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AO JUÍZO DA 5a VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA – TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

REF. PROCESSO N. ...

EMPRESA ALPHA SERVIÇOS LTDA., já devidamente qualificada nos autos do processo em


epígrafe, por meio de seu Advogado infrafirmado, vem perante Vossa Excelência,
tempes vamente, interpor o presente RECURSO ORDINÁRIO, nos termos do art. 895, I, da CLT,
tendo em vista o inconformismo com a r. sentença que julgou procedentes os pedidos
formulados na ação trabalhista ajuizada por JOAQUIM NABUCO.

Requer o conhecimento do presente, vez que estão presentes todos os pressupostos de


admissibilidade intrínsecos e extrínsecos, inclusive o preparo, com o pagamento das custas e do
depósito recursal.

Observação: No caso de recurso interposto pelo empregado, se for procedência parcial não
precisa pagar custas para recorrer. Porém, se foi improcedência, é bom deixar a informação que
o recorrente deixa de realizar o depósito recursal, tendo em vista que fora deferida a jus ça
gratuita, conforme o art. 790, § 3º, da CLT.

Após a in mação do recorrido, seja o recurso admi do e reme do para julgamento perante o
Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo.

Termos em que, requer deferimento.

Local... Data...

Advogado...

OAB n. ...
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO RAZÕES DO RECURSO
ORDINÁRIO

RECORRENTE: EMPRESA ALPHA SERVIÇOS LTDA. RECORRIDO: JOAQUIM NABUCO

PROCESSO N. ...

VARA DE ORIGEM: 5a VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA/ES

Egrégio Tribunal,

Eminentes Desembargadores,

Merece reparo a r. sentença proferida nos autos do processo em epígrafe, haja vista a ocorrência
d e error in procedendo, relacionado ao cerceamento do direito de defesa ocasionado pelo
indeferimento da prova testemunhal requerida pela recorrente. Porém, caso esta sapiente
Turma supere a preliminar, no mérito a r. sentença merece reforma, por error in judicando, senão
vejamos:

PRELIMINARMENTE

Da nulidade por cerceamento do direito de defesa

Conforme se vislumbra, trata-se de ação trabalhista que tramita pelo rito sumaríssimo, sendo
que o art. 852-H, § 3o, da CLT prescreve que as testemunhas somente serão in madas quando
houver a prova de seu convite.

A leitura do disposi vo demonstra que o Magistrado somente pode indeferir a produção da


prova testemunhal se não houver prova de que a parte que pretende a prova não convidou as
testemunhas a comparecerem.

Não é a hipótese dos autos, mas o MM. Juiz do Trabalho, na audiência de instrução e julgamento,
apesar da prova do convite feita por AR, indeferiu a oi va de todas as testemunhas da recorrente,
o que caracteriza o cerceamento do direito da defesa.

Trata-se de pico error in procedendo, que ocasiona a necessidade de anulação da decisão


recorrida, por violar diretamente o art. 852-H, § 3o, da CLT, nos termos da fundamentação supra.

Observação: Pelo princípio da eventualidade, também aplicável em sede recursal, é importante


adentrar no mérito, pois se a preliminar for rejeitada, o próximo passo é analisar as impugnações
aos fundamentos da sentença.

DO MÉRITO RECURSAL

DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL

Deve ser pronunciada por esta instância a prescrição quinquenal, nos termos da Súmula 308, I,
do TST e do art. 7o, XXIX, da CF/88 ou art. 11, I, da CLT, vez que o juízo a quo aduziu que em razão
do recorrido ter ajuizado sua ação no prazo de dois anos após a ex nção do contrato, não havia
prescrição a ser pronunciada. Assim, requer o pronunciamento da prescrição quinquenal para
declarar prescritos os créditos anteriores aos cincos anos do ajuizamento da ação.

DAS DIFERENÇAS SALARIAIS

Deve ser reformada a sentença neste par cular, para julgar improcedente o pedido de diferenças
salariais, haja vista que, como comprovado pela prova documental, a recorrente tem quadro de
carreira, o que é óbice à equiparação salarial, nos termos do art. 461, § ٢o, da CLT. Assim, deve
ser reformada a r. sentença para julgar improcedente o pedido.

DO DANO MORAL

Deve ser reformada a r. sentença para julgar improcedente o pedido de dano moral, pois
(apresentar as devidas teses de reforma).

Ademais, as condições da dispensa não ofenderam qualquer direito da personalidade do


trabalhador, de modo que a recorrente não violou o art. 5o, incisos II ou X, da CF/88, bem como
os arts. 186, 187 e 927, caput, todos do CC.

Por todo o exposto, REQUER:

a) Seja o presente recurso admi do e provido para a anular a sentença recorrida, ou,
sucessivamente, no mérito, para pronunciar a prescrição e, ainda, julgar
improcedentes os pedidos formulados pelo recorrido na inicial, haja vista a
ocorrência de error in procedendo e error in judicando.
b)

Nestes termos, requer deferimento.

Local... Data...

Advogado...

OAB n. ...

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