmente respeitar a heterogeneidade dos educandos.
Os instrumentos avaliativos passam a ser construídos e utilizados, após a definição
dos critérios, respeitando as diferenças individuais e o nível de aprendizagem.
CRITÉRIOS AVALIATIVOS
É o conjunto de característica que fazem parte do quadro de ações consideradas
satisfatória para a solução de problemas, por isso precisa ser formado de forma
clara e objetiva, porém em geral cada escola através de seu regimento escolar tem
seu próprio critério. O educador deve conhecer os critérios, o currículo e selecionar o
capaz de obter resultados satisfatório com a realidade escolar e seu
comprometimento profissional.
os resultados dos diferentes tipos de avaliação como:
• A avaliação diagnóstica, utilizar para estabelecer objetivo e plano de ensino;
• A avaliação formativa identificar se o objetivo proposto é adequado, se não deve
ser reorganizado ou trocados os objetivos;
• A avaliação somativa verificar se foram alcançados os objetivos e promove o aluno.
Contudo, na divulgação dos resultados precisa estabelecer um momento de
esclarecimento sobre o diagnostico obtido para cada aluno para que o educando
saiba o significado da sua nota.
As avaliações são realizadas semestralmente, com uma prova de questões de
múltipla escolha, marque V ou F, complete os intervalos e perguntas abertas.
31

11-RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

O papel do acompanhamento pedagógico, além de auxiliar


diretamente, é servir como ponte de comunicação dos alunos com os professores ou
mesmo estreitar essa relação.
Assim, a equipe pedagógica, informada de que determinado
estudante passa por dificuldades em alguma disciplina, pode planejar melhor formas
para ajudá-lo.
O acompanhamento pedagógico deve ser considerado uma
estratégia de ensino e orientação, com objetivo de elevar as potencialidades do
aluno e do docente.
Um dos desafios da formação docente é a compreensão de que a
dimensão social vivida pelo aluno e pelo professor, interfere na forma de
compreender o papel do professor e, por conseguinte, sua formação.
Portanto, segundo ele, deve-se levar em consideração que todas as
incertezas e mudanças geradas pelo contexto atual, podem consequentemente
interferir no desempenho docente.
No desenvolvimento das práticas em sala de aula a equipe
pedagógica motiva e atribui novos significado aos conhecimentos técnicos
profissionais do docente, proporciona práticas inovadores e criativas para o uso das
tecnologias adequadas, além de melhorar o planejamento e a organização das aulas
em sala de aula.
Assim os professores precisam ser protagonistas activos nas
diversas fases dos processos de formação: na concepção e no acompanhamento,
na regulação e na avaliação”.
32

12-RELATO DA OBSERVAÇÃO

O estágio é um momento em que permite que os profissionais


possam exercer os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso de formação,
sendo vista como a parte prática do curso.
Considerando que a profissão só aprende na prática, e que a teoria
estudando durante o curso está muito distante da realidade
Chegando à escola, dirigi-me a sala dos professores, encontrei a
professora Claudineia Coelho Martins Breda e fomos para a sala após o toque do
sinal.
Instalei-me na última carteira da fila da parede ao lado direito da
sala.
Na sequência deu início a sua aula fazendo a chamada e cobrando
as tarefas, passou de carteira em carteira carimbando os cadernos de todos,
especificando quem fez ou quem deixou de fazer a tarefa.
Passados alguns minutos chegou na sala um aluno, e com ele a
professora Rose, segunda-professora que está incumbida de auxiliá-lo nas
atividades.
Professor Claudineia Coelho Martins Breda registrou no diário os
alunos que não fizeram tarefa e falou da importância em realizar esse tipo de
atividade extraclasse.
A seguir fez uma breve revisão sobre o gênero crônica e corrigiu as
tarefas com a participação oral dos alunos, circulou na sala para ver o andamento e
ficou a frente para coordenar a correção da tarefa.
A turma é composta por 15 estudantes, com faixa etária de três
anos, com predominância do sexo feminino,
Apenas uma criança apresentou dificuldade de aprendizagem.
E todos levam para casa as tarefas referentes à aula do dia.
O planejamento de ensino se adéqua a faixa etária dos alunos, de
forma que cada aluno tenha uma ótima aprendizagem, pois as atividades foram
todas desenvolvidas de acordo com o planejamento da professora, pois a cada dia
tinha uma nova atividade era feito na sala e estava de acordo com os
planejamentos.
33

Enquanto a atuação pedagógica da professora acontece de forma


clara e objetiva, pois a mesma coloca a sua liderança, as técnicas, a sua linguagem,
de forma clara a fazer com que o aluno mesmo pequeno entenda que estão ali para
aprender.
A professora regente utiliza recursos visuais como fantoches, caixa
de areia, livros, painéis, e controla os alunos de forma segura sem agressão e com
uma disciplina branda mais o suficiente para que os mesmos possam compreender
de forma clara, avalia os estudantes de maneira coesa, atribuindo algumas palavras
como lindo, bonito, ou quando aluno não faz a tarefa com um ponto de interrogação
advertindo-o de forma verbal a criança e manda aos pais um bilhetinho.
Com relação ao relacionamento aluno-professor professor-aluno,
percebe-se uma grande troca de afeto, carinho e respeito além do prazer de ensinar.
Sobre as características pessoais do professor, demonstra amor,
paciência, respeito às fases da criança, criatividade e muita vontade de querer
alfabetizar.
Resta-me agora o desejo instigante de iniciar o projeto de docência
e empreender a árdua jornada de mediar o processo de ensino-aprendizagem.
34

5 PLANOS DE AULA

Plano de Aula 01
Escola CMEI Professora Helenisa Mota do Prado
Professor regente Claudineia Coelho Martins Bred
Professor estagiário Ramila Eduardo Fuzari machado
Identificação Disciplina ciências
Serie 4
Turma unica
Período matutino
Conteúdo  O corpo humano
Objetivos Gerais:
Os alunos serão capazes de identificar algumas partes do corpo humano.

Objetivos Objetivos Específicos:


Construir o sentido de que o corpo humano esta dividido em
várias partes.

 Revise as partes do corpo humano com os alunos, lembre-


os também das partes que não foram repassadas no
vídeo;
 Pegue um pedaço de papel do seu tamanho e peça para
Metodologia que os alunos o ajudem a contornar seu corpo em
tamanho real;
 Mostre o contorno que foi criado e peça ajuda aos
pequenos para colocar o nome de cada parte do corpo no
seu respectivo local – cabeça, braços, pernas, mãos e pés;

 Rolo de papel craft;


 Lápis ou caneta esferográfica;
 Vídeo com música;
 Impressão de balõezinhos de falas sem nada escrito;
Recursos
 Folhas brancas, cola e tesoura.
 Material impresso com texto;
 Folhas de oficio para cada grupo
 Canetas coloridas;
 A avaliação deverá ser em cima da interação e dedicação de cada
Avaliação aluno na atividade do contorno do corpo humano.
35

Plano de Aula 02
Escola CMEI Professora Helenisa Mota do Prado
Professor regente Claudineia Coelho Martins Bred
Professor estagiário Ramila Eduardo Fuzari machado
Identificação Disciplina
Serie
Turma sol
Período matutino
Conteúdo  Sentimentos e emoções
Objetivos Gerais:
Demonstrar reações ao relacionar-se com o outro (sorrisos, expressões
faciais, sons, etc.).
. Objetivos Específicos:
Objetivos Fazer com que os alunos aprendem utilizar materiais variados com
possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), explorando
cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos
tridimensionais..
Diferenciar Traços, sons, cores e formas
Dramatização:
1. interagir com o bebê usando diferentes nuances de voz, brincar, chamá-lo
pelo nome e depois cobrir o rosto com o pano e aguardar alguns segundos.
2. Retirar o pano de rosto e cumprimentar o bebê com um “olá” efusivo.
Metodologia Observar a reação da criança.
3. Feito isso algumas vezes, alternar: cobrir o rosto da criança e depois de
alguns segundos perguntar “Onde está o/a (nome do bebê)?. Retirar o pano
e dizer: “Achou!”
4. Estimular a capacidade de interação do bebê, de forma a facilitar a
adaptação na transição casa/berçário da instituição de ensino.
1. papel crepom amarelo,
2. papel crepom vermelho,
Recursos
3. massa de modelar amarela
4. massa de modelar vermelha
5. cola.
Avaliação 1. entregar a cada criança um pedaço de massinha amarela e um pedaço de
massinha vermelha e pedir que modelem uma das frutas que manusearam
em sala.
2. distribuir folhinhas de atividades com imagens de frutas usadas em aula
como exemplo e dar às crianças pequenos pedaços de papel crepom nas
36

cores correspondentes (as folhinhas estão disponíveis abaixo; basta clicar e


imprimir)
3. pedir que as crianças amassem os pedaços de papel crepom formando
pequenas bolinhas e que colem tais bolinhas na folhinha até preencher as
imagens (o professor deve auxiliar a criança, mostrando como amassar o
papel para fazer bolinhas, passando a cola na folha de atividades e colando a
primeira bolinha de cada cor).

Plano de Aula 03
Escola CMEI Professora Helenisa Mota do Prado
Professor regente Claudineia Coelho Martins Bred
Professor estagiário Ramila Eduardo Fuzari machado
Identificação Disciplina ciências
Serie
Turma sol
Período matutino
Conteúdo  Cores Amarelo e vermelho
Objetivos Gerais: Identificar as cores amarelo e vermelho e desenvolver
a coordenação motora fina.
Objetivos Objetivos Específicos:
Construir o sentido de que o corpo humano esta dividido em
várias partes.
Aula dialogada:
1. conversar com as crianças sobre as cores e estimular as crianças a
identificarem objetos da sala de aula que sejam amarelos e/ou vermelhos.
2. mostrar um cartaz com imagens de alimentos amarelos e/ou vermelhos e
Metodologia aproveitar para conscientizar sobre o que é saudável e sobre o que não é
3. falar sobre a importância de comer frutas e mostrar às crianças frutas de
verdade nessas cores (exemplo: maçã, morango, banana, pera) - permitir
que as crianças manuseiem, sintam o cheiro, a textura, etc. de cada fruta
4. reforçar que a banana e a pera são de cor amarela e o morango e a maçã,
de cor vermelha.
Recursos  Rolo de papel craft;
 Lápis ou caneta esferográfica;
 Vídeo com música;
37

 Impressão de balõezinhos de falas sem nada escrito;


 Folhas brancas, cola e tesoura.
 Material impresso com texto;
 Folhas de oficio para cada grupo
 Canetas coloridas;
 A avaliação deverá ser em cima da interação e dedicação de cada
Avaliação aluno na atividade do contorno do corpo humano.
38

14-RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Conforme previsto no planejamento da disciplina, os estagiários observaram 150


horas/aulas - Anos Iniciais, sendo divididas em várias etapas.
A opção por acompanhar a turma em outras disciplinas se deu pelo interesse de
acompanhar a turma em outros momentos, visando conhecer a turma de um ponto
de vista mais amplo.
As aulas foram observadas sempre nas terças e quartas-feiras,
O período de observação ocorreu entre 14/08/2023 a 25/09/2023.
39

15-RELATO DA REGÊNCIA
A aula foi bastante produtiva, pois desenvolveu-se atividades
diversificadas e estimulou a participação dos alunos na leitura. Os alunos, apesar de
serem agitadas e gostarem de conversar durante as aulas, sempre realizam as
atividades que lhes são solicitadas. Aparentemente, quanto mais atividades práticas
e diversificadas comporem as aulas dessa turma, mais a aula será produtiva.
Relato de Regência
CMEI Professora Helenisa
Escola
Mota do Prado
Datas 14/08/2023 a 25/09/2023
Turno matutino
Identificação
Série e Turma sol
da Aula
Numero de alunos 15
Conteúdo O corpo humano
Professora Claudineia Coelho
Professor Regente
Martins Breda
Descrição Durante a roda de conversa foi instigado as crianças a
da aula responderem algumas questões sobre o corpo humano.
A atividade será realizada na própria sala de atividades,
primeiro, em roda, depois, em todo o espaço da mesma.
Para roda de conversa e movimento: imagens variadas de
partes do corpo como cabeça, mãos, pés, braços, pernas,
barriga etc, em tamanho e material adequado para
visualização e exploração, buscando valorizar a
diversidade retratada nas imagens. Para visualização do
vídeo e exploração da música: computador, data show, tv,
DVD, tablet, o que tiver disponível na sua unidade.
Pendrive ou CD. Objetos da sala para movimentos
sonoros: lápis, caneta, panelas, chocalhos, madeiras,
dentre outros. Verifique o que há de disponível na escola
e que pode ser utilizado com as crianças
40

A aula foi muito produtiva, pois se tratando de corpo


humano, foi construído uma dinâmica onde cada criança poderia
falar sobre o seu corpo. Qual parte que era mais importante. A
conversa foi construída de maneira lúdica. Além disso o
diálogo e interação Professor/aluno ajudou muito no
Reflexão
andamento das aulas e das observações. O conteúdo foi
sobre a aula
de fácil compreensão pois as crianças conhecem seu
corpo. E sabem perfeitamente cada parte faz. A
metodologia abordada foi de grande desenvoltura,
conseguiu atingir a todos os alunos e foi totalmente
adequada.
41

16-VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
42

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio nos deu a oportunidade de estar, efetivamente, frente à


sala de aula.

Tem-se a oportunidade de estar na pele do professor, literalmente.


Percebemos como será nossa prática, nosso dia a dia em na CMEI Professora
Helenisa Mota do Prado

Na atuação em sala de aula, tem-se a oportunidade de reflexão,


de analisar onde e como devemos melhorar.

Que situações nos deixaram pensativos, intrigados. Ou seja,


planejamos uma coisa pensando ser excelente, mas na hora de por em prática, ledo
engano.

Segundo Weiduschat (apud, 2007, p. 34) “[…] queremos dizer que


existe um exercício intencional do professor que o leva, constantemente, a refletir
sobre o que realizou, a mudar sua ação sempre que necessário e a refletir
novamente sobre os rumos de sua nova ação”.

Assim temos: “Ação-reflexão-ação”.

A arte de educar certamente é a mais nobre de todas. Weiduschat


(2007, p. 49) nos informa que: “Certamente, a grande preocupação que se
apresenta gira em torno da formação do educador e da educadora, para que estes
deem conta de discutir e de participar da construção de uma escola com valores
humanísticos, de formação de sujeitos autônomos.”

O mestre, professor, deve estar sempre atento à sua formação, pôs,


o mundo está em constante transformação.

Paulo Freire apud Weiduschat (2007, p. 51), diz que: “Esta atividade
exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos
permanentes”.

Quero registra a boa aceitação por parte da professora regente, bem


como todo o corpo educativo da Escola.
43

Observei que os professores e equipe pedagógica mantém um


espírito de colaboração e trabalho em equipe.
A entrada e saída dos alunos são monitoradas pelas coordenadoras
de turno, que seguem a ordem da idade das crianças, os menores entram primeiro
nas suas salas.
O recreio também é monitorado pelas coordenadoras e pelo vigia, as
crianças recebem a merenda e também podem levar ou comprar o lanche na
cantina.
Na escola há diversos murais com trabalhos realizados pelos alunos e
com datas comemorativas, na sala dos professores há também um mural onde são
expostos os recados e informações.
As crianças se movimentam muito, gostam de brincar em duplas,
gostam de correr, a sala é bem movimentada, por ainda serem bastante pequenas
não conseguem ficar por muito tempo executando a mesma tarefa.
Quando querem usar o banheiro, só podem ir com a autorização da
professora que os acompanha.
Nas minhas observações não constatei nenhum momento em que a
professora os tratou com rispidez, todo o momento que é solicitada ela os atendeu
com muita atenção.
A professora demonstrou ser uma pessoa muito dinâmica, atuante,
alegre, se movimenta muito pela sala, gosta do que faz por isso tem uma ótima
relação com seus alunos. Demonstra muito conhecimento na sua área, gosta de ler,
de pesquisar.
A aula dessa professora é bem alegre, elas gostam muito de cantar e
dançar com os alunos, que se divertem muito com elas, e desenvolvem sua aula
com entusiasmo e dinamismo, sempre sorrindo e incentivando os alunos nas
atividades realizadas na sala. Trata os alunos de uma forma muito carinhosa.
44
45

REFERÊNCIAS
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: Unidade entre teoria e
prática? INEP/ Relatos de pesquisa- Série documental; nº25, maio/1995, p.16-25.
Manual do Estagiário - Curso de Pedagogia. Universidade FAEL de Londrina.
Londrina, 2009.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25503 acesso em
19/09/2023

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