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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI

Prática: Análise de Cocaína e Maconha

Análises Toxicológicas

CASO 1: Indivíduo do gênero masculino, 22 anos, caucasoide, solteiro, natural e procedente de Itajaí,
desempregado. Em 15 de novembro de 2018, foi pego em atitude “suspeita” parecendo comercializar drogas
com garotos adolescentes. Ao ser abordado foi surpreendido com alguns papelotes contendo uma substância
em pó branco e envelopes de chá para infusão.

SEGUIMENTO: Realização da análise bruta do material apreendido com ensaios colorimétrico e


cromatografia em camada delgada. Realização da investigação de Cocaína na urina do suspeito por ensaio
imunocromatográfico.

IDENTIFICAÇÃO DE COCAÍNA – TESTE DE COR

Reação com Tiocianato de Cobalto: Solução estoque de tiocianato de cobalto 5% (Cloreto de cobalto
hexahidratado (PM=237,84 g): 6,8 g; Tiocianato de amônio (PM=76,12): 4,3 g; Água destilada q.s.p.: 100 mL).
Reagente de tiocianato de cobalto modificado (TCM): Solução de TC 0,5%: 30 mL Glicerina PA: 20 mL; Água
destilada: 50 mL.

Procedimento:
Adicionar 8 gotas da solução de TCM à amostra, agitar e visualizar a formação de cor.

Interpretação dos Resultados


- Coloração azul turquesa  Positivo para cocaína

- Após a adição da solução de tiocianato de cobalto, a reação apresentará uma coloração azul (coc - sal) ou
rosada (coc – base livre). A coloração azul é formada pela complexação do metal, tiocianato e o alcaloide
[Co(SCN)4A2]2- .

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA.

Condições cromatográficas
Extração: Metanol ou etanol
Fase estacionária: cromatoplaca de sílica.
Fase móvel: Metanol:Amônia (100:1,5)
Revelador: → Reativo de dragendorff (cocaína, lidocaína, cafeína), identifica alcaloides e aminas = laranja.

Procedimento:
1. Colocar uma pequena quantidade da amostra questionada em um vial e adicionar 200 µL de metanol
ou etanol.
2. Saturar a cuba com a fase móvel.
3. Preparar a cromatoplaca.
4. Aplicar a amostra na cromatoplaca e após secagem levar até a cuba para a eluição.
5. Ao atingir a marca superior, retirar a cromatoplaca da cuba, deixar secar e em seguida aplicar o
revelador
6. Utilizar padrão constituído de uma mistura de lidocaína, cocaína e cafeína.

3. IDENTIFICAÇÃO DE COCAÍNA E OUTRAS DROGAS NA URINA – IMUNOCROMATOGRÁFICO


Realização da triagem de cocaína na urina do suspeito.

Matriz forense: Urina.


Metodologia: ensaio imunocromatográfico.
Procedimento: seguir bula do fabricante.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI
Prática: Análise de Cocaína e Maconha

Análises Toxicológicas

CASO 2: Indivíduo do gênero feminino, 15 anos, caucasoide, solteira, natural e procedente de Itajaí, escolar.
Em 18 de maio de 2023, foi pego em atitude “suspeita” parecendo comercializar drogas com outros escolares.
Ao ser abordado foi surpreendido com alguns bombons de morango com material vegetal particulado e
papelotes contendo material vegetal.

SEGUIMENTO: Realização de análise cromatografia em camada delgada.

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA – CANABINOIDES

Procedimento: Extração do material, 0,20g da amostra em tubo de ensaio adicionar 1,0 mL de éter de
petróleo. Triturar a amostra e filtrar. Aplicar a amostra na cromatoplaca.
Fase móvel: Tolueno
Revelador: Diluir 0,05g do FBS BB em 50 mL de água. Aplicar o revelador, deixar a placa sobre vapor de
hidróxido de amônia ou borrifar NaOH (1,0 mol/L) sobre a placa. O revelador deve ser preparado no mesmo
dia da aplicação.

IDENTIFICAÇÃO DE CANABINOIDES NA URINA

Realização da triagem de canabinoides na urina do suspeito.

Matriz forense: Urina.


Metodologia: ensaio imunocromatográfico.
Procedimento: seguir bula do fabricante.

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