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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

FABIOLA DO CARMO PENTEADO

BRENDA VALE

PESQUISA DE BEMZOILECGONINA E ECGONINA METIL


ÉSTER NA URINA - COCAÍNA

CURITIBA

2015
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

FABIOLA DO CARMO PENTEADO

BRENDA VALE

PESQUISA DE BEMZOILECGONINA E ECGONINA METIL


ÉSTER NA URINA - COCAÍNA

Relatório apresentado ao curso de Bacharelado


em Biotecnologia, da Universidade Tuiuti do
Paraná, como requisito avaliativo do 2° bimestre
da disciplina de Toxicologia Geral e Clínica.

Professor: Paulo Worfel

CURITIBA

2015
1. INTRODUÇÃO

A cocaína é um alcalóide branco, inodoro, cristalino, de sabor amargo, com


propriedades anestésicas e vasoconstritoras, extraído das folhas da Erithroxylon
coca e cujo nome químico é benzoilmetilecgonina. Esta planta é um arbusto nativo
da América do Sul que pode atingir até 5 metros de altura e é imune às pragas. A
planta começa a produzir após um ano e meio do plantio, podendo dar até cinco
safras por ano e continuar economicamente ativa por quase 30 anos.

A cocaína pode ser comercializada principalmente sob duas formas: de cloridrato


e de base livre. Na forma de base livre (“crack”) origina-se em uma massa
petrificada, geralmente de aspecto marrom amarelado, sendo administrada via
intrapulmonar por apresentar baixo ponto de fusão, por ser pouco solúvel em água e
volatilizar-se em torno de 95ºC. Na forma de cloridrato (sal), constitui um pó sólido
branco, cristalino de odor aromático, solúvel em água e, portanto, pode ser
administrado por via intravenosa e intranasal e, mais raramente, por via oral, que,
quando utilizada, se dá geralmente com a ingestão de alcoólicas destiladas. Na
forma de cloridrato, não é possível fumar a cocaína, pois além de não volatilizar,
decompõe-se em altas temperaturas.

As doses tóxicas são muito variáveis e a toxicidade vai depender principalmente:

 Tolerância individual;
 Via de administração (aspirada, fumada, injetada, body packers, body
stuffers);
 Uso concomitante de outros fármacos: interações com álcool (cocaetileno),
heroína (speed ball) e outros agentes (inibidores da acetilcolinesterase).

A droga é bem absorvida por todas as vias e, o início e duração da ação


dependem da via de administração. A biotransformação se dá no fígado e pelas
colinesterases plasmáticas, e a excreção é renal.

A cromatografia de camada delgada pode ser positiva para metabólitos da


cocaína em urina, mais especificamente para a identificação da benzoilecgonina até
60 horas de exposição única e até 30 dias em pacientes que utilizam a cocaína de
modo crônico. Podem ocorrer falsos positivos em presença de lidocaína (utilizada
para facilitar a passagem de sonda vesical ou nasogástrica, p. ex.) e com o uso de
droperidol e meperidina.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Ao tubo contendo a amostra centrifugada, que foi previamente preparada, foi


adicionado 2,5mL de tampão carbonato/bicarbonato de sódio pH 9.6 e foi acertado o
pH com hidróxido de sódio entre 9 e 10. Após este procedimento adicionou-se
cloreto de sódio, dissolvendo-o por agitação manualmente. Ao dissolver foram
acrescentados 15 mL de diclorometano e agitado manualmente por 10 minutos.

Foi removida a camada de diclorometano com pipeta Pasteur e passou-se


para um tubo de ensaio, adicionando-se sulfato de anidro a fase orgânica. Com isso,
foi filtrada a camada orgânica recolhendo o filtrado em um béquer, e então
evaporado o filtrado próximo à secura em estufa.

2.1. CROMATOGRAFIA DE CAMADA DELGADA (CCD)

Foi redissolvido o resíduo com 0,3 mL de metanol e aplicado em placa de


CCD. Para a fase fixa foi utilizada 250µ de sílica de gel em uma corrida de 8 cm,
deixando-o em uma cuba saturada por 30 minutos. Para a fase móvel utilizou-se
clorofórmio, metanol e hidróxido de amônio. Para a revelação usou-se o reagente
de Dragendorff.

3. RESULTADO E DISCUSSÃO

Podemos observar positividade na amostra de urina para cocaína. A positividade


pode ser constatada, pois, foi possível localizar a marca das manchas da corrida.

REFERÊNCIAS

 http://webcache.googleusercontent.com/search?
q=cache:K6PLcYJx2HUJ:69.162.67.226/~facp/revista/index.php/reFACP/
article/download/19/pdf+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
 http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/toxicologia/mVIII.coca.htm

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